Demorou 415 dias. Um ano e dois meses, mais coisas, menos coisa. E muitos disseram abertamente que ele estava acabado, que a sua carreira estava terminada. Acreditem, li isso vezes sem conta nas redes sociais ao longo deste ano.
Nunca acreditei nisso, porque apesar de saber que tinha sido grave - ficou literalmente vesgo! - as coisas poderiam voltar ao normal. Quem leu a entrevista que ele deu na Playboy portuguesa em março, sabia que ele voltaria ao carro mais cedo ou mais tarde. A única coisa que lhe impedia era saber se o cérebro e o pescoço estavam fortes suficientes para aguentar novo impacto forte, mesmo com o HANS no seu pescoço.
Pois bem, deram-lhe a "luz verde" para poder competir. E em Suzuka, a nação da Honda, ele voltou à competição, e o pelotão fez isto que se vê por aqui: uma guarda de honra, felizes por o verem de volta a um carro. E claro, calando todos os que já tinham cavado a sua sepultura e fechado o caixão.
Não é ainda o regresso total - não vai competir em Macau - mas já é um principio para um regresso a tempo inteiro, para competir por mais uns tempos, se calhar competir até à idade que competem Yvan Muller e Gabriele Tarquini...
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