Ricardo Moura ganhou, José Pedro Fontes foi o campeão. Foi assim que acabou esta tarde o Rali do Algarve, a última corrida do campeonato nacional de Ralis de 2015. E tudo isto depois do líder da prova, Carlos Vieira, ter sofrido um acidente e acabar por abandonar a competição.
Depois do piloto de Braga ter ganho três das quatro classificativas no primeiro dia, Vieira tinha uma vantagem de quatro segundos para gerir dos ataques de Ricardo Moura, que por sua vez tinha um José Pedro Fontes recuperado dos problemas de travões que o afligiram no primeiro dia e que o fez cair para o quarto lugar da classificação geral.
Contudo, logo na quinta especial, a primeira do dia, no Ameixial, Carlos Vieira tocou com o carro numa pedra, danificando a porta do lado do navegador, acabando por perder mais de um minuto. Ricardo Moura foi o grande beneficiado, não só vencendo a classificativa, mas também passando para o comando do rali, com uma vantagem de 49 segundos sobre Pedro Meireles.
A partir dali, Moura partiu para o ataque, voltando a vencer na sexta especial, a primeira passagem por Salir, Moura voltou a ganhar, desta vez com um avanço de 3,6 segundos sobre Pedro Meireles, enquanto que José Pedro Fontes era quinto, e mantendo o terceiro posto da geral, a mais de minuto e meio do piloto açoriano. Contudo, na sétima especial, Pedro Meireles atrasou-se, perdendo mais de quarto minutos e assim sendo, o piloto da Citroen subiu ao segundo posto da geral e assegurando o título nacional de ralis, pois Meireles caía para o oitavo posto.
Para final, Ricardo Teodósio venceu a última especial, acabando com chave de ouro a sua estreia num Fiesta R5, subindo ao sexto lugar da geral, a meros dois segundos de Pedro Meireles.
Mas na frente, tudo na mesma: Moura o vencedor, Fontes o campeão, num campeonato bem disputado, quase até à última. Visivelmente satisfeito com este desfecho, o piloto do DS3 R5 sublinhava a importância “do trabalho feito pela equipa ao longo de toda a temporada e que este fim-de-semana voltou a marcar a diferença. Estão todos de parabéns e estes títulos - Pilotos, Navegadores – são o prémio para um desempenho absolutamente exemplar de todos os envolvidos neste projeto. Deixa-me particularmente satisfeito ter garantido este título, mas também o facto de ser o primeiro da Marca DS. Para nós cada rali foi um desafio. Cada troço, cada quilómetro que cumprimos este ano foi uma etapa ganha, foi o objetivo alcançado.”
“Num rali complicado em que tudo estava por decidir, estivemos sob alguma pressão, mas as coisas acabaram por resultar da melhor maneira. Uma vez mais deixámos bem patente aquilo que nos motivou ao montar este projeto, com um carro totalmente novo e com tudo para aprender. O DS 3 R5 é, se dúvida alguma, um carro ganhador e inquestionavelmente competitivo em qualquer tipo de piso. Este é um ponto fundamental e em que acreditámos desde a primeira hora. Este resultado prova a excelente aposta feita. O esforço de todos teve como resultado os títulos que hoje assegurámos”, concluiu.
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