Nos anos 70 e 80 do século passado, a Europa Central já tinha um sistema grande e eficiente de auto-estradas, e em termos comerciais poderiam transportar tudo que era necessário para abastecer as grandes cidades. Ir de Paris a Frankfurt, Genebra, Bruxelas, Amesterão, Munique, Milão, entre outros, poderia acontecer num dia, e mas tinha de andar numa média de 150 km/hora para, por exemplo, entregar jornais a tempo das edições da manhã, percorrendo 600 a 800 quilómetros durante a noite. Algo que era perigoso, e as avarias, bem como os acidentes, eram frequentes.
Um mecânico e engenheiro francês, Pierre Tissier, teve uma excelente ideia: converter carros velozes - normalmente Citroens - em carrinhas com seis rodas, motores potentes e fortes caixas de velocidades, porque estes carros percorriam até 700 mil quilómetros... por ano. E duravam pouco tempo: a cada quatro anos, o motor, as caixas de velocidades e outros componentes eram substituídos devido ao seu uso.
As coisas foram assim até meados dos anos 90, primeiro usando DS modificados, depois CX's e na parte final, XM. A preparadora fechou as portas em 1998, porque a chegada da Internet fez com que as pessoas começassem a ler jornais online, fazendo com que se publicassem menos cópias de jornais, e as viagens começavam a não compensar.
Hoje em dia, alguns dos exemplares desses CX's modificados foram recuperados e estão guardados em coleções particulares, onde são mostrados em exposições de clássicos automóveis.
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