E ali iriamos assistir à última demonstração da equipa, nos tempos em que Teddy Mayer foi o seu líder.
Um pouco de história: em 1976, desenhou-se o sucessor do M23, desenhado por Gordon Coppuck, que tinha dado à equipa os seus primeiros dois títulos mundiais, com Emerson Fittipaldi, em 1974, e James Hunt, dois anos depois. O M26, seu sucessor, também desenhado por Coppuck, estreou-se no GP os Países Baixos, nas mãos de Jochen Mass, mas não resultou, devido a problemas de sobreaquecimento. Reapareceu em meados de 1977, em Espanha, onde às mãos de Hunt, alcançou três triunfos, em Silverstone, Watkins Glen e Fuji.
Contudo, em 1978, surgiram os carros com efeito-solo, e o Lotus 79 deu cabo da concorrência. E a McLaren ficou muito afetada, porque não tinha sido feito para esta configuração aerodinâmica. Uma modificação, acolhendo parcialmente o efeito-solo, foi feito para o meio do ano, porque até então, o quarto posto de Hunt na Argentina e de Tambay, na Suécia, tinham sido os melhores resultados. O carro estreou e teve bons resultados: quarto na grelha para o britânico, sexto na grelha para o francês. E com Ronnie Peterson entre eles.
Hunt esforçou-se fortemente para ir atrás dos Lotus, e nessa corrida, por muito tempo, conseguiu andar a par deles, não só por causa do seu carro, mas também por causa do seu estilo de condução. O britânico ainda sofreu um despiste perto do fim, mas conseguia um pódio, na frente do Brabham de John Watson.
Parecia que a má fase da McLaren tinha acabado, mas na realidade, foi apenas um lampejo. O carro nunca foi capaz de acompanhar os Lotus vencedores, e ainda por cima, esta foi a última vez que o britânico pontuaria. Ficou crescentemente desmoralizado pelo facto de não ter mais um carro competitivo, e apesar de ter corrido mais meia temporada na Wolf, acabaria por se retirar dali a um ano.
A equipa só voltaria a ser competitiva em 1981, com um novo chassis, um novo material, novos pilotos... e novo dono. Mas isso é outra história.
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