Depois de uma qualificação dita "normal", com os Mercedes a monopolizarem a primeira fila da grelha, havia expectativas para esta corrida, realizada num dos clássicos do automobilismo, Spa-Francochamps. Nos anos anteriores, a magia deste lugar nas Ardenas acontecia por causa do tempo sempre instável, ou das excentricidades dos seus pilotos, sempre que acontecia alguma confusão em La Source, a primeira curva do circuito.
Este ano, com o dominio da Mercedes, não se esperava que a corrida fosse grande coisa, se fosse corrida apenas a seco e sem as tais "excentricidades". Contudo, falava-se desde há alguns dias que poderia chover no dia da corrida, algures durante a realização da prova, e isso era um fator de incerteza. Se acontecesse...
Contudo, a agitação começou bem antes de começar a corrida: quando começou a volta de aquecimento, o Force India de Nico Hulkenberg ficou parado na pista, sem poder arrancar, enquanto que o resto fazia as suas manobras. Isso fez com que os organizadores tomassem uma decisão que não se via há muito: uma nova volta de aquecimento, encurtando a corrida em uma volta, de 44 para 43.
Feito isso, a partida começou com Hamilton a disparar na liderança, mas Rosberg foi engolido pelo pelotão, com Perez em segundo e Ricciardo em terceiro. O mexicano tentou passar o britânico, mas a tentativa não deu resultado, fazendo com que o inglês começasse a afastar-se do pelotão.
Nas voltas seguintes, Hamilton começou a ser mais veloz, conseguindo constantemente a volta mais rápida, com Perez e Ricciardo aguentando as suas posições sobre Nico Rosberg e Valtteri Bottas. Atrás, Pastor Maldonado andava lento na reta Kemmel, tornando-se no terceiro carro a retirar-se, depois de Hulkenberg e Sainz Jr.
Na volta 8, o primeiro a parar é Ricciardo, ao mesmo tempo em que Bottas era assediado por Grosjean e Kvyat. O francês passa-o em Les Combes, enquanto que o russo precisou de mais algumas curvas para o fazer. Quando na volta seguinte Sergio Perez para para trocar de pneus, via-se que os pilotos iriam parar pelo menos por três vezes. E resultava: Ricciardo tinha conseguido passar Perez.
Nas voltas seguintes, os pilotos paravam nas boxes para trocar de pneus, tudo normal até que na Williams houve um incidente, com um dos mecânicos a trocar de componentes no carro de Valtteri Bottas, fazendo com que tenha um pneu médio com mais três moles.
E na volta 20, Grosjean voava na reta Kemmel para passar Perez e ficar na terceira posição.
Na volta 21, a corrida mais problemas, quando Daniel Ricciardo fica parado na reta da meta (provavelmente por causa de um problema hidraulico) e o seu lugar é demasiado perigoso para que a corrida continuasse sem intrevenção. O Safety Car Virtual é acionado, numa altura em que as nuvens se acumulavam no horizonte. Nessa altura, Sergio Perez entrava nas boxes, caindo para o décimo posto. Mas havia uma boa razão para isso: ele ia até ao fim com esses pneus.
Na frente, Hamilton andava na frente de Rosberg, com as diferenças estabilizadas entre os dois e os três segundos, enquanto que Romain Grosjean ficava com o terceiro posto, mesmo contra o Ferrari de Sebastian Vettel, outro candidato ao pódio. As nuvens se acumulavam, mas havia dúvidas se a chuva iria aparecer durante a corrida. Mesmo assim, nas voltas 31 e 32, os Mercedes pararam, com Hamilton primeiro que Rosberg.
A partir dali, as coisas ficaram estabilizadas, quase até ao fim. E parecia que iria ter um final chato... se não fossem os pneus. Com alguns pilotos a arriscarem nas estratégias, iria se saber se eles aguentariam até à meta. Atrás dos Mercedes, a agitação era grande, principalmente na luta pelo terceiro lugar, entre Vetytel e Grosjean, e após Sergio Perez, com Daniil Kvyat que passava piloto após piloto para acabar no quinto posto a poucas voltas do fim.
Com céus nublados, a emoção crescia... para terminar num anti-climax a duas voltas do fim, quando o pneus traseiro direito de Sebastian Vettel explodiu na reta Kemmel. O alemão conseguiu controlar o carro, mas perdeu a chance de terminar nos pontos.
E na bandeira de xadrez, o costume: a Mercedes ficou com a dobradinha, com Lewis Hamilton a voltar às vitorias, na frente de Nico Rosberg, enquanto que Romain Grosjean era o terceiro e conseguia o seu primeiro pódio em quase dois anos. Isso tudo numa altura em que a equipa de Grove tem uma ordem de penhora nas suas mãos... nos restantes lugares pontuáveis, com Daniil Kvyat a conseguir mais um bom resultado para ele e para a equipa, Sergio Perez foi quinto, aguentando Felipe Massa, Kimi Raikkonen, Max Verstappen (que tentou passar Raikkonen na última volta, mas queimou a travagem para Les Combes...), Valtteri Bottas e Marcus Ericsson.
Com isto, Lewis Hamilton alargou a sua liderança, e aproveitou o mau dia de Sebastien Vettel para consolidar ainda mais, numa altura em que a Formula 1 vai seguir para Monza, dali a duas semanas. E em termos estatisticos, alcançou a sua 39ª vitoria na sua carreira, ficando a dois de Vettel e Senna. Pode alcançá-los em Singapura... se ganhar em Monza.
Este ano, com o dominio da Mercedes, não se esperava que a corrida fosse grande coisa, se fosse corrida apenas a seco e sem as tais "excentricidades". Contudo, falava-se desde há alguns dias que poderia chover no dia da corrida, algures durante a realização da prova, e isso era um fator de incerteza. Se acontecesse...
Contudo, a agitação começou bem antes de começar a corrida: quando começou a volta de aquecimento, o Force India de Nico Hulkenberg ficou parado na pista, sem poder arrancar, enquanto que o resto fazia as suas manobras. Isso fez com que os organizadores tomassem uma decisão que não se via há muito: uma nova volta de aquecimento, encurtando a corrida em uma volta, de 44 para 43.
Feito isso, a partida começou com Hamilton a disparar na liderança, mas Rosberg foi engolido pelo pelotão, com Perez em segundo e Ricciardo em terceiro. O mexicano tentou passar o britânico, mas a tentativa não deu resultado, fazendo com que o inglês começasse a afastar-se do pelotão.
Nas voltas seguintes, Hamilton começou a ser mais veloz, conseguindo constantemente a volta mais rápida, com Perez e Ricciardo aguentando as suas posições sobre Nico Rosberg e Valtteri Bottas. Atrás, Pastor Maldonado andava lento na reta Kemmel, tornando-se no terceiro carro a retirar-se, depois de Hulkenberg e Sainz Jr.
Na volta 8, o primeiro a parar é Ricciardo, ao mesmo tempo em que Bottas era assediado por Grosjean e Kvyat. O francês passa-o em Les Combes, enquanto que o russo precisou de mais algumas curvas para o fazer. Quando na volta seguinte Sergio Perez para para trocar de pneus, via-se que os pilotos iriam parar pelo menos por três vezes. E resultava: Ricciardo tinha conseguido passar Perez.
Nas voltas seguintes, os pilotos paravam nas boxes para trocar de pneus, tudo normal até que na Williams houve um incidente, com um dos mecânicos a trocar de componentes no carro de Valtteri Bottas, fazendo com que tenha um pneu médio com mais três moles.
E na volta 20, Grosjean voava na reta Kemmel para passar Perez e ficar na terceira posição.
Na volta 21, a corrida mais problemas, quando Daniel Ricciardo fica parado na reta da meta (provavelmente por causa de um problema hidraulico) e o seu lugar é demasiado perigoso para que a corrida continuasse sem intrevenção. O Safety Car Virtual é acionado, numa altura em que as nuvens se acumulavam no horizonte. Nessa altura, Sergio Perez entrava nas boxes, caindo para o décimo posto. Mas havia uma boa razão para isso: ele ia até ao fim com esses pneus.
Na frente, Hamilton andava na frente de Rosberg, com as diferenças estabilizadas entre os dois e os três segundos, enquanto que Romain Grosjean ficava com o terceiro posto, mesmo contra o Ferrari de Sebastian Vettel, outro candidato ao pódio. As nuvens se acumulavam, mas havia dúvidas se a chuva iria aparecer durante a corrida. Mesmo assim, nas voltas 31 e 32, os Mercedes pararam, com Hamilton primeiro que Rosberg.
A partir dali, as coisas ficaram estabilizadas, quase até ao fim. E parecia que iria ter um final chato... se não fossem os pneus. Com alguns pilotos a arriscarem nas estratégias, iria se saber se eles aguentariam até à meta. Atrás dos Mercedes, a agitação era grande, principalmente na luta pelo terceiro lugar, entre Vetytel e Grosjean, e após Sergio Perez, com Daniil Kvyat que passava piloto após piloto para acabar no quinto posto a poucas voltas do fim.
Com céus nublados, a emoção crescia... para terminar num anti-climax a duas voltas do fim, quando o pneus traseiro direito de Sebastian Vettel explodiu na reta Kemmel. O alemão conseguiu controlar o carro, mas perdeu a chance de terminar nos pontos.
E na bandeira de xadrez, o costume: a Mercedes ficou com a dobradinha, com Lewis Hamilton a voltar às vitorias, na frente de Nico Rosberg, enquanto que Romain Grosjean era o terceiro e conseguia o seu primeiro pódio em quase dois anos. Isso tudo numa altura em que a equipa de Grove tem uma ordem de penhora nas suas mãos... nos restantes lugares pontuáveis, com Daniil Kvyat a conseguir mais um bom resultado para ele e para a equipa, Sergio Perez foi quinto, aguentando Felipe Massa, Kimi Raikkonen, Max Verstappen (que tentou passar Raikkonen na última volta, mas queimou a travagem para Les Combes...), Valtteri Bottas e Marcus Ericsson.
Com isto, Lewis Hamilton alargou a sua liderança, e aproveitou o mau dia de Sebastien Vettel para consolidar ainda mais, numa altura em que a Formula 1 vai seguir para Monza, dali a duas semanas. E em termos estatisticos, alcançou a sua 39ª vitoria na sua carreira, ficando a dois de Vettel e Senna. Pode alcançá-los em Singapura... se ganhar em Monza.
3 comentários:
Boa tarde, Paulo.
Não se esqueça de que Massa também se equivocou em uma das provas desse ano, obrigando à todos efetuar mais uma volta de apresentação, reduzindo assim em 1 volta o percurso da corrida.
Abraços do Brasil.
Zé Maria
Qual corrida, lembras-te? É que não me lembro desse incidente.
Exatamente a última antes do recesso das férias: Hungria.
Massa errou ao posicionar-se no grid, obrigou uma nova volta de apresentação e foi posteriormente penalizado.
Zé Maria
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