Quinze dias depois de Mario Andretti ter vencido em Jarama, a bordo do seu Lotus, máquinas e pilotos estavam presentes no Mónaco para correr a sexta corrida dessa temporada. Havia algumas alterações no pelotão, com a BRM a pautar de novo pela ausência e com a McLaren a decidir continuar a usar o M23, depois de ter ficado relativamente desapontado com o M26. Niki Lauda, que não pode participar na corrida anterior devido a uma fratura na costela, estava recuperado da lesão. A LEC, de David Purley, decidiu não participar na corrida monegasca, perferindo concentrar-se na prova seguinte, em Zolder.
Na Shadow, a patrocinadora principal, a Ambrosio, decidiu que Renzo Zorzi não era suficientemente rápido para os seus objetivos e decidiu contratar para o seu lugar um jovem piloto de 23 anos, estudante de História na Universidade local e que estava a dar nas vistas na Formula 2. Chamava-se Riccardo Patrese. Na Ensign, Clay Regazzoni estava com mais vontade de participar nas 500 Milhas de Indianápolis e após a sessão de treinos de quinta-feira, cedeu o carro ao belga Jacky Ickx e foi dar o seu melhor no "Brickyard" americano.
Após a sessão de qualificação, o melhor foi o Brabham-Alfa Romeo de John Watson, conseguindo assim a primeira pole-position do ano. Ao seu lado estava o Wolf de Jody Scheckter, enquanto que na segunda fila estavam o Ferrari de Carlos Reutemann e o Tyrrell de Ronnie Peterson. O segundo Brabham-Alfa romeo de Hans-Joachim Stuck era o quinto na grelha, segundo pelo segundo Ferrari de Niki Lauda. James Hunt era o sétimo, no seu McLaren, seguido pelo segundo Tyrrell de Patrick Depailler. A fechar o "top ten" estava o segundo McLaren de Jochen Mass e o Lotus de Mário Andretti.
A organização tinha autorizado apenas a presença de vinte carros, com 25 inscritos. Os March de Arturo Merzário, Boy Hayje, Alex Dias Ribeiro e Ian Scheckter, bem como o Ensign de Clay Regazzoni e o Hesketh de Harald Ertl, não se qualificaram.
A corrida começa com Scheckter a ser melhor na partida e a ficar com a liderança, seguido por Watson, Reutemann, Stuck e Peterson. Lauda comseçou a ganhar posições nas voltas iniciais, chegando primeiro ao sexto posto e depois subindo até ao terceiro lugar, passando o sueco da Tyrrell e o seu companheiro da Ferrari. Mas também beneficiou dos problemas que os seus adversários tinham. Não tanto em relação a Peterson, que desistia na volta dez, devido a problemas de travões, mas em relação a Stuck, que abandonava na volta 19 com problemas elétricos, que tinham causado um fogo no seu carro.
A partir dali, a ordem foi establecida com Scheckter-Watson-Lauda, com Reutemann no quarto posto. Nada de significativo aconteceu até à volta 46, quando o piloto da Brabham começou a sofrer problemas com a sua caixa de velocidades, acabando por desistir duas voltas depois. Lauda herdou o segundo posto, mas não conseguiu aproximar o suficiente para incomodar Scheckter.
No final o sul-africano deu à wolf a sua segunda vitória do ano e da carreira da equipa, com Lauda a amealhar mais pontos para o seu campeonato. Reutemann fechou o pódio e nos restantes lugares pontuáveis ficavam o McLaren de Mass, o Lotus de Andretti e o Shadow de Alan Jones, conseguindo os primeiros pontos do ano para a equipa.
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