O polaco Lukasz Habaj foi o vencedor do Rali dos Açores, primeira prova do Europeu. O piloto do Skoda Fabia R5 beneficiou do acidente sofrido por Alexey Lukyanuk, que ia a caminho da vitória, para herdar a primeira posição, batendo Ricardo Moura por meros 8,4 segundos. Chris Ingram foi o terceiro, a 42,2 segundos do vencedor.
O último dia do rali foi bem mais emocionante que os dois primeiros. Primeiro que tudo, o tempo, que esteve debaixo de chuva e nevoeiro ao longo do dia. Logo na primeira especial, a primeira passagem por Graminhais, Habaj foi o melhor, conseguindo sete segundos de vantagem sobre Pierre Loubet. Lukyanuk foi terceiro, numa toada cautelosa, enquanto Moura foi quarto, a 10,4 segundos do vencedor, perdendo o segundo lugar para o piloto polaco.
Na primeira passagem por Tronqueira, Ricardo Teodósio foi o melhor, batendo Lukyanuk por 7,3 segundos, deixando Bruno Magalhães a 17,9 e Habaj a 21 segundos. Moura foi oitavo na especial, perdendo 36 segundos. Mas o destaque foi Pierre Loubet, que desistia devido a problemas mecânicos. Com isso, Chris Ingram subia para o quarto posto, enquanto Bruno Magalhães passaa Marjan Gribel e era quinto na geral.
Teodósio voltou a ganhar em Vila Franca São Brás, conseguindo uma vantagem de 8,3 sobre Bruno Magalhães e 26,3 sobre Marjan Griebel. Habaj perdia 36,8; Moura 40,3 e Lukyanuk 46,6. Isso foi o suficiente para que Teodósio subisse para o sexto posto da geral.
Na segunda passagem por Graminhais, Moura foi para a frente, vencendo a especial com 4,4 segundos de vantagem sobre Habaj e 11,4 sobre Bruno Magalhães. E Lukyanuk... tinha problemas. Perdia quase um minuto e meio devido a um furo lento e com isso, perdeu o comando do rali, caindo para a terceira posição, com Habaj na frente, seguido por Moura. E os dois primeiros tinham 18,6 segundos de diferença. Parecia que o polaco tinha o rali na mão, mas com o tempo como estava, Moura ainda tinha uma chance, mas era dificil.
E em Tronqueira, enquanto Teodósio vencia pela terceira vez naquele dia, seguido por Bruno Magalhães e Ricardo Moura, Lukyanuk sofria um capotamento aparatoso e não conseguia mais continuar. Já se sabia que não iria vencer, mas um pódio era possível. Contudo, a razão tinha sido mecânica: um tubo nos travões tinha rebentado. Com isso, Chris Ingram era o terceiro, na frente de Bruno Magalhães e Ricardo Teodósio.
Sexto foi Marjan Griebel, num rali onde chegar ao fim foi o seu maior prémio, na frente do cipriota Tsouloufas. Bernardo Sousa foi o oitavo, e segundo melhor açoriano, e a fechar o top ten ficaram o checo Vojtav Stajf e o brasileiro Paulo Nobre, ambos em Skoda Fabia R5.
Agora, o ERC continua nas Canárias, onde entre 2 e 4 de maio, acontecerá a segunda prova do campeonato.
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