sábado, 20 de abril de 2013

Youtube GT Madness: não fecha a bem...

Esta aconteceu hoje à tarde durante a primeira corrida da FIA GT, em Zolder. Sérgio Jimenez tentava fechar a porta do seu BMW Z4, mas aparentemente usou os aseus dotes futebolisticos para assegurar que o carro podia andar sem problemas o resto da corrida...

Youtube Rally of Portugal: Passando por perto



O Rali de Portugal já acabou, mas ainda se proporcionam belas imagens da competição. Graças a este video publicado pelo canal oficial da competição no Youtube, podemos ver as "razias" que os carros fazem ao pé das câmaras, colocadas nas curvas.

Vale sempre a pena.

FIA GT: Ortelli e Vanthoor vencem primeira corrida em Zolder



Video streaming by Ustream
Este fim de semana teremos a segunda ronda do FIA GT Series, que acontecerá no circuito belga de Zolder. A primeira corrida da série, a de qualificação, correu bem para os Audi de Stephane Ortelli e do local Laurens Vanthoor, que conseguiram beter o Lamborghini de Peter Kox e Stefano Rosina, depois de uma corrida a dois. No lugar mais baixo do pódio ficaram Niki Mayer-Malnhof e René Rast, também num Audi R8 GT, depois de terem tentado pressionar o Lambo, mas sem sucesso. 

Sebastien LöebÁlvaro Parente tiveram uma corrida para esquecer. Deveriam partir do segundo lugar nos treinos, mas os comissários encontraram uma irregularidade no Turbo e foram penalizados, largando do final da grelha. Parente pegou no carro e chegou até ao "top ten", mas pelo meio, bateu no BMW do brasileiro Sérgio Jimenez. Quando passou o volante para Sebastien Löeb, teve de fazer novo "drive through", antes de abandonar com problemas numa roda. 

César Campaniço e Carlos Vieira, num Audi R8, terminaram a corrida na 14ª posição, sendo os quartos na categoria Pro-Am, atrás do BMW de Cacá Bueno e Allam Khodair, que foram 11º nesta primeira corrida com o BMW Team Brazil. 

Amanhã, pela hora do almoço, há a segunda corrida da competição.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mais uma foto de Tamara na Playboy

A Playboy americana mostrou esta tarde no seu site mais uma foto do ensaio de Tamara Ecclestone, que vai apresentar se como veio ao mundo na edição de maio da revista. As fotos foram tiradas nos Estados Unidos, e Tamara, filha de Bernie e da modelo croata Slavica Radic, declarou que ficou feliz pelo ensaio.  "Não vejo problema em nudez.", começou por afirmar. 

Quanto ao seu estilo, disse: "Toda vez que venho aqui, as pessoas dizem que sou a Paris Hilton europeia", declarou, rejeitando logo a seguir a comparação com a americana. "Eu sou completamente o oposto dela."

Noticias: FIA e FOM querem tranquilidade no Bahrein

A polémica sobre o GP barenita, neste fim de semana, e as preocupações dos envolvidos no circo da Formula 1 sobre as condições de segurança na ilha do Golfo Pérsico (a título de exemplo, os membros da Ferrari estão proibidos de sair do hotel sem ser para o circuito), fez com que Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, presidente da FOM, tenham lançado um inédito comunicado conjunto, apelando às partes para que os deixem trabalhar neste fim de semana. 

A FIA e a FOM acreditam fortemente que o desporto pode ser uma força para o bem e realizarmos o Grande Prémio no Bahrein irá, de uma certa forma, aliviar algumas das tensões que foram nomeadas pelos media", começou por afirmar o comunicado. 

Jean Todt e Bernie Ecclestone estão unidos em expressar o seu apoio ao GP do Bahrein e o seu organizador, e desejam a todos os envolvidos que respeitem os desejos de equipas e pilotos de que os deixem fazer o seu melhor trabalho possivel durante este fim de semana. O promotor e as autoridades nacionais asseguraram, quer à FIA, quer à FOM, de que a segurança será aplicada e garantida a todos os participantes do GP do Bahrein", concluiu.

Para quem não sabe, desde ha dois anos a esta parte que existem conflitos entre a minoria sunita (de onde vêm a familia real) e a maioria xiita, mais pobre e que vive nos bairros mais pobres deste rico reino. Esses conflitos, que rebentaram em fevereiro de 2011, levaram ao cancelamento da corrida nesse ano, mas regressou no ano seguinte, apesar dos protestos da comunidade internacional. 

Revista Speed - edição de abril

E já está pronta a edição de abril da revista Speed. Temos na capa uma das maiores esperanças automobilísticas no Brasil, Nicolas Costa, que foi em 2012 o campeão da formula Abarth italiana e que tenta este ano um lugar na GP3. Para além disso, falamos sobre a hipótese do regresso da Honda à McLaren, reavivando uma colaboração vencedora que aconteceu entre 1988 e 1992, dando quatro títulos de Pilotos e outros tantos de Construtores à marca de Woking.

Para além disso, fazemos um tributo a Wilson "Barão" Fittipaldi, morto no mês passado aos 92 anos, e falamos também do clima tenso entre algumas das equipas de Formula 1, nomeadamente, a Red Bull. Tudo isso e muito mais, podem ler a partir deste link. 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

5ª Coluna: Porque vou boicotar - outra vez - o GP do Bahrein

Esta sexta feira, os carros começarão a circular na pista de Shakir, no Bahrein. E mais uma vez, a Formula 1 vai para um sitio onde as coisas não andam calmas, bem pelo contrario. Os relatos afirmam que as coisas andam muito calmas por lá, mas é uma calma tensa. A policia está em alerta para possíveis manifestações, que têm se intensificado nos últimos dias, devido à aproximação do Grande Prémio.

Quando se pergunta o que mudou de um ano para o outro, normalmente os que lá estão dizem que houve muito pouco. É certo que durante este tempo, as duas partes decidiram entrar em negociações com vista a uma reconciliação e a uma abertura politica, mas até agora, os resultados têm sido escassos, mais devido á relutância da classe governativa em ceder, apesar dos relatórios das comissões independentes terem reconhecido que as autoridades policiais estiveram muito ativos na repressão das manifestações e na prisão dos ativistas.

Contudo, só o facto da oposição e o governo estarem em negociações foi mais do que o suficiente para que haja uma divisão entre eles sobre um possível boicote e perturbação ao Grande Prémio. Alguns grupos já disseram que não vão fazer nada, mas outros já disseram que as manifestações continuam. Uma coisa é certa: as forças policiais estão em alerta máximo e todos os elementos que fazem parte do pelotão da Formula 1 estarão devidamente seguros pelas forças policiais do reino.

Este ano, pode haver maior relaxamento por parte do pelotão da Formula 1, mas o conflito não está resolvido. É um vulcão adormecido que poderá explodir a qualquer momento, sob qualquer pretexto, porque esta questão não está resolvida. Contudo, as autoridades locais vão passar a ideia de que "tudo está bem" e podem andar à vontade. E claro, usar a Formula 1 para passar essa mensagem é uma politica do qual eu não aceito nem posso aceitar. Daí que vá boicotar de novo esta corrida. E muito provavelmente irei fazer até que haja uma resolução deste problema e não um adormecimento, esperando que expluda num outro dia.    

Claro, as pessoas dizem que a politica não é razão para que tome tal decisão, especialmente quando se sabe que existirão pessoas que vão aproveitar a ocasião para manifestar. Mas o aproveitamento politico que o governo barenita faz disto, não é politica também? Não é a família real que paga 45 milhões de dólares para ter a Formula 1 por lá? Então...

Mas se acham que a politica não é razão suficiente para boicotar, então podemos dizer que tomo esta posição simbólica em protesto pela Formula 1 atual: artificialista e sem tradição. O facto de Bernie Ecclestone levar a Formula 1 a sítios diferentes só pelo dinheiro, em circuitos pobremente desenhados pela mesma pessoa é o sinal destes tempos que vivemos. Nesse campo, poderia fazer a mesma coisa em relação a todas as corridas asiáticas, excepto o Japão, pois todos esses circuitos foram desenhados por Hermann Tilke, mas o Bahrein é um símbolo. De como é que um país tão pequeno - mais pequeno do que isto só o Mónaco - foi capaz de trazer a categoria máxima do automobilismo.

Vivendo debaixo de um enorme poço de petróleo, e com um sheikh com tiques de novo-rico (pior do que isto, só o Qatar) num circuito que é tremendamente aborrecido, e do qual se não fossem os pneus Pirelli que se esfarelam em menos de dez voltas, provavelmente seriam duas horas de sono na frente da televisão. Sim, Shakir é uma chatice pegada, e francamente, não recordo de qualquer corrida emocionante por ali.

Em resumo, apesar de haver alguns sinais encorajadores, as coisas mudaram pouco ou nada no pequeno reino do Golfo Pérsico. E creio que não estão reunidas as condições suficientes para levantar este meu boicote pessoal. É uma decisão puramente pessoal e não apelo para que me sigam. Apenas tenho as minhas razões para não falar nada sobre esta corrida. Não enquanto esta situação se resolver. Ou se Bernie Ecclestone morrer e o seu sucessor pense menos no dinheiro e mais na reputação.

A "recontratação" de Heiki Kovalainen

A noticia da recontratação do finlandês Heiki Kovalainen, poucos meses depois de ter sido dispensado para dar lugar a um dos dois pilotos pagantes, o francês Charles Pic e o holandês Gierdo van der Garde, pode ser entendida como um sinal de que pelos lados da equipa montada por Tony Fernandes, as coisas passaram de cavalo para burro, ainda por cima quando um carro com motor Renault consegue ser inferior a um Marussia-Cosworth, pelo menos neste inicio de temporada.  

Heikki Kovalainen tem seis anos de experiência na Formula 1, e pode-nos dar um feedback perfeito da sua experiência do ano passado com os pneus Pirelli, comparando-os a estes novos de 2013.”, disse Cyril Abiteboul, o director da equipa. O finlandês de 31 anos, com passagens pela Renault e McLaren, irá andar nas sessões de treinos livres do Bahrein e de Espanha.

Verdade, mas também é um sinal de que a equipa não está feliz com os dois pilotos. Van der Garde não convenceu ninguém e é eterno último classificado, sendo ainda pior que Charles Pic, que nunca deslumbrou no ano passado, quando esteve na Marussia. A recontratação de Kovalainen poderá ser visto como um sinal para ver como está este chassis, mas também um sinal a ambos os pilotos que caso não melhorem as suas performances, está lá um piloto mais experimentado que fará melhor do que eles.

Contudo, um dos pilotos, Gierdo van der Garde, não está preocupado com esta contratação: "Irei completar a temporada, isso está cem por cento seguro. Tenho um contrato válido, logo, não estou preocupado", comentou no site GPUpdate.

Mas também é outro sinal de que apostar no dinheiro e na inexperiência não está a compensar. Os outros dois "terceiros pilotos", o chinês Ma Qinghua e o americano Alexander Rossi não deslumbram, embora o americano tenha bastante mais talento do que o chinês, que foi terceiro piloto em Xangai, experimentando o carro perante o seu público. Mas andar exclusivamente a juntar os tostões para ver se faz um bom carro em 2014 é claramente um passo atrás na evolução do carro, e se calhar de uma certa forma, começa a entender-se uma certa saturação por parte de Tony Fernandes, que esperava que por esta altura já ter um dos seus carros nos pontos, e já vai na sua quarta temporada na Formula 1. E cada vez mais está a meter dinheiro na equipa, provavelmente desviando algum dos seus recursos das companhias aéreas...

Por agora, Kovalainen irá experimentar o carro no Bahrein, e ver se o chassis vale a pena. Caso contrário, e melhor começar a projetar o chassis de 2014, com o novo motor Renault Turbo...

Os apelos, as respostas e os receios no GP do Bahrein

Em semana de GP do Bahrein, apesar de não ter havido tantas manifestações como se esperava, ou como aconteceu no ano passado, as pressões para que Bernie Ecclestone cancelasse o evento continuaram a existir. Esta semana, soube-se que um grupo de vinte deputados britânicos, liderados por Andy Slaughter, pediu a Ecclestone para que cancelasse a corrida, afirmando que a situação no país não melhorou desde o ano passado.

Segundo o deputado, a corrida somente aconteceu porque o país estava sob lei marcial: "Cerca de 300 manifestantes foram presos, alguns passaram meses na prisão. Eu acho que a maioria das pessoas com espírito democrático ficaria horrorizada se você permitir que a etapa do Bahrein da Formula 1 continue em meio a tantas atrocidades dos direitos humanos”, escreveu. 

Em resposta, Ecclestone ironizou, afirmando que “é uma pena que isso não tenha sido trazido até mim antes de setembro de 2012, quando o calendário do Mundial de Formula 1 foi elaborado, e agora é tarde demais para fazer quaisquer mudanças ao calendário”. 

Eu não recebi nenhuma reclamação de nenhum jornalista demonstrando preocupação com o credenciamento para a corrida desse ano”, completou Ecclestone.

Entretanto, a oposição xiita afirmou que iria intensificar as manifestações pacificas no país no fim de semana de Grande Prémio, e que tentaria falar com Bernie Ecclestone para que discuta as reformas no país. "Estamos abertos para encontrá-lo", disse Ali Salman Ahmed Salman, uma das principais lideranças do partido muçulmano xiita Al-Wefaq, à agência Reuters. 

"Nós falamos o tempo todo sobre reforma, direitos humanos e democracia. Qualquer pessoa pode compartilhar dessas preocupações, porque são de interesse comum. Convido todos a participar em protestos pacíficos para enviar uma mensagem para o mundo sobre a nossa necessidade de uma reforma democrática pacífica aqui", continuou. 

"Eu sou contra a violência. Nosso protesto está marcado para acontecer hoje e na sexta-feira. Mas não é contra a corrida em si", garantiu.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Noticias: Porsche confirma Bernhard e Dumas para o seu projeto de Endurance

Depois de no fim de semana ter circulado o rumor de que Mark Webber tinha assinado pela Porsche, negado pela marca de Weissach, perto de Estugarda, esta anunciou hoje os seus dois primeiros pilotos para o seu programa de LMP1, que arrancará em 2014, com o objetivo de vencer em Le Mans. E são eles o francês Romain Dumas e o alemão Timo Bernhard. Ambos os pilotos são praticamente "da casa", pois Bernhard, por exemplo, corre pela marca desde 1999, quando tinha 18 anos (atualmente tem 32), enquanto que Dumas, de 36 anos, é piloto oficial desde 2004.

Ambos os pilotos começarão a fazer os testes da nova máquina, por alturas do verão, e ambos ao longo da sua carreira - com passagens pela American Le Mans Series - têm colaborações com a Audi, especialmente quando ajudaram a desenvolver os modelos R15 e R18 Ultra, que lhe deu a vitória nas edições de 2010, quando correram juntamente com Mike Rockenfeller, e eles eram os dois pilotos que acompanhavam o piloto alemão quando este teve o forte acidente na edição de 2011, que deixou Rockenfeller fora de combate durante algum tempo.

Romain Dumas tem ainda mais uma curiosidade: no ano passado, participou no Rali de França a bordo de um Mini JCW WRC, terminando na 16ª posição.

A capa da Playboy americana de maio

Seguimos calmamente a saga da Tamara Ecclestone na Playboy americana. Desta vez, a revista divultou esta tarde a capa da revista para a sua edição de maio, onde a filha de Bernie Ecclestone surge rodeada de diamantes, típica de que vive rodeada pelo maior luxo e ostentação. 

Tamara afirmou também à publicação que gostou bastante da experiência de posar nua. “Estou muito orgulhosa deste ensaio maravilhoso. Como mulher, eu acredito que você precisa abraçar seu corpo e se sentir bela por dentro e por fora!", começou por declarar. “A Playboy é icônica e, há quase 60 anos, a revista teve as mulheres mais bonitas do mundo em suas páginas. Estou extremamente honrada por ser parte deste legado como a garota de capa da revista de maio”, completou.

O ensaio completo será divulgado no final da semana. Aposto que será extraordinariamente ostensiva. Em todos os aspectos...

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport desta semana tem ralis, Formula 1 e Todo-o-terreno. Como seria de esperar, faz-se o rescaldo do Rali de Portugal, onde se fala da "Tripla de Ogier", um duplo tri, já que é a sua terceira vitória nesta prova, que coincide com a terceira vitória consecutiva neste campeonato, e a afastar-se cada vez mais da concorrência, rumo ao titulo mundial.

Em baixo, a Formula 1, com a vitória de Fernando Alonso, que "arrasa concorrência" com o seu Ferrari no circuito de Xangai, no GP da China. E à direita, fala-se sobre o futuro do Rali de Portugal, onde há pressões para colocar no Norte do país, mas que o "Estado Maior decide em maio" se fazem a mudança ou não.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sergio Perez debaixo de fogo

Sérgio Pérez teve um fim de semana muito difícil neste GP da China. Cruzando a meta na 11ª posição, naquela que foi a segunda vez que não pontuou em três corridas, as suas prestações em pista foram  criticadas por Kimi Raikkonen - que sofreu um toque por parte dele - e de Lewis Hamilton, mas este pelas suas posturas na pista, tendo ficado longe da prestação de Jenson Button, que fez o seu melhor e terminou na quinta posição.

Isto tudo já fez soar o alarme em Woking, que para não bastar o facto de terem um mau carro neste inicio de temporada, ter um piloto que não corresponde às expectativas iniciais, já que tem a difícil tarefa de substituir Lewis Hamilton, que foi para a Mercedes... e está a ter bons resultados, com uma pole-position e dois pódios. Martin Whitmarsh já criticou Perez e é de opinião que o mexicano tem de melhorar as suas prestações, ainda que compreenda a situação atual da sua equipa, com o modelo MP4-28 a não corresponder às expectativas, ficando atrás de Ferrari, Red Bull, Lotus e até Mercedes, estando a par da Force India.

Para piorar as coisas, começam a surgir as criticas externas. O ex-piloto e agora comentador na Sky Sports, Martin Brundle, questionou a razão porque a equipa de Woking escolheu o mexicano, em detrimento de, por exemplo, o alemão Nico Hulkenberg: “Continuo sem perceber o porquê da McLaren não ter contratado o Hulkenberg, ao invés do Pérez. O seu talento não deixa dúvidas a ninguém, e se fosse eu teria assinado com ele sem hesitar...”, referiu Brundle à Speed Week. Ironicamente  Hulkenberg está na Sauber e substitui... Perez.

É certo que este ano, o modelo MP4-28 não tem vindo a ajudar nestas primeiras corridas, mas espera-se quando quando chegar a paragens europeias, o modelo melhore as suas performances, pois o potencial está lá. Mas as pessoas consideram que o piloto mexicano não é o ideal para levar a McLaren de volta aos lugares da frente, e acham que Jenson Button, só por si, não chega. 

Em jeito de conclusão, estes tempos estão dificeis para o piloto mexicano...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Youtube Top Gear Testing: Uma verdade inconveniente



Sou um enorme fã do Top Gear, por combinar informação e entretenimento, embora ache que nos últimos tempo seja mais o entretenimento que leva a melhor. Mas quando entretêm, são imbatíveis: faz soltar o "petrolhead" que está dentro de nós. Mas o que não se vê muito é a enorme logística que eles têm por trás para efetuar os desafios que por vezes eles têm em mente, quer em termos de filmagens, quer em termos de mecânica e outras coisas mais.

Um bom exemplo foi este acima: na última temporada, James May andou com o novo Range Rover para testar se a sua lendária capacidade de todo-o-terreno, existente desde 1970, ainda se mantinha. E para isso, testou contra um camião telecomandado do exército americano. Ele conseguiu batê-lo, mas nem ele, nem o programa contaram o preço que pagaram por isso: onze jantes quebradas.

Quem conta essa história é James Farrah, no site The Smoking Tire. Quando foi a vez dele de testar o carro, ouviu a segunte frase do representante da marca: “James May destruiu 11 rodas quando fez aquele filme sobre o Range Rover. Elas nos custaram um bom dinheiro. Se você pretende fazer off-road, por favor não estrague nosso carro."


E continua: "É o seguinte: o Top Gear f*** com tudo. Todos os carros que eles tocam voltam DESTRUÍDOS (e eu sei, já testei três carros imediatamente após eles devolverem). O Top Gear, especialmente no segmento do James May, insinua que algumas coisas são possíveis sem uma boa equipa de apoio e um orçamento milionário, mas elas não são. Se você estragar onze rodas em um dia, estará em sérios apuros práticos e financeiros. Não que eu não goste do Top Gear, como entretenimento é muito bom, mas eles não sensibilizam a audiência em relação que é possível e o que não é possível de se fazer com um carro sem uma equipa de suporte e dezenas de rodas de reposição."

Essa é uma verdade não muito conveniente e do qual eles não contam. Mas sejamos honestos: o "Capitão Lento" quando quer testar uma coisa até ao limite, ele consegue! 

A velhice de Stirling Moss

Stirling Moss é uma instituição automobilística britânica. Tem 83 anos e é um dos ultimos sobreviventes da primeira era da Formula 1, onde guiou com nomes como Juan Manuel Fangio, Mike Hawthorn, Alberto Ascari, Graham Hill ou Jack Brabham. Venceu 16 corridas, correndo em máquinas como Mercedes, Maserati, Vanwall ou Lotus, mas nunca foi campeão do mundo. E vindo ele de um tempo diferente, as suas declarações tendem a vir de uma época onde o automobilismo era coisa perigosa, de macho. Daí ele de quando em quando dizer que não seja fã de homossexuais, como disse há uns tempos.

Agora, Moss diz que as mulheres não conseguem competir na Formula 1. Numa entrevista dada à BBC, a lenda britânica afirma que as mulheres não tem a força mental para competir na categoria máxima do automobilismo: "Creio que têm a força fisica para competir, mas não sei se têm a aptitude mental para correr no duro, roda com roda, com os rivais na pista", começou por afirmar. "A força mental, o stress competitivo, creio que pode ser dificil para uma senhora para lidar numa situação de competição. Creio que ainda não são aptas para vencer corridas de Formula 1", concluiu.

As declarações de Stirling Moss causaram polémica. Susie Wolff, ex-Stoddart, e atual terceiro piloto da Williams, reagiu criticando as declarações de Moss: "Tenho um enorme respeito por Sir Stirling por aquilo que alcançou, mas creio que agora são gerações diferentes. No tempo dele, sempre que metiam dentro de um carro, arriscavam a suas peles. mas hoje em dia, a tecnologia e a segurança estão demasiadamente avançadas, e correr é algo bem mais seguro", concluiu.

Contudo, existem reações mais violentas sobre as declarações de Moss. Louisa Peacock, do jornal Daily Telegraph, criticou abertamente Moss, chamando-o de "sexista". "Alguém que afirme que as mulheres são fisicamente capazes de competir num Formula 1, é um elogio. Para Moss, o melhor piloto de sempre a nunca vencer um título mundial, quando afirmar que as mulheres são tão fortes como os homens, é um passo em frente. Mas deveria ter ficado por ali, pois quando disse que elas são são mentalmente capazes de lidar com as pressões de uma corrida é puro "nonsense". É ridiculo! Isso é puro sexismo.", comentou.

Em suma, Stirling Moss (na foto, a caminho da vitória no GP do Mónaco de 1960) é um produto do seu tempo. Os "burros velhos não aprendem novas linguas", e aos 83 anos, ele não tem tempo para aprender uma nova postura para se viver em saociedade. E muitos pedem até para que não mude, porque é certo que existe muita gente que deseja que as pessoas sejam verdadeiras e honestas, num mundo onde as pessoas já começam a ficar cansadas do "politicamente correto". Mas as pessoas têm consciência que nestes tempos, existem certas linhas vermelhas do qual as pessoas não passam por puro bom senso. E quer queiram, quer não, já não estamos mais nos anos 50.

Formula 1 em Cartoons: GP da China (Pilotoons)

De acordo com o cartoon desenhado pelo Bruno Mantovani, Fernando Alonso decidiu dar uma lição sobre como vencer uma corrida como a que fez ontem em Xangai, com um Kimi Kaikkonen adormecido, um Sebastian Vettel que atira pedras para Lewis Hamilton e um Jenson Button que assiste tudo de fora da sala de aula...

domingo, 14 de abril de 2013

Rumor do dia: Mark Webber a caminho da Porsche?

A noticia apareceu esta tarde na Radio Le Mans, no inicio das Seis Horas de Silverstone, prova inaugural do Mundial de Enduarance: o australiano Mark Webber poderá ter assinado pela Porsche para o Mundial de Endurance de 2014, colocando assim um ponto final na sua carreira de doze temporadas na Formula 1.

O contrato será de cinco temporadas, a partir de 2014, e Webber já tem experiência de Endurance, quando correu pela Mercedes, no final da década passada. Aliás, ele é o piloto que estava dentro do Mercedes de GT1 quando teve o famoso vôo na Reta das Hunaudriéres, na edição de 1999. Outro piloto que se fala ter já assinado pela marca de Estugarda foi o suiço Neel Jani, que costuma correr pela Rebellion Racing, também na LMP1.

É certo que a informação carece de confiração (ou de desmentido) oficial, mas sabendo que Webber se tornou numa "persona non grata" por parte de Sebastian Vettel, especialmente depois do incidente na Malásia, e com a consciência de que já tem 36 anos e uma carreira já longa na categoria máxima do automobilismo, a ideia de prolongar a sua carreira na Endurance seria mais sedutora para ele, para além de poder ser aquilo que não é capaz de ser na Formula 1: campeão do mundo, para além de vencer as 24 horas de Le Mans, algo que a Porsche quer voltar a fazer a partir da próxima temporada.

Veremos pelos próximos tempos. A fonte é credível, mas só no verão é que se terá mais certezas.

WRC 2013 - Rali de Portugal (Final)

Sebastien Ogier conseguiu esta tarde duas triplas em Portugal. Conseguiu aqui a sua terceira vitória consecutiva no campeonato deste ano, colocando-se cada vez mais como o comandante e no claro favorito ao título mundial, e ganhou aqui pela terceira vez na sua carreira, somando agora dez vitórias no seu currículo como piloto. Tudo isto apesar de afirmar não estar em forma, e com os problemas que começou a ter no inicio deste dia em paragens portuguesas.

O último dia deste Rali de Portugal começou com os carros da marca alemã com problemas, especialmente com Jari-Matti Latvala a perder o segundo lugar a favor do seu compatriota Mikko Hirvonen, numa altura em que, regressado do "Rally2", Mads Ostberg era o melhor na primeira classificativa do dia. Verificou-se depois que Ogier tinha problemas de embraiagem, enquanto que Latvala tinha problemas com a transmissão, prejudicando a tração do seu carro, que por vezes o fazia em apenas duas rodas. Contudo, Ogier conseguiu resolver os seus problemas, enquanto que Latvala se arrastava no terceiro lugar, pois Hirvonen nada tinha, e tentava aproximar-se do piloto francês.

Contudo, quando os pilotos iam para a "Power Stage", a classificativa de 52 quilómetros de Almodovar, Ogier tinha o controlo da situação, e acabou por vencê-la, na frente de Mads Ostberg e Jari-Matti Latvala.  No final, o piloto francês estava feliz por levar o carro ao fim: “Foi um pequeno milagre”, disse à RTP. Quanto a Ostberg, o piloto norueguês, o bom terceiro dia, os dois pontos do segundo lugar na Power Stage e o oitavo lugar final foram fracos prémios de consolo para o seu andamento, devido ao despiste que teve no primeiro dia, e que o impediu de lutar pela vitória, que o alcançou no ano passado.

Já Mikko Hirvonen, apesar do quarto lugar na Power Stage, o segundo lugar final e a interferência na possivel dobradinha da marca alemã permitiu-lhe sacar mais pontos à Volkswagen na luta pelos Construtores, e consolidar o seu segundo lugar no campeonato, apesar de estar cada vez mais longe de Ogier. Já Jari-Matti Latvala, apesar de todas as dificuldades, conseguiu levar o seu carro até ao fim, e no lugar mais baixo do pódio, a primeira vez desde que chegou à marca alemã. No final, o piloto finlandês espera que com uma nova transmissão no seu carro, esperava alcançar melhores resultados na Argentina.

Com Evgueny Novikov e Nasser Al-Attiyah no quarto e quinto lugares, fazendo a prova suficiente para levar os carros ao fim sem esforço, Andreas Mikkelsen conseguiu os seus primeiros pontos do ano com o sexto lugar, no terceiro Volkswagen oficial. No final, o piloto norueguês foi dizendo que tem muito para evoluir, e o seu objectivo, a partir desta prova, passa por se aproximar do andamento dos homens do pelotão do meio. "É cedo para voos mais altos", acabou por afirmar.

O Ford de Martin Prokop foi o sétimo, na frente de Mads Ostberg, enquanto que a fechar os lugares pontuáveis ficaram o árabe Khalid al-Qassimi e o finlandês Esapekka Lappi, o melhor no WRC2.

O Mundial de Ralis prossegue na Argentina, entre os dias 3 e 5 de maio. 

Youtube Formula 1 Radio: os dois "soundbytes" do dia


O GP da China foi marcado por dois episódios que merecem ser referidos, e cujos videos são colocados por aqui. A primeira situação teve a ver com o toque entre o McLaren de Sérgio Perez e o Lotus de Kimi Raikkonen, em que ambos por pouco não evitaram acabar na berma. O piloto finlandês, que raramente comunica com as boxes, quebrou o silêncio para perguntar algo como "que raios este tio está a fazer?", e poderá ser um novo "soundbyte" proveniente do Iceman finlandês... 

Poucas voltas depois, numa inocente comunicação do seu engenheiro a Fernando Alonso, este referiu que "não há necessidade de puxar", pois naquela altura, a concorrência estava a milhas de distância. Alonso respondeu com um "eu não estou a puxar pelo carro", o que nos faz desconfiar se estava a ser sincero ou era apenas mais uma tirada sarcástica por parte do "Principe das Asturias"...

Seja como for, vejam os videos. De preferência o mais rapidamente possível, antres que a mázinha da FOM ordene a sua retirada... 

Formula 1 2013 - Ronda 3, China (Corrida)

Com a terceira corrida do ano prestes a começar, em paragens chinesas, numa Xangai que está a viver mais um alerta de gripe das aves, maquinas e pilotos regressavam ao ativo três semanas depois da polémica no GP da Malásia entre os pilotos da Red Bull. E com uma qualificação aborrecida, com a estratégia a levar a melhor sobre a competição, a grande questão do dia seria saber até que ponto os pneus moles, que todos usaram na qualificação, iriam durar, dadas as regras de usagem. E sabendo-se que alguns pilotos abdicaram de fazer voltas na Q3 para ter pneus em melhor condição, como Sebastian Vettel e Jenson Button, era interessante saber até que ponto eles seriam capazes de passar alguns dos pilotos que estavam na sua frente.

A corrida começou com Hamilton a disparar para a frente, evitando ser surpreendido, com os Ferrari a serem melhores do que Kimi Raikkonen, que partira mal e tinha caido para quarto. Webber, que largava do último lugar, começou um esquema diferente e foi logo para as boxes, com pneus mais frescos.

Com as primeiras voltas, os quatro pilotos da frente descolavam do resto do pelotão e com a quinta volta, Hamilton foi superado pelos Ferraris, mostrando que os pneus moles estavam ineficazes em muito poucas voltas. Logo na sexta volta, os Mercedes foram para as boxes, e a mesma coisa aconteceu com o Toro Rosso de Daniel Ricciardo. Por aquela volta, Esteban Gutierrez falhava a travagem e batia na traseira de Adrian Sutil, conseguindo ser os primeiros abandonos da corrida.

As dez primeiras voltas foram aquilo que se esperava com os pilotos com pneus moles: foram logo para as boxes, causando confusão e incerteza nos lugares da frente. Mas com a poeira a assentar, Alonso estava na frente de Hamilton, enquanto que na frente, Nico Hulkenberg era o lider, na frente de Sebastian Vettel e dos McLaren. Mas cedo o piloto espanhol apanhou os seis primeiros e paulatinamente, os ultrapassou.

Nas voltas seguintes, Webber foi o protagonista pelas piores razões. Primeiro, um toque com Jean-Eric Vergne que danificou o seu nariz. Depois, um problema com a roda traseira direita que o fez perder tração, para acabar numa das curvas, quando essa roda ganhou vida. Pelo meio, Sergio Perez fechou a porta a Kimi Raikkonen, com este a perguntar via rádio "que raio este tio está a fazer?"

Com a 20ª volta, os McLaren de Jenson Button - com outra estrategia - estava na frente, mas com Alonso a pressionar e a passar ao comando ao fim da reta da meta. Atrás. Hamilton aguentava Raikkonen, com os dois a rodarem juntos, mas a partir dali, começava a ver-se o ritmo de Alonso, que aproveitando bem os pneus médios, apanhava Vettel e começava a distanciar-se. É a partir do meio da corrida que o espanhol mostrava-se ao mundo que ele era o melhor piloto do dia, com uma combinação de ritmo e poupança nos pneus que o colocava à frente da concorrência, apesar de Vettel estar a fazer uma boa corrida.

Por alturas da volta 30, quando Alonso já tinha mais de 15 segundos de vantagem sobre a concorrência, já se sabia que esta estava sentenciada. Atrás, os três pilotos que rodavam juntos, tinham de decidir quem é que ficava com a medalha de prata.

A parte final iria ser interessante: Vettel tinha de calçar pneus moles, mas tinha de acertar na volta para saber se compensava. Acabou por ser na volta 52, duas voltas depois de Button ter colocado os seus pneus moles. O alemão caiu para o quarto lugar e fez o seu melhor para apanhar Lewis Hamilton, mas no final - e à justa, diga-se - o inglês da Mercedes levou a melhor.

De resto, Alonso ganhou sem problemas, mostrando que num dia bom, é imbatível. Kimi Raikkonen quase cumpriu a profecia ao ser segundo classificado - o mesmo lugar onde partiu, enquanto que Lewis Hamilton ficou com o lugar mais baixo do pódio, repetindo o feito da Malásia, na frente de Vettel e Button. Felipe Massa foi apenas sexto, na frente de Paul di Resta e Daniel Ricciardo.