Depois de Elfyn Evans ter sido o mais rápido na quinta-feira à tarde, na Figueira da Fox, numa especial urbana, em asfalto, sexta-feira começou com as restantes especiais, com Tanak a ser rápido na primeira passagem por Mortágua, 0,2 segundos mais rápido que Kalle Rovanpera e 2,8 sobre Elfyn Evans. Adrien Formaux ficou com o quarto melhor tempo, a 4,3. Martins Sesks sofreu um furo e perdeu tempo para trocar. “Na terceira curva, na saída, havia uma grande pedra e saltámos para cima dela. Foi uma pena”, disse o piloto letão no final do troço.
Tanak voltou a ganhar na especial seguinte, a primeira passagem por Lousã, batendo Formaux por 1,1 segundos. Rovanpera foi terceiro, a 1,2, Evans foi quarto, a 2,3 e Takamoto foi quinto, a 2,8. “Tento divertir-me. Foi um troço bom. Algumas zonas lamacentas não secaram tanto como esperávamos, mas no geral a aderência foi bastante boa. Estamos a dar o nosso melhor”, contava o piloto estónio, que agora, tinha 2,5 segundos de vantagem sobre Rovanpera.
No final da manhã, na primeira passagem por Arganil, Formaux reagiu e triunfou no troço, batendo Takamoto por 0,9 e Ogier por 1,7. Tanak foi quarto, a 1,9 e Evans perdeu 12,3 segundos.
Na segunda passagem por Góis, Takamoto conseguiu ser o melhor, 1,8 segundos sobre Neuwille, 1,9 sobre Ogier e 2,7 sobre Tanak. Por fim, em Arganil, Neuville ganhou, 0,5 segundos na frente de Kalle Rowanpera, 1,9 sobre Takamoto e dois segundos sobre Ogier. Formaux ficou com a suspensão quebrada e acabou por desistir.
No final da tarde, com a segunda passagem por Mortágua, Tanak foi melhor, 1,5 segundos sobre Rovanpera, 2,3 sobre Neuville e três segundos sobre Ogier, e para o final do dia, duas passagens únicas: Águeda/Sever e Sever/Albergaria. Na primeira, Ogier foi o melhor, 1,1 segundos sobre Tanak, 2,5 sobre Neuville e 3,4 sobe Rovanpera, e na segunda, Tanak ganhou 1.2 segundos sobre Ogier, 5,6 sobre Pajari e seis segundos sobre Neuville.
No final, todos estavam exaustos com a dureza das classificativas: "Super, super escorregadia [a especial], uma das etapas mais escorregadias do dia. Vamos certamente perder muito tempo, vai haver muita sujidade. Dia muito longo, acho que é um pouco longo demais, estamos 14 horas no carro e amanhã vamos acordar às 5 da manhã. Com certeza que conseguimos, mas é um pouco por uma questão de segurança, todos vão estar muito cansados durante todo o fim de semana. Estou feliz por chegar ao fim.", disse Rovanpera, no final do dia.
"Tem sido difícil. Parecia que estávamos um pouco melhor do que isto. O final aqui é de loucos, sem aderência nenhuma. Acho que vai limpar bastante.", comentou Elfyn Evans no mesmo local.
"Foi desafiante, principalmente a segunda [parte da] etapa. Não conseguimos encontrar o ponto ideal e tivemos um pouco de dificuldade. Mas as duas últimas etapas foram tranquilas.", comentou Tanak.
Depois dos cinco primeiros, Sami Pajari é o sexto, a 1.01,4, conseguindo passar Elfyn Evans na geral, e sendo penalizado por estar a abrir a estrada. Gregoire Munster é o oitavo, a 1.50,4, no seu Ford, com Josh McErlean não muito longe, noutro Ford, a 1.54,3. Oliver Solberg é o décimo, a 3.38,2, no melhor dos Rally2.
Amanhã é a segunda etapa, com mais sete especiais potencialmente arrasadoras para máquinas e pilotos.
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