Um campeonato do mundo de Formula 1 sem uma visita à Catedral de Monza não é a mesma coisa. Aconteceu uma vez, em 1980, e no ano seguinte, eles voltaram lá. Apesar de ser um circuito que acusa a sua idade (tem quase cem anos), ainda faz sonhar pilotos e fãs, especialmente com o ambiente criado pelos "tiffosi" que vão lá para apoiar os carros da Scuderia. Já vão longe os tempos em que as placas publicitárias ficavam esburacadas com os adeptos que as usavam para ver os carros sem ter ninguém ou nenhum obstáculo na sua frente. Monza moderniza-se, sempre que pode, mas não perde a sua alma.
Depois de Lewis Hamilton ter humilhado a concorrência, criando uma das maiores diferenças na temporada, temia-se que a corrida deste domingo fosse um passeio dos Flechas de Prata rumo a uma dobradinha, com o inglês a ser o melhor, e Nico Rosberg a secundá-lo, rumo a um tetra do qual todos pensam que deverá ser alcançado ou em Interlagos, ou ainda antes, pois parece que o inglês tem tudo a seu favor, e quando as coisas aparentam estar mal, como aconteceu na Bélgica, ele consegue minimizar os prejuízos, chegando até ao pódio.
Portanto, tudo indicava que a história desta corrida é a história de uma dobradinha da Mercedes na casa da Ferrari. Mas a partida mostrou-nos uma caixinha de surpresas: Hamilton fez uma péssima largada e caiu para sexto, com os Ferrari a beneficiar de tudo isso, e Nico Rosberg a ficar com a liderança. Valtteri Bottas era quarto, no final da primeira volta, enquanto que Felipe Nasr era o primeiro a abandonar, depois de um toque com o Renault de Joylon Palmer.
Hamilton começou a recuperar posições, passando Ricciardo para ser quinto no inicio da terceira volta. Os pilotos na sua frente tinham pneus super-moles, mais velozes do que aqueles que calçava, que eram moles, e Hamilton tinha dificuldades em apanhar Valtteri Bottas. Somente no inicio da 11ª volta é que ele passou o piloto finlandês, e nessa altura os Ferrari estavam bem longe.
A partir daqui, a corrida ficou mais calma. O primeiro dos pilotos da frente a ir às boxes foi Bottas, na volta 15, ao mesmo tempo que Max Verstappen e Fernando Alonso, enquanto que na volta seguinte, parou Kimi Raikkonen. Vettel parou na volta 17, com Ricciardo logo atrás. Parecia que toda esta gente iria parar por duas vezes, enquanto que a Mercedes iria tentar para por uma vez. E foi o que aconteceu, pois Nico Rosberg parou na volta 25, para meter médios, com Hamilton a entrar na volta seguinte, também com médios calçados, e a ir até ao fim da corrida.
Na volta 28, novo abandono: o Manor de Pascal Wehrlein para de vez na primeira chicane.
Por esta altura, Hamilton estava atrás dos Ferrari, mais a observá-los do que a atacá-los, porque tinha pneus para ir até ao fim da corrida, apesar de ser quarto classificado nessa altura. Na volta 31, Bottas era o primeiro a parar pela segunda vez, e basicamente tinha colocado pneus até ao fim, e a mesma coisa fez Sebastian Vettel na volta 34, seguido por Fernando Alonso. Kimi parou na volta seguinte, e Verstappen na volta 36.
As coisas andavam aborrecidas até que na volta 42, Hamilton falhou a travagem para a primeira chicane e seguiu em frente. Não houve grandes consequências, senão o atraso para Rosberg e a aproximação de Vettel, mas de uma certa forma, os tiffosi adoram ver o sofrimento dos outros.
Mas isso não impediu de que o resultado fosse aquele mais previsivel: Nico Rosberg foi o grande vencedor da corrida italiana, com Lewis Hamilton atrás de si e o Ferrari de Sebastian Vettel no terceiro posto. Mas mais interessante ainda era que o campeonato estava ao rubro, pois a diferença para Hamilton tinha-se reduzido para dois pontos: 250 a 248. E com as etapas europeias terminadas para 2016, restava saber se nas corridas asiáticas e americanas, onde é que Hamilton iria reagir, para no final ter a mó de cima necessária para ser campeão do mundo... aparentemente.
Hamilton começou a recuperar posições, passando Ricciardo para ser quinto no inicio da terceira volta. Os pilotos na sua frente tinham pneus super-moles, mais velozes do que aqueles que calçava, que eram moles, e Hamilton tinha dificuldades em apanhar Valtteri Bottas. Somente no inicio da 11ª volta é que ele passou o piloto finlandês, e nessa altura os Ferrari estavam bem longe.
A partir daqui, a corrida ficou mais calma. O primeiro dos pilotos da frente a ir às boxes foi Bottas, na volta 15, ao mesmo tempo que Max Verstappen e Fernando Alonso, enquanto que na volta seguinte, parou Kimi Raikkonen. Vettel parou na volta 17, com Ricciardo logo atrás. Parecia que toda esta gente iria parar por duas vezes, enquanto que a Mercedes iria tentar para por uma vez. E foi o que aconteceu, pois Nico Rosberg parou na volta 25, para meter médios, com Hamilton a entrar na volta seguinte, também com médios calçados, e a ir até ao fim da corrida.
Na volta 28, novo abandono: o Manor de Pascal Wehrlein para de vez na primeira chicane.
Por esta altura, Hamilton estava atrás dos Ferrari, mais a observá-los do que a atacá-los, porque tinha pneus para ir até ao fim da corrida, apesar de ser quarto classificado nessa altura. Na volta 31, Bottas era o primeiro a parar pela segunda vez, e basicamente tinha colocado pneus até ao fim, e a mesma coisa fez Sebastian Vettel na volta 34, seguido por Fernando Alonso. Kimi parou na volta seguinte, e Verstappen na volta 36.
As coisas andavam aborrecidas até que na volta 42, Hamilton falhou a travagem para a primeira chicane e seguiu em frente. Não houve grandes consequências, senão o atraso para Rosberg e a aproximação de Vettel, mas de uma certa forma, os tiffosi adoram ver o sofrimento dos outros.
Mas isso não impediu de que o resultado fosse aquele mais previsivel: Nico Rosberg foi o grande vencedor da corrida italiana, com Lewis Hamilton atrás de si e o Ferrari de Sebastian Vettel no terceiro posto. Mas mais interessante ainda era que o campeonato estava ao rubro, pois a diferença para Hamilton tinha-se reduzido para dois pontos: 250 a 248. E com as etapas europeias terminadas para 2016, restava saber se nas corridas asiáticas e americanas, onde é que Hamilton iria reagir, para no final ter a mó de cima necessária para ser campeão do mundo... aparentemente.
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