Se a Toyota ficou com os quatro primeiros lugares - poderiam ter sido cinco, se Sami Pajari não tivesse sofrido um acidente na 12ª especial, que causou a sua desistência - do lado da Hyundai, foi um pesadelo, claro. Muito falaram dos pneus, que aparentemente, não conseguiram adaptar-se a aquele asfalto. Primeiro, a Hankook levou às Canárias um novo composto duro, e depois, o problema nos componentes da suspensão do I20 N Rally1 exacerbou o problema. Quando o detectaram, sabiam que seria um pesadelo ambulante e teriam sempre um "handicap" em relação aos Toyota. Isso aconteceu, mas creio que a realidade poderá ter excedido alguns dos seus piores pesadelos.
"As caraterísticas deste novo pneu exarcebaram o problema fundamental que temos com este carro," a nível de comportamento, disse, em declarações ao site dirtfish.com. Algo que "não é novo porque já passamos por isto no passado. Não será muito difícil de resolver, [mas] precisamos de jokers de homologação para alterar algumas coisas. Não temos muitos, por isso temos de ser cuidadosos.", continuou.
Apesar de tudo, ele admite que pode ter sido um erro não ter feito testes na ilha espanhola. "Temos testes limitados deste pneu e não fizemos um teste aqui, talvez tenha sido um erro. Substimamos a dificuldade desta prova."
Independentemente dos testes, dos tipos de superfície, ou dos estados de forma dos seus pilotos, o facto é que o WRC está numa fase onde a Toyota é a equipa melhor organizada e a que tem melhores triunfos e menores problemas, pelo menos nos seus Rally1. E mesmo na classe Rally2, onde foram os últimos a chegar à festa, digamos assim, o facto de começarem a ser melhores que a concorrência - mesmo perante a Skoda, os crónicos concorrentes nesta competição - mostram que são extraordinariamente organizados. E mesmo que digam que em 2027 (ou mesmo em 2026), a FIA decidiu descartar os Rally1 e valorizar os Rally2 ou algo equivalente, não é isso que irá acalmar o domínio dos Toyota, ou até um regressado Rovanpera.
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