terça-feira, 4 de julho de 2023

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Ontem falei de Alain Prost... hoje falo de Alain Prost. Porque cinco anos depois de ter ganho em Paul Ricard o GP de França de 1988, pela McLaren, batendo Ayrton Senna, em 1993, o francês triunfou no GP de França, em Magny-Cours, batendo Damon Hill, com Senna na quarta posição, batido por Michael Schumacher, com Michael Andretti a conseguir pontos, no sexto posto (nessa altura, o americano tinha três pontos, contra os... 45 de Senna!)

Mas a corrida é histórica porque, para além de ter conseguido a sua sexta vitória em terras francesas, tornando-se no maior vencedor do GP de França - depois batido por Michael Schumacher em 2004 - Prost tornou-se, ali, no primeiro piloto de sempre a conseguir cem pódios em toda a sua carreira. Desde o primeiro, no GP da Argentina de 1981, pela Renault, agora ali, guiava um carro com motor Renault, e ia a caminho de um quarto título mundial.

Contudo, na qualificação, houve surpresa, quando Damon Hill conseguiu a sua primeira pole da sua carreira, no seu Williams. Afinal, o piloto do carro zero tinha talento...

Na corrida, Hill liderou nas primeiras 26 voltas, até que foi passado pelo francês, que nunca o largara. A partir dali ele ficou na frente até á bandeira de xadrez, mas o britânico não o largou, acabando até nos escapes do francês, numa dobradinha da Williams. O francês tinha agora 12 pontos de vantagem sobre Senna, e de uma certa forma, era aquilo que todos esperavam. A única coisa que não esperavam era que as coisas acabaram por ser mais difíceis.

O centésimo pódio do melhor piloto francês de todos os tempos aconteceu "em casa". Um símbolo adequado, diga-se.      

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