Com a disputa do título terminada, nada mais se faz senão cumprir o calendário até ao fim. E com isso tudo resolvido, é de esperar um comportamento mais descontraído face aos eventos. Foi o que vimos em Austin, quando a tempestade interrompeu os treinos daquele sábado. E aqui, em Interlagos, onde os locais levam a coisa como uma celebração, não é difícil serem contaminados por ela. Basta ver o que aconteceu com a McLaren, depois do carro do Fernando Alonso ter tido o seu enésimo problema e os carros de Woking ficarem de fora da Q2: os pilotos foram ao pódio celebrar para os fãs, especialmente para aquele prémio simbólico de "equipa mais penalizada"...
Mas o dia em Interlagos começou com alguma agitação... e não ficou indiferente aos acontecimentos um pouco por todo o mundo. Primeiro que tudo, uma tempestade no dia anterior arrancou a cobertura numa das bancadas, e esta foi interditada enquanto que as reparações eram feitas. Mais tarde, antes de começar a qualificação, a FIA e os pilotos decidiram fazer um minuto de silêncio em memória dos que morreram nos atentados do dia anterior, em Paris.
Quando tudo começou, as coisas até correram relativamente normais, isto até que... o motor de Fernando Alonso voltou a rebentar na zona do Bico de Pato. Sem muito com que fazer, o piloto espanhol sentou-se numa cadeira e aderiu ao espírito brasileiro da zueira. Na pista, boa parte dos pilotos usavam os pneus médios, exceptuando os Mercedes, que usavam os mais macios, e começaram a ficar no topo da tabela de tempos. O alemão começou a fazer 1.11,746, para depois Lewis Hamilton fazer 1.11,682. Tudo isto... enquanto Alonso apanhava sol.
No final da Q1, as esperanças da McLaren ter alguém na Q2 foram desfeitas quando Jenson Button não conseguiu ter tempo suficiente para tal. E para além deles e os Manor, o venezuelano Pastor Maldonado acompanhou-os na desgraça.
Na Q2, a Mercedes não queria perder tempo, e foi logo para a pista no sentido de marcar os seus tempos. A ideia era simples: garantir o Q3 o mais depressa possível e poupar pneus e material para essa altura. Hamilton fez 1.11,665, e depois Nico Rosberg fez 1.12,213. Atrás, todos tentavam a sua sorte para conseguir os oito restantes lugares, e com a Ferrari (Vettel na frente de Raikkonen) e Red Bull a garantirem cedo o seu lugar, outros não tinham a mesma sorte. Romain Grosjean fez um pião no Laranjinha e não conseguiu um lugar, enquanto que os Sauber não entraram por pouco, com Felipe Nasr a ficar com o lugar mais ingrato, o 11º posto. Contudo, tempos depois, o brasileiro sofreu uma penalização de três lugares por causa de um incidente... com Felipe Massa.
E quem entrou na Q3? Nada de muito especial: os Williams, Hulkenberg e Max Verstappen.
Na parte final, a Mercedes foi de novo para a pista logo nos primeiros momentos, e mostraram ao que iam: o filho de Keke Rosberg marcou 1.11,461, e Hamilton apenas ficou 88 centésimos mais atrás, enquanto que Vettel era terceiro, apesar de queimar pneus na sua primeira tentativa. E na parte final, Rosberg conseguiu um tempo que lhe permitia ser "poleman" pela quinta vez consecutiva, fazendo 1.11,282, sem deixar qualquer tipo de dúvida. Hamilton também melhorou, mas não chegou, com 1.11,360. E Sebastian Vettel ficou no terceiro lugar, "o melhor do resto", monopolizando a segunda fila para a Ferrari, graças ao quarto posto de Kimi Raikkonen. Que herdou de Valtteri Bottas, pois ele cumpre uma penalização de três lugares por causa do México...
Nico Hulkenberg ficou com um espantoso quinto tempo, na frente do Red Bull de Ricciardo e dos Williams de Bottas e Massa. E claro, Max Verstappen fechava o "top ten".
Ao fim e ao cabo, nada de muito especial aconteceu por ali. Nada que não tenhamos visto noutros circuitos, e nesta temporada. A grande diferença é que, com tudo decidido, o ambiente é bem mais descontraído e alguns desejam ousar ainda mais. Provavelmente, deve ser o espírito de Interlagos...
Quando tudo começou, as coisas até correram relativamente normais, isto até que... o motor de Fernando Alonso voltou a rebentar na zona do Bico de Pato. Sem muito com que fazer, o piloto espanhol sentou-se numa cadeira e aderiu ao espírito brasileiro da zueira. Na pista, boa parte dos pilotos usavam os pneus médios, exceptuando os Mercedes, que usavam os mais macios, e começaram a ficar no topo da tabela de tempos. O alemão começou a fazer 1.11,746, para depois Lewis Hamilton fazer 1.11,682. Tudo isto... enquanto Alonso apanhava sol.
No final da Q1, as esperanças da McLaren ter alguém na Q2 foram desfeitas quando Jenson Button não conseguiu ter tempo suficiente para tal. E para além deles e os Manor, o venezuelano Pastor Maldonado acompanhou-os na desgraça.
Na Q2, a Mercedes não queria perder tempo, e foi logo para a pista no sentido de marcar os seus tempos. A ideia era simples: garantir o Q3 o mais depressa possível e poupar pneus e material para essa altura. Hamilton fez 1.11,665, e depois Nico Rosberg fez 1.12,213. Atrás, todos tentavam a sua sorte para conseguir os oito restantes lugares, e com a Ferrari (Vettel na frente de Raikkonen) e Red Bull a garantirem cedo o seu lugar, outros não tinham a mesma sorte. Romain Grosjean fez um pião no Laranjinha e não conseguiu um lugar, enquanto que os Sauber não entraram por pouco, com Felipe Nasr a ficar com o lugar mais ingrato, o 11º posto. Contudo, tempos depois, o brasileiro sofreu uma penalização de três lugares por causa de um incidente... com Felipe Massa.
E quem entrou na Q3? Nada de muito especial: os Williams, Hulkenberg e Max Verstappen.
Na parte final, a Mercedes foi de novo para a pista logo nos primeiros momentos, e mostraram ao que iam: o filho de Keke Rosberg marcou 1.11,461, e Hamilton apenas ficou 88 centésimos mais atrás, enquanto que Vettel era terceiro, apesar de queimar pneus na sua primeira tentativa. E na parte final, Rosberg conseguiu um tempo que lhe permitia ser "poleman" pela quinta vez consecutiva, fazendo 1.11,282, sem deixar qualquer tipo de dúvida. Hamilton também melhorou, mas não chegou, com 1.11,360. E Sebastian Vettel ficou no terceiro lugar, "o melhor do resto", monopolizando a segunda fila para a Ferrari, graças ao quarto posto de Kimi Raikkonen. Que herdou de Valtteri Bottas, pois ele cumpre uma penalização de três lugares por causa do México...
Nico Hulkenberg ficou com um espantoso quinto tempo, na frente do Red Bull de Ricciardo e dos Williams de Bottas e Massa. E claro, Max Verstappen fechava o "top ten".
Ao fim e ao cabo, nada de muito especial aconteceu por ali. Nada que não tenhamos visto noutros circuitos, e nesta temporada. A grande diferença é que, com tudo decidido, o ambiente é bem mais descontraído e alguns desejam ousar ainda mais. Provavelmente, deve ser o espírito de Interlagos...
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