Mas não importa. Todos esperaram mais de três meses para que isto voltasse, como se fosse aquele ritual que todos passam, mas não importam. E se for na Austrália, melhor. E melhor ainda: este é o 75º aniversário da competição, do qual a Liberty Media quer colaborar com estrondo.
Antes da qualificação, o tempo quente do final do verão austral é uma bênção para todos, mas o ato de todos andarem perto uns dos outros deixa incerteza nas cabeças de muitos. Surpresas iriam acontecer, até que ponto, não se sabia.
Mas antes disso, Helmut Marko, uma das cabeças da Red Bull, tinha uma certeza e afirmava a quem ouvisse: "se chover, Max resolverá tudo". É que havia ameaça de chuva para a hora da corrida.
Quando começou, o primeiro a sair para a pista foi o Haas de Oliver Bearman que... não foi longe. Um problema na caixa de velocidades o deixou a pé no caminho para as boxes. Sem tempo a marcar, iria ser o último da grelha. Os primeiros a marcar um tempo foi Esteban Ocon, e depois George Russell, no seu Mercedes - e com médios - ambos no segundo 17, enquanto Jack Doohan, Nico Hülkenberg e Fernando Alonso iniciavam a sessão no segundo 16. Tudo bem, até agora.
Na parte final, alguns erros determinaram o resultado final. E os primeiros a serem eliminados determinaram algumas surpresas: Liam Lawson, prejudicado por uma ligeira saída de pista, Andrea Kimi Antonelli, Esteban Ocon e Nico Hulkenberg, para além de Bearman, que não teve uma chance para marcar tempo.
Poucos minutos depois, passamos para a Q2. E começou com Max na pista, disposto a marcar um tempo para resolver esta parte. Conseguiu o melhor tempo, com Russell em segundo, seguido por Piastri, que conseguiu um tempo dois décimos melhor que o neerlandês da Red Bull. Lando Norris conseguiu um tempo 88 centésimos pior que o seu companheiro de equipa.
Quem tentava marcar um tempo era Fernando Alonso, mas uma ligeira saída de pista prejudicou-o. E com isto, estava nos lugares de eliminação, a par de gente como o Racing Bulls de Isack Hadjar, o outro Aston Martin de Lance Stroll, o Sauber do estreante Gabriel Bortoleto e o Alpine de Jack Doohan.
Depois de um tempo de pausa, nas boxes, para trocar de pneumáticos, a fase final colocou todos sob pressão, ao ponto de alguns cometerem erros. Como Bortoleto, que saiu de pista, e especialmente Lewis Hamilton, que fez um pião quando tentava marcar uma volta, e prejudicou muita gente. Por incrível que pareça... foi para a Q3. Quem não foi? Hadjar, Alonso, Stroll, Doohan e Bortoleto. Em contraste, Pierre Gasly, Yuki Tsunoda e os Williams iriam para a fase final.
Os McLaren pareciam ser os ligeiros favoritos, mas tinham de mostrar para o pelotão, por causa de Max, apesar do seu carro, Russell e os Ferrari. Começou com Piastri a fazer um tempo, mas uma ligeira saída de pista prejudicou-o. Leclerc foi para a tabela de tempos, mas logo depois, George Russell melhorou o tempo. Max melhorou ainda mais, 24 centésimos melhor que o britânico da Mercedes, quando a Q3 estava a meio.
Na parte final, as coisas ficaram mais dinâmicas. Primeiro, Piastri bate Max, para a seguir, Norris bateu-os a todos com 1.15,096, mais 84 centésimos que Piastri, com Max em terceiro. Algumas surpresas mais abaixo, com Yuki Tsunoda em quinto, na frente dos Ferrari, apenas sétimo e oitavo, com Leclerc na frente de Hamilton. Outra grande surpresa foi o sexto tempo de Alex Albon, no seu Williams, na frente de Carlos Sainz Jr, apenas décimo.
É só esperar mais 24 horas.
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