O que é que ele tinha na cabeça?
É o que se pensa quando se vê estas imagens. Afinal de contas, ele tinha sido desclassificado pela manobra que tinha feito algumas voltas antes, quando foi às boxes, e a sua atitude é a de puro "brutânico". Claro, também se pergunta porque é que o Ayrton Senna não o deixou passar. Pode ter sido uma falha de comunicação: Ron Dennis tentava comunicar a Senna o que se passou ao piloto da Ferrari, mas se calhar chegou tarde...
Acho que a explicação mais razoável, se quiserem, é que um era maluco a guiar, e o outro, obcecado em chegar à frente, não via o que se passava atrás ou de lado, e julgou que ainda estava a competir, quando na realidade, já não. Claro, há aqueles que "acreditam" numa teoria da conspiração qualquer que Nigel Mansell, como Alain Prost ia para a Ferrari em 1990, o "brutanico" deu uma ajuda.
A realidade era mais simples: foi uma idiotice precipitada do Mansell, que desobedeceu a uma ordem para recolher o carro às boxes. E no final, ele acabou por ser suspenso por uma corrida devido às suas ações na pista. Acabou a ver o GP de Espanha de casa, pela televisão.
Claro, para Prost foi um maná. Acabou apenas em segundo, atrás de Gerhard Berger, o vencedor da corrida, e de um surpreendente Onyx de Stefan Johansson, que apostando num só jogo de pneus até à meta, recolheu os frutos dessa recompensa. Mas naquela tarde de setembro, onde aconteceu muita coisa, até ver um Minardi - foi por uma volta, mas aconteceu! - a comandar uma corrida, aquela colisão foi um momento inolvidável.
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