Quando começou o ano, a Tesla estava nos píncaros, à volta dos 450 dólares por ação. Agora, por causa da entrada de Elon Musk no governo com o tal DOGE, o "Departamento de Eficiência Governativa", que despede funcionários governamentais de forma cega - o caso mais flagrante foi o despedimento, depois readmissão, dos 350 funcionários encarregados do controle do arsenal nuclear americano - a "tendinite ao braço direito", e depois, os seus descontroles emocionais - e as suspeitas de ele estar a ser alimentado a ketamina - e as constantes quedas de foguetões ao Golfo do México (e não o Golfo da América, como quer aquela personagem laranja), deram no que andamos a ver hoje.
E nem falo dos boicotes aos carros, as manifestações à porta dos concessionários na América e no mundo, e vandalismos diversos.
Aposto o que quiser que, caso não façam nada - os acionistas, diga-se - o Capitulo 11 (proteção dos credores, em caso de falência) da Tesla está a, se calhar, quatro a seis meses. E também não me perguntem se ele estará vivo nessa altura. Afinal de contas, como alguém disse, o seu estado de espírito é uma mistura de stress, depressão e claro, um possível viciado em drogas.
E se zangar com o presidente... enfim, cenas dos próximos capítulos. É algo do qual temos de acompanhar de perto.
Claro, se é isto que vemos para a Tesla, imaginemos o pior para as suas outras empresas, a SpaceX e o Twitter. Mas como aqui falo de automóveis, concentro-me neste assunto.
PS: A CNBC chamou ao declínio das ações da marca como "Tesla Chainsaw Massacre". Porque ele há uns dias andou com uma motosserra nas mãos, quando foi à Argentina ter com o Javier Milei, o seu presidente.
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