
Contudo, a partir de 1984, com o regresso de Mário Andretti aos Estados Unidos, depois de uma passagem bem sucedida na Europa, alguns ex-pilotos europeus e brasileiros encontraram nas corridas americanas a descontracção e a proximidade com os espectadores que já não havia nas corridas de Formula 1. E um desses pilotos que foram para a CART no sentido de ganhar prazer em correr era Emerson Fittipaldi.
Na altura com 42 anos, “Emmo” tinha voltado a correr em 1984, depois do fracasso do seu projecto de Formula 1, que deixara a si e à sua família arrasado física, emocionalmente e financeiramente. Em 1989, corria na Patrick Racing, com um chassis Penske, e tinha dado boa conta de si no inicio desse campeonato, sendo um dos favoritos à conquista do primeiro lugar.

Na partida, Fittipaldi assumiu a liderança, e lá ficou durante grande parte da corrida. Entretanto, na volta 4, Kevin Cogan teve uma forte batida que desintegrou o seu carro, mas saiu ileso. Ao longo da corrida, o piloto brasileiro continuou na frente, mas teve o assédio dos pilotos americanos: Unser Sr, Mears, Andretti, Brayton, Rahal… perto do fim, Al Unser Jr, o filho de Al Unser, aproximou-se perigosamente da liderança e na volta 196 a quatro do fim, conseguiu ultrapassá-lo. A emoção continuou e na volta 199, Fittipaldi assaltou a liderança. Na Curva 3, os carros andavam lado a lado, e tocaram-se. O americano, que estava no lado de dentro, bateu no muro de protecção, e o brasileiro ganhou as 500 Milhas, o primeiro de origem estrangeira a ganhá-lo desde 1969.

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