sábado, 15 de novembro de 2008

Daqui, só saio num caixão!

Que toda a vida de Bernie Ecclestone girou (e gira) à volta da Formula 1, lá isso é verdade. Logo, seria lógico que ele não tenha neste momento quaisquer planos para se retirar e contar os milhões, pois dali, só sairá quando morrer. É isso que se pode concluir da sua entrevista para o jornal "Gulf News", do Bahrein.
"Nunca, nunca, nunca. O primeiro dia em que eu não for para o trabalho é o dia em que me descerem à sepultura", garantiu Ecclestone, agora com 78 anos, acrescentando que "ainda falta muito para esse dia chegar".



Garantindo ter bastante cuidado com a sua saúde, o principal responsável pela modalidade afirmou sentir-se "em forma", demonstrando ainda a mesma confiança em relação ao futuro financeiro da Fórmula 1, mesmo com as ameaças a pairarem de forma tão veemente na modalidade, devido à actual crise mundial.



Em relação às recentes perdas dos grandes prémios de França e do Canadá para 2009, Ecclestone garantiu que há muitas alternativas para esses lugares: "Não acredito que exista um país no Mundo que não queira um GP. Se pudessem ver a lista de pedidos que tenho no meu escritório não acreditariam. É impressionante", observou.



Neste mesmo capítulo, o "big boss" da Formula 1, congratulou-se com as suas escolhas de "levar o desporto a sítios nos quais as pessoas acreditavam que nunca iria ter sucesso", apontando o Bahrein como um desses exemplos e até mesmo a futura prova de Abu Dhabi, que se realizará dentro de um ano.


Portanto, não se admirem se dentro de dez anos veremos este senhor, já muito velho, a percorrer os "paddocks" da formula 1, de telemóvel na mão, com idade para ser o avô dos pilotos, dos mecânicos, e de muitos dirigentes de equipa...

Recordando Tazio Nuvolari

"O melhor piloto do passado, do presente e do futuro", disse um dia Ferdinand Porsche. De facto, para muitos, ele foi o melhor piloto do século XX, não só pelo seu estilo de condução, mas também por sobreviver às adversidades e ter uma enorme vontade de correr.



Hoje é dia de nascimento do italiano Tazio Nuvolari. Se tivesse vivo, estaria a comemorar o seu 116º aniversário. O "Mantuano Voador" suscitou admiração por todos, quando esteve vivo, e agora, quando muitos só o podem ver através dos inumeros videos e fotografias que foram tirados ao longo da sua carreira.




Tazio Nuvolari era supersticioso: corria sempre com uma camisa amarela, um casaco de cabedal e calças azuis. Sentava-se bastante alto no banco e fazia caretas enquanto conduzia. O seu estilo de condução era apreciado pelos colegas, e mais tarde, pilotos como Stirling Moss o copiaram.




A sua primeira vitória foi em 1922, nas.... motos, ganhando uma prova em Belfori, aos comandos de uma Harley-Davidson. Ganhou as Mille Miglia por duas vezes, e (poucos sabem isto) venceu as 24 Horas de Le Mans em 1933, em conjunto com o francês Rayomond Sommer, ao volante de um Alfa Romeo 8C. Teve uma excelente relação com Enzo Ferrari, que teve os seus altos e baixos, especialmente nos anos 30, quando os Alfa Romeo eram sistematicamente batidos pelas máquinas alemãs da Mercedes e da Auto Union, ricamente financiadas por Adolf Hitler, um confesso adepto dos desportos motorizados.



Mas foi nessa altura que teve aquela que é, para muitos, a sua melhor corrida: a vitória no GP da Alemanha de 1935, onde em pleno "Inferno Verde" conseguiu calar 350 mil alemães, cujos organizadores, de tão incrédulos que ficaram, nem tinham guardado o disco com o hino italiano... Felizmente, Nuvolari andava sempre com um, e lá passaram, para grande embaraço das autoridades nazis.



Contudo, nem ele podia evitar que corresse nas máquinas alemãs, e em 1938, com a Auto Union a precisar de um piloto de primeira linha, após a morte de Bernd Rosemeyer, em Janeiro, contratou Nuvolari, que lhes deu duas vitórias, uma em monza e outra em Donington. E nos treinos para essa corrida, aconteceu o insólito: Nuvolari atropelou um veado. O italiano fracturou algumas costelas, mas teve força e determinação suficiente para ganhar aquela corrida. Para além do troféu de vencedor, embalsamou a cabeça do animal que o atropleou, e penduou-o no salão da sua casa.



Nuvolari correu até 1950, e nunca declarou oficialmente a sua retirada. Por essa altura já andava doente, chegou até a guiar nas Mille Miglia de 1948 com um lenço na mão e o volante no outro, cuspindo sangue. Por esta altura, já tinha 55 anos, e mais de três décadas de carreira. Quando morreu, em 1953, aos 61 anos, vítima de um acidente vascular cerebral, mais de 55 mil pessoas assistiram ao seu funeral. O seu caixão foi ladeado Por pilotos como Alberto Ascari, Luigi Villoresi e Juan Manuel Fangio.

Fazer videos é um negócio sério! Pelo menos em Inglaterra...

Como já tinha dito no dia do GP de Interlagos, na Grã-Bretanha, os direitos televisivos da Formula 1 sairam da ITV para voltar à BBC, depois de 12 anos de ausência. Ainda não se sabe como vai ser o seu clipe de apresentação, nem se sabe se vão usar a mesma musica (um excerto da musica "The Chain" do grupo Fleetwood Mac), mas no Youtube, há já muitos ingleses que começam a fazer as suas sugestões para videoclips de apresentação para 2009.

Alguns estão bem montados, outros mais simples, outros nem sequer usam o "The Chain" (este, por exemplo, usa o "My Favourite Game", dos suecos The Cardigans), outros nem sequer se importam de usar elementos do passado, como forma de ligação que a BBC tem com o automobilismo, e com o seu legendário comentador, Murray Walker.

Oficialmente, só saberemos em finais de Março. Até lá, veremos as sugestões do Youtube. E já agora, para os brazucas que me visitam: não querem tentar fazer a mesma coisa do que os bifes e fazer umas musicas alternativas ao "Tema da Vitória"? Até seria engraçado...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Com a casa às costas

A Formula 1 é muito mais do que as máquinas, os pilotos, os mecânicos e os responsáveis pelas equipas. Também pode ser medida pelo seu transporte. E esse melhor exemplo são os motorhomes, esses camiões de longo curso que transportam as máquinas de muitos milhões de dólares que fazem vibrar milhões nas pistas de todo o mundo.

Entre estas duas imagens deste post, passaram pouco mais de 35 anos, mas diz muito sobre o muito que evoluiu a Formula 1 desde então até aos dias de hoje. E para alguns, como a Mercedes, por exemplo, souberam ver a importância que isso tem para a história do automobilismo, daí este transportador ter sido recuperado, e restaurado, para ser apreciado pelos admiradores do automobilismo. A História também passa por eles, sabiam?


Já agora, se quiserem ver mais imagens, vão ao blog do Rianov Albinov, clicando aqui.

WTCC - Macau (Qualificação)

O WTCC tem o seu fim de semana de encerramento de temporada no circuito cutadino da Guia, em Macau, onde o francês Yvan Muller e o italiano Gabriele Tarquini lutam entre si pelo título de campeão 2008 desta categoria. E onde este fim de semana terá dois pilotos portugueses: Tiago Monteiro e André Couto, este com o segundo Honda Accord preparado pela N Technology.

Mas na qualificação desta madrugada, o melhor foi o Chevrolet Lancetti do suiço Alain Menu, que conseguiu a sua melhor volta em 2.30,285 segundos, mais 0,173 centésimos do que o segundo classificado, o BMW 320i de Andy Prilaux. Yvan Muller, um dos candidatos ao título, foi o melhor dos Seat e o melhor dos Diesel, classificando-se na terceira posição da grelha, com mais 653 centésimos do que autor da pole-position. O seu rival, Gabriele Tarquini, vai sair apenas do oitavo lugar da grelha.

O melhor dos portugueses foi Tiago Monteiro, que foi apenas o 12º classificado, e o último dos Leon TDi, sendo cerca de 1,5s mais lento do Alain Menu. André Couto, no seu Honda Accord, não foi além da décima sexta marca, ficando a uns longiquos 3.5 segundos do mais rápido. O brasileiro Augusto Farfus teve melhor sorte, ao conseguiur o quinto melhor tempo de grelha, e o segundo melhor dos BMW.

Noticias: Bruno Senna ansioso pelo teste na Formula 1

Estas próximas semanas vão ser decisivas para o futuro do brasileiro Bruno Senna. Dentro de alguns dias, irá testar um Honda no circuito catalão de Montmeló, num "shoot-out" com o seu compatriota Lucas di Grassi. Ambos estão a ser testados, e caso um deles seja o escolhido, irá ficar, em principio, no lugar de Rubens Barrichello.




À medida que os dias se aproximam, Senna não esconde a sua ansiedade: "Ter esta oportunidade é um sonho! Mesmo só correndo há quatro anos, parece que já espero pela F1 há mais de dez anos. Tenho trabalhado imenso, especialmente em termos físicos. Sei o que muitos esperam de mim devido ao meu sobrenome, mas farei o possível para mostrar potencial, e merecer um lugar na equipa.", referiu Senna ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.


Espero que concretize o seu sonho. Mas não tenham muitas expectativas, não exigam tanto dele, nem façam comparações com o tio, porque pode ser injusto...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Noticias: Pedro de la Rosa sonha com o regresso à competição

Aos 37 anos, o piloto de testes da McLaren, o espanhol Pedro de la Rosa, sonha com o regresso à competição. E o facto de a Mercedes ter assinado um contrato de fornecimento de motores à Force India, e a McLaren poder fornecer alguns técnicos à equipa do milionário Vijay Mallya, pode significar que o lugar de Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil, que tinham sido confirmados há algumas semanas atrás, possam estar em perigo...

Para já, quem alimenta essa tese é a imprensa espanhola, logo, pode-se desconfiar deste tipo de noticias, porque se formos para fora das terras de Castela, o cenário é completamente diferente, pois o piloto do qual se fala é o escocês Paul di Resta, campeão da Formula 3 Euroseries em 2006, e actualmente a correr no DTM, onde foi vice-campeão este ano. Para além disso, ele é primo de Dario Franchitti, o campeão da IRL em 2007 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis.

É claro que, como todos os pilotos, o que eu realmente quero é participar nas corridas. Mas, neste momento, não há nada a dizer”, afirmou de la Rosa. Na realidade, caso a McLaren-Mercedes pretenda encarar a Force India como a sua equipa B, não faz muito sentido colocar a rodar um piloto que conhece bastante bem e que sabe não ser uma opção válida para ter ao lado de Lewis Hamilton em 2010. Faz muito mais sentido aproveitar um dos carros da formação de Silverstone para colocar Paul di Resta a rodar de forma a avaliar o escocês. Portanto, se a lógica prevalecer, será di Resta a assegurar um volante na Force India.

O final de uma era, e o milagre que não foi bem assim...

Há exactamente vinte anos atrás, a temporada de Formula 1 mais dominante de sempre chegava ao fim. Na Austrália, Alain Prost garantia à McLaren a sua 15ª vitória em 16 possiveis, um numero que poderia ter sido alcançado, caso a falta de paciência de Ayrton Senna tivesse levado a melhor, no momento em que ultrapassava, na última volta, o Williams de Jean-Louis Schlesser...

Na corrida que assinalava o final da Era Turbo e via Riccardo Patrese igualar a marca de longevidade, que então pertencia a Graham Hill e Jacques Laffite, de 176 Grandes Prémios, o GP da Australia via também a última vez que um piloto da Lotus subia ao pódio, seis anos antes do final de uma das marcas mais míticas da Formula 1.

falei sobre esta corrida em Março, quando foi a abertura do campeonato. E já agora, recupero uma coisa que o Ivan Capelli, no seu blog, contou sobre o excelente desempenho inicial de Gerhard Berger, ao volante do seu Ferrari, que liderou calmamente a corrida até ser abalroado pelo Ligier de René Arnoux...


«(...) O "milagre" dos italianos naquele dia, na verdade, foi operado por um santo de barro. O fato é que a equipe sabia que não tinha muito a fazer naquela corrida em Adelaide. Não encontraram um bom acerto e o motor consumia muito combustível. Como na época os reabastecimentos eram proibidos, o time sabia que, para conseguir terminar aquela prova, precisaria andar num ritmo muito lento. A solução? Correr desenfreadamente, sem qualquer preocupação em chegar ao final, apenas para dar show. E Berger conseguiu.


O mais saboroso de toda a história foi a confissão feita pelo austríaco anos mais tarde, em seu livro "Na Reta de Chegada". Berger admitiu que bateu em Arnoux de propósito, era uma forma "digna" de encerrar aquele show. Nas palavras do piloto:



"Cheguei a dois carros retardatários; o que estava mais à frente era o Ligier azul de René Arnoux. Era perfeito, pois Arnoux era um dos pilotos mais inoportunos, do tipo que nunca olhava nos retrovisores e estava sempre no caminho de alguém. Assim, passei pelo primeiro carro e por Arnoux também, em uma só manobra um tanto ambiciosa em que o pneu traseiro do Ligier entrou em minha frente, uma pequena batida, acabou, finito."»

... et Montreal ne quitte pas! Parte 2

Mais um capítulo da saga canadiana, no sentido de evitar a sua exclusão do calendário de 2009. De acordo com o jornal local "La Presse", os hoteis locais decidiram ajudar a organização e o governo local para voltar a ter a Formula 1, aumentando o imposto do aluguer de quartos, dos actuais três para quatro por cento, sendo que o valor extraordinário conseguido será entregue aos organizadores do evento.


Esta medida pode vir a 'oferecer' 5 milhões de por ano, o que a juntar às verbas já prometidas pelos governos canadianos e de Montreal, poderá colocar a prova de novo no calendário.


O presidente da província de Montreal, Gerald Tremblay, explicou que "ele [Bernie Ecclestone] não se importa de onde vem o dinheiro. Apenas quer o dinheiro a que ele julga ter direito". Este plano será apresentado ao alto responsável da Formula 1 em Londres, ao longo desta semana. É impressão minha, ou o "tio" Bernie não é muito diferente daqueles "senhores" que cobram uma elevada percentagem as "meninas da noite"?

Que palhaçada!

Por estes dias, soube que havia um piloto português a disputar um rali... na Arábia Saudita, um dos países mais ricos, e mais fechados do Mundo. Armindo Araújo , que corre no Mundial de Produção, ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo IX, foi convidado a participar no Saudi Rally, por uma equipa local, com o intuito de levar a prova ao nível de participante no Campeonato de Ralies do Médio Oriente.




Araújo aceitou o convite, e pegou de estaca, ao liderar o rali desde o inicio, até esta madrugada, quando... puseram areia no motor! Ah pois, ele foi vítima de sabotagem. A sorte é que o carro estava no Parque Fechado, portanto, os prejuízos só foram no carro.


"Não quiseram que eu ganhasse a prova. Durante a noite alguém abriu o motor e colocou lá areia. Isto não é falta de sorte, problemas mecânicos, nada, é apenas sabotagem. Mal me aproximei do carro percebi que tinha sido mexido e quando levantei o capot vi que estava com areia no motor. A organização lamentou, mas não pode fazer nada. O carro vai ser agora levado pela polícia para tirarem impressões digitais e tentarem descobrir quem fez isto ", explica.


Durante o tempo que esteve em competição Armindo Araújo brilhou e estava satisfeito com o seu desempenho. "Estava a liderar com tranquilidade o meu primeiro rali neste tipo de terreno, com uma equipa nova e que desconhecia. Ontem toda a gente nos dava os parabéns pelo andamento demonstrado, mas hoje sucedeu isto. A equipa era de cá e o dono está naturalmente muito desapontado com esta sabotagem. O meu patrocinador está satisfeito com o que estávamos a fazer e a organização vai-nos dar um prémio pelo que fizemos no rali. Infelizmente as coisas terminaram desta forma", conclui o piloto português.


Agora digo isto: acham que isto contribuiu para a evolução do automobilismo no país deles? Certamente que não! Agora, se os delegados da FIA que lá devem ter ido, para saber se o rali valia a pena ser homologado, deveriam meter isto nos seus relatórios, para que pensassem duas vezes, antes de o incluir. E o Sr. Mosley que pense menos no dinheiro e nas chibatadas que leva...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Bolides Memoráveis - Toleman TG184 (1984)

O carro do qual falo hoje é o bólide que Ayrton Senna usou no seu ano de começo na Formula 1. Este Toleman TG184, é muito mais do que uma evolução do TG183, que dera no ano anterior, os seus primeiros pontos à equipa. Este foi o carro que deu á marca os melhores resultados de sempre da sua história.


Projectado pelo sul-africano Rory Bryne, o TG 184 tinha incorporado, logo de inicio, duas asas independentes uma da outra, para poder ajudar a criar mais efeito-solo na traseira do carro, para poder segurar a parte traseira nas curvas. Com um motor Hart Turbo de quatro cilindros em linha, com uma potência anunciada de 780 cavalos às 10500 rotações, o Toleman tinha as condições para ser um carro capaz de ficar no meio do pelotão, para talvez, provocar uma surpresa ou outra, pois tinham uma das melhores promessas da Formula 1...


Quando anunciaram a contratação de Ayrton Senna, o brasileiro recente campeão da Formula 3 britânica, sabia-se que estava perante um talento, e que esta equipa poderia servir de rampa de lançamento para uma carreira que poderia levar a títulos mundiais. Pouco depois, a equipa escolheu como parceiro, o venezuelano Johnny Cecotto, campeão de motos, e que tinha passado para as quatro rodas, tendo sido piloto da Theodore no ano anterior.


Nos três primeiros Grandes Prémios, a equipa ainda anda com o TG183B, pois o carro tem que ser desenvolvido como deve de ser, para não defraudar as expectativas existentes. Mesmo com o carro antigo, Senna consegue levar o carro aos pontos por duas vezes, com dois sextos lugares na Africa do Sul e na Belgica, mas também consegue a sua primeira (e unica) não-qualificação da sua carreira, em San Marino.


O TG184 estreou-se no GP de França, para Senna, pois o venezuelano Ceccoto só o usaria na corrida seguinte, no Mónaco. Conseguiu o 13º tempo nos treinos, mas não leva o carro ao fim, pois desiste na volta 35, quando o Turbo cede. Na corrida seguinte, no Mónaco, o piloto brasileiro aproveita-se das más condições atmosféricas para fazer uma corrida memorável e chegar na segunda posição, dando a ele e à marca, o seu primeiro pódio da sua carreira.


Senna eventualmente conseguiria mais dois pódios, em Brands Hatch e no Estoril, a última prova do campeonato, que foi ganho pelo austriaco Niki Lauda por apenas... meio ponto. Mas antes, na pista britânica de Brands Hatch, palco do GP de Inglaterra, Johnny Ceccoto teve um acidente grave nos treinos, fracturando ambas as pernas, acabando em consequência, a sua carreira na Formula 1. Sem substituto por algumas provas, Senna leva a equipa às suas costas, enquanto que as suas prestações em treinos e corrida, levam a ser cobiçado pelas principais equipas do pelotão.


Após o GP da Holanda, Senna assina um contrato com a Lotus, sem o conhecimento de Alex Hawkridge, o patrão da Toleman, que decide, em represália, exclui-lo da corrida de Monza. A equipa, que finalmente, tinha arranjado um companheiro para Senna, o sueco Stefan Johansson, decidiu que ele ficaria com o carro dele, enquanto que no segundo carro, o lugar iria ser preenchido pelo piloto local, Pierluigi Martini. Contudo, ele não conseguiu adaptar-se à máquina e falhou a qualificação, enquanto que Stefan Johansson, com o carro afinado por Senna, conseguia levar a sua montada para a quarta posição, e os seus primeiros pontos na carreira. Nas duas provas finais, em Nurbrurgring e no Estoril, a equipa arranjou dois carros para Senna e Johansson.


Foi o grande ano da Toleman, pois conseguira 16 pontos e o sétimo lugar na classificação de construtores. Mas também foi quase o último. A equipa tinha problemas com o fornecedor de pneus, pois tinha no inicio de 1984 rasgado o contrato com a Pirelli, e não queria correr com a Goodyear. Sendo assim, escolheram a Michelin. Contudo, no final da temporada, a marca francesa anunciou que se iria retirar das pistas. Nessa altura, tinham contratado Johansson e o irlandês John Watson, mas sem fornecedores, a marca não participou nas três primeiras provas de 1985, e decidiu libertar ambos os pilotos. Contudo, depois do GP de San Marino, a Spirit abandona a Formula 1 e logo, ficaram com o contrato de pneus da marca, que era… a Pirelli. Mas nesse ano, o carro era outro.


Chassis: Toleman TG184
Projectista: Rory Bryne
Motor: Hart Turbo de 1.5 Litros, quatro cilindros em linha.
Pilotos: Ayrton Senna, Johnny Cecotto, Stefan Johansson e Pierluigi Martini
Corridas: 12
Vitórias: 0
Pole-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 1 (Senna 1)
Pontos: 14 (Senna 11, Johansson 3)


Fontes:

http://en.wikipedia.org/wiki/Toleman
http://4rodinhas.blogspot.com/2007/08/toleman-tg184-ayrton-senna-1984.html
http://f1nostalgia.blogspot.com/2008/10/o-que-voc-esta-fazendo-ai-john-watson-e.html

Algumas notas soltas sobre o blog...

Ao fim de três semanas, já tenho um número razoável de seguidores, o que é bom. 27 blogueiros afirmam que seguem atentamente este meu blog, o que é muito superior à média, que anda entre os cinco e os oito. Esses seguidores são um sinal que aquilo que escrevo é atentamente lido. E também é uma prova de amizade, embora virtual, é tão boa como qualquer outra.


A esses que me seguem, o meu obrigado. Espero que vos inspire. Aos que ainda não colocaram tal aplicação nos vosso blogues, tenho todo o tempo do mundo, pois eu vos espero.


E já agora, para finalizar... numa altura em que todos começam a fazer as escolhas do ano, no sentido de passar melhor este longo período de "defeso" vou lançar em breve uma secção diferente, algo que faz falta neste blogue. Aguardem...

Noticias: Rubinho faz tudo para ficar na Formula 1 em 2009

Rubens Barrichello pode estar a lutar pela sua continuidade na Formula 1, e ele quer manter-se no escalão maior a todo o custo. O piloto, de 36 anos, e que começou na Formula 1 em 1993, quer continuar a conduzir pela marca em 2009, algo que os dirigentes da Honda torcem o nariz. Para ele, é tudo ou nada: "Tenho duas possibilidades para me manter na F1, mas a mais forte é claramente a Honda. Não existe Plano B. Estou naturalmente ansioso, mas se não puder manter-me na F1, irei realizar um ano sabático, já que está completamente fora de hipóteses rumar à Indycar", referiu, mostrando a sua determinação.

Nisso, tem o apoio do seu companheiro de equipa, Jenson Button, que justifica a opção pelo facto de na próxima temporada existir um novo regulamento, que modificará (e muito) os carros de competição. "A equipa vai precisar de muito 'feedback' por parte dos pilotos e ao ter um novato no carro, julgo que não consigam ter muitas indicações sobre o seu comportamento", afirmou o piloto inglês no passado fim-de-semana, salientando, contudo, que "a decisão não é minha".

Para já, Rubens Barrichello vai aguardar os resultados dos testes da sua equipa no Circuito da Catalunha, dentro de alguns dias, onde a marca japonesa irá testar dois jovens compatriotas seus: Lucas di Grassi, piloto de testes da Renault em 2008, e Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna, que lutam por uma vaga na equipa.

Perguntei ao Luis Vasconcelos o seguinte:

P - Acha que a FOTA vai conseguir manter-se como um bloco depois da noticia de que Flavio Briatore concorda com o motor unico?


R - A nova postura de Briatore mostra até que ponto a associação de equipas está sujeita às diversas agendas dos seus membros. Nesta altura deu jeito, por razões inconfessáveis, a Briatore encostar-se à FIA e o italiano não está a hesitar em bloquear as decisões da FOTA para fazer o jogo de Max Mosley. Mas nem assim a FOTA perde força, porque bastam sete votos em dez para as suas decisões sairem aprovadas, e se a Renault quiser sair da associação, ninguém vai correr atrás de Briatore para o fazer mudar de ideias. Mesmo admitindo que a Renault pudesse levar consigo a Red Bull e a Toro Rosso, a Williams também se mantivesse fiel à FIA, com as restantes seis equipas a ficarem juntas, e o facto da Ferrari estar com os construtores alemães e japoneses, é mais do que suficiente para desiquilibrar os pratos da balança.


Como sempre foi o caso, quem tiver a Ferrari e o GP do Mónaco do seu lado, ganha toda e qualquer batalha e por isso, nesta altura, a força está do lado da FOTA, que tem a Scuderia, e esta tem em [Mauro] Picchinini um aliado capaz de fazer com que a prova monegasca fique do lado da FOTA.

Luis Vasconcelos

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Beleza não paga contas!

Esta "estorinha" descobri hoje no blog do Pandini. Quando ele contava a história de um camarada seu, que tinha pintado um Formula 2 com as cores da John Player Special, iguais à Lotus, ele colocou a seguinte frase: "a bela pintura não pagava as contas", da autoria de Eddie Jordan.


No final do post, ele conta a "estória":


"A Jordan estreou na Fórmula 1 em 1991 com patrocínio do refrigerante Seven Up e um carro que, além de bom, tinha uma bela pintura em tons de verde. Anos depois, Eddie Jordan confessou que fez "dumping" (vender por um preço muito abaixo do praticado no mercado) para conseguir o patrocínio e mostrar sua equipe como atraente para outras empresas. A Jordan terminou a temporada de 1991 com uma dívida de US$ 7 milhões, mas para 1992 conseguiu outros patrocinadores (e, claro, correu com outra pintura). Em 1995, Eddie Jordan declarou: 'O carro verde era lindo, mas não pagava as contas'". Esperto, o nosso amigo Eddie.


Mas era, de todas as personagens da história da Formula 1 daquele tempo, um dos que mais admirei. E têm razão: aquele carro era belíssimo! Se quiserem ver mais sobre este carro, cliquem aqui num post que fiz há um ano sobre ele.

Eu gosto muito de desenho - Parte 2

Depois de falar ontem dos blogs do Ararê e do Mauricio Morais, ambos brasileiros, hoje descobri um blog tuga, que se dedica aos desenhos artisticos de máquinas e pilotos. Chama-se Racing Ilustration , pertence a Mário Pereira, designer de Lisboa, mas com raízes nos Açores. Começou há relativamente pouco (só tem seis posts), mas os desenhos são excelentes.




A continuar assim, qualquer dia crio uma categoria só de blogs de desenhadores gráficos... já agora, vão lá fazer uma visita!

Di Grassi e Senna vão fazer "shoot out" com a Honda

A Honda anunciou que irá fazer um teste com dois pilotos brasileiros, para ocupar o lugar de... outro piloto brasileiro. Lucas di Grassi e Bruno Senna vão testar em meados deste mês, para ver qual dos dois irá ficar no lugar do veteranissimo Rubens Barrichello.

O teste vai ser em Barcelona, mas a ideia do "shoot-out" pode ter a ver com a mudança da Petrobras da Williams para a Honda, como partrocinadora. E embora a marca negue, o Ivan Capelli, no seu blog, desconfia que este teste está "desenhado" para que o vencedor seja Senna. E porquê?




Fala-se que a marca está a negociar com a familia de Ayrton Senna (o tio de Bruno) o baptismo de uma gasolina "premium" com o nome do malogrado piloto brasileiro, tal como acontece na Argentina, onde a Repsol/YPF baptizou de Fangio a sua gasolina "premium". E a ideia de ter o nome desses, numa marca como a honda, de boa memória para todos, numa gasolineira brasileira, é demasiado boa para deixar passar em claro, não acham?

Surfers Paradise vai receber a A1GP

O calendário de 2008/09 ainda não está completo, e já se fala de 2009/10 na A1GP. Isto porque hoje, a organização presidida por Tony Teixeira anunciou que o circuito urbano de Surfers Paradise, nos arredores de Brisbane, irá acolher a etapa australiana da competição nos próximas cinco temporadas. Tanto Teixeira, como Alan Jones, dono da equipa australiana na competição, ficaram contentes com esta oportunidade, uma vez que a Austrália é um importante mercado para o campeonato.



Este acordo também salva o circuito urbano de Surfers Paradise, que durante anos acolheu a Gold Coast Indy 300, prova que integra o calendário da CART Indycar World Series (e depois da CART, ChampCar World Series) desde 1991. Com a falência deste campeonato, a corrida australiana apenas foi incluída no calendário de 2008, como prova extra-campeonato, e não foi integrada no calendário de 2009.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Eu gosto muito de desenho!

Já há algum tempo atrás mostrei o blog do Ricardo Santos, "Um Desenho, Uma História", infografista do jornal "24 Horas" e apaixonado por automóveis. Hoje, apresento outros dois blogs de desenhadores brasileiros, também apaixonados por automóveis, e que desenham bem.


O primeiro deles é o Mauricio Morais (http://www.mauriciomorais.blogspot.com/). Conheço o blog há cerca de um ano, via Flavio Gomes. Vê-se que é profissional naquilo que faz, e os desenhos são um regalo para a vista. Se quiserem conhecer o que foi o automobilismo brasileiro no passado um pouco mais recente (30/40 anos atrás), os desenhos so Mauricio Morais são um bom começo.


Outra personagem que desenha bem, e que muitas vezes também desenha pedaços da história do automobilismo brasileiro é o Ararê Novais (http://www.ararenovaes.blogspot.com/). Tem lá um pouco de tudo, e é uma boa sugestão para se demorarem um pouco a ver os desenhos que ele fez, para homenagear, carros e pilotos, do Brasil e do Mundo, tal como este aqui, que serviu para homenagear a primeira vitória brasileira na Formula 1.


Vá lá, façam-lhes uma visita e apreciem os desenhos!

Historieta da Formula 1 - Willy T. Ribbs na Brabham

O Rianov Albinov, do Formula 1 Nostalgia, sacou uma historieta interessante há umas semanas atrás no seu blog. Muito antes de Lewis Hamilton, a Formula 1 teve um piloto de origem negra a testar um dos seus bólidos. Neste caso em particular, um afro-americano. No final de 1985, Willy T. Ribbs, então com 30 anos, e com alguma experiência em monolugares, foi experimentar um Brabham BT54 no "nosso" Autódromo do Estoril. A ideia fora de Bernie Ecclestone, pois sabia do potêncial que tal coisa poderia suceder, caso fosse bom.


Mas não era. Ribbs foi o 17º dos 19 pilotos que rodaram nessa sessão de testas na pista portuguesa. Pior do que ele, só Wolker Weidler, num Toleman, e Alessandro Nannini, num Minardi - Motori Moderni. E o tempo que fez, 1.25,83, era nove (!) segundos mais lento do que Nelson Piquet, já a bordo do seu Williams-Honda. Em comparação com os pilotos da marca para 1986, foi seis segundos mais lento do que Riccardo Patrese, e quatro segundos mais lento do que Elio de Angelis. A ideia logo caiu em terra, e Ribbs voltou aos Estados Unidos, onde correu quatro temporadas na CART, sendo o primeiro afro-americano a correr nas míticas 500 Milhas de Indianápolis, em 1991.


O seu momento mais marcante é trágico. Em 1990, em Vancouver, Ribbs atropela três comissários de pista, um deles mortalmente. Os comissários, que empurravam o carro de Ross Bentley, parado numa chicane, não viram a aproximação de Ribbs, e foram atropelados por ele, que pouco ou nada podia fazer para os evitar. Um deles, Jean Patrick Hein, morreu nessa mesma tarde num hospital da cidade. Agora retirado, dedica-se... ao tiro com pratos.

A capa do Autosport desta semana

E claro, com a temporada de 2008 de Formula 1 na sua conclusão, os feitos nacionais estão em destaque. Um bom exemplo foi a vitória da equipa portuguesa de A1GP em Chengdou, na China, através de Filipe Albuquerque. "O Maior é Portugal" é o título do jornal desta semana.


Para além do assunto de capa, outros assuntos chama à atenção no jornal, tais como os talentos de Lewis Hamilton, o novo campeão do Mundo, e o título nacional no PTCC conquistado por César Campaniço, este fim de semana no Autódromo de Portimão. A não perder, nesta edição do Autosport.

domingo, 9 de novembro de 2008

PTCC - Portimão (Corridas)

Esta manhã, César Campaniço conseguiu vencer a primeira corrida do Autódromo de Portimão, sagrando-se em consequência, no novo campeão nacional de velocidade, conhecido como o PTCC.

Dois anos de de participação na disciplina "rainha" da velocidade nacional, e outros tantos títulos para César Campaniço, com o piloto a reconhecer que "o conquistado este ano tem um sabor especial, não só pelo facto de ser absoluto, mas porque foi um campeonato muito disputado".

Na primeira corrida, depois de partir da "pole-position", o piloto de Lisboa limitou-se a passear a sua superioridade, vencendo a corrida, e garantindo o ceptro máximo. "Efectuei uma boa partida e nas primeiras voltas imprimi um ritmo forte, por beneficiar de partir com os pneus aquecidos. Como para além de rápido, o carro estava muito consistente, foi relativamente fácil manter a vantagem sobre os adversários, até por saber que podia rodar dois a três décimos de segundo mais rápido", afirmou.

No segundo lugar desta primeira corrida ficou João Figueiredo, que conquistou um resultado condizente com os interesses do campeonato, na medida em que ascendeu à vice-liderança provisória. "Não tive andamento para o César", começou por reconhecer, com salutar humildade, o piloto do Peugeot 407 S2000. "Agora só estou preocupado com a segunda corrida e com a luta que vou travar com os pilotos do SEAT pelo ´vice´, pelo que vamos a ver como as coisas correm".

Na sua estreia no PTCC, Duarte Félix da Costa subiu ao derradeiro lugar do pódio, com o jovem piloto a ser o melhor entre os que utilizam os SEAT Leon Supercopa. "Honestamente estava à espera de um resultado mais positivo, mas não tive andamento para os dois primeiros. Julgo que não optámos pelas melhores afinações, mas em função do que fizeram os restantes SEAT, estou satisfeito com a classificação".

A meio da tarde, disputou-se a segunda corrida do campeonato, e em função da superioridade manifestada na corrida inaugural, César Campaniço partiu para a segunda corrida determinado em conquistar a oitava vitória da temporada. O piloto do BMW 320si foi paulatinamente recuperando desde o oitavo lugar da grelha e depois de consumar a ultrapassagem ao bracarense Vítor Souto (o líder das voltas iniciais) não mais foi ameaçado, terminando com uma vantagem de 5,479 segundos em relação ao segundo classificado.

"Foi uma corrida muito interessante", começou por sublinhar o jovem lisboeta. "As primeiras voltas foram até bastante a animadas, devido à luta travada pelos pilotos dos SEAT, mas depois de ter chegado à liderança, só tive de me preocupar com o João Figueiredo, que esteve muito rápido", concluiu.

Souto, que apesar de ter liderado as voltas iniciais, foi obrigado a desistir quando discutia a segunda posição com Duarte Félix da Costa, na sequência de um toque entre os dois. Assim, João Figueiredo herdou o segundo lugar, ficando assim com o vice-campeonato e o título da Categoria 1. "Honestamente, para mim tem mais valor o ´vice´, mas claro que é importante o ceptro da categoria, porque premeia o trabalho e o esforço da equipa e a consistência revelada ao longo da época", referiu. José Monroy, no Seat Leon Supercopa, ficou no lugar mais baixo do pódioum, resultado que lhe permitiu assegurar o ceptro da Categoria 2. "Um título merecido, depois de uma época que esteve longe de ser fácil".

O campeonato de 2008 terminou, que venha agora o de 2009!

A1GP - Ronda 2, Chengdou (Corridas)




Esta madrugada, Filipe Albuquerque deu a Portugal a sua primeira vitória de sempre na história da A1GP. Aconteceu na Feature Race, depois de ter sido sexto classificado na Sprint Race, corrida ganha por Adam Carrol, da Irlanda.



"Foi fantástico. Arranquei muito bem e subi logo para segundo. Mantive sempre uma distância constante para o líder, procurando tirar melhor partido das paragens na boxe. Foi isso que sucedeu e após a primeira troca de pneus passei para o comando e ganhei alguma vantagem. Só que após a segunda mudança de pneus, as borrachas novas não funcionaram tão bem e a Irlanda com um ritmo forte aproximou-se. Tive de ter algumas cautelas, mas depois na parte final passámos a rodar no mesmo ritmo e consegui garantir a vitória. É extraordinário vencer logo na primeira jornada a sério, depois dos problemas que houve em Zandvoort e toda a equipa está de parabéns", explicou um Filipe Albuquerque muito feliz com esta vitória marcante para o automobilismo português.



A completar o pódio na Feature Race, ficaram o carro irlandês, de Adam Carroll, e o carro inglês, de Danny Watts.



Outro homem muito feliz com este resultado era era Luís Vicente, o responsável máximo do A1 Team Portugal. "Pessoalmente foi uma grande emoção ouvir o hino depois de tantos anos de esforço nesta competição. Para este resultado hoje existiram dois factores muito importantes, a rapidez e regularidade do Filipe, e a estratégia da equipa que funcionou de forma perfeita. A corrida foi difícil, a vantagem nunca foi muito grande, mas foi uma excelente vitória e vamos continuar a trabalhar para conseguir ganhar mais vezes, a começar já pela Malásia dentro de duas semanas. Estamos em sexto do campeonato, mas gostava de chegar a Portimão em Abril na discussão do título e em condições de garantir aí o ceptro", afirmou.



Algumas horas antes, na Sprint Race, e numa jornada onde alinharam 20 dos 23 carros inscritos pela organização (faltaram Canadá, Alemanha e Paquistão), Adam Carroll dominou a corrida para a Irlanda, e Filipe Albuquerque, que partia da quinta posição, perdeu um lugar para o sul-africano Adrian Zaugg, e apesar das tentativas para o ultrapassar, não conseguiu subir para além desse posto. Nessa corrida, a acopmanhar o piloto irlandês no pódio, foram o holandês Robert Doornbos, e o Inglês Danny Watts.



Agora, depois da jornada dupla em Chengdou, a Malásia lidera, com, 28 pontos, seguido da Irlanda e França, com 23, a Holanda e Nova Zelândia estão empatadas na quarta posição, com 20 pontos, e Portugal é o sexto, com 18. A próxima jornada dupla será a 23 de Novembro, no circuito de Sepang, na Malásia.