Esta tarde, Sebastien Löeb fez de novo história, ao vencer pela terceira vez na sua carreira o Rali da Finlândia, a 72ª vitória da sua carreira, e cada vez mais perto do seu nono título consecutivo na história dos ralis. Com isto, igualou Juha Kankkunen no numero de vitórias na prova finlandesa e claro, tornou-se no estrangeiro mais vitorioso na terra do Pai Natal.
“Talvez o meu novo nome passe a ser ‘Loebinen’”, começou a gracejar. Mas depois, mais a sério, o piloto afirmou que “foi uma grande batalha com o Mikko. Desde que estive na liderança tive de puxar sempre. É um rali de que gosto muito. É fantástico vencer aqui”. Em contraste, Mikko Hirvonen, segundo na classificação final, concedeu a derrota: "O Sébastien foi mais rápido, uma vez mais, ele é realmente impressionante", concluiu. Em compensação, Hirvonen venceu nas duas passagens por Ouninpohja, a mais famosa das classificativas deste rali.
Os Ford sairam daqui derrotados nesta luta pelo primeiro lugar, com Jari-Matti Latvala no lugar mais baixo do pódio, a 35 segundos do vencedor, e conseguiu superar o seu companheiro de equipa, o norueguês Petter Solberg. Quanto a Mads Ostberg, foi o quinto na classificação final, a 2.48 minutos do vencedor, enquanto que o sexto lugar ficou nas mãos do estónio Ott Tanak.
Os finlandeses Matti Rantanen e Jari Ketomaa, o checo Martin Prokop e o francês Sébastien Ogier, no seu Skoda Fabia inscrito pela Volkswagen, completaram o top 10.
Quanto a Armindo Araujo, o 15º posto final pode tê-lo colocado de fora dos lugares pontuáveis, mas pelo menos conseguiu chegar ao fim da competição, ao contrário de, por exemplo, o americano Ken Block, que acabou por desistir.
“Conseguimos acabar o rali, que é muito importante para nós. Sabemos que temos de preparar melhor este tipo de eventos. Vamos tentar continuar a evoluir um pouco mais o carro e aumentar a velocidade. Sabemos que em asfalto podemos ser mais rápidos”, começou por referir aos microfones da World Rally Radio.
Mais tarde, na sua página do Facebook, o piloto de Santo Tirso resumiu: “Quando iniciamos a qualificação sem qualquer preparação tínhamos a noção que não poderíamos efectuar um tempo que nos permitisse sair para a estrada mais atrás. É visível esse handicap no cronómetro e tivemos esse exemplo com a diferença de andamento do Atkinson e do Novikov em relação aos dias anteriores. Hoje partiram na frente e foram mais lentos. Dadas as condições que tivemos estamos satisfeitos com o trabalho que realizamos durante as especiais e o resultado final é o melhor que conseguimos”, concluiu.
O Mundial de ralis prossegue entre os dias 24 e 26 de agosto, nas classificativas alemãs.