Mas mesmo com todo o fascínio, a Formula 1 já reconheceu que ali, tinha de fazer algo. Como não irão deitar fora estes carros mastodônticos, foram para uma alternativa: duas paragens obrigatórias. Será que irá funcionar? Não creio que ninguém saiba, neste momento.
E em 2025 há uma coisa mais interessante: o atual vencedor do GP monegasco é um dos seus cidadãos, que corre pela Ferrari, que este ano tem como piloto um heptacampeão do mundo. Claro, falo de Charles Leclerc e Lewis Hamilton. E claro, Leclerc quer mostrar a tudo e todos que continua a mandar ali. E a Ferrari, que durante esta temporada ainda não mostrou aquilo que é feito - não no sentido em que os tiffosi gostariam - numa temporada competitiva, com McLaren, Mercedes e a Red Bull de Max Verstappen, sabe que aqui é dos poucos lugares onde pode brilhar.
Havia algumas ameaças de chuva neste sábado, mas os céus estavam mais para a de verão mediterrânico que outra coisa. E ao longo de sexta-feira, Leclerc aproveitou a ocasião, nos treinos livres, para mostrar que quer repetir 2024.
A qualificação começou à hora marcada, com os pilotos a marcarem os seus tempos nas ruas apertadas do Principado, e ali, tos usaram os moles, exceto os Alpines, que calçaram os médios. Os primeiros dos da frente a marcar tempo foi Oscar Piastri, que meteu 1.12,439. Norris apareceu depois, e foi quatro décimos mais lento. Leclerc teve a sua primeira tentativa e fez 1.12,091 e foi para topo da tabela, mas logo a seguir, Max Westappen melhorou o seu tempo em 191 centésimos, para depois Noris melhorar, com, 1.11,596.
A parte final tinha os pilotos a tentarem marcar um tempo que os afastasse da eliminação, como Leclerc, que marcou 1.11,229 e ficou com a liderança, mas perto do cromómetro chegar ao zero, Kimi Antonelli perdeu o controle do carro na chicane e bateu. Sessão interrompida, e praticamente terminou por ali. Os prejudicados acabaram por ser o Sauber de Gabriel Bortoleto, o Haas de Oliver Bearman, os Alpine de Franco Colapinto e Pierre Gasly, e o Aston Martin de Lance Stroll.
Kimi Antonelli passou também para a Q2, mas sem carro, a sua qualificação ficou por ali.
Retirado o carro, os pilotos marcaram os seus tempos. Leclerc colocava moles novos no seu carro e marcava 1.10,581. Pouco depois, Norris melhorou em 11 centésimos, enquanto Max, que era sexto quando começou a volta, melhorou o tempo suficiente para passar à Q3 com... o terceiro melhor tempo, atrás de McLaren (Norris) e Ferrari (Lrclerc). E no final, dos eliminados, a fazerem companhia aos Mercedes, ficaram o Sauber de Nico Hulkenberg, o Williams de Carlos Sainz Jr e o Red Bull de Yuki Tsunoda.
E chegamos à Q3.
Ali, a qualificação começou com os McLarens a serem os melhores, primeiro com Oscar Piastri, depois Lando Norris, que melhorou o seu tempo em 89 centésimos. Leclerc era o terceiro, seguido por Max Verstappen e Lewis Hamilton. Quem também estava entre os primeiros era o Racing Bulls de Isack Hadjar, mas o seu tempo tinha sido retirado.
E depois, na fase final, foi o ataque: primeiro, Norris marca 1.09,954, depois Piastri conseguiu 1.10,129, parecendo que a McLaren iria ficar a monopolizar a primeira fila, mas Leclerc, na sua tentativa final, marca 1.10,063, e conseguiu o segundo melhor tempo. Pouco depois, Hamilton conseguiu o quarto melhor tempo, não muito longe dos três primeiros. Longe, bem longe, e bem discreto, ficou Max Verstappen, quinto e a mais de sete décimos do "poleman". Na Formula 1, isso é longe.
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