A FIA parece ter cedido às exigências dos promotores e decidiu que o calendário de 2013 do WRC será exatamente igual ao de 2012, com a excepção da troca - ou rotatividade - entre a Nova Zelândia e a Austrália. Segundo afirma esta tarde a Autosport britânica, na próxima sexta-feira, o calendário da próxima temporada não acolherá novos ralis no Brasil e na Africa do Sul, como se vinha especulando desde há algumas semanas.
De uma certa forma, Jean Todt, o presidente da FIA, Jarno Mahonen, o presidente da comissão para o WRC, e Michele Mouton, membro da comissão, cederam nas exigências dos promotores dos ralis deste calendário, que recusaram assinar novo acordo, onde a FIA exigia num prazo de 30 dias, um plano detalhado, acompanhado de uma taxa extra de quase cem mil euros para arcar com as despesas de cronometragem e de equipamento televisivo, entre outros. Com os promotores a fazerem frente à FIA, formando um bloco, esta acabou por ceder.
Mas o problema do promotor continua por resolver, embora se fale que a entidade desse novo promotor possa ser revelada nesta sexta-feira, na reunião que a FIA vai ter sobre o WRC.
A Autosport britânica fala também que decidiu "desautorizar" Mahonen na questão da localização de alguns dos ralis. Desde há umas semanas a esta parte que se falava que a FIA queria o regresso do Mundial de Ralis a lugares onde esta se tornou famosa no passado. No caso português, seria o Norte, e no caso da Grã-Bretanha, seria o regresso à Escócia e o leste britânico, como acontecia nos anos 70, 80 e 90. "Creio que [em relação à localização dos ralis] isso é trabalho do promotor e não a entidade que regula o desporto", afirmou uma fonte da FIA.
Veremos como é que as coisas se resolverão no final da semana.
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