José Pedro Fontes não teve um grande rali em Fafe. A transmissão do seu Citroen C3 Rally2 não colaborou e por duas vezes, uma delas na Power Stage, atrasou-se em relação ao resto do pelotão. O sexto lugar final foi o possível, mas numa luta com o Toyota de Ricardo Teodósio para ficar mais acima, deixou-o com uma sensação de alguma amargura em relação às expectativas que tinha para este rali, do qual é um dos seus favoritos.
"Acho que o Rali Serras de Fafe foi, em termos na luta dos portugueses, o mais competitivo dos últimos anos, mas infelizmente as transmissões não me deixaram manter a luta que estava a ter com o Teodósio. Logo de manhã fez-nos perder muito tempo, mas tudo bem, acho que fizemos alguns tempos interessantes num rali que, quando está estas condições, nunca foi uma especialidade minha, vêm aí agora ralis que eu gosto mais em terra, onde vamos tentar manter a evolução que fizemos no final do ano passado na terra, e este ano, e tentar estar na luta pelos melhores lugares, e na luta muito particular dos portugueses.", começou por afirmar.
"Seja como for, acho que foi um grande espetáculo para toda a gente que esteve a ver, mesmo com estas condições, queria agradecer a todos porque a prova teve muito público, em dias que só mesmo apaixonados é que sairiam de casa, e acho que deve ter sido um grande espetáculo ver os pilotos estiveram aqui a andar." continuou.
"Portanto, da minha parte, alguma satisfação porque tivemos na luta em alguns troços o Armindo e com o Ricardo, mas alguma tristeza e frustração, porque são situações que nem posso atribuir à equipa, porque é material novo e aquilo não é normal…”, concluiu.
Agora é tempo de fazer as devidas reparações e preparar-se para o rali do Algarve, que acontecerá no final do mês, na região de Lagos, Silves e Lagoa.
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