É uma sensação única estar a ver pela primeira vez algo totalmente diferente do automobilismo. É certo que os carros elétricos andam por aí há relativamente pouco tempo, mas ver uma competição dedicada a eles, com a chancela da FIA, é algo totalmente novo. E foi nas ruas à volta do Estádio Olímpico que começou esta nova aventura automobilística, do qual muitos torcem o nariz, mas muitos outros decidiram ver por curiosidade. E essa curiosidade foi tal que o sitio da Formula E colapsou nos primeiros minutos, de tanta procura. E já era madrugada na Europa!
Na Formula E, ao contrário da Formula 1, tudo acontece num só dia: os treinos livres, a qualificação e a corrida. esta têm pouco tempo, vai durar apenas 45 minutos, com uma troca de carros pelo meio. E ainda têm um Fan Boost, que dá aos pilotos um incentivo extra por parte dos seus fãs. Em suma, a Formula E quer trilhar um caminho bem diferente, não quer imitar ninguém. E isso poderá ser aquilo que garantirá a sua sobrevivência e posterior crescimento.
Os treinos livres mostraram que os pilotos da Abt e da e.dams estavam melhor preparados do que os outros, mas Bruno Senna, por exemplo, teve sempre as suas oportunidades de melhorar bloqueadas por causa de outros pilotos que estavam parados no caminho. E na qualificação, as coisas correram-lhe mal, ao não conseguir marcar qualquer tempo. em contraste, Nicolas Prost conseguiu ser o primeiro "poleman" da categoria, com Lucas Di Grassi ao seu lado. Daniel Abt e Karun Chandhok ficaram com a segunda fila, enquanto que Franck Montagny e Jaime Alguersuari ficaram com a terceira. Mas três pilotos não conseguiram marcar tempo por causa de problemas nos seus carros: Bruno Senna, Stephane Sarrazin e Jarno Trulli, o piloto e proprietário da sua equipa.
Quanto às mulheres, Katherine Legge foi melhor do que Michela Cerruti, mas ambas ficaram a mais de três segundos do melhor tempo.
Antes de começar a corrida, outros três pilotos tiveram problemas com as suas caixas de velocidades e foram penalizados: Cerruti, Sebastien Buemi e o chinês Ho-Pin Tung. E os problemas que tiveram Trulli e Tung foram impeditivos de alinharem na corrida.
A corrida começou com Prost a sair melhor, seguido por Di Grassi e Abt, enquanto que Heidfeld passou Chandhok. A corrida de Bruno Senna acabou na terceira curva quando a sua suspensão quebrou, vitima de um toque. No final da primeira volta, apenas 17 carros estavam a correr, e a posição de Bruno Senna na pista fez com que o Safety Car entrasse em pista.
As coisas duraram três voltas, e a corrida arrancou na quinta volta, com Prost, Di Grassi e Abt, a aguentar os ataques de Heidfeld. No meio do pelotão havia várias trocas de posição, mas na frente estava tudo calmo até à 14ª volta, altura em que aconteceu o momento mais esperado, com a troca de carros.
Nisso, Prost conseguiu manter a liderança, mas Heidfeld foi bem melhor, conseguindo ser o mais veloz e passar os carros da Abt, ficando com o segundo posto. O alemão ainda caiu mais um lugar, quando Franck Montagny ficou com o quarto posto.
A partir de então, Heidfeld começou a atacar Prost, num grupo que ainda tinha Di Grassi e Montagny, que abriam para o quinto classificado, que era Abt. Nas duas últimas voltas é que a corrida se tornou excitante, quando o alemão atacou a liderança de Prost e tentou assaltar a liderança na última curva. O francês fecha a trajetória, tentando intimidá-lo, mas ambos acabam por tocar-se, com o piloto da Venturi a voar e a acabar no muro, capotando. O acidente foi espectacular e aparatoso, mas o alemão saiu do carro ileso.
Com isto, Lucas di Grassi foi o inesperado vencedor da primeira corrida de sempre de carros elétricos, com Franck Montagny no segundo lugar, e Daniel Abt a cruzar no terceiro lugar. Mas pouco depois, o alemão foi penalizado e o terceiro posto ficou para o Virgin de San Bird. Charles Pic foi o quarto e Karun Chandhok o quinto. Já Nelson Piquet Jr. não conseguiu mais do que o nono posto final.
Após a corrida, os comissários decidiram penalizar Prost com dez posições na grelha para a corrida na Malásia, devido à sua manobra arriscada. e há quem diga que isso foi uma penalização ligeira...
No final, Di Grassi deu ao Brasil a sua primeira vitória na Formula E. A corrida, apesar de ser curta, teve o seu interesse, embora não se tenha visto muitas ultrapassagens. Mas foi a primeira corrida de um novo conceito de automobilismo que poderá marca toda uma geração. A ver, vamos, porque a próxima corrida só acontecerá dentro de dois meses.
Os treinos livres mostraram que os pilotos da Abt e da e.dams estavam melhor preparados do que os outros, mas Bruno Senna, por exemplo, teve sempre as suas oportunidades de melhorar bloqueadas por causa de outros pilotos que estavam parados no caminho. E na qualificação, as coisas correram-lhe mal, ao não conseguir marcar qualquer tempo. em contraste, Nicolas Prost conseguiu ser o primeiro "poleman" da categoria, com Lucas Di Grassi ao seu lado. Daniel Abt e Karun Chandhok ficaram com a segunda fila, enquanto que Franck Montagny e Jaime Alguersuari ficaram com a terceira. Mas três pilotos não conseguiram marcar tempo por causa de problemas nos seus carros: Bruno Senna, Stephane Sarrazin e Jarno Trulli, o piloto e proprietário da sua equipa.
Quanto às mulheres, Katherine Legge foi melhor do que Michela Cerruti, mas ambas ficaram a mais de três segundos do melhor tempo.
Antes de começar a corrida, outros três pilotos tiveram problemas com as suas caixas de velocidades e foram penalizados: Cerruti, Sebastien Buemi e o chinês Ho-Pin Tung. E os problemas que tiveram Trulli e Tung foram impeditivos de alinharem na corrida.
A corrida começou com Prost a sair melhor, seguido por Di Grassi e Abt, enquanto que Heidfeld passou Chandhok. A corrida de Bruno Senna acabou na terceira curva quando a sua suspensão quebrou, vitima de um toque. No final da primeira volta, apenas 17 carros estavam a correr, e a posição de Bruno Senna na pista fez com que o Safety Car entrasse em pista.
As coisas duraram três voltas, e a corrida arrancou na quinta volta, com Prost, Di Grassi e Abt, a aguentar os ataques de Heidfeld. No meio do pelotão havia várias trocas de posição, mas na frente estava tudo calmo até à 14ª volta, altura em que aconteceu o momento mais esperado, com a troca de carros.
Nisso, Prost conseguiu manter a liderança, mas Heidfeld foi bem melhor, conseguindo ser o mais veloz e passar os carros da Abt, ficando com o segundo posto. O alemão ainda caiu mais um lugar, quando Franck Montagny ficou com o quarto posto.
A partir de então, Heidfeld começou a atacar Prost, num grupo que ainda tinha Di Grassi e Montagny, que abriam para o quinto classificado, que era Abt. Nas duas últimas voltas é que a corrida se tornou excitante, quando o alemão atacou a liderança de Prost e tentou assaltar a liderança na última curva. O francês fecha a trajetória, tentando intimidá-lo, mas ambos acabam por tocar-se, com o piloto da Venturi a voar e a acabar no muro, capotando. O acidente foi espectacular e aparatoso, mas o alemão saiu do carro ileso.
Com isto, Lucas di Grassi foi o inesperado vencedor da primeira corrida de sempre de carros elétricos, com Franck Montagny no segundo lugar, e Daniel Abt a cruzar no terceiro lugar. Mas pouco depois, o alemão foi penalizado e o terceiro posto ficou para o Virgin de San Bird. Charles Pic foi o quarto e Karun Chandhok o quinto. Já Nelson Piquet Jr. não conseguiu mais do que o nono posto final.
Após a corrida, os comissários decidiram penalizar Prost com dez posições na grelha para a corrida na Malásia, devido à sua manobra arriscada. e há quem diga que isso foi uma penalização ligeira...
No final, Di Grassi deu ao Brasil a sua primeira vitória na Formula E. A corrida, apesar de ser curta, teve o seu interesse, embora não se tenha visto muitas ultrapassagens. Mas foi a primeira corrida de um novo conceito de automobilismo que poderá marca toda uma geração. A ver, vamos, porque a próxima corrida só acontecerá dentro de dois meses.