sábado, 22 de maio de 2021

WRC 2021 - Rali de Portugal (dia 2)


Elfyn Evans lidera o Rali de Portugal, concluídas estão as 15 especiais de classificação da prova. O piloto galês têm Dani Sordo atrás de si, a 16,4 segundos, num duelo que promete, especialmente depois da desistência de Ott Tanak devido a uma quebra de suspensão do seu Hyundai i20 WRC. Sebastien Ogier é terceiro, a mais de um minuto (1.04,2), mas tem na sua peugada o outro Toyota do japonês Katsuta Takamoto, quarto a 1.05,7.

"Hoje as coisas correram bem", disse Evans. "Amanhã é importante. [Hoje] foi um dia difícil para nós.", disse, em contraste, Sebastien Ogier. 

Com sete classificativas a serem dusputadas este sábado, com passagens duplas por Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, antes de acabar na Super-Especial do Porto, o dia começou com Ott Tanak ao ataque, especialmente na primeoira passagem por Vieira do Minho, vencendo com 7,5 segundos de diferença sobre Elfyn Evans e nove segundos sobre Dani Sordo. Sebastien Ogier foi o quarto melhor, a 11,5 segundos.

"Tive uma boa sensação na especial. Estou muito mais feliz com o carro hoje e parecia muito mais natural, então foi bom.", disse o estónio no final da especial.


Tanak continuou a andar rápido, vencendo na especial seguinte, de Cabeceiras de Basto, desta vez a 4,8 segundos de Evans e 4,9 sobre Dani Sordo. E a mesma coisa aconteceu na terceira especial da manhã, com o estónio a ficar a 0,9 de Evans e a 2,4 de Sordo. No final da manhã, a diferença para Evans era de 19,2 segundos, e para Sordo era de 25,3. Takamoto e Ogier lutavem pelo quarto posto, a mais de um minuto, afastados da vitória, de uma certa forma. Atrás, bem atrás, Thierry Neuville não avançava muito mais, ele que tinha regressado em Rally2.

A parte da tarde cpmeçou com Evans a atacar, vencendo a segunda passagem por Vieira do Minho, mas a diferença para Tanak apenas se reduziu em 0,6 segundos. E o estónio reagiu, triunfando na segunda passagem por Cabeceiras de Basto, 1,9 segundos na frente de Kalle Rovanpera e 2,8 segundos sobre Katsuta Takamoto.


Mas na 14ª especial, a segunda passagem por Amarante, o golpe de teatro: Tanak ficou parado na especial, com uma quebra na suspensão traseira direita, e provavelmente, o rali tinha acabado ali. Atrás, outro que terminava ali o rali tinha sido Kalle Rovanpera, quando o seu Toyota teve problemas mecânicos e também ficou parado na estrada. Evans triunfou, e agora, o novo líder, com uma vantagem de 5,1 segundos sobre Dani Sordo. 

O espanhol acabou por triunfar na especial citadina, na frente de Mads Ostberg e Katsuta Takamoto, com Evans apenas na 12ª posição, perdendo 5,7 segundos.   

Na classificação geal, depois dos quatro primeiros, Adrien Formaux é o quinto e o melhor dos Ford, mas a mais de quatro minutos (4.21,8), não muito longe de Gus Greensmith, a 4.28,2, seu companheiro de equipa neste rali. Esapekka Lappi é o sétimo, e o melhor dos Rally2, a 8.22,4, num Volkswagen Polo R5, na frente de Teemu Suninen, a 8.58,0, num Ford Fiesta R5. Mads Ostberg e Nikolay Gryazin fecham o "top ten" desta prova, que amanhã termina com a realização das restantes cinco especiais.

Youtube Formula 1 Video: O que deve ser feito para melhorar Mónaco?

Como já sabem e já foi dito, Mónaco é uma pista pequena no qual poucos conseguem ultrapassar de forma bem sucedida. Assim sendo, alguns acham que a solução é largá-la, pura e simplesmente. O problema é que isso não vai acontecer tão cedo, se calhar nunca.

Bom, então o que fazer, então? Foi isso que o Josh Revell andou a perguntar à sua vasta comunidade. Bem sei que muitos gostariam de colocar ali uma bomba atómica e... fica tudo resolvido (eu para mim, seria mais em Sochi e nas Arábias, mas isso sou eu...), mas a realidade é um pouco mais complicada que isso. E tem a ver com o tamanho dos carros. Aliás, acho que o problema está localizado há imenso tempo, não acham?

Enfim, eis o video. 

Formula 1 2021 - Ronda 5, Mónaco (Qualificação)


Mónaco tem mais tradição que interesse. Para o fã, correr ali não faz muito sentido: é estreito, não tem escapatórias, e as corridas podem ser aborrecidas. Mas a Formula 1 precisa dela, porque é uma montra onde os VIP's podem ser vistos ao lado dos carros, e isso, todos querem ter, desde o Bernie Ecclestone, no passado, à Liberty Media no presente. Daí que seja o principado a ditar as suas condições, não a organização a impor a sua avante. É o único sitio onde podem fazer isso.

E como já foi mostrado nos últimos anos - então agora em 2021, ainda mais - a estreiteza da pista tem apenas a ver com uma coisa: o tamanho dos carros. Nem comparo com os da Formula E, que passavam calmamente em qualquer canto da pista porque tinham o tamanho para isso, mas falo dos velhos carros de há 40 anos, que tinham também tamanho para tal, caso os pilotos não fossem tão delicados como eles, porque afinal de contas, são peças de museu. Mas acho que a grande questão tem uma resposta mais ou menos óbvia: o problema não é a pista, são os carros.

Mas esse problema não será resolvido tão cedo, acreditem.


Dito isto, a qualificação iria começar com menos um carro à partida. Um Haas... e não é o do russo. Mick Schumacher tinha batido forte no final do terceiro treino livre e os estragos ao carro eram tais que o melhor seria ver a qualificação da bancada, enquanto reparavam o carro da melhor maneira que podiam. Também... ele não iria longe, pois não?

Então foi assim que começou a sessão de qualificação da quinta prova de um longo campeonato do mundo de Formula 1. E com muitos olhos em cima dos suspeitos do costume, porque ninguém dava muito aos carros de Maranello, apesar de isto ser o quintal de Charles Leclerc, não é?      

Passados os primeiros minutos, as primeiras surpresas. E o mais doido não foi saber que no final desta Q1, nem foi o mau tempo do Alpha Tauri de um "rookie" chamado Yuki Tsunoda, é mais o Alpine de Fernando Alonso ter sido um dos "infelizes contemplados" e fez companhia aos carros do costume. É verdade que ele ainda esta em processo de adaptação ao seu carro, e três temporadas longe de um Formula 1 têm as suas consequências, mas vê-lo tão cedo fora da ação é estranho. E ele não anda num carro do final do pelotão.


Para a Q2, o pessoal continuava a calçar moles, e de uma certa forma era sinal de que os Red Bull, especialmente Max Verstappen, tinham mais chances de brilhar, acompanhados pelos Ferrari. E facto de ver os Mercedes mais atrás pode ser apenas um resguardo para a parte final, em termos de mecânica e eletrónica, e também de pneus, mas até pode ser um sinal de alerta para dizer que Mónaco não é a sua casa, nem a sua cara.

Na parte final, Verstappen voltou a dar o seu melhor, flertando com o guard-rail um pouco por todo o circuito - os carros são mesmo grandes - e os Mercedes também seguiam o mesmo caminho. Bottas chegou a melhorar o seu tempo, suficiente para a Q3, mas quem andou mesmo depressa foi o "local boy", Charles Leclerc, que fazia 1.10,597, enquanto Bottas melhorava e era P3, com Verstappen entre eles.

E se a Ferrari começava a sonhar com algo inédito nesta temporada, quem ficava para trás? Os infelizes foram o Alpine de Ocon, o Aston Martin de Stroll, o McLaren de Ricciardo, o Williams de Russell e o Alfa Romeo de Raikkonen. E entre os felizes que iam para a Q3, a grande surpresa era o segundo Alfa Romeo-Sauber de Antonio Giovinazzi.

Claro que para a Q3, havia uma pergunta: será que Hamilton está a guardar tudo para esta altura?

Mas parecia que não. Na primeira vez que sairam para a pista, Leclerc conseguiu andar tão bem como nas vezes anteriores, e ainda por cima, tinha a companhia de Valtteri Bottas, e pelo meio, Max Verstappen. Eles faziam bons tempos, e Lewis Hamilton era um mero sétimo classificado, e a levar meio segundo de Valtteri Bottas, o que era anormal para o homem das cem pole-positions! Terá medo do traçado?


Claro, a excitação estava no ar, mas o final foi anticlimático por um lado - a temperatura do asfalto diminuiu - e por outro, o herói local decidiu bater na Piscina que era para ver se ninguém ficaria com a sua pole. Se o pensamento do Schumacher em 2006, que apenas estacionou o carro em La Rascasse e prejudicou toda a gente veio à memória de todos, as imagems mostram o contrário, porque ele apenas curvou cedo demais, o pneu tocou no metal, a suspensão quebrou e o resto. Tudo numa altura em que Verstappen estava a fazer o melhor tempo no primeiro setor, e os Mercedes pareciam que iriam melhorar os seus tempos.

Mas mesmo com este final, tem de se dizer isto: A Ferrari mostrou que tem carro nesta temporada, e Leclerc conseguiu dar à Scuderia a sua primeira pole em temporada e meia, desde o GP do México de 2019, mas terá Vestappen a seu lado e os Ferrari atrás dele, embora Hamilton, com o seu sétimo posto na grelha, iria ficar atrás de - imaginem! - Lando Norris, P5 no seu McLaren.

E assim foi a qualificação monegasca. Apesar de ser estreita, sem margem para erros, apesar daqueles que não gostam dela e acham que deveria desaparecer do calendário, apesar os detratores, ali nunca há um momento aborrecido. Pelo menos na qualificação. Mónaco tira sempre um coelho na cartola.

E amanhã, vamos a ver como será. Espero não ver ali o aborrecimento que não vi hoje.  

sexta-feira, 21 de maio de 2021

WRC 2021 - Rali de Portugal (Dia 1)


O estónio Ott Tanak lidera no final do primeiro dia do Rali de Portugal. O piloto da Hyundai tem um avanço de seis segundos exatos sobre Elfyn Evans, cumpridas que estão oito especiais de classificação. Ambos conseguiram superar Dani Sordo, que liderava o rali até à sexta especial e agora tem nove segundos de atraso para Tanak. Surpreendentemente, no quarto posto, e a 14 segundos, está o japonês Katsuta Takamoto, no seu Toyota.

"Foi um dia exigente - aconteceu tanto e [tivemos] tantos problemas. Estou ansioso para descansar um pouco antes de começarmos de novo amanhã.", disse o piloto estónio no final do dia, em Lousada. 

Um dos que não está nesta luta é Thierry Neuville, que sofreu um acidente na sétima especial e os estragos foram tais que a equipa decidiu por um regresso amanhã através do Rally2. Armindo Araújo é o melhor português, na 19ª posição, a quase seis minutos do primeiro. 

Com um controle na chegada de público nas classificativas, o Rali de Portugal tinha pela frente, depois de uma partida simbólica na noite de quinta-feira em Coimbra, o dia de hoje tinha passagem duplas por Lousã, Gois e Arganil, com o final do dia a ser em Lousada. Na primeira passagem por Lousã, Tanak partiu ao ataque, vencendo a especial com 0,4 segundos sobre Dani Sordo e 0,5 sobre Thierry Neuville, mesmo com o estónio a queixar-se de alguns problemas com o seu motor.

Sordo atacou na especial seguinte, vencendo e conseguindo um aanço de 3,6 segundos sobre Tanak e 5,5 sobre Neuville, passando a liderar a prova. O espanhol estava feliz no final da especial: "Foi muito bom - o carro está a funcionar bem e agora com o co-piloto está muito melhor do que na primeira etapa. Tentei não forçar tanto, porque não sei que pneus temos de usar de novo.", contou. O espanhol aproveitou bem Arganil, voltando a triunfar, ganhando mais 3,5 segundos sobre Tanak e 4,4 sobre Neuville. Kalle Rovanpera perdeu tempo, cerca de 17 segundos, e caiu para a sétima posição.

Mas o finlandês aproveitou a segunda passagem por Lousã para triunfar, 1,4 segundos na frente do Ford de Gus Greensmith, recuperando o sexto lugar a Adrien Formaux. "Alteramos algo nas configurações do carro e isso ajudou com certeza. Só precisamos encontrar a configuração para o primeiro loop.", contou no final da especial. 

Sordo voltou a vencer na segunda passagem por Gois, a 0,6 de Neuville e 0,9 sobre Rovanpera. Katsuta Takamoto surpreendia pela sua consistência, e depois de ter chegado a quarto nesta especial, era agora o quarto na geral, a meros 21,7 segundos da liderança... e o melhor dos Toyotas! 

Mas foi na sexta especial, a segunda passagem por Arganil, que Tanak ataca. Apesar de ter vencido com 0,3 segundos de vantagem sobre Neuville, foi a Sordo que ganhou mais 2,7 segundos, aproximando-se da liderança. É que o espanhol tinha de gerir os pneus que tinha até ao final do dia, e gerir era mais complicado que esperava. “Eu só preciso andar devagar, porque tive um problema com dois pneus na frente na primeira especial. Saiu algo muito estranho do topo dos pneus e eu não posso mais usá-los. Eu preciso tomar cuidado e tentar terminar [o dia]." 


Enquanto Sordo tentava ver se chegava à liderança no final do dia, na sétima especial, um dos candidatos à vitória batia e tinha danos graves no seu carro: Thierry Neuville. Os danos foram fortes e foi obrigado a abandonar.

No final, ele explicou o que aconteceu: "Eu tinha uma pacenote que era realmente muito rápida. Quando vi a curva, não consegui [segurar o carro]. Tentei corrigir, mas havia algo como um toco de árvore que nos puxou para o lado. Vamos ver se pudermos consertá-lo.

Contudo, o vencedor por ali foi Sebastien Ogier, enquanto Tanak foi apenas quinto, a nove segundos do melhor. Mas Sordo perdeu ainda mais tempo, 21,3 segundos, e a liderança passou para as mãos dele, agora com Elfyn Evans a 2,7 e Katsuta Takamoto a 12 segundos. Para o final do dia, na Super-Especial de Lousada, Tanak triunfou outra vez, na frente de Ogier e do Ford de Gus Greensmith. 

Depois dos quatro primeiros, Sebastiem Ogier é o quinto, a 24 segundos, mas Kalle Rovanpera, sextoa a 28,9, não está nada atrás. Mas de Gus Greensmith, o sétimo, a distância é maior: 1.02,3 no seu Ford. Adrien Formaux é o oitavo, a 1.33,5, e a fechar o "top ten" estão os Volkswagens de Esapekka Lappi e Nikolai Gryazin, os melhores no Rally2.

Amanhã, o Rali de Portugal continua, com a realização de mais sete especiais de classificação.

Youtube Formula One Video: A Tripla Coroa do Autombilismo

Para os americanos, a Formula 1 é o Mónaco e pouco mais. É como eles encaram as coisas: é o local, não o campeonato. Daí para eles darem mais importância às 500 Milhas de Indianápolis do que a IndyCar, e a mesma coisa para as Daytona 500, em e da NASCAR. Querem um lugar simbólico do que a competição no seu todo.

E claro, Mónaco faz parte daquilo que os americanos chamam de "Triple Crown", a Tripla Coroa. Se ganhar nessas três corridas, será o melhor piloto do mundo. É o GP do Mónaco, as Indy 500 e as 24 horas de Le Mans. E curiosamente, costumam acontecer no final da primavera, entre a penúltima semana de maio e a segunda semana de junho, quase de seguida, ou muitas das vezes, ao mesmo tempo. Não este ano, que estão um a seguir ao outro, e para Le Mans, pelo segundo ano consecutivo, foi adiado para mais tarde devido à pandemia.

Então, o canal Vox fez hoje um video sobre essas corridas, falando especialmente do reino do Mónaco, das origens da corrida monegasca, de Graham Hill e outras coisas mais. 

Endurance: Bentley poderá regressar em 2023 com um LMDh


A Bentley poderá regressar à Endurance em 2023 para comemorar os seus feitos em pista. O site dailysportscar.com fala hoje que, depois da Audi e da Porsche, a marca britânica poderá ser a terceira do grupo VAG a considerar uma presença no campeonato do mundo e particularmente, nas 24 Horas de Le Mans. Por agora, são "reflexões", mas o facto de em 2024 passarem cem anos sobre a sua primeira vitória na clássica francesa, montar um programa desportivo nesse sentido seria uma boa ideia.

A ideia é, caso o plano vá para a frente, aproveite as sinergias causadas pelos planos de ambas as marcas - cujos chassis estão a ser construídos pela americana Multimatic - e ter um chassis pronto para daqui a dois anos, na edição do centenário de Le Mans, antes de alargarem a participação para dois carros, na temporada seguinte. 

O mais recente envolvimento da marca britânica no automobilismo foi em 2013, com o Continental GT3 Diesel, desenvolvido pela Ginetta, com o objetivo de correr na IMSA, mas o programa durou relativamente pouco tempo devido ao "Dieselgate", apesar do apoio ter apenas acabado em 2020. 

Históricamente, a Bentley tem uma pequena, mas carregada história em Le Mans. Venceu por cinco vezes, a primeira em 1924, e depois entre 1927 e 1930, com Woolf Barnato a ser o piloto mais vitorioso, vencendo em três edições consecutivas, e por fim em 2003, num regresso com o Speed 8, guiado pelo dinamarquês Tom Kristensen, o italiano Rinaldo Capello e o britânico Guy Smith

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Youtube Motorsport Video (II): Quem deveria estar ao lado de Hamilton?

O lugar agora ocupado por Valtteri Bottas é cobiçado por alguns pilotos do atual pelotão. Ocupado pelo finlandês desde 2017, muitos acreditam que está ai porque ele não dá luta a Lewis Hamilton. Ou seja, não dá luta ao heptacampeão, como acontecia nos tempos de Nico Rosberg, que se retirou depois de ter conseguido o campeonato de 2016.

O Josh Revell fez hoje este video sobre quem deveria ir para o lugar de Bottas, defendendo George Russell, que da única vez que teve essa chance, "comeu o finlandês de cebloada" e não venceu por uma questão de azares e penalizações, todas mais do que explicadas e conhecidas. Mas claro, há mais candidatos ao lugar, um deles o francês Esteban Ocon, atualmente na Alpine. 

Só que, como ele fala, o lugar depende de Toto Wolff e claro, algumas persuasões da parte do próprio Lewis Hamilton em procurar alguém que não seja uma ameaça. Enfim, coloco aqui o video para poderem ver as suas argumentações. 

Youtube Motorspot Video: Quem é o pai do Carlos Sainz Jr?

A nova geração, aquela que tem 15 ou 20 anos, que vive fora de Espanha e tem conhecimento limitado de automobilismo, sabe quem é o Carlos Sainz Jr. Mas há uma geração mais velha que entende a razão pelo qual existe um "Junior" depois do nome do piloto de 26 anos: é que uma geração antes, o pai dele foi um dos melhores pilotos de ralis da sua geração. Carlos Sainz foi bicampeão mundial do WRC pela Toyota, em 1990 e 1992, e também um excelente piloto no Dakar, onde aos 59 anos de idade, ainda dá cartas.

E quem conta essa história toda é a Amanda (Mandy) Roldan, que por estes dias decidiu montar o seu canal de Youtube, de seu nome "A Garota do Rali", explicando toda esta fauna automobilística como ela sabe muito bem fazer. Aproveitem, vejam o video, e pelo caminho, inscrevam-se no canal.

Noticias: Alpine desmente Gasly para 2022


A Alpine, novo nome da Renault desde esta temporada, parece ser um lugar interesante para um futuro próximo, principalmente para os pilotos franceses. Contudo, se eles já têm Esteban Ocon, não pretendem ter mais, logo, a ideia de ter Pierre Gasly por ali, ele que está neste momento na Alpha Tauri, parece estar descartada. Pelo menos em 2022.

Laurent Rossi, CEO da Alpine, disse esta quinta-feira em declarações ao site F1.com que Ocon está a fazer tudo o que deve fazer para merecer ficar na equipa. “Esteban está a fazer tudo para que eu considere mantê-lo na equipa. Seria negligente se não pensasse nisso, por isso, obviamente, neste momento, já estamos envolvidos em algumas conversas com o seu agente, a sua equipa de gestão, a Mercedes em geral. Esteban é um grande piloto, por isso estou feliz por ter esse tipo de problema – que na realidade não é [um problema]”, comentou.

Sobre a questão Gasly, Rossi foi preemptório: 

Não estamos a pensar em nenhum piloto para o próximo ano, porque neste momento estou obviamente a considerar o Esteban como mencionámos anteriormente. O Fernando está aqui connosco no próximo ano, por isso, se quisermos continuar com o ímpeto que temos, faremos isso. Pierre é obviamente um grande piloto, de valor, mas de momento, isto não está nas nossas cartas, diria eu”, concluiu.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Noticias: Ralf questiona motivação de Vettel


Ralf Schumacher acha que já não falta muito para saber se Sebastian Vettel está ou não motivado para continuar na Formula 1. Após quatro corridas onde ainda não pontuou pela Aston Martin, e onde está constantemente a ser batido por Lance Stroll, o irmão mais novo de Michael Schumacher acha que o tempo está a escassear para mostrar ao mundo que ele ainda é necessário, que é uma mais-valia na competição.

Falando ao site alemão Speedweek, Schumacher começou por dizer: “A tarefa de Sebastian Vettel nas próximas corridas será a de dominar o seu colega de equipa. Como quatro vezes campeão mundial, ele tem de o fazer. Se não melhorar e ele não liderar a equipa, então em algum momento terá de se perguntar se tudo isto ainda faz sentido. Devemos dar-lhe mais duas ou três corridas, até lá o problema de se habituar a Aston Martin deve estar resolvido”, continuou.

Lance Stroll sente-se em casa no carro que conhece bem, o que é uma desvantagem para a Vettel, especialmente no Mónaco, onde tem de se sentir extremamente confortável no carro. Sei que como piloto de Fórmula 1 se interroga durante cada sessão de treino e após cada corrida, se estiver atrás do seu colega de equipa: Como pode ser ele mais rápido? Porque é que ele consegue travar dez metros mais tarde? Isso afetou Vettel, e notamos que com certas declarações em entrevistas. Acredito que Vettel irá recuperar mas o tempo não está do seu lado”, concluiu.


Noticias: McLaren renova com Norris para além de 2022


A McLaren anunciou esta quarta-feira que renovou o contrato com Lando Norris por mais algumas temporadas, pelo menos para além de 2022. O anuncio veio da boca do seu diretor-executivo, Zak Brown.

Estou encantado com a extensão do nosso acordo com Lando para além de 2022”, começou por dizer. Brown. “Ele tem sido fundamental para nosso retorno à forma aqui na McLaren e estamos orgulhosos do crescimento que ele demonstrou desde que começou connosco, em 2017. Lando é um dos talentos mais brilhantes da Fórmula 1 e estamos ansiosos para vê-lo crescer cada vez mais dentro e fora da pista”, completou.

Já o piloto, atualmente quarto classificado no campeonato, não cabia de estar contente com o anuncio e o passo adiante que tinha dado na sua carreira.

Estou realmente satisfeito em estender a minha relação com a McLaren a partir de 2022. Tendo estado com o time já há quase cinco anos, me sinto muito parte de uma família aqui e não poderia imaginar começar a próxima fase da minha carreira em nenhum outro lugar”, afirmou. “A McLaren tem sido um apoio enorme desde a minha época nas categorias menores e eu realmente curti aprender e me desenvolver como piloto desde então”, frisou.

Meu compromisso com a McLaren é claro: a minha meta é vencer corridas e tornar campeão mundial de Fórmula 1. E quero fazer isso com essa equipa. Desde 2017, nosso progresso foi consistente e temos ambições claras juntos para o futuro”, anunciou. 

Quarto agradecer Zak e Andreas pela confiança que eles mostraram em mim desde o início, e a toda equipa por me darem um ambiente forte para continuar a minha carreira. Já tivemos momentos incríveis juntos que nunca esquecerei ― dois pódios e o terceiro lugar do campeonato [de Construtores] ― e, junto com Daniel e o resto da equipa, estou ansioso para lutar mais ainda por sucesso nos próximos anos”, concluiu.

Andreas Seidl, o diretor-técnico da marca, também elogiou o jovem piloto de 22 anos, que está na sua terceira temporada na Formula 1. 

Nossa decisão de confirmar o futuro de longo prazo de Lando na McLaren foi muito direta. Lando nos impressionou desde o ano de estreia com suas performances e a evolução como piloto tem sido clara desde então”, começou. “Ele é uma parte integral do nosso plano de recuperação e performance dele e o histórico dele até aqui, com dois pódios com a equipe nos últimos dois anos, mostra que ele é um competidor formidável na pista. Assim como ele, temos uma forte ambição para nosso futuro juntos e estou satisfeito por continuarmos esta jornada no nosso próximo capítulo com Lando e a equipa”, continuou. 

Com Lando e Daniel, temos um alinhamento enormemente talentoso e empolgante e esse anúncio é um forte sinal de comprometimento com o próximo capítulo da McLaren a partir de 2022”, acrescentou.

terça-feira, 18 de maio de 2021

WEC: Porsche e Audi assinam parceria com a Multimatic para construir os seus chassis


A Audi e a Porsche, que regressarão ao WEC em 2023 com os seus chassis LMDh, anunciaram hoje que colaborarão com a Multimatic no sentido de construírem os seus chassis. Isto acontece devido ao acordo entre as marcas e a FIA, ACO e IMSA, estipulando que a classe escolha o fabricante a partir de um dos quatro chassis feitos por quatro marcas: Multimatic, ORECA, Dallara e Ligier.

Para a Porsche, a colaboração com a Multimatic não é nova: atualmente, fornece os amortecedores para o 992 Cup, enquanto no passado, fabricou e forneceu os componentes da suspensão que foram instalados no 919 Hybrid Evo que funcionou em 2018.

Os responsáveis quer da Audi, quer da Porsche, já confirmaram que o desenvolvimento dos carros LMDh será feito em conjunto aproveitando todas as sinergias possíveis para tornar o processo mais eficiente.

A Multimatic é a solução mais óbvia e lógica para nós”, disse Fritz Enzinger, vice-presidente da Porsche Motorsport. “Conhecemos esta empresa altamente respeitada e a sua equipa de profissionais experientes há muitos anos e estamos absolutamente convencidos da qualidade do seu trabalho. Não temos de estabelecer uma relação completamente nova com eles. Isto é vital e é exatamente o que precisamos quando desenvolvemos um novo carro de corrida. É imperativo que eliminemos o desperdício para podermos fazer um trabalho perfeito e entregar o que precisamos rapidamente. “, concluiu.

Esta parceria com a Porsche Motorsport é o culminar de 30 anos de desenvolvimento da nossa experiência no campo da engenharia e desenvolvimento de veículos de corrida”, começou por dizer Larry Holt, o vice-presidente executivo da Multimatic. “O conceito LMDh e a convergência de regras entre os campeonatos do WEC e IMSA é sem precedentes. A colaboração já deu provas de ser perfeita e o entusiasmo da equipa é palpável em todas as reuniões. Estou também encantado com o recente anúncio da Porsche Penske Motorsport, uma vez que temos tido uma longa relação com Roger Penske e a sua equipa, tanto como colaboradores como como concorrentes. Não consigo pensar numa equipa melhor para fazer campanha com os novos carros do que a nossa vizinha da Carolina do Norte.“, concluiu.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

A imagem do dia


Há precisamente 40 anos, Carlos Reutemann vencia pela última vez na Formula 1, no GP da Bélgica, em Zolder. Foi o culminar de um fim de semana absolutamente caótico e terrível com acidentes em catadupa, em boxes tão apertadas que os acidentes eram inevitáveis. E tudo isto, ainda por cima, numa altura em que ainda se vivia a luta entre a FOCA e a FISA, onde se vivia mais uma trégua podre do que uma paz incerta.

Dois dias antes, Reutemann foi a o envolvido involuntário num atropelamento mortal. Gianni Amadeo, um mecânico de 21 anos a trabalhar na Osella, tropeçou e caiu precisamente no momento em que o Williams do argentino passava nas boxes, ferindo-o mortalmente. O acidente foi a gota de água para os mecânicos, que se queixavam nas más condições de muitas das boxes, e Zolder não era a excepção. 

Zolder era péssimo para os mecânicos trabalharem, muito difícil”, recordou Siegfried Stohr, piloto da Arrows em 1981,  numa entrevista divulgada esta segunda-feira no site the-race.com. “No paddock havia uma casa de banho para mais de mil pessoas ou algo assim, e o design das boxes não era tão funcional. Sempre foi caótico lá.” 

O incidente de Amadeo exacerbou as tensões entre todos: pilotos, mecânicos, dirigentes, promotores. E o GP da Bélgica de 1981 era uma das provas que era transmitida em direto para o resto do mundo, ao vivo e a cores. E no dia da corrida, as coisas estavam ao rubro: primeiro, os mecânico ensaiaram um protesto, e depois, alguns pilotos tentaram um boicote. O líder da GPDA na altura era Didier Pironi, piloto da Ferrari, e alguns companheiros de equipa tentaram segui-los, mas outros foram impedidos de sair pelos seus patrões, como Ken Tyrrell e Colin Chapman.

E quando foi dada a largada... mais confusão, e uma outra tragédia ia acontecendo na frente do mundo inteiro. Foi quando o Arrows de Ricciardo Patrese, quarto na grelha, ficou parado momentos antes de partida, e esta não foi abortada... mesmo quando outro mecânico, David Luckett, entrou na pista para tentar reativar o carro do italiano. Todos tentavam evitar o carro e o mecânico, mas um não conseguiu desviar-se a tempo. Irónicamente, foi Stohr, o companheiro de Patrese na Arrows.

Eu vi Dave e, quando estava prestes a bater, pensei que com certeza ele iria morrer”, conta Stohr. "Quando bati, tive ainda mais certeza de que ele estava morto, e você pode ver que quando pulei do carro minha reação foi muito ruim porque vejo que Dave estava inconsciente e vejo que saía um pouco de sengue pelo ouvido."

Uma ambulância apareceu para o socorrer, e percorreu toda a pista... enquanto a corrida acontecia! Apenas a intervenção do Ferrari de Pironi, que decidiu parar no meio da pista, para a bloquear, fez com que a prova fosse parada com bandeiras vermelhas.

Jackie Oliver, então patrão da Arrows, disse que a grande razão de toda aquela pressa tinha a ver com o atraso no inicio da prova, importante para o sinal de satélite, que baralhou tudo e causou as confusões e as tragédias. 

O RACB [Royal Automobile Club de Belgique] decidiu simplesmente começar a corrida porque já estava 20 minutos atrasado. Foi isso que causou o acidente, estava claro que foi isso que aconteceu ”, começou por dizer. “Todos falaram sobre isso, e entenderam o porquê da confusão, e marcaram uma reunião com a FISA para avisar que em caso de atraso deveria haver remarcação de todo o procedimento. Isso se transformou na situação presente: sempre que existe uma situação destas, tem uma bandeira vermelha, todos vão para as boxes ou vão para o grelha, e aí você faz nova volta de aquecimento. Isso foi corretamente inserido nos regulamentos e ajustes devido aos eventos de 1981.”, concluiu.

A corrida, para piorar as coisas, acabou quinze voltas antes do fim por causa de uma chuvada e Reutemann foi declarado o vencedor, na frente de Jacques Laffite e Nigel Mansell, que conquistava ali o seu primeiro pódio da sua carreira. Mas o semblante carregado do argentino dizia tudo: não era uma vitória feliz.

Para terminar: os ferimentos de Luckett não foram graves. Recuperaou rapidamente e continuou a trabalhar no automobilismo por mais de trinta anos, na Arrows, Leyton House, March, West Surrey Racing e na Highcroft, entre Formula 1, Formula 3 e Endurance. Já Stohr nunca recuperou psicológicamente dos eventos, e foi dispensado depois do GP de Itália, substituído por Jacques Villeneuve, irmão de Gilles Villeneuve. Stohr não mais voltou à Formula 1.  

Youtube Formula 1 Video: Os melhores da década de 1980, por Josh Revell

Chegou a década que muitos viveram, e o Josh Revell fez um video sobre os melhores pilotos da década de 1980, onde fez a sua lista dos seus melhores pilotos, e a sua escolha final é... provavelmente controversa. Mas isso só se forem ver, não é?

Mesmo assim, vale a pena ver o video.

Youtube Motorspot Video: As comunicações do ePrix do Mónaco

Passou uma semana do ePrix do Mónaco e o canal do Youtube da Formula E decidiu divulgar as melhores comunicações dessa corrida, vencida pelo António Félix da Costa.  

domingo, 16 de maio de 2021

A imagem do dia


Esta imagem em do Twitter de Mariana Reutemann, uma das suas filhas. Mostra seu pai, Carlos Reutemann, a ler um dos jornais de Rosário, a cidade onde está internado, ele que está há mais de uma semana a recuperar de um sangramento intestinal que teve.

Aos 79 anos, o ex-piloto, antigo governador da província de Santa Fé e atual senador, está a passar as agruras da idade avançada. Em 2017 foi operado para retirar um tumor no fígado e a sua recuperação foi demorada. Tanto que ele ia cada vez menos a Buenos Aires e já tinha anunciado que se iria retirar da politica no final deste ano e regressar para Santa Fé e gozar a reforma. 

A história do internamento de Reutemann comoveu a nação, especialmente no ano em que se comemora o 40º aniversário do seu vice-campeonato. Se no Brasil, se comemora o feito de Nelson Piquet nas ruas de Las Vegas, na vizinha Argentina sente-se a amargura pelo campeonato que nunca ganhou e, para eles, teria sido merecido. Afinal de contas, falamos de um piloto que, num dia bom, era imbatível. Mas esquecem-se que nos dias maus, tudo saía errado...

Mas é bom vê-lo em recuperação. É sempre bom sinal, a ver pelas imagens. 

Noticias: McLaren apresenta com decoração especial no GP do Mónaco


A McLaren apresentou este domingo em Woking uma pintura especial para o GP do Mónaco. Os carros guiados por Daniel Ricciardo e Lando Norris terão a decoração da petrolífera Gulf, que já patrocinou a equipa... em Le Mans, na edição de 1996 e 1997. A Gulf está na equipa desde esta temporada, mas só agora é que se destacou esse patrocínio.  

Mike Jones, CEO da Gulf Oil International, explicou, na apresentação oficial, o que é este noo desenho: “Quando fizemos o lançamento no ano passado, a reação dos fãs foi incrível e ficamos surpresos. Estávamos a ver fãs que já haviam pintado suas próprias maquetes e eles estavam enviando mensagens pessoais nas redes sociais, dizendo: 'por que você não faz este desenho?' Então, Zak e eu começamos a pensar sobre a história da Gulf e da McLaren, para ver o que podemos fazer, e isso se desenvolveu a partir daí.


As regras da Formula 1 exigem que os carros apareçam em cada corrida "substancialmente com a mesma pintura", então a McLaren teve que buscar a aprovação da FIA e da FOM para a mudança única para as cores da Gulf. Brown disse que não houve nenhum problema em obter luz verde.

Todos adoraram e aprovaram”, disse ele, em declarações à Autosport britânica.

Brown deixou claro, no entanto, que a mudança para a pintura do Golfo é pontual, então não se tornará uma pintura regular para a McLaren.

Neste ponto, pretendemos apenas executá-lo em Mônaco”, disse ele. “Eu acho que se você vai ter uma pintura especial, você a mantém especial. É algo, como todos sabem, que não é feito com frequência na Fórmula 1. Estou animado para ver a reação dos fãs e, no Mónaco, acho que será o centro das atenções.”, concluiu. 

Youtube Motorsport Video (II): A terceira etapa da SuperFormula japonesa

A SuperFormula japonesa teve esta manhã a sua terceira etapa no circuito de Autopolis, na ilha de Kyushu, no sul do país. Transmitida pela Red Bull TV, no seu canal do Youtube, foi uma prova que se disputou debaixo de chuva, e começava com Giuliano Alesi, o filho de Jean Alesi, na pole-position.

Eis o streaming do que foi essa corrida, e claro, pode sempre ver a qualquer altura, pois a corrida já aconteceu. 

Youtube Motorsport Video: A segunda etapa da Stock Car brasileira

A Stock Car brasileira correu este fim de semana em Interlagos, na segunda etapa do campeonato, e esta etapa interessa-nos por causa da participação de António Félix da Costa, que foi conidado pela equipa Eurofarma RC para substituir Ricardo Mauricio, que teve um teste positivo à CoVid-19 e não pode correr.

E num ano onde eles decidiram transmitir as corridas em sinal aberto no seu canal do Youtube, coloca-se aqui o que foram essas corridas no circuito em que se recebe a Formula 1.