sábado, 22 de setembro de 2007
WSR: Sortes diferentes para os portugueses
Extra-Campeonato: As águas andam muito agitadas...
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
GP2: Albuquerque substitui Zaugg na Arden
A foto do dia
GP Memória - Portugal 1987
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
O piloto do dia - Richie Ginther
Os Calendários para 2008 (2)
06 de Abril - Etapa de St. Petersburg, Florida
19 de Abril - Etapa de Motegi, Japão
27 de Abril - Etapa de Kansas City, Kansas
25 de Maio - Etapa de Indianapolis, Indiana
01 de Junho - Etapa de Milwaukee, Wisconsin
07 de Junho - Etapa de Texas, Texas
22 de Junho - Etapa de Iowa, Iowa
28 de Junho - Etapa de Richmond, Virginia
06 de Julho - Etapa de Watkins Glen, Nova Iorque
12 de Julho - Etapa de Nashville, Tenessee
20 de Julho - Etapa de Mid-Ohio, Ohio
09 de Agosto - Etapa de Kentucky, Kentucky
24 de Agosto - Etapa de Infineon, Illionis
31 de Agosto - Etapa de Detroit. Michigan
07 de Setembro - Etapa de Chicago, Illinois
Extra-Campeonato II: E agora, José?
A imagem do dia
Extra-Campeonato: Que bomba!
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
A Charge do Capelli desta semana
GP Memória - Belgica 1968
O ano de 1968 estava a ser muito agitado, e marcante em todos os sentidos. A Lotus tinha começado a correr com patrocínios exteriores, nomeadamente o da Imperial Tobacco, fazendo com que os carros substituíssem o British Racing Green pelo vermelho e dourado da Gold Leaf.
Por outro lado, a equipa de Colin Chapman estava em ferida: Jim Clark tinha morto há dois meses atrás, num acidente de Formula 2 em Hockenheim, e Mike Spence, outro piloto da Lotus, tinha morrido um mês mais tarde, nos treinos para as 500 Milhas de Indianápolis, testando o Lotus 56 Turbina. Portanto, as coisas andavam um pouco agitadas. Como dizia então Chris Amon: “Muitos de nós pensávamos que éramos inatingíveis, e isso (Jim Clark) acabou ali…”
Para piorar as coisas, outra tragédia iria abalar o pelotão nesse fim de semana, embora indirectamente: a algumas centenas de quilómetros dali, em Berchtesgaden, nos Alpes Alemães, o sitio onde trinta anos antes se situava o “Ninho da Águia” de Adolf Hitler, o italiano Lucovico Scarfiotti tem um acidente mortal a bordo de um Porsche 910, quando disputava o Europeu de Montanha. Era piloto oficial da Cooper e tinha sido quarto na corrida anterior, no Mónaco. Tinha faltado a esta corrida para fazer um favor ao seu amigo Huscke von Hastein, o manager da Porsche nesse tempo, pois era um dos melhores pilotos europeus da categoria ( tinha sido bi-campeão em 1962 e 65)
Mas esse grande prémio iria marcar a estreia oficial de um elemento que irá perdurar até aos nossos dias: os aérofólios. Desde que no ano anterior, o Chaparral da Can-Am usava um apêndice aerodinâmico na sua traseira, como forma para ganhar maior carga aerodinâmica e segurar os carros, principalmente em curva. No início do ano, Jim Clark tinha testado isso numa prova da Tasman Séries, na Nova Zelândia, e tal coisa tinha sido observada por Gianni Marelli, engenheiro de pista de Chris Amon, então na Ferrari. Marelli decidiu tirar fotografias de todos os ângulos, para poder observar melhor…
Spa-Francochamps era ideal para a colocação de aérofólios: no ano anterior, Lotus e Brabham tinham pequenos “bigodes” na frente dos seus carros. Na corrida anterior, no Mónaco, Graham Hill tinha uma pequena saliência na traseira do seu Lotus 49. Mas foi a Ferrari que surpreendeu tudo e todos ao aparecer em Spa com aérofólios traseiros, já preparados para o circuito. A Brabham também os tinha, mas não previam a sua instalação. Tiveram que os montar à pressa…
Passando para a corrida, foi um fim-de-semana chuvoso, principalmente no Sábado. Amon mostrou que o novo conceito resultava e marcou a “pole-position”, seguido por Jackie Stewart e Jacky Icxx, noutro Ferrari. Bruce McLaren era sexto, Graham Hill era 14º, com problemas no seu Lotus.
No Domingo, a chuva tinha parado, e a corrida decorreu em piso seco. Na partida, Amon foi para a frente, seguido por Stewart, Icxx e McLaren. As coisas andaram mais ou menos bem até à volta oito, quando o radiador de Chris Amon ficou destruído devido a uma pedra, fazendo com que o motor se sobreaquecesse. Sendo assim, quem foi para a frente fora Jackie Stewart, seguido de McLaren, Icxx e Pedro Rodriguez, num BRM. O neo-zelandês e o escocês estiveram lutando pelo comando, mas o piloto da Matra levou a melhor, até que na última volta… golpe de teatro. O carro ficava sem gasolina! O consumo foi mal calculado, e o escocês ficava a pé. Contudo, nem tudo era mau, pois acabou classificado na quarta posição.
Quem herdava aquela vitória era Bruce McLaren, que assim conseguia a sua primeira vitória para a sua equipa, a primeira de 155. Mas esta também seria a quarta e última vitória de McLaren da sua conta pessoal. Morreria a 2 de Junho de 1970, quando testava um McLaren M8A de Can-Am, no circuito de Goodwood.
A acompanhá-lo no pódio estiveram o mexicano Pedro Rodriguez, num BRM, e o piloto da casa, Jacky Ickx, num Ferrari. Era o primeiro pódio da sua longa carreira, no seu quinto Grande Prémio na Formula 1. Depois de Jackie Stewart, os últimos dois pilotos a acabar nos pontos foram Jackie Oliver, num Lotus, e o belga Lucien Bianchi, num Cooper - BRM.
O pelotão da Formula 1 tinha visto um vislumbre do futuro. A partir dali, nada iria ser como dantes, e nos meses seguinte, iria-se ver todo o tipo de experiências para verificar a eficácia das asas, levando a conceitos cada vez mais loucos… e cada vez mais perigosos.
Os calendários para 2008 (1)
23 de Março - G.P. da Malásia, em Sepang
06 de Abril - G.P. do Bahrain, em Sakhir
27 de Abril - G.P. da Espanha, em Barcelona
11 de Maio - G.P. da Turquia, em Istambul Park
25 de Maio - G.P. do Mónaco, em Monte Carlo
08 de Junho - G.P. do Canadá, em Montreal
22 de Junho - G.P. de França, em Magny-Cours
06 de Julho - G.P. da Inglaterra, em Silverstone
20 de Julho - G.P. da Alemanha, em Hockenheim
03 de Agosto - G.P. da Hungria, em Hungaroring
24 de Agosto - G.P. da Europa, em Valência*
07 de Setembro - G.P. da Bélgica, em Spa-Francorchamps
14 de Setembro - G.P. da Itália, em Monza
28 de Setembro - G.P. de Singapura, em Marina Bay*
12 de Outubro - G.P. do Japão, em Fuji
19 de Outubro - G.P. da China, em Shangai
02 de Novembro - G.P. do Brasil, em Interlagos
Mas com que imagem é que ficamos disto?
Para além disso a McLaren vai poder participar sem problemas no Campeonato do Mundo de 2008, pois o que Ecclestone pretende, e Mosley parece ter de aceitar, é que o Conselho Mundial que vai realizar-se em Dezembro, não decida mais nada contra a equipa inglesa, dando o caso por terminado, no que respeita à justiça desportiva."
Para já o grande óbice a este grande acordo está na obstinação de Jean Todt em manter nos tribunais civis os processos iniciados contra a McLaren e seis dos seus funcionários – incluindo Ron Dennis – mas Ecclestone já nem negoceia com o francês e procura chegar rapidamente a um acordo com Montezemolo para poder encerrar este episódio."
A imagem do dia
GP Masters em risco?
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Noticias: McLaren não vai impor recurso
A imagem do dia, e algo mais...
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Resultados da Sondagem CC
O piloto do dia - Peter Gethin
Peter Kenneth Gethin nasceu a 21 de Fevereiro de 1940, em Ewell, no Surrey britânico. Chegou ao automobilismo em meados da década de 60, altura em que conheceu Bruce McLaren, o homem que fundara a equipa com o seu nome. Em 1969, McLaren precisava de um piloto para substituir Chris Amon na Can-Am, já que o seu compatriota tinha ido de armas e bagagens para a Ferrari. Foi correr na Formula 5000 britânica nesse ano, onde foi campeão.
Na corrida seguinte, em Monza, Gethin partiu da 11ª posição da grelha, liderada pelo Matra de Chris Amon. À medida que a corrida desenrolava, Gethin mantinha-se no pelotão. Na última volta da corrida, Gethin era quarto, num apertado pelotão, onde o March de Ronnie Peterson, o Tyrell de Francois Cevért e o Surtees de Mike Hailwood tinham hipóteses reais de vitória. Mas na última curva, Gethin teve uma manobra arriscada, que fez com que ultrapassasse Hailwood, Cevért e Peterson, e ganhasse por um décimo de segundo, a mais apertada margem de vitória de sempre. Era a primeira vitória de Gethin na Formula 1. No final da temporada, aqueles nove pontos deram-lhe o nono lugar do campeonato.
Em 1972, continua na BRM, mas os resultados não são animadores. Numa equipa enorme, com cinco carros oficiais, os recursos dispersos, não permitiram mais do que um sexto lugar em Monza. Esse ponto deu-lhe o 21º posto na classificação geral. No final dessa época, decide largar a Formula 1 e procurar outros vôos.
Em 1973, ganha uma prova extra-campeonato, a Brands Hatch Race of Champions, batendo os Formula 1 com o seu Chevron de Formula 5000. No ano seguinte, é campeão das Tasman Series, uma série de corridas que aconteciam na Austrália e Nova Zelândia. Ainda dá uma perninha na Formula 1, correndo pela equipa de Graham Hill, no GP de Inglaterra, a bordo de um chassis Lola, onde não acaba a corrida.
A sua carreira na Formula 1: 31 Grandes Prémios, em cinco temporadas, uma vitória, um pódio, 11 pontos no total.
Nos anos 80, colabora com a equipa Toleman, onde se torna director desportivo. É aí que em 1984, toma conta de um certo Ayrton Senna... Hoje em dia, vive em Inglaterra, onde gere uma escola de condução com sede em Goodwood. Pertence à organização do histórico Festival de Velocidade, que se disputa no início de Julho nesse circuito inglês, e também serve de conselheiro a pilotos que começam as suas carreiras. Apesar desta vida pacata, Gethin vai ser sempre recordado como um dos vencedores mais curtos de sempre da Formula 1...
A imagem do dia
domingo, 16 de setembro de 2007
GP Belgica - Corrida
GP2: Karun Chandook vence segunda corrida
A imagem do dia
A imagem de hoje vem da Australia, em 2002. Rapido como sempre, não tinha medo de arriscar para ganhar mais uns segundos. Era o seu estilo...