segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Extra-Campeonato: A Roleta Russa das Low Costs

Ouvi isto ontem à tarde na TSF, quando vinha da praia: a Ryanair, uma das companhias "low-cost" mais populares do Mundo, sediada na Irlanda, colocou no passado mês de Junho uma directiva aos pilotos afirmando que, para poupar no combustível, cujo preço nesta altura está nas nuvens, deveriam andar apenas com combustível suplementar na ordem dos 300 kg, em vez dos habituais 5 por cento de capacidade do depósito indicados pelas directivas da União Europeia.


Ora, 300 kg é o equivalente a apenas cinco minutos de vôo, num Boeing 747, e qualquer comandante que não obedeça a esta indicação, recebe uma cartinha de direcção da companhia, onde em tom de ameaça, pergunta a razão pelo qual porque não obdeceu às indicações da companhia. O caso foi denunciado primeiro no jornal Sunday Times, cerca de duas semanas e meia depois do acidente da Spanair, no Aeroporto de Barajas, que matou 154 pessoas.


Eu sei perfeitamente que os "low cost" significa que, por um preço imbatível, irás voar para o teu destino como sardinha em lata, e pagares as tuas próprias refeições, e ainda levar com hospedeiras ou comissários de bordo com muita má cara. Mas todo esse "low cost" isso significa também que se deve brincar com as vidas dos passageiros?

É que acerca do avião da Spanair em Brarajas, soube-se agora de alguns pormenores, como que após a primeira tentativa abortada, alguns passageiros queriam abandonar aquele avião, mas os funcionários da companhia tinam ordens para não deixar ninguém sair. Portanto, da próxima vez que viajar nesta ou na EasyJet (ou outra...) pense bem: poupar no bilhete pode significar ter a sua vida em jogo...

2 comentários:

Rianov disse...

É, complicado essa situação, eles cortam custos, mas, junto com elas, tambem cortam-se vidas.

P.S. Comentário ironico:
Não sabia que eu tinha uma companhia aérea!
Abraços

Raúl disse...

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