Philippe Streiff, o ex-piloto da Ligier, Tyrrell e AGS, cuja carreira se viu interrompida após um grave acidente nos testes de Jacarépaguá, em 1989, visitou esta sexta-feira Michael Schumacher no Hospital Universitário de Grenoble e disse aos jornalistas que apesar de alguma evolução, o estado de saúde do ex-piloto alemão ainda é grave e delicada, correndo o risco de paralisia.
"Michael está um pouco melhor, mas ninguém sabe dizer como vai sair dessa ainda", começou por comentar o ex-piloto francês de 59 anos à AFP e Reuters.
Contudo, revelou que conversou com Gerard Saillant e deu indicações de que a situação é bastante delicada.
"Ele me disse que ainda não sabe como a história vai acabar. Continua a sangrar de ambos os lados do cérebro e poderia afetar a fala. Estão a fazer tomografias todos os dias para ver como os edemas estão sendo absorvidos e, quanto mais rápido eles forem, menos ele vai ficar paralisado. Mas se a hemorragia continuar por muito tempo, ele corre o risco de ficar paralisado completamente", completou.
Esta sexta-feira - dia do seu 45º aniversário - foi também reportado pelo jornal brasileiro "Estado de São Paulo" que Schumacher sofreu uma paragem cardiaca no helicóptero quando era transportado para Moutiers, onde parou pela primeira vez após o acidente. Estava algo consciente depois do acidente, mas pelo caminho, sofreu um colapso e os paramédicos decidiram entubá-lo e fazer massagem cardíaca, conseguindo recuperar a pulsação e levá-lo para o Hospital Universitário de Grenoble.
Schumacher, recorde-se, sofreu um grave acidente no passado domingo enquanto esquiava na estância de ski de Meribel, nos Alpes franceses. O seu estado era critico e foi operado por duas vezes para reduzir as fraturas sofridas na cabeça, estando em coma induzido, esperando que as suas fraturas se reduzam.
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Continuemos na torcida...
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