Estreando-se no calendário do WRC, apesar de ter tradição no Europeu de ralis, o rali Canárias foi o regresso do rali a paragens espanholas, depois de muitos anos na Catalunha. E nesta estreia, andaram em asfalto, algo que era um regresso, depois de Monte Carlo.
E logo no shakedown, uma amostra das coisas que haveriam de vir, com Kalle Rowanpera a ganhar, deixando a concorrência para trás.
Depois disso, passaram-se para as classificativas propriamente ditas. Passagens duplas por Valsequillo - Telde, Valleseco - Artenara e La Aldea - Mogán, onde Rovanpera ganhou em todas. Logo na primeira especial do dia, começou com 6,5 segundos de vantagem sobre Elfyn Evans, 9,1 sobre Ogier e 12,8 sobre Adrien Formaux, o melhor dos Hyundai. Neuville teve algumas dificuldades no arranque e foi detetada uma poça de óleo no seu lugar de partida.
Na segunda especial, o finlandês conseguiu uma vantagem de 6,7 segundos sobre Ogier, 9,8 sobre Evans e 11,8 sobe Formaux. E no final da manhã, a vantagem de Rovanpera era agora de dois segundos sobre Ogier e 3,9 sobre Evans. Mas mesmo com isso, Rovanpera queixava-se do carro: "Tive muito mais dificuldade nesta etapa do que nas outras, principalmente no início. Não sei porquê, mas tínhamos muita subviragem e não conseguia equilibrar o carro.", comentou.
"Tentamos sempre extrair mais da configuração. Estas duas últimas etapas foram muito boas, mas vamos ver como será a última, uma vez que tivemos um pouco de dificuldade lá de manhã.", disse o finlandês.
Depois dos três primeiros, Sami Pajari é o quarto, a 53,3, com Katsuta Takamoto a não estar longe, a 1.06,0, no quinto posto. Depois, vem os três Hyundai, com Neuville, Tanak e Adrien Formaux no oitavo lugar, a 1.14,8. A fechar o "top ten" estão os Ford Puma Rally1 de Gregoire Munster, a 2.11,0 e o Citoen C3 Rally2 de Yohan Rossel, a 2.50,7.
O rali das Canárias prossegue este sábado, com a realização de mais sete especiais.
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