Uma recordação de Ronnie Peterson, morto faz hoje 37 anos. A foto, de Paul-Henri Cahier, coloca-o em Monza, em 1974, a caminho da sua segunda vitória no circuito italiano. Iria vencer uma terceira vez em 1976, com o March.
Quando Emerson Fittipaldi marcou para a McLaren, agastado com algumas decisões de Colin Chapman - uma delas foi a de não permitir vencer em Monza no ano anterior, para ter uma chance de atacar a liderança de Jackie Stewart - Ronnie Peterson tornou-se no piloto numero 1 da equipa, contra um Jacky Ickx que nessa altura já não ligava tanto à Formula 1 como era antes. Peterson julgava que a temporada de 1974 iria ser o seu ano, e talvez seria, se Chapman acertasse a mão com o modelo 76. Contudo, o carro era demasiado complexo e não era competitivo.
Até lá chegar, Peterson andou com o 76 por quatro corridas, e só pontuou na quarta corrida, na Alemanha, com um quarto lugar. O sueco implorou o regresso ao 72, que já sentia o peso dos anos, e logo na primeira corrida, no Mónaco... venceu. Depois, voltaria a vencer em França e Itália, acabando o ano na quinta posição, mas não muito longe de Emerson, do Tyrrell de Jody Scheckter e dos Ferrari de Clay Regazzoni e Niki Lauda. O que significou que aquela poderia ter sido a sua temporada de consagração. Mas não deu. A sua melhor chance de sucesso... se o novo modelo tivesse funcionado.
A sua próxima chance aconteceu quatro anos depois, de novo na Lotus. Mas ele já tinha saído da equipa para correr na March e Tyrrell e perdera o estatuto para Mário Andretti. Apesar de não ter perdido a velocidade.
A sua próxima chance aconteceu quatro anos depois, de novo na Lotus. Mas ele já tinha saído da equipa para correr na March e Tyrrell e perdera o estatuto para Mário Andretti. Apesar de não ter perdido a velocidade.
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