O desaparecimento de Chris Amon aconteceu três dias após o 40º aniversário do acidente de Niki Lauda no Nurburgring Nordschleife, a última vez que a Formula 1 correu por ali. Por essa altura, Amon vivia uma segunda vida na Ensign, depois de anos frustrantes na Tecno e BRM, para além de pequenas passagens na Tyrrell e a construção da sua própria equipa, em parceria com John Dalton, mas que não conseguiu mais do que quatro corridas em 1974, até que o dinheiro acabou.
A Ensign era um projeto construido pelo inglês Mo Nunn, e que começara a meio de 1973, com o piloto Rikky Von Opel, herdeiro da marca com o mesmo nome, mas que corria com a licença... do Lichtenstein (não foi o único, pois havia outro piloto desse micro-estado, Manfred Schurti, mas que nunca correu na Formula 1), mas depois construiu o seu melhor chassis, o N175, pronto no final dessa temporada, mas que em 1976, alcançou o seu auge, com boas classificações nos treinos. E tudo isso causa um pequeno milagre sobre rodas, pois o dinheiro naquela equipa... estava contado.
"O [chassis] Ensign não era mau de todo, mas não havia dinheiro. Estava tudo contado, tinhamos motores com dois anos de idade, emprestados pelo Bernie. Em Zolder, andava em quinto quando uma roda traseira saiu, acabando embrulhado nas cercas de proteção. Em Anderstorp era o quarto classificado quando a suspensão dianteira quebrou-se e bati forte nas barreiras."
"Em Nürburgring, Niki Lauda sofreu o acidente, e eu fiquei chocado com o tempo que levaram para que a ajuda chegasse até ele. Eu sabia que a Ensign era frágil, eu sabia que eu estava planeando parar no final da temporada, mas não queria acabar morto. Então, antes do reinício, eu disse para o Mo, 'Eu não posso confiar no carro, e eu não quero dirigi-lo neste circuito". Esse foi o final do nosso relacionamento. Frank Williams pediu-me para dirigir no Canadá; Eu saí com os pneus frios na treinos, exagerei, fiz um pião, e bati em T pelo Harald Ertl. Então decidi ir para casa", concluiu.
Depois disto, aos 33 anos de idade, Amon ainda correu um pouco na Wolf em 1977, na Can-Am, antes de voltar à Nova Zelândia, à sua quinta, e deixou o automobilismo para trás por muito tempo, excepto com o trabalho com a Toyota, a partir dos anos 80. Só nos seus últimos anos de vida é que voltou ao convivio do automobilismo, quando os seus carros da equipa Amon começam a ser expostos na sua Nova Zelândia natal.
"O [chassis] Ensign não era mau de todo, mas não havia dinheiro. Estava tudo contado, tinhamos motores com dois anos de idade, emprestados pelo Bernie. Em Zolder, andava em quinto quando uma roda traseira saiu, acabando embrulhado nas cercas de proteção. Em Anderstorp era o quarto classificado quando a suspensão dianteira quebrou-se e bati forte nas barreiras."
"Em Nürburgring, Niki Lauda sofreu o acidente, e eu fiquei chocado com o tempo que levaram para que a ajuda chegasse até ele. Eu sabia que a Ensign era frágil, eu sabia que eu estava planeando parar no final da temporada, mas não queria acabar morto. Então, antes do reinício, eu disse para o Mo, 'Eu não posso confiar no carro, e eu não quero dirigi-lo neste circuito". Esse foi o final do nosso relacionamento. Frank Williams pediu-me para dirigir no Canadá; Eu saí com os pneus frios na treinos, exagerei, fiz um pião, e bati em T pelo Harald Ertl. Então decidi ir para casa", concluiu.
Depois disto, aos 33 anos de idade, Amon ainda correu um pouco na Wolf em 1977, na Can-Am, antes de voltar à Nova Zelândia, à sua quinta, e deixou o automobilismo para trás por muito tempo, excepto com o trabalho com a Toyota, a partir dos anos 80. Só nos seus últimos anos de vida é que voltou ao convivio do automobilismo, quando os seus carros da equipa Amon começam a ser expostos na sua Nova Zelândia natal.
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