sábado, 22 de setembro de 2007
WSR: Sortes diferentes para os portugueses
Na primeira corrida das World Series by Renault, no circuito francês de Magny-Cours, Alvaro Parente e Filipe Albuquerque tiveram sortes diferentes. Parente foi sexto classificado, e viu a sua diferença reduzida para seis pontos, pois o seu mais directo rival, o inglês Ben Hanley, venceu. Filipe Albuquerque foi atirado para fora da corrida pelo argentino Esteban Guerreri, logo na primeira volta.Extra-Campeonato: As águas andam muito agitadas...
Os jornais deportivos (e não só) deste fim de semana ainda repercutem as declarações de José Mourinho e o castigo de Luiz Filipe Scolari. Acerca do primeiro, Mourinho disse que quer descansar, e que treinar clubes em Portugal, ou a Selecção portuguesa não está no seu horizonte próximo. Isso é o oficial, porque nas entrelinhas, o que ele quer dizer é que tirando o Vitória de Setúbal, não treinará mais qualquer equipa portugesa.sexta-feira, 21 de setembro de 2007
GP2: Albuquerque substitui Zaugg na Arden
O piloto português Filipe Albuquerque, apoiado pela estrutura da Red Bull, vai correr na Arden para a última jornada dupla da GP2, que irá decorrer no próximo fim de semana no circuito Ricardo Tormo, em Valência.A foto do dia
Incrível, mas real. O Fábio Seixas, jornalista da Folha de São Paulo, especializado em automobilismo, colocou aqui este excelente cartaz, inspirado no caso "Stephneygate/McLarengate" que agitou a Formula 1. Acho que isto devia ser a foto da semana!GP Memória - Portugal 1987
O João Carlos Viana, do jcspeedway, lembrou-me agora: fez ontem 20 anos que Alain Prost bateu o "record" de vitórias de Jackie Stewart, que na altura eram de 27, e onde o homem da corrida foi um piloto da Ferrari: Gerhard Berger. Para adicionar mais emoção, houve uma carambola na primeira curva!
No domingo, dia 20 de Setembro de 1987, uma tarde ensolarada típica do final do Verão, dá-se a partida do Grande Prémio de Portugal de 1987, a quarta edição da corrida desde o seu regresso ao Estoril. Na partida, Mansell vai para a frente, surpreendendo Berger. Prost tenta a mesma manobra, mas o austriaco defende-se. Contudo, logo atrás no pelotão, a confusão instala-se: o Arrows de Derek Warwick despista-se na primeira curva e fica no meio da pista. Marin Brundle para o carro, evitando o choque, mas não o Loytus de Satoru Nakajima. Resultado: os carros do fim do pelotão batem uns nos outros e a corrida é interrompida.
À medida que o final se aproximava, o austriaco da Ferrari sentia a pressão do McLaren - TAG Porsche do francês. O duelo entre os dois era fantástico, mas alguém tinha que ceder. Como os pneus e os travões do Ferrari já não tinham as mesmas condições do que à partida, a Berger saiu-lhe a fava: a duas voltas do fim, no final da recta da meta, Berger rodou e Prost aproveitou. Finalmente, a vitória numero 28 da sua carreira tinha acontecido.quinta-feira, 20 de setembro de 2007
O piloto do dia - Richie Ginther
Nos anos 50 e 60, eram muitos os pilotos americanos que tentavam a sua sorte na Europa. Muitos deles vinham do ensolarado estado da Califórnia, onde se faziam imensas corridas de carros, em diversos sítios como Laguna Seca ou Riverside, a bordo de carros de turismo ingleses e alemães, como James Dean, no seu Porsche, que o fazia como "hobby", e que levou a ter o seu acidente mortal há mais de 50 anos...
Paul Richard "Richie" Ginther nasceu a 5 de Agosto de 1930 em Granada Hills, na California (teria agora 77 anos). Na infância, conheceu outro seu conterrâneo, Phil Hill, que era amigo do seu irmão mais velho. Foi através dele que começou a correr em 1948, altura em que acabou o liceu. Enquanto trabalhava na Douglas Aircraft, com o seu pai, ajudava Hill como mecânico. Em 1951 começou a correr oficialmente, num MG T, em Pebble Beach, mas cedo este ficou em suspenso, pois foi mobilizado para combater na Guerra da Coreia. Aí, foi mecânico de aviões, e lá ficou até ao final do conflito, em 1953.
Continua em 1961 na Ferrari, onde começa o ano com um segundo lugar no Mónaco, atrás de Stirling Moss, na sua Lotus. Faz parte da equipa Ferrari que leva tudo à frente naquele ano: Phil Hill, Volfgang Von Trips, e Ginther, com outros pilotos a acompanhá-lo, como o belga Olivier Gendebien ou o mexicano Ricardo Rodriguez, irmão de Pedro Rodriguez... consegue ainda mais dois pódios, em Spa - Francochamps e Aintree. Acaba o ano com 16 pontos e o quinto lugar final, com duas voltas mais rápidas, no Mónaco e em Spa.
Em 1962, muda-se para a BRM, onde se torna num dos que colabora na vitória de Graham Hill no campeonato do mundo de pilotos. Com Bruce McLaren e ele, também ajudaram a conseguir o título mundial de construtores. Quanto aos resultados na pista, Ginther conseguiu um terceiro lugar em Rouen e um segundo lugar em Monza. Esses dois pódios contribuiram para alcançar o oitavo lugar do campeonato, com 10 pontos.
Mas a 24 de Outubro de 1965, tudo isso iria mudar. Na Cidade do México, o Honda RA272 aproveitou o facto do ar rarefeito a 2245 metros de altitude ser favorável ao motor Honda para levar o carro até à vitória, depois de ter dominado a corrida do principio ao fim. Era a primeira vitória do carro japonês, e a primeira vitória dos pneus Goodyear, que se tinham estrado um ano antes, em Monza, no Derrington-Francis do português Mario "Nicha" Cabral. Esta vitória deu-lhe o unico pódio do ano, e os 11 pontos alcançados deram-lhe o sétimo lugar da classificação geral.
Em Monza, a Honda apresenta o seu modelo de três litros, e Ginther decide correr por eles durante as três corridas finais do campeonato. termina em quanto no México, onde faz a volta mais rápida. No final, ganhou cinco pontos e o 11º lugar final. Os Calendários para 2008 (2)
Depois de ontem ter sido divulgado o calendário da Formula 1 para 2008, no mesmo dia foi divulgado o da Indy Racing League (IRL), uma das provas de monopostos existentes nos Estados Unidos.06 de Abril - Etapa de St. Petersburg, Florida
19 de Abril - Etapa de Motegi, Japão
27 de Abril - Etapa de Kansas City, Kansas
25 de Maio - Etapa de Indianapolis, Indiana
01 de Junho - Etapa de Milwaukee, Wisconsin
07 de Junho - Etapa de Texas, Texas
22 de Junho - Etapa de Iowa, Iowa
28 de Junho - Etapa de Richmond, Virginia
06 de Julho - Etapa de Watkins Glen, Nova Iorque
12 de Julho - Etapa de Nashville, Tenessee
20 de Julho - Etapa de Mid-Ohio, Ohio
09 de Agosto - Etapa de Kentucky, Kentucky
24 de Agosto - Etapa de Infineon, Illionis
31 de Agosto - Etapa de Detroit. Michigan
07 de Setembro - Etapa de Chicago, Illinois
Vê-se que aqui não há novidades. Mas o Gustavo, do Blog F1 Grand Prix, disse-me algo interessante: a hipótese do Brasil acolher uma etapa da competição. Havia três boas hipóteses: Recife, Vitória e a oval do Rio de Janeiro, que já acolheu a CART em meados dos anos 90. A ideia não era má, pois não só poderiam ver correr em casa os três pilotos brasileiros que disputam a competição (Tony Kanaan, Vitor Meira e Helio Castroneves), como era também uma forma de atrair mais pilotos para a competição. É que dois deles, Dario Franchitti, o vencedor deste ano, e Sam hornish Jr., vão no ano que vêm taentar a sua sorte na NASCAR, cada vez mais a categoria dominadora do automobilismo americano...Extra-Campeonato II: E agora, José?
Que dia agitado para o futebol português! Como esperava esta madrugada, a noticia do despedimento de José Mourinho do Chelsea abriu os noticiários e fez a primeira página dos jornais. A esta hora, ao mesmo tempo em que se disputam os jogos das competições europeias (União de Leiria, Paços de Ferreira, Belenenses e Braga jogam a passagem para a eliminatória seguinte), a noticia de que o "Special One" está no desemprego, é no mínimo desconcertante.
Também tem outra coisa: Mourinho quer ter controlo total no plantel. Abramovich não. As escolhas impostas pelo multimilionário russo nos últimos tempos serviram para afrontar Mourinho. O seu substituto, o israelita Avram Grant, tinha sido contratado no Verão para ser o director desportivo, algo que o "Special One" se opôs. A ideia que fica é a de que Abramovich apostou no desgaste, e conseguiu. Agora tem que provar que têm razão, caso contrário, os adeptos vão cobrar, e muito. Algo me diz que ele pode ter ganho no curto prazo, mas no longo prazo, o português rirá muito melhor...
A segunda boa hipótese é a Selecção Nacional. Soube-se esta tarde que Luiz Filipe Scolari apanhou quatro jogos de suspensão, devido à agressão a Dragutinovic, no final do jogo Portugal - Sérvia. Ora, são exactamente o mesmo número de jogos que faltam para acabar a fase de qualificação, e como sabem, Portugal está na corda bamba, é terceiro, a dois pontos da Finlândia. Scolari e a Federação vão recorrer do castigo (a propósito: o jogador sérvio levou dois jogos de suspensão). A imagem do dia
Hoje eu quero colocar esta bela imagem: Grande Prémio da Suécia de 1975, nos bastidores da corrida, onde são apresentados três pilotos: o argentino Carlos Reutmann, o austriaco Niki Lauda e o suiço Clay Regazzoni. Sentado, vê-se Luca de Montezemolo, de óculos escuros, e à direita, de óculos e de camisa amarela, Mauro Forgheri, o projectista dos carros "rossos", entre os quais o fabuloso 312T, a máquina vencedora daquele tempo. Apesar de ser uma conferência de imprensa, a descontracção aqui é total. Um contraste com a Formula 1 actual...Extra-Campeonato: Que bomba!
Aparentemente, José Mourinho vai-se embora hoje do Chelsea. Quem diria, hein? O treinador mais bem sucedido da actualidade (e o mais convencido de sempre...) pode estar prestes a ir embora dos "blues". A razão? A má relação com Roman Abramovich, o "Big Boss" russo, dono de uma fortuna (quase) infinita.quarta-feira, 19 de setembro de 2007
A Charge do Capelli desta semana
Esta semana, Ivan Capelli está impagável. Aproveitando a ideia do "cachimbo da paz (podre)" que ocorreu este fim de semana no circuito belga de Spa-Francochamps, resolvou gozar um pouco com a pose que Max Mosley, presidente da FIA, e Ron Dennis, patrão da McLaren, fizeram para fotografo tirar e pacóvio acreditar...GP Memória - Belgica 1968
Este Grande Prémio está nos livros de história por dois bons motivos: foi a primeira vez que se viu, oficialmente, um aerofólio pregado num carro de Formula 1, e também foi o palco da primeira vitória da McLaren na sua história, através do seu fundador, Bruce McLaren.O ano de 1968 estava a ser muito agitado, e marcante em todos os sentidos. A Lotus tinha começado a correr com patrocínios exteriores, nomeadamente o da Imperial Tobacco, fazendo com que os carros substituíssem o British Racing Green pelo vermelho e dourado da Gold Leaf.
Por outro lado, a equipa de Colin Chapman estava em ferida: Jim Clark tinha morto há dois meses atrás, num acidente de Formula 2 em Hockenheim, e Mike Spence, outro piloto da Lotus, tinha morrido um mês mais tarde, nos treinos para as 500 Milhas de Indianápolis, testando o Lotus 56 Turbina. Portanto, as coisas andavam um pouco agitadas. Como dizia então Chris Amon: “Muitos de nós pensávamos que éramos inatingíveis, e isso (Jim Clark) acabou ali…”
Para piorar as coisas, outra tragédia iria abalar o pelotão nesse fim de semana, embora indirectamente: a algumas centenas de quilómetros dali, em Berchtesgaden, nos Alpes Alemães, o sitio onde trinta anos antes se situava o “Ninho da Águia” de Adolf Hitler, o italiano Lucovico Scarfiotti tem um acidente mortal a bordo de um Porsche 910, quando disputava o Europeu de Montanha. Era piloto oficial da Cooper e tinha sido quarto na corrida anterior, no Mónaco. Tinha faltado a esta corrida para fazer um favor ao seu amigo Huscke von Hastein, o manager da Porsche nesse tempo, pois era um dos melhores pilotos europeus da categoria ( tinha sido bi-campeão em 1962 e 65)Mas esse grande prémio iria marcar a estreia oficial de um elemento que irá perdurar até aos nossos dias: os aérofólios. Desde que no ano anterior, o Chaparral da Can-Am usava um apêndice aerodinâmico na sua traseira, como forma para ganhar maior carga aerodinâmica e segurar os carros, principalmente em curva. No início do ano, Jim Clark tinha testado isso numa prova da Tasman Séries, na Nova Zelândia, e tal coisa tinha sido observada por Gianni Marelli, engenheiro de pista de Chris Amon, então na Ferrari. Marelli decidiu tirar fotografias de todos os ângulos, para poder observar melhor…
Spa-Francochamps era ideal para a colocação de aérofólios: no ano anterior, Lotus e Brabham tinham pequenos “bigodes” na frente dos seus carros. Na corrida anterior, no Mónaco, Graham Hill tinha uma pequena saliência na traseira do seu Lotus 49. Mas foi a Ferrari que surpreendeu tudo e todos ao aparecer em Spa com aérofólios traseiros, já preparados para o circuito. A Brabham também os tinha, mas não previam a sua instalação. Tiveram que os montar à pressa…Passando para a corrida, foi um fim-de-semana chuvoso, principalmente no Sábado. Amon mostrou que o novo conceito resultava e marcou a “pole-position”, seguido por Jackie Stewart e Jacky Icxx, noutro Ferrari. Bruce McLaren era sexto, Graham Hill era 14º, com problemas no seu Lotus.
No Domingo, a chuva tinha parado, e a corrida decorreu em piso seco. Na partida, Amon foi para a frente, seguido por Stewart, Icxx e McLaren. As coisas andaram mais ou menos bem até à volta oito, quando o radiador de Chris Amon ficou destruído devido a uma pedra, fazendo com que o motor se sobreaquecesse. Sendo assim, quem foi para a frente fora Jackie Stewart, seguido de McLaren, Icxx e Pedro Rodriguez, num BRM. O neo-zelandês e o escocês estiveram lutando pelo comando, mas o piloto da Matra levou a melhor, até que na última volta… golpe de teatro. O carro ficava sem gasolina! O consumo foi mal calculado, e o escocês ficava a pé. Contudo, nem tudo era mau, pois acabou classificado na quarta posição.
Quem herdava aquela vitória era Bruce McLaren, que assim conseguia a sua primeira vitória para a sua equipa, a primeira de 155. Mas esta também seria a quarta e última vitória de McLaren da sua conta pessoal. Morreria a 2 de Junho de 1970, quando testava um McLaren M8A de Can-Am, no circuito de Goodwood.A acompanhá-lo no pódio estiveram o mexicano Pedro Rodriguez, num BRM, e o piloto da casa, Jacky Ickx, num Ferrari. Era o primeiro pódio da sua longa carreira, no seu quinto Grande Prémio na Formula 1. Depois de Jackie Stewart, os últimos dois pilotos a acabar nos pontos foram Jackie Oliver, num Lotus, e o belga Lucien Bianchi, num Cooper - BRM.
O pelotão da Formula 1 tinha visto um vislumbre do futuro. A partir dali, nada iria ser como dantes, e nos meses seguinte, iria-se ver todo o tipo de experiências para verificar a eficácia das asas, levando a conceitos cada vez mais loucos… e cada vez mais perigosos.
Os calendários para 2008 (1)
Com o aproximar do final da temporada de 2007, é altura das várias entidades de apresentar o seu calendário para a próxima temporada. Graças à ajuda do Gustavo, do Blog F1 Grand Prix, achei por bem abrir uma série de posts sobre os calendários e comentar as várias datas. Assim sendo, hoje falo da Formula 1.23 de Março - G.P. da Malásia, em Sepang
06 de Abril - G.P. do Bahrain, em Sakhir
27 de Abril - G.P. da Espanha, em Barcelona
11 de Maio - G.P. da Turquia, em Istambul Park
25 de Maio - G.P. do Mónaco, em Monte Carlo
08 de Junho - G.P. do Canadá, em Montreal
22 de Junho - G.P. de França, em Magny-Cours
06 de Julho - G.P. da Inglaterra, em Silverstone
20 de Julho - G.P. da Alemanha, em Hockenheim
03 de Agosto - G.P. da Hungria, em Hungaroring
24 de Agosto - G.P. da Europa, em Valência*
07 de Setembro - G.P. da Bélgica, em Spa-Francorchamps
14 de Setembro - G.P. da Itália, em Monza
28 de Setembro - G.P. de Singapura, em Marina Bay*
12 de Outubro - G.P. do Japão, em Fuji
19 de Outubro - G.P. da China, em Shangai
02 de Novembro - G.P. do Brasil, em Interlagos
Há algumas alterações obvias: o calendário alarga-se para 18 pistas, não há mais Indianápolis e Grande Prémio dos Estados Unidos, há dois novos circuitos, ambos citadinos, e a novidade Singapura, pode ser dupla: não só é um novo circuito urbano, mas também pode ser o primeiro grande prémio da história a ser disputado à noite, para satisfazer as audiências televisivas, que são maioritáriamente europeias.Mas com que imagem é que ficamos disto?
Depois de tudo o que se passaou, e depois de muitos terem pedido a cabeça da McLaren (especialmente os ferraristas), e depois de muitos terem dito que a sentença nem foi muito justa (apesar de tirarem os pontos e serem condenados a pagara uma multa milionária), Bernie Eccclestone convenceu a FIA em baixar o valor da multa aplicada à equipa de Ron Dennis.
A edição online da Autosport portuguesa colocou uma noticia de que o "Tio" Bernie está a fazer todos os esforços para que a normalidade volte a ficar establecida na Formula 1. Depois de ter evitado a exclusão da McLaren, agora está apostado em reduzir o valor da multa. Eis uma amostra da noticia:Para além disso a McLaren vai poder participar sem problemas no Campeonato do Mundo de 2008, pois o que Ecclestone pretende, e Mosley parece ter de aceitar, é que o Conselho Mundial que vai realizar-se em Dezembro, não decida mais nada contra a equipa inglesa, dando o caso por terminado, no que respeita à justiça desportiva."
Para já o grande óbice a este grande acordo está na obstinação de Jean Todt em manter nos tribunais civis os processos iniciados contra a McLaren e seis dos seus funcionários – incluindo Ron Dennis – mas Ecclestone já nem negoceia com o francês e procura chegar rapidamente a um acordo com Montezemolo para poder encerrar este episódio."
A imagem do dia
Esta fotografia é especial por dois motivos: É Jim Clark a ganhar o GP dos Estados Unidos de 1966, no circuito de Watkins Glen, e depois pelo facto de ele ter ganho ao volante de um Lotus - BRM H16, "um dos piores motores que jamais competi", segundo palavras do próprio.GP Masters em risco?
A Autosport inglesa noticia hhoje que a Delta Motorsport, a firma que construiu os chassis para a GP Masters, a série que reune todos os veteranos da Formula 1, colocou a organização em tribunal, pedindo a falência da mesma. A razão tem a ver com dívidas que a GP Masters tem com a firma. O julgamento está marcado para meados de Novembro.terça-feira, 18 de setembro de 2007
Noticias: McLaren não vai impor recurso
Podia acontecer, mas era improvável. Mas hoje, as díuvidas foram desfeitas: a McLaren não vai apresentar recurso da sentença proferiada contra ele na passada quinta-feira no caso "Stephneygate/McLarengate", em que lhe foi retirada à equipa todos os pontos de 2007 no campeonato de construtores, e uma multa "astronómica" de 100 milhões de dólares.A imagem do dia, e algo mais...
Rali da Finlândia, 2002. O carro do piloto escocês Colin McRae pega fogo, depois de um problema eléctrico no seu Ford Focus. Os bombeiros já vão a caminho de apagar o fogo... Foi sempre um piloto fogoso, não é?segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Resultados da Sondagem CC

O piloto do dia - Peter Gethin
Lembram-se noutro dia falar do "One Hit Wonder"? Pois é... nunca pensei que tal ideia pudesse ser aplicada na Formula 1. Mas foi. Andy Warhol disse um dia que toda a gente tem direito aos seus 15 minutos de fama, logo, há sempre alguém que fica na história por um momento em particular, e muitas vezes, esse momento particular é tão marcante que o acompanha para o resto da vida, e até além dela... No caso de Peter Gethin, foi um momento e um local que o tornou famoso: Monza 1971, quando bateu Ronnie Peterson por um centésimo de segundo...
Peter Kenneth Gethin nasceu a 21 de Fevereiro de 1940, em Ewell, no Surrey britânico. Chegou ao automobilismo em meados da década de 60, altura em que conheceu Bruce McLaren, o homem que fundara a equipa com o seu nome. Em 1969, McLaren precisava de um piloto para substituir Chris Amon na Can-Am, já que o seu compatriota tinha ido de armas e bagagens para a Ferrari. Foi correr na Formula 5000 britânica nesse ano, onde foi campeão.
Assim sendo, continuou a competir com o McLaren M8D em 1970, fazendo parceria com McLaren, Dennis Hulme e os americanos Peter Revson e Dan Gurney, ganhando uma corrida e acabando em terceiro. Entretanto, fez uma perninha na Formula 5000, onde se tornou bi-campeão britânico, também ao volante de um McLaren.
Mas quando o fundador Bruce McLaren morreu, quando testava um M8D de Can-Am, em Goodwood, em Junho desse ano, Teddy Mayer, o sucessor de McLaren na equipa, pediu a Gethin para o substituir na equipa de Formula 1. Fez o seu trabalho, e conseguiu um sexto lugar no GP do Canadá, ficando na 23ª posição, com um ponto.
No ano seguinte, começou a carreira na McLaren, mas em Julho, com a morte de Pedro Rodriguez, a BRM procurava um substituto. Gethin, que segundo as más línguas, tinha sido despedido da McLaren por “fraco desempenho”, aceitou e a partir do GP da Austria, o britânico foi o segundo piloto da BRM para o resto da temporada. Nessa corrida, terminou em décimo, numa corrida ganha... pelo seu companheiro, Jo Siffert.
Na corrida seguinte, em Monza, Gethin partiu da 11ª posição da grelha, liderada pelo Matra de Chris Amon. À medida que a corrida desenrolava, Gethin mantinha-se no pelotão. Na última volta da corrida, Gethin era quarto, num apertado pelotão, onde o March de Ronnie Peterson, o Tyrell de Francois Cevért e o Surtees de Mike Hailwood tinham hipóteses reais de vitória. Mas na última curva, Gethin teve uma manobra arriscada, que fez com que ultrapassasse Hailwood, Cevért e Peterson, e ganhasse por um décimo de segundo, a mais apertada margem de vitória de sempre. Era a primeira vitória de Gethin na Formula 1. No final da temporada, aqueles nove pontos deram-lhe o nono lugar do campeonato.Em 1972, continua na BRM, mas os resultados não são animadores. Numa equipa enorme, com cinco carros oficiais, os recursos dispersos, não permitiram mais do que um sexto lugar em Monza. Esse ponto deu-lhe o 21º posto na classificação geral. No final dessa época, decide largar a Formula 1 e procurar outros vôos.
Em 1973, ganha uma prova extra-campeonato, a Brands Hatch Race of Champions, batendo os Formula 1 com o seu Chevron de Formula 5000. No ano seguinte, é campeão das Tasman Series, uma série de corridas que aconteciam na Austrália e Nova Zelândia. Ainda dá uma perninha na Formula 1, correndo pela equipa de Graham Hill, no GP de Inglaterra, a bordo de um chassis Lola, onde não acaba a corrida.A sua carreira na Formula 1: 31 Grandes Prémios, em cinco temporadas, uma vitória, um pódio, 11 pontos no total.
Nos anos 80, colabora com a equipa Toleman, onde se torna director desportivo. É aí que em 1984, toma conta de um certo Ayrton Senna... Hoje em dia, vive em Inglaterra, onde gere uma escola de condução com sede em Goodwood. Pertence à organização do histórico Festival de Velocidade, que se disputa no início de Julho nesse circuito inglês, e também serve de conselheiro a pilotos que começam as suas carreiras. Apesar desta vida pacata, Gethin vai ser sempre recordado como um dos vencedores mais curtos de sempre da Formula 1...
A imagem do dia
Mais uma recordação do passado, vinda de Spa- Francochamps: o "briefing" dos pilotos, antes da partida da edição de 1962 do GP belga, na altura em que a partida era na descida de Eau Rouge...domingo, 16 de setembro de 2007
É uma capa-espelho da semana agitada que vivemos. Nenhum dos assuntos foi esquecido: o "Stephneygate/McLarengate", o Grande Prémio da Belgica, o Mundial de Moto GP no Estoril e o triste fim de Colin McRae, embora diga que se fosse o director do jornal, e caso não tivesse acontecido isso, deveria ter dado o mesmo espaço à noticia da retirada de Marcus Gronholm. Mas esta semana dou-lhes os parabens, pois gostei desta capa...GP Belgica - Corrida
Foi uma chatice pegada. 44 voltas onde as poucas emoções foram a luta entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton nos primeiros metros da corrida, o Spyker de Adrian Sutil ter rodado na 12ª posição, entre David Coulthard e Jarno Trulli, e a luta entre Robert Kubica e Heiki Kovalainen pelo último lugar pontuável, ganha pelo piloto da Renault. Acham pouco?
Enfim, depois deste deasabafo olhamos para a classificação e notamos que a luta pelo título está ao rubro: Fernando Alonso e Lewis Hamilton estão seprarados por dois pontos. Ron Dennis tem uma batata para descascar, e não sei o que vai fazer nas provas finais, em Shanghai, Fuji e Interlagos. Para piorar as coisas, a Ferrari fez dobradinha e relançaram-se na luta pelo campeonato. Como será que isto vai acabar? GP2: Karun Chandook vence segunda corrida
Pois é... o GP2 está mesmo ao rubro! Não tanto pelo vencedor, o indiano Karun Chandook, mas pelo facto de Timo Glock ter tido um péssimo fim de semana, e disso ter aproveitado da melhor forma o seu maior rival, o brasileiro Lucas di Grassi. Repetindo o terceiro lugar de ontem, o piloto brasileiro da ART está agora a meros três pontos de Glock, que na corrida de hoje se envolveu num incidente com o argentino Ricardo Risati... na volta de aquecimento!
Na partida, Andy Souchek ficou na liderança, enquanto que Chandook era o segundo. As poisições não mudaram muito até à volta 14, altura em que numa manobra arriscada, o piloto indiano da Durango, tomou de assalto a liderança para não mais a largar.A imagem do dia
Sinto-me desolado, é certo. É um dia triste para o automobilsmo em geral, e para os ralies e a Escócia em particular. Provavelmente deve ter sido um dos melhores e mais espectaculares pilotos dos últimos 15 anos. A sua impulsividade no inicio da carreira fazia com que perdesse ralies devido a acidentes inuteis, o que lhe valeu o epíteto de "Colin McCrash".A imagem de hoje vem da Australia, em 2002. Rapido como sempre, não tinha medo de arriscar para ganhar mais uns segundos. Era o seu estilo...

