sábado, 17 de agosto de 2019

Youtube Motosport Interview: Uma entrevista com Jo Ramirez

O mexicano Jo Ramirez esteve na Formula 1 durante 40 anos, primeiro como mecânico, depois como coordenador de equipas como Tyrrell, Copersucar-Fittipaldi, e sobretudo, McLaren. Trabalhou nos carros de Pedro Rodriguez, Dan Gurney, Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Mika Hakkinen.

E ao longo de quase uma hora neste podcast, ele, agora com 77 anos, fala sobre a sua carreira e os momentos em que passou por ali até se reformar, em 2001.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A imagem do dia


Soube disto ontem à noite, bem tarde, quando voltava a casa. E a história é simples: Dale Earnhardt Jr, a sua mulher, a sua filha Isla, de um ano, e os pilotos sobreviveram a um desastre de aviação quando o seu Cessena Citation se despenhou no final da pista de Elizabethon, no Tenessee. O avião pegou fogo, mas todos conseguiram sair dele a tempo, incluindo o seu animal de estimação. O prefixo N8JR da matricula do avião era indicativo de que pertencia à JRM, Junior Motorsports, empresa de Earnhardt.

Desta vez, as coisas acabaram em bem, pois todos sobreviveram. Mas mesmo eu, que pouco liga à NASCAR, sei perfeitamente quem é Dale Earnhardt Jr. Mas também sei quem é Davey Allison e Alan Kulwicki e o horrível ano de 1993.

Kulwicki foi um "self-made man" com uma paixão pelo automobilismo. Montou a sua própria equipa, para poder competir na categoria principal da NASCAR, e em 1992, concretizou o seu sonho de ser campeão, apesar de ter ganho apenas duas provas, em Bristol e em Pocono. Sempre que vencia fazia algo que ficou para a história como o "Polish Victory Lap", que consistia em dar a volta à pista... mas ao contrário. E com um bom motivo: assim, o condutor saúda os fãs. Mas a sua consistência foi o que fez superar a concorrência. E ia a caminho disso em 1993, com um terceiro posto em Richmond, algumas semanas antes.

A 1 de abril, Dia das Mentiras, Kulwicki vinha de uma apresentação para o seu patrocinador, a cadeia de restaurantes Hooters, e ia aterrar em Knoxville, no Tennesee quando esta se despenhou devido a gelo acumulado nas asas. A morte dele, meses depois do seu triunfo na competição, deixou a competição em choque, especialmente porque alguns dias depois, iria competir em Bristol, palco da sua vitória um ano antes. Kyle Petty, um dos que competiu nesse dia, ao ver a caravana que traria o seu carro dar algumas voltas na pista até parar no lugar, que tinha uma coroa de flores em sua memória, afirmou: "Foi das coisas mais tristes que tinha visto na vida. No final, sentamos e choramos."

Quem também sentiu imenso a morte de Kulwicki foi Davey Allison, um dos seus rivais, mas do qual existia um grande respeito por ele e pelos seus feitos. Allison era um dos filhos de Bobby Allison, uma lenda da NASCAR, e ao lado do seu irmão Donnie Allison, Red Farmer e Neill Bonett, ficou conhecido como o "Alabama Gang". Aos 32 anos de idade, tinha sido terceiro classificado em 1991 e 92 - lutando pelo título com Kulwicki - mas já tinha vencido em Daytona nesse ano. E na temporada de 1993, estava de novo a lutar pelo título, tendo vencido em Richmond, e tido pódios em Martinsville, Dover e Loudon, no New Hampshire.

A 12 de julho de 1993, Allison experimentava um helicóptero Hughes 369HS, que tinha acabado de comprar - tinha decidido aprender a voar de helicóptero - e ia a Talladega para ver um teste do filho de Neil Bonnett, David. Red Farmer ia com ele como passageiro, e quando ele tentou aterrar no recinto da pista, o aparelho empinou o nariz e bateu violentamente no solo. Farmer ficou gravemente ferido e demorou algum tempo até recuperar, mas Allison, sofreu ferimentos graves na cabeça e acabou por morrer no dia seguinte.

No final dessa temporada, o campeão, Dale Earnhardt, o pai de Dale Jr, e Rusty Wallace decidiram fazer o "Polish Victory Lap", em honra de ambos, com os numeros que usavam nos seus carros: o 7, de Kulwicki, e o 28, de Allison.

Vende-se: Ford Mustang Fastback verde de 1968

Por muitos anos, julgava-se perdido para sempre. Steve McQueen tentou comprá-lo em 1977, mas o seu proprietário recusou-se a vendê-lo. E foi redescoberto em 2014, guardado por mais de 40 anis numa garagem no Tennesee. Pois bem, o Ford Mustang Fastback verde de 1968 que fez parte do filme "Bullitt", vai ser vendido no próximo mês de janeiro num leilão na Florida, pois o seu proprietário, Sean Kiernan, achou que era a altura para tal.

O carro foi comprado pelo pai de Sean, Robert Kiernan, em 1974, a um detective de New Jersey. Foi mantido tal como foi comprado na altura, na garagem, até 2018, altura em que o seu filho queria expô-lo no Salão do Automóvel de Detroit. Robert tinha morrido em 2014.

Agora o carro, pintado no seu Higland Green, e que tem ainda os buracos feitos no chassis para poderem montar os suportes de câmara para as cenas de perseguição - houve dois modelos para o filme - poderá ser vendido por um valor que poderá chegar aos seis dígitos, acabando por ser o Mustang mais caro de sempre.

Noticias: Barrichello volta a correr em monopostos

Rubens Barrichello vai no mês que vêm à Austrália para voltar a correr em monolugares, sete anos depois da última vez. O piloto de 47 anos foi convidado pela organização da S5000, a nova competição de monolugares australiana, para participar numa corrida no circuito de Sandown, que acontecerá a 22 de setembro. 

"Estive na Austrália muitas vezes durante minha carreira na Fórmula 1 e estou animado em voltar para a primeira corrida da história da S5000, em Melbourne. O conceito da S5000 é muito interessante, o carro parece um desafio real e estou ansioso de fazer minha parte nesse lançamento", começou por dizer Barrichello.

"É ótimo ver o ressurgimento de competições séries de monopostos na Austrália. Falaram que ver e ouvir o motor V8 de 5L na traseira do S5000 é incrível. Nunca estive no circuito de Sandown antes, então haverá muito a absorver, mas parece uma ótima praça para a estreia da S5000. Será uma grande experiência", concluiu.

Chris Lambden, o responsável pela competição, elogiou a decisão do veterano piloto.

"Estamos animados [por saber] que um piloto do calibre de Rubens venha a Melbourne para competir na primeira corrida da história da categoria. Quando nós criamos um campeonato de alto nível para a Austrália, moldada para a tradição australiana dos V8, esperamos que incentive novamente o foco numa forma de corridas que saiu do holofote nos últimos anos. O fato de ter Rubens Barrichello na grelha de partida é fabuloso", comentou.

"Rubens está trabalhando bastante desde que saiu da Formula 1 e da Indy - a Stock Car Brasileira é uma categoria de turismo não muito diferente da Supercar Australiana -, mas utiliza motores V8, numa grelha de 32 carros e vários pilotos brasileiros famosos no volante. Rubens venceu a última corrida, inclusive, semana passada, em Campo Grande. É um piloto de verdade. Estará em casa na S5000 e será um alvo de qualidade para jovens australianos esperançosos e pilotos mais experientes", concluiu.

A S5000 é uma categoria de monolugares que tem como base um motor V8 de cinco litros, semelhante ao que acontecia no inicio dos anos 70 com a Formula 5000, que acontecia nos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Os chassis são feitos pela Ligier e o motor terá cerca de 560 cavalos. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A quadratura do circulo da Formula 1

Se tudo acontecer como foi planeado, em 2020 o calendário da Formula 1 será o mais longo de sempre: 22 corridas agendadas. Começará em Melbourne e terminará em Abu Dhabi, e terá a adição de Vietname e Holanda, com a saída de, provavelmente, a Alemanha ou Espanha, do qual ainda não se sabe muito bem.

E não se sabe ainda muito bem por causa de uma coisa: dinheiro. A Liberty Media adora um bom leilão por lugar e recentemente, o governo da Catalunha anunciou que estava disposto a dar 16 milhões de euros à firma liderada por Chase Carey para ver se fica no calendário de 2020 e dos anos seguintes. E isto foi antes dos organizadores do GP do México terem anunciado que iriam ficar até 2023, com dinheiro privado, sem ser o que o estado injetava e do qual o novo presidente, Antonio Manuel Lopez Obrador, ter dito que iria retirá-lo.

Contudo, as equipas ainda têm uma palavra a dizê-lo. E com razão: por muito que alguns fãs gostassem que ter um Grande Prémio por cada semana do ano, nenhum deles acompanha o circo ao vivo, como acompanham os mecânicos e os jornalistas, esquecendo que essa gente também têm vida. Ao contrário da NASCAR, que podem ter as provas que quiserem, porque são todas nos Estados Unidos, esta gente voa um pouco pelo mundo inteiro, e mesmo os mecânicos e os engenheiros, que são bem pagos para isso - não tanto como os pilotos, diga-se de passagem - ao fim de alguns anos querem ficar mais tempo na fábrica do que a pista, porque ir de um lado para o outro, sem ir a casa por longos períodos de tempo, não é bom para quem tem ou quer ter uma família. Daí se justificar expressões como o "Grande Circo" ou porque esta gente anda de um lado para o outro como nómadas, ou ciganos.

E as equipas não são muito fãs de muitas corridas. E querem contrapartidas para isso. A Julianne Cerasoli, por exemplo, falou no final de julho que a Renault queria tres MGU-K para serem usados por temporada, em vez dos dois que a Liberty Media pretendia a partir de 2021, e a Williams disse que dificilmente aprovaria um calendário de 22 corridas se não existirem mais contrapartidas às equipas.

Mas se a Liberty Media anda com problemas em arranjar mais gente para preencher o calendário - vulgo, contratos mega-milionários como fazia o Bernie Ecclestone - surgiu um novo ator que poderá fazer "baralhar e voltar a dar" e termos de calendário e de ancorar a Formula 1 cada vez mais numa determinada região. No passado dia 8, o governo saudita anunciou planos para acolher a Formula 1 no seu país, e Chase Carey, bem como o seu diretor financeiro, Sean Bratches, tem ido ao país para conversações nesse sentido, e cada vez mais parece que teremos uma terceira corrida na região, depois do Bahrein e de Abu Dhabi. Primeiro que tudo, um acordo de 50 milhões de dólares por ano durante cinco temporadas para o canal MBC (Middle East Broadcast Corporation), a partir de 2020, e depois, planos para a construção de uma pista de Formula 1 na cidade de Qiddiya, a 40 quilómetros de Riyadh, como fazendo parte de uma "cidade do entretenimento" semelhante ao que vemos em Abu Dhabi. Segundo os organizadores, a pista será semelhante a Spa-Francochamps.
  
Contudo, os planos para a pista só estarão prontos em 2022, e provavelmente a primeira corrida seria em 2023, ou seja, só daqui a quatro anos é que a ideia de uma terceira corrida na Península Arábica seria possível. E com a Formula 1 a precisar cada e mais dos bolsos bem fundos do Médio Oriente, um acordo desses seria bem generoso.

Mas há um problema, mais do que calendários longos e pessoas a não ter vida própria fora do paddock. Com as equipas a serem cada e mais resistentes à ideia de um teto salarial, especialmente com as regras para 2021 que precisam de ser apresentadas ainda neste outono, sem nada à vista, e sem a entrada de muito dinheiro nos novos circuitos - fala-se que a entrada do GP do Vietname é o mais modesto dos últimos tempos - a Liberty Media está numa "quadratura do círculo". Se não fecha um acordo para o teto salarial, tem de arranjar mais dinheiro de mais fontes. Mas se meter 22 ou 23 corridas, os mecânicos, engenheiros e jornalistas queixam-se por ser demasiado longo, e eles têm de pedir mais dinheiro aos organizadores e às cadeias de televisão. E essa gente começa a ter problemas em manter o orçamento - daí que muitos deles dependem dos Estados para pagar - e as cadeias de televisão dependem de publicidade e de quantos querem pagar para ver isto todos os anos. E para não falar das crises que aparecem em cada esquina...

Assim sendo, este é um balão que pode rebentar a qualquer momento. E quando rebentar, como é que vão colar os cacos?

Youtube Motorsport Interview: Uma entrevista a Will Buxton

Quem já viu Will Buxton, sabe mais ou menos quem ele é: aos 38 anos de idade, escreveu em revistas, esteve no canal Speed, sendo repórter de pitlane, e também foi assessor de imprensa. Agora, manda no canal de Formula 1 do Youtube, falando no programa Paddock Press, que fazia antes na NBC americana.

E Buxton tornou-se na mais recente pessoa a ser entrevistada pelo Mário Muth, onde falou da sua carreira a a sua paixão pelo automobilismo.  

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Youtube Automobile Video: O Vector W8 Twin Turbo

Quem cresceu nos anos 80, já deve ter ouvido falar da Vector. Ao lado da Ferrari, Lamborghini e Porsche, esta marca americana queria entrar no mundo dos supercarros - não se chamava assim nessa altura - mas a marca, fundada por Gerald Wiegert em 1971, pretendia construir carros bem radicais. 

E o W8 era: um motor V8 de 6 litros com dois turbos, com um chassis em fibra de carbono e kevlar, conseguia fazer 625 cavalos de potência. Tudo muito radical do qual ainda hoje, muitos afirmam ser dos carros mais radicais vistos na estrada.

Contudo, nos quatro anos de produção, apenas 22 exemplares foram produzidos. E neste video, que vi primeiro no blog Quatro Rodas e um Volante, pode-se ver o quão radical esta máquina foi.

WRC: Dani Sordo quer fazer Catalunha a qualquer custo

Dani Sordo quer fazer o rali da Catalunha a todo e qualquer custo. Até está disposto a alugar um carro para poder fazê-lo, pois acha que esta prova está no seu coração e é ponto de honra fazê-lo.

Em entrevista à revista Motorsport News, Sordo disse: “Realmente gostaria de fazer a prova de Espanha. Se não fizer isso com esse carro, então alugo um carro. Ficarei muito triste se não fizer [o rali]".

A razão pelo qual Sordo está incomodado com isto têm a ver com o alinhamento da equipa, que tem quatro pilotos para três carros. Por agora, ainda não há notícias sobre o alinhamento para o 55º RallyRACC Catalunya-Costa Dourada. O evento acontecerá entre os dias 24 a 27 de outubro e foi ganho no ano passado por Sebastien Loeb, a bordo do seu Citroen C3 WRC. E para a Hyundai, dispensar ou Loeb, ou Andreas Mikkelsen, dois pilotos muito fortes no asfalto catalão, é algo do qual não pretendem dispensar. 

Por agora, Sordo - atualmente décimo classificado no Mundial com 51 pontos - alinha nos ralis da Alemanha e da Turquia, as dias próximas provas do campeonato.


terça-feira, 13 de agosto de 2019

Os Destination Charging da Porsche

O exemplo da Tesla, de instalar o seu próprio sistema de carregadores, está a ser seguido por outras marcas. Neste caso, a Porsche, que toda a gente sabe estar na fase final do lançamento do Taycan, o seu primeiro carro elétrico da marca, está a instalar aquilo que batizou de "Destination Charging".

E o que se trata? É como os Superchargers, mas estes carregadores terão 17 kw de potência, e compatível com todos os carros, algo do qual a Tesla não têm. E eles estão a oferecer dois por cada estabelecimento hoteleiro que aderir ao sistema, e todos os que tiverem um Porsche elétrico, serão carregados de graça.

Pelos vistos, parece ser um sistema interessante, só que se desconhece se será uma séria concorrente à Tesla. E nesse campo, não creio por uma série de razões. É uma marca de elite e a marca americana têm um grande avanço nesse campo. Mas foi graças a ela que ajudou à criação e expansão de dezenas de redes semelhantes e é isso que Elon Musk queria.

Agora resta esperar por 2020 e os primeiros Taycan na estrada.

Youtube Formula 1 Video: Porquê a Red Bull escolheu Albon

O anuncio-choque - mas nem tanto, proveniente da Red Bull - de que Pierre Gasly seria substituído por Alexander Albon, com efeito imediato, agita este verão e é provável que tenha aberto a porta para que irá aparecer em 2020 em relação às transferências. E é isso que este video da Autosport britânica se trata. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A imagem do dia

Manfred Winkelhock, ao volante de um Brabham BT53 no fim de semana do GP de Portugal de 1984. É algo interessante, mas é verdade: o piloto alemão a bordo de um Brabham, num "one-off" do qual se conta hoje a história, 34 anos depois da sua morte, em Mosport, durante uma prova de Sport-Protótipos. Duas semanas e meia antes de Stefan Bellof, em Spa-Francochamps.

O bem-humrado Winkelhock (ao nível de Hans-Joachim Stuck...) sempre foi um piloto da BMW. Correndo na Junior Team no final da década de 70, ao lado de Marc Surer e Eddie Cheever, entre outros, entrou na Formula 1 em 1982 pela ATS, do incenso Gunther Schmidt. No ano seguinte, ele convenceu a BMW a dar-lhe um motor Turbo, onde ele faz alguns bons resultados na grelha, sem resultados. Em 1984, não fica até ao final da temporada, substituído pelo "rookie" austríaco chamado Gerhard Berger.

Parecia que ele só regressaria aos monolugares em 1985, mas antes da temporada acabar, no autódromo do Estoril, a Brabham chama-o de repente. Teo Fabi, o seu segundo piloto, estava a correr também nos Estados Unidos, mas a morte do seu pai o impediu de correr a ele, nem o seu irmão, Corrado Fabi. Logo, precisavam de uma "opção C", recorrendo e Winkelhock, pois a BMW queria um piloto seu.

O fim de semana português foi modesto: enquanto Nelson Piquet foi o "poleman", o alemão apenas foi o 19º da grelha, terminando no décimo lugar. Não impressionou o suficiente para ficar, pois em 1985, escolheram o francês François Hesnault, que vinha da Ligier. A meio da temporada, depois de um acidente, foi substituído pelo suíço Marc Surer. Quanto a Winkelhock, foi para a RAM, de John McDonald, até morrer.

Noticias: Red Bull anuncia Albon no lugar de Gasly

Surpresa!... ou nem muito. A Red Bull anunciou esta segunda-feira que o anglo-tailandês Alexander Albon será piloto da Red Bull, em troca com o francês Pierre Gasly, a partir do GP da Bélgica, no inicio do mês que vêm. A equipa afirma que irá usar as nove corridas que faltam para avaliar Albon para saber se será seu piloto para a próxima temporada.

"A Aston Martin Red Bull Racing terá um novo alinhamento a partir do Grande Prémio da Bélgica", começa a dizer o comunicado oficial da marca. "Alexander Albon será promovido à Aston Martin Red Bull Racing para pilotar ao lado de Max Verstappen, enquanto Pierre Gasly regressará à Scuderia Toro Rosso", prosseguiu.

"A Red Bull está na posição única de ter quatro talentosos pilotos de Fórmula 1 sob contrato que podem rodar entre a Aston Martin Red Bull Racing e a Toro Rosso. A equipa usará as próximas nove corridas para avaliar o desempenho de Alex, a fim de tomar uma decisão informada sobre quem conduzirá ao lado de Max em 2020."

"Todos na Aston Martin Red Bull Racing esperam receber Alex na equipa e apoiá-lo durante a próxima fase de sua carreira na Formula 1.", conclui o comunicado.

Albon, de 23 anos (nasceu a 23 de março de 1996), está na sua temporada de estreia na Formula 1, depois de ter sido segundo classificado em 2016 na GP3 e terceiro em 2018 na Formula 2. Até agora, conseguiu 16 pontos e tem como melhor resultado um sexto lugar no GP da Alemanha, em Hockenheim.

domingo, 11 de agosto de 2019

W Series: Powell vence, Chadwick é campeã

Em Brands Hatch, na Grã-Bretanha, as honras foram para as britânicas. Alice Powell foi a vencedora da última corrida da competição totalmente feminina, enquanto Jamie Chadwick, que cortou a meta na quarta posição, acabou por ficar com o título, depois de ver a sua rival, a holandesa Beitske Visser, ser terceira classificada. No final, ambas ficaram separadas por dez pontos de diferença.

Partindo da pole-position, Chadwick tinha um desafio pela frente, pois as suas rivais queriam alcançá-la. Mas na partida, houve problemas quando a sua compatriota Esmee Hawkey ficou parada na grelha de partida, fazendo com que esta fosse repetida e a piloto partisse das boxes.

Na largada, Chadwick foi para a frente, mas a finlandesa Emma Kimilainen e Alice Powell não a deixaram em paz, seguindo-a e assediando-a. A meio da corrida, no Paddock Hill Bend, Powell passou-a e rumou à vitória.

Um pouco mais tarde, o Safety Car teve de entrar na pista para tirar o carro de Miki Koyama, que tinha ficado parado na pista em posição perigosa, Por esta altura, Kimilainen tinha passado Chadwick e já era assediada por Visser.

Quando o Safety Car reentrou, Powell aguentou os ataques da finlandesa, enquanto Visser passava Chadwick, mas não era suficiente para ser campeã, a não ser que algo acontecesse a ela. E até ao final, tudo ficou dessa maneira, com Chadwick a entrar na história por ser a primeira campeã da competição e receber o prémio de 500 mil libras. Alice Powell, triunfadora em Brands, acaba na terceira posição do campeonato, com 76 pontos, mais dez que Marta Garcia, que hoje foi apenas oitava. Fabienne Wolfhend, do Lichtenstein, foi quinta na corrida e quinta no campeonato, com 51 pontos.

Agora resta esperar por novo campeonato, em 2020.  

Youtube Formula 1 Interview: Uma entrevista com Frank Dernie

O suíço Mário Muth faz desde há meia dúzia de anos a esta parte uma série de entrevistas com personalidades da Formula 1. Contudo, ele não deu noticias durante algum tempo até que há quatro meses, voltou com esta entrevista a Frank Dernie, um aerodinamicista que trabalhou entre 1975 e 2009 em equipas como Hesketh, Williams, Benetton, Toyota e outros, e basicamente, foi ele que desenvolveu o sistema eletrónico de suspensão ativa tal com o conhecemos.

E na entrevista, explica algumas coisas interessantes, como por exemplo, a relação com os pilotos, e porque ele gostava mais de trabalhar com Nelson Piquet do que com Nigel Mansell.