Nas vésperas do ePrix de Santiago do Chile, Lucas Di Grassi voltou à carga e defendeu a Formula E da Formula 1, afirmando que é aqui onde está o futuro da competição, refutando as declarações de Helmut Marko, que no inicio da semana ter declarado o seu não interesse pela competição elétrica, dizendo ser mais um "purista das corridas" e dizendo que os carros da Gen2 não serem mais que um Formula 3 com 400 quilos.
Na véspera do ePrix de Santiago, no Chile, Di Grassi respondeu aos críticos, especialmente Marko, afirmando que a Formula E é o futuro em termos tecnológicos.
"A Audi ganha mais na Fórmula E do que na Fórmula 1", começou por dizer o piloto brasileiro à Autosport britânica. "O fato é que todos os carros da marca no futuro irão ser elétricos, precisamos entender quais fatores estão nos limitando, quais são os melhores materiais e como desenvolver software para controlar o motor. Temos todo esse desenvolvimento do carro elétrico que será usado no futuro", continuou.
"Com o motor de combustão, você já sabe como funciona. O interessante é descobrir como podemos fazer com que os carros elétricos funcionem rapidamente, sejam mais eficientes e mais baratos. Isso é o que fazemos aqui. Não apenas a Audi, mas todos. Então, isso é muito mais um desenvolvimento comercial do que a Fórmula 1".
Di Grassi também rebateu as criticas de Helmut Marko, afirmando que a Formula 1 tem um ambiente mais purista que a Formula E.
"O Dr. Marko disse que ele é um 'purista das corridas'. Para mim, é um argumento [que é] falso, porque depende muito do que isso significa para as pessoas. O que exatamente é este pensamento? [Ele] defende corridas de cavalos em vez de carros? Se ele é um verdadeiro purista de corridas, ele deve defender corridas de cavalos. Ou corridas com apenas motores de combustão, sem sistemas híbridos como a Formula 1 é hoje em dia. Ou carros com caixas de valocidades manuais, sem paddleshift, [o que é] hoje em dia na Formula 1 - é um argumento aberto.
"Esta é mais a sua opinião pessoal de dizer: 'olha, eu não quero competir na Fórmula E, eu sou muito velho para isso e quero fazer corridas [com motores] de combustão'. A Formula 1 ainda é a categoria mais importante do mundo do automobilismo, ninguém pode negar isso. Mas o futuro dos fabricantes é elétrico.", concluiu.
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