Há 25 anos, chegava à Formula 1 uma personagem bem interessante, do qual não se fala muito: o britânico Eddie Irvine. E o episódio de hoje roça entre o triunfo, a farsa e a ironia.
Em 1993, a Jordan era Rubens Barrichello e uma placa de "aluga-se" para o lugar de segundo piloto, tamanha era a quantidade de companheiros de equipa teve o piloto brasileiro, no seu ano de estreia. Ivan Capelli, Thierry Boutsen, Marco Apicella, Emmanuelle Naspetti e quando chegou ao Japão, o irlandês Eddie Irvine, 28 anos na altura destes factos.
Irvine deu muitas voltas até chegar ali. Filho de um sucateiro de Belfast, chegou à Formula 3 depois de vencido um concurso montado pela Marlboro, que lhe dava um lugar na equipa West Surrey ao detentor da volta mais rápida. E nessa altura, Irvine andava com um capacete... de Ayrton Senna. Em 1989, depois de duas temporadas e um teste com a Onyx, foi para a Formula 3000 na equipa de Eddie Jordan, onde venceu em Hockenheim e conseguiu quatro pódios, acabando no terceiro lugar do campeonato.
Contudo, rumou para o Japão, correndo na Formula Nippon, contra um conjunto de estrangeiros que mais tarde conseguiu caminhar para a Formula 1: Heinz-Harald Frentzen, Mika Salo, Roland Ratzenberger, Jeff Krosnoff, entre outros. E graças`a Toyota, foi às 24 Hotas de Le Mans, com bons resultados - foi segundo classificado em 1994.
Mas poucos meses antes, no outono de 1993, depois de ter sido vice-campeão da Formula Nippon, Eddie Jordan lembrou-se de novo dele e lhe deu um lugar para as últimas corridas do ano. Irvine até era bom, tinha um novo desenho de capacete, e causou um impacto: oitavo na grelha, contra o 12º posto de Barrichello, só que a corrida... foi muito musculada. Na parte final, quis ultrapassar Derek Warwick para o último lugar pontuável e acabou por puxá-lo para a berma, acabando por desistir. E mesmo Senna ficou incomodado com a sua condução musculada.
No final, o brasileiro foi tirar satisfações e as coisas acabaram mal: com murros entre eles e acusações mútuas. Irvine ficou marcado no meio da Formula 1 e alguns meses depois, pagou o preço.
Contudo, rumou para o Japão, correndo na Formula Nippon, contra um conjunto de estrangeiros que mais tarde conseguiu caminhar para a Formula 1: Heinz-Harald Frentzen, Mika Salo, Roland Ratzenberger, Jeff Krosnoff, entre outros. E graças`a Toyota, foi às 24 Hotas de Le Mans, com bons resultados - foi segundo classificado em 1994.
Mas poucos meses antes, no outono de 1993, depois de ter sido vice-campeão da Formula Nippon, Eddie Jordan lembrou-se de novo dele e lhe deu um lugar para as últimas corridas do ano. Irvine até era bom, tinha um novo desenho de capacete, e causou um impacto: oitavo na grelha, contra o 12º posto de Barrichello, só que a corrida... foi muito musculada. Na parte final, quis ultrapassar Derek Warwick para o último lugar pontuável e acabou por puxá-lo para a berma, acabando por desistir. E mesmo Senna ficou incomodado com a sua condução musculada.
No final, o brasileiro foi tirar satisfações e as coisas acabaram mal: com murros entre eles e acusações mútuas. Irvine ficou marcado no meio da Formula 1 e alguns meses depois, pagou o preço.
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