sábado, 4 de março de 2023

A imagem do dia


Há 45 anos, quem assistia à volta final desta corrida, prendia a respiração. Foi um duelo entre dois dos pilotos mais talentosos de então, o francês Patrick Depailler, no seu Tyrrell, e o sueco Ronnie Peterson, no seu Lotus, com ambos acabando com menos de meio segundo cada um. Ao fim de quase 80 voltas, o desfecho foi favorável ao piloto da Lotus. 

Mas foi um quase acaso. E a razão foi a gasolina. 

Nenhum deles se qualificou bem. Ambos partiam juntos... na sexta linha, com vantagem para o sueco. Depailler partia a seu lado. E claro, as suas chances de vitória eram pequenas. Tinham de resistir e claro, ter sorte. 

E como sabem, tiveram.

Houve dois fatores para isso. Primeiro, quando o Arrows de Riccardo Patrese, que tinha dominado boa parte da corrida - apenas no segundo Grande Prémio da sua história! - ficou sem motor a 15 voltas do fim, entregando o comando a Mário Andretti.

Mas na volta 64, a 14 do fim, o italo-americano teve de ir inesperadamente ás boxes. A razão? Não tinha gasolina! E naquele tempo, o reabastecimento não era aquilo que era hoje. 

E com isso, a liderança tinha caído nas mãos de Depailler, que tinha batido Peterson. Parecia que tinha tudo controlado, mas o Tyrrell, como todos os outros, tinha de olhar para o indicador de combustível, porque estava no limite. Parecia que tinha tudo controlado, mas o sueco atacou no inicio da última volta, aproveitando a lentidão do Tyrrell na entrada da curva Crowthorne. 

E ali começou o duelo. Metro a metro, curva a curva, pela vitória. Foi uma luta entre ambos, sempre no limite, sempre leal, mas o sueco foi mais forte e na subida para a meta, o carro não soluçava como o Tyrrell, e conseguiu a vantagem que precisava para ganhar. A sua primeira vitória desde o seu regresso à Lotus, e a última desde o GP de Itália de 1976, quando triunfou ao serviço da March. 

E quantas voltas liderou nessa corrida? Nenhuma! Mas liderou naquela que mais interessava: a última. Quanto a Depailler, que procurava a sua primeira vitoria na Formula 1, este se calhar teria sido a sua corrida mais amarga da sua carreira, ter perdido a sua grande chance de triunfo. Mas o que ele não sabia é que não faltava muito para que a sua vez chegasse.   

Noticias: Formula 1 experimentará novo tipo de qualificação em Imola


A sessão de qualificação para a corrida do Grande Prémio de Emilia Romagna, em Imola, será a primeira com um novo formato de qualificação. A razão? Reduzir o número de jogos de pneus usados durante os fins de semana de competição. 

Com a FIA a lançar nas próximas semanas o concurso para os interessados em fornecer os pneus em exclusivo para a Fórmula 1, entre 2025 e 2027, em Imola, os pilotos terão 11 jogos de pneus em vez dos habituais 13, e deixarão de poder escolher livremente o composto a usar durante a sessão de qualificação. Assim, na Q1 os pilotos usarão os pneus duros, na Q2 os pneus médios e na Q3 os pneus macios.

Espera-se que esta experiência seja repetida em, pelo menos, mais uma corrida ao longo da temporada.

Youtube Rally Vídeo: As razões porque o Stratos é o melhor carro de ralis de sempre

Não sou eu que digo, é o Mateo Licata, o dono do canal do Youtube Roadster Life. O Lancia Stratos cumpre em 2023 os 50 anos da sua construção e ele decidiu fazer este vídeo sobre um carro, feito para correr no Grupo 4, foi usado em provas de Endurance, e ganhou ralis... em 1981!

E só não ganhou mais porque a Fiat, que era dona da Lancia desde 1969, decidiu no final de 1977 que queria um dos seus carros, o 131, nas classificativas, para ganhar.

E apesar de ter sido impedido de ganhar mais, a sua aura de invencibilidade ficou na memória dos fãs.   

Formula 1 2023 - Ronda 1, Bahrein (Qualificação)


E cá estamos. Três meses de ausência, a construírem, a aprimorarem, a removerem o inútil nos seus carros, tudo para poder bater a concorrência. E agora lá estão eles, vinte carros prontos para se enfrentarem uns aos outros, para poderem alcançar o título mundial de pilotos e de Construtores - este último em menor grau em termos de prestigio, diga-se.  

E como sabem, desde há muito tempo, a Formula 1 ruma onde há o dinheiro. Sempre foi assim, e claro, as petromonarquias têm desde há algum tempo querido ficar no centro das atenções. Agora, a corrida de abertura e de encerramento são nas Arábias, e como são as mais ricas - ou a Liberty pede mais dinheiro para as acolher - eles dão sem problemas porque os 60 ou 80 milhões que dão por ano são... como se fosse as entradas de um jantar suculento, opíparo até.

Mas ainda, por causa da Liberty Media, porque ela é americana, estes querem investir fortemente na própria América. A partir deste ano teremos três corridas em paragens americanas, algo do qual não acontecia desde 1982, quando a Formula 1 oi a Detroit, Long Beach e a Las Vegas, a mais importante cidade do estado do Nevada, a capital do jogo - ou como outros diriam, a "capital do pecado...". Digo desde já que o regresso não acontecerá no parque de estacionamento do Ceasar's Palace, porque o pior circuito da história da Formula 1 há muito que foi apagado...


As previsões apontam para duas coisas: que a Red Bull possa ter o melhor carro do pelotão, bem preparado para o ritmo de corrida, e que pode competir pelas vitórias com Ferrari, Mercedes, e provavelmente, Aston Martin. Especialmente depois de nos treinos libres de sexta-feira, Fernando Alonso começou a interferir com os Red Bull no topo da tabela de tempos. Bem... eis um motivo para assistir à qualificação, depois do lusco-fusco do Golfo.

O sol se pôs, e a hora da qualificação chegava. Com uma novidade: os carros da Ferrari desfaiam-se em pista! Charles Leclerc começou a ter problemas mal saiu das boxes, legando algumas coisas pela pista fora, suficientes para causar bandeira vermelha e alguns embaraços em Maranello. Contudo, quando tudo voltou ao normal, os melhores começaram a ser Sainz Jr. Ou seja, quando tudo fica agarrado e aguenta o vento, até são rápidos.

Com o passar dos minutos, parece que os melhores estavam bem agarrados na tabela de tempos. Os McLaren andavam no fundo, mas não estavam longe dos do topo, onde se situavam Red Bull, Ferrari e Aston Martin, com o Alpha Tauri de Yuki Tsunoda no "top ten". Parecia ser mesmo equilibrado, como muitos queriam.

E quando a bandeira de xadrez foi mostrada, acabou com cinco eliminados de cinco equipas: Logan Sargent (Williams), Oscar Piastri (McLaren), Kevin Magnussen (Haas), Nyck de Vries (Alpha Tauri) e Pierre Gasly (Alpine). Curiosamente, tirando o piloto a Haas, todos fazem a sua primeira corrida nas suas equipas. E pior: o americano da Williams marcou exatamente o mesmo tempo que Lando Norris. Só perdeu porque marcou depois dele. 

Do outro lado, seis décimos separam... os 13 primeiros. A Q2 será escaldante como o asfalto. 

Começada essa parte da qualificação, descobriu-se que Max era o único com pneus novos, enquanto o resto andava com usados. E claro, o neerlandês mostrou ao que vinha: 1.30,503, o melhor tempo, com mais de três décimos de avanço, porque queria ir já para a Q3. Mas com o asfalto a melhorar, e os carros tão iguais, os pilotos começaram a melhorar os tempos. O primeiro posto mudou de mãos tantas vezes que não havia tempo de registar. Hulk, Alonso, Hamilton e Russell passaram por aí. Lembram-se dos 0,6 segundos entre os 13 primeiros? É isto. 

Mas apesar de toda este furacão, quando acabou o tempo para a Q2, não existiram grandes surpresas. Os Alfa Romeo de Baltteri Bottas e Guanyou Zhou, o McLaren de Lando Norris, o Williams de Alex Albon e o Alpha Tauri de Yuki Tsunoda foram os eliminados. 

E com a variedade de pilotos na parte final - com todos os favoritos incluídos, atenção - fax com que fiquemos expectantes - e alguns excitados - por saber quem levará a melhor a fazer a primeira pole do ano.  


A Q3 começa com Max a abrir as hostilidades com 1.29,897, marcando a concorrência. Leclerc responde com 1.29,844, ficando com o primeiro posto, enquanto Alonso era quarto, ainda na casa do 1.30. O Mercedes eram quinto (Russell) e sétimo (Hamilton), enquanto Leclerc parecia que iria sair do carro, abdicando de uma volta final. Ou seja, ele poderia não ser o pole. 

A razão era simples: ele iria guardar um set de macios. E a mesma coisa estavam a fazer Alonso, Hulk e a Mercedes. Ou seja, Max tinha tudo para o primeiro posto. 

E foi o que aconteceu: Max era o primeiro, num final algo anti-climático, com a Red Bull a monopolizar a primeira fila da grelha, com Sérgio Pérez a ficar com o segundo tempo. Leclerc era o terceiro, na frente de Sainz Jr, e Alonso "El Plan" é o quinto. Hulkenberg viu o seu tempo anulado por ter excedido os limites da pista, mas mesmo assim, esse décimo posto é um cartão de visita no seu regresso à Formula 1. 


Parece que tudo ficou na mesma, mas a realidade é que estão mais perto que antes. E amanhã, a estratégia será mais importante que nunca, porque será aí que conseguirão tirar os centésimos que precisam para bater a concorrência. 

sexta-feira, 3 de março de 2023

A(s) image(ns) do dia (II)





Neste dia, há precisamente meio século, acontecia o GP da África do Sul, em Kyalami, terceira corrida do campeonato. Poderia falar de diversas coisas que aconteceram nesse final de semana, como a estreia da Shadow, com o DN1, desenhado pelo Tony Southgate. Ou então do McLaren M23, o carro que marcou toda uma era para a equipa de Bruce McLaren, e que ali deu a única pole-position para Dennis Hulme, ou então, no final, por mais uma vitória de Jackie Stewart, que o colocava perto dos recordes de vitórias de Jim Clark e Juan Manuel Fangio

Mas não, falarei de algo que hoje em dia parece estar um pouco esquecido. Falo de um salvamento. Nessa corrida, o britânico Mike Hailwood, conhecido pelos seus feitos no motociclismo, salvou das chamas o suíço Clay Regazzoni, da BRM. 

Tudo aconteceu na segunda volta quando o Lotus do local Dave Charlton tentava ganhar posições depois de uma grande largada. Quando se chegou ao BRM do suíço, ambos colidiram, e o depósito de gasolina do carro rompeu-se, acabando em chamas. Regazzoni tentou sair, mas ficou preso, enquanto o carro era pasto das chamas. Não conseguia abrir o cinto de segurança. 

E em questão de segundos, Hailwood apareceu. Primeiro, pegou num extintor, de um comissário de pista, mas sem conseguir apagar as chamas, e com o tempo a passar, entrou dentro do BRM para abrir os cintos de segurança e libertá-lo. Conseguiu, apesar do seu próprio fato de competição ter começado a pegar fogo! Rolou no chão, para tentar apagar as chamas, e de uma certa maneira, conseguiu o que queria. Ambos foram salvos, mesmo com a corrida a decorrer - eram outros tempos - apenas com a amostragem de bandeiras amarelas, para que os carros abrandassem.

No final, Stewart ganhou a sua primeira corrida do ano, com Emerson Fittipaldi em terceiro. Entre eles, o McLaren de Peter Revson, ainda com o chassis antigo. Mas naquele dia, o centro das atenções era Hailwood, o piloto motociclista que como o seu patrão, John Surtees, tinha a sua aventura nas quatro rodas. 

Foi uma personagem interessante. Nascido a 2 de abril de 1940, Hailwood chegou aos 17 anos ao Mundial de Motociclismo, correndo sobretudo no Man TT, a corrida mais desafiante da competição. Acabaria por ganhar por 14 vezes, a última das quais em 1978, aos 38 anos. Correu em simultâneo em corridas de 125, 250, 350 e 500cc - eram outros tempos... - e acabou campeão na classe 250cc em 1961, nas 500cc por quatro ocasiões seguidas entre 1962 a 1965, campeão das 250 e 350cc em 1966 e 1967, sendo vice-campeão nas 500cc nessas duas temporadas. Ele correu sobretudo com Hondas e Agustas. 

Em pleno auge nas duas rodas, aos 27 anos, trocou para as quatro. A Honda abandonou a competição no final dessa temporada e queria novos desafios. Foi para a Endurance, mas cedo iria para a Formula 1, a convite de Surtees. Tinha tido uma chance em 1963 e 64, em carros privados, conseguindo apenas um ponto no GP do Mónaco de 1964, num Lotus 25 da Reg Parnell Racing. Chegado à Formula 1 no final de 1971, conseguiu logo um quarto lugar no GP de Itália, naquela mítica corrida onde os cinco primeiros ficaram separados por meio segundo. Sim, também poderia ter ganho...

Mo ano seguinte, conseguiu o seu primeiro pódio, também em Monza, na corrida ganha por Emerson Fittipaldi e que lhe deu o seu primeiro título mundial. Ao todo, foram 16 pontos ao serviço da Surtees. Mas 1973 foi um ano frustrante, tanto que acabou a temporada sem qualquer ponto! Mas pelo meio, foi campeão europeu de Formula 2 num Surtees, o único piloto de duas rodas que alcançou isso na história.

Em 1974, aproveitou a chance de correr pela McLaren, ficando com o terceiro carro, e patrocinado pela Yardley. Tinha sido uma solução de compromisso que a equipa arranjou, para evitar ser processada pela patrocinadora, que tinha mais uma temporada de contrato, mas pelo meio, arranjaram a Marlboro, que pagou bem para ficar com eles, num acordo que durou - para quem não sabe - 22 anos.

Hailwood teve uma excelente temporada. Conseguiu um terceiro lugar em Kyalami, um ano depois do seu salvamento corajoso, que lhe deu a George Medal, a maior honra por coragem dada a um civil. Outra excelente corrida foi a que teve no GP dos Países Baixos, onde foi quarto, depois de ter andado em segundo por algum tempo. Mas em Nurburgring, no GP da Alemanha, perdeu o controlo do seu McLaren e bateu contra os guard-rails, destruindo o carro e fraturando os tornozelos. Seria o final da sua carreira na Formula 1. Não sem antes amealhar 29 pontos, três pódios e uma volta mais rápida, em 50 corridas. 

Apesar da sua vida aventurosa, o seu final foi trágico. A 21 de março de 1981, foi buscar comida com os seus filhos David e Michelle, quando colidiram com um camião que fazia uma inversão de marcha ilegal. A filha morreu de imediato, o pai resistiu dois dias antes de morrer, aos 40 anos. 

Conta-se que ele já sabia do seu fim, porque contava esta estória. Certo dia, em Durban, na África do Sul, um swami indiano decidiu ler a palma das mãos de alguns pilotos que estavam a jantar num restaurante, Hailwood incluído. Aparentemente, o swami lhes disse que todos estariam mortos antes dos 40 anos, mas ele seria o último. Se for uma estória, é uma enorme coincidência. E Hailwood, acredite-se ou não, teve uma vida muito preenchida.      

A imagem do dia


A classe de 2023 da Formula 1, posando na reta do Bahrein, nesta quinta-feira, imediatamente antes do primeiro final de semana da competição. Todo o trabalho de inverno acabou, as simulações dos novos carros, os cálculos, os minutos e horas de túnel de vento, para conseguir a maior fluidez, o downfornce, retirar o porpoising e tudo o mais... para chegarmos a este momento. 

Agora é tudo contra todos, e que ganhe o melhor.

Quem será? Quem tem o melhor chassis? Quem respirará de alivio no final da temporada? que escreverá o seu nome nos libros de história? Quem cairá com estrondo? Quem repensará tudo o fe até agora? Quem, anos depois, olhar para trás e dirá que 2023 será um sonho? Ou um pesadelo?

E Max, é para o tri? A Ferrari acabará com a travessia do deserto? A Mercedes recuperará o terreno que perdeu em 2022? E Fernando Alonso e a Aston Martin, será deles o ano? Charles Leclerc terá a sua chance? Lewis Hamilton terá a chance para o seu o inédito oitavo título?  

Essas perguntas começarão a ser respondidas agora.

E serão respondidas na temporada mais longa da sua história. Que começa agora nas Arábias, e acabará quase no mesmo sitio. E correrá em mais um lugar nas Américas, à custa de uma na Europa. E terá o maior calendário de sempre, mas não acabará em dezembro.   

Youtube Formula 1 Vídeo: As previsões para 2023

As previsões não são minhas, são as do Josh. Mas acho divertido colocar aqui um vídeo dele sobe este assunto porque, como sabem, ele falhou em toda a linha ao afirmar que Charles Lelcerc seria o campeão de 2022. E tudo indica que Max está a ir calmamente a caminho de um terceiro título mundial, porque o seu carro é o mais equilibrado do pelotão, com a Aston Martin a chegar-se ao segundo posto, ou então a lutar com Ferrari e Mercedes por essa posição.

Em suma, olha para este vídeo fez-me divertir. É o que acho.   

Noticias: Tost nega venda da Alpha Tauri


As agitações dos últimos dias sobre a Alpha Tauri deram uma bola de neve tal que Franz Tost teve de vir a público para afirmar que a equipa não está à venda. Com a noticia de que o novo CEO da Red Bull ter dito que queria fortes modificações na equipa, nomeadamente mudar a sede para o Reino Unido - foi o que disse a Auto Motor und Sport, há pouco mais de uma semana - flutuaram os rumores de que a equipa já teria uma placa de "vende-se", e com algumas marcas interessadas e tudo.  

No entanto, Tost rejeitou nesta quinta-feira que essa seja a situação, indicando num comunicado oficial da marca que o futuro da equipa permanece seguro dentro do universo da Red Bull.

"Tive algumas reuniões muito boas com Oliver Mintzlaff [o actual CEO da Red Bull], que confirmou que os acionistas não venderão a Scuderia AlphaTauri e que a Red Bull continuará a apoiar a equipa no futuro", explicou o austríaco, prosseguindo: "Todos esses rumores não têm fundamento, e a equipa tem de permanecer focada para o início da temporada para ter um desempenho melhor do que no ano passado."

Com uma nova dupla de pilotos formada por Yuki Tsunoda e o novato Nyck de Vries após a saída de Pierre Gasly para a Alpine, a equipa terá de melhorar o nono posto - e os 35 pontos alcançados - na temporada passada, numa altura em que a concorrência tenta melhorar as suas performances nesta temporada que está a começar. 

quinta-feira, 2 de março de 2023

Youtube Formula 1 Vídeo: A abertura de 2023

E em fim de semana de Formula 1, ela mesma já mostrou a abertura para a temporada de 2023.  

Noticias: Stroll participa no Bahrein


A Aston Martin anunciou esta manhã que Lance Stroll correrá no Bahrein neste final de semana, prova de abertura da Formula 1. O canadiano tinha a sua presença em risco devido a uma queda de bicicleta que sofreu em Espanha, e causou fraturas nos pulsos, no qual foi operado a uma delas. A equipa adiantou que quer Felipe Drugovich, quer Stoffel Vandoorne, permanecerão no local como pilotos de reserva da equipa este fim-de-semana, para prevenir qualquer recaída da parte de Stroll.

Na conferência de imprensa de abertura do campeonato, Stroll falou sobre os tempos da sua convalescença. 

Foi frustrante não estar no Bahrein para o teste de pré-época e fiquei desapontado por faltar aos três dias.", começou por dizer.  "No entanto, dada a lesão no meu pulso, a equipa e eu achámos que era melhor concentrarmo-nos na recuperação para que eu estivesse pronto para este fim-de-semana e para a longa temporada que se avizinhava.", continuou. 

"Foi um acidente infeliz – caí da minha bicicleta quando o meu pneu entrou num buraco no chão – mas felizmente os danos não foram significativos e uma pequena cirurgia bem sucedida no meu pulso direito resolveu o problema muito rapidamente. Desde então, tenho trabalhado arduamente com a minha equipa para garantir que estou em plena forma para competir este fim-de-semana. Gostaria de agradecer à comunidade de Formula 1 pelo seu apoio e privacidade, assim como à equipa que ajudou à minha recuperação. Agora estou pronto para trabalhar e concentrar-me nas corridas deste fim-de-semana – algo pelo qual estou realmente ansioso”, concluiu.

O GP do Bahrein, prova de abertura do campeonato, é este domingo.  

Youtube Automotive Vídeo: Carros lindos, mas terríveis

Os supercarros são um sonho para os nossos olhos. Desejamo-los, queremos sentar neles e conduzir, um dia, para as nossas viagens que apenas temos nas nossas cabeças, com a mulher dos nossos sonhos, julgando que assim alcançamos a felicidade suprema. 

Contudo, há um problema: grande parte desses carros são... impraticáveis. Querem um exemplo, ainda antes de clicarem no botão do vídeo? O Lamborghini Countach. Para estacionar, é dos mais terríveis da história do automóvel, porque a janela traseira... é mínima. E os espelhos são pouco mais que decorativos. Estacionar um carro desses é um embaraço.

E é sobre esses carros que o pessoal do Donut Media fez este vídeo. A história destes carros que de sonho... só no poster do quarto e no wallpaper do PC.   

quarta-feira, 1 de março de 2023

WRC: Abertura do Rali de Portugal será na Figueira da Foz


Depois de Coimbra ter anunciado que iria abdicar de receber a super-especial de abertura do Rali de Portugal, a Figueira da Foz disse na terça-feira que será o lugar onde acolherá essa especial, quase 26 anos depois de ter acolhido na Serra da Boa Viagem, nos arredores da cidade. 

Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, confirmou o facto em declarações ao jornal "As Beiras", afirmando que o acordo terá a duração de três anos. “É muito importante pelo que arrasta de audiência e de promoção”, começou por dizer: “Todas as pessoas com quem falo e falei ao longo destes 20 anos, toda a gente me falava de ter o Rali de Portugal de volta à cidade.”, continuou.

"Agora proporcionou-se a oportunidade. Houve outra cidade [Coimbra] que desistiu e anunciou publicamente que retirava o interesse, e aí entendi que tinha legitimidade para manifestar o interesse da Figueira [e tratei do assunto] com o Automóvel Clube de Portugal (ACP). O acordo de princípio terá de ser concretizado e traçado o itinerário da prova”, continuou.

O acordo, segundo revela o presidente da câmara, custa 300 mil euros, mas as verbas virão sobretudo das contrapartidas da zona de jogo, que incidem nos lucros do Casino Figueira, e de patrocinadores, com a câmara a contribuir com o resto.

A Figueira tem de estar no mapa daquilo que tem qualidade, do que é competitivo e lhe dá boa notoriedade. Esta é uma prova de enormíssimo prestígio e com a chancela do ACP. Para quem gosta de rali e de ver a Figueira da Foz no mapa dos grandes eventos, vai gostar do regresso do Rali de Portugal à cidade. Quem gostará particularmente da super especial na época turística baixa, é a hotelaria e a restauração”, concluiu.

O rali de Portugal acontece entre os dias 11 e 14 de maio, e será o quinto rali do campeonato. 

F1 Academy: Susie Wolff será a sua diretora


Com o fim da W Series, a Formula 1 decidiu aproveitar a chance e criou uma competição, a F1 Academy, para ajudar as meninas a crescerem e a correrem numa categoria de base, no sentido de chegarem o mais alto que puderem. Cinco equipas lá estarão, com três carros cada um, e hoje foi anunciada a sua diretora: e escocesa Susie Wolff, que já foi a diretora-desportiva da Venturi na Formula E.  

Na apresentação, Susie Wolff agradeceu a Stefano Domenicalli pela oportunidade concedida:

A F1 Academy apresenta uma oportunidade de promover uma verdadeira mudança na nossa indústria, criando a melhor estrutura possível para encontrar e alimentar o talento feminino na sua viagem para os níveis de elite do desporto motorizado, tanto dentro como fora da pista de corridas”, começou por afirmar a mulher de Toto Wolff sobre a nova competição. 

Há muito trabalho a ser feito, mas há também uma clara determinação em fazer isto bem. Ao fazê-lo, acredito que a F1 Academy pode representar algo para além das corridas. Pode inspirar mulheres em todo o mundo a seguirem os seus sonhos e a compreenderem que com talento, paixão e determinação, não há limite para o que elas podem alcançar. Este é também o início de um novo e importante capítulo na minha carreira, combinando a experiência que desenvolvi até agora com a minha paixão pela diversidade e empoderamento, por isso gostaria de agradecer a Stefano por me confiar um papel que significa tanto para mim, tanto pessoal como profissionalmente”, concluiu.

A competição, criada no formato de uma Formula 4, terá uma grelha composta por 15 pilotos do sexo feminino e 21 corridas agendadas para a primeira temporada, divididas em sete circuitos, dois dos quais - Barcelona e Austin - acontecerão nos mesmos fins de semana onde correrá a Formula 1. Ela vai utilizar monolugares de Fórmula 4, utilizando o chassis Tatuus T421 bem como um motor de 165 cavalos de potência fornecido pela Autotecnica. Será composta por cinco equipas, geridas pelas atuais estruturas da Fórmula 2 e Fórmula 3, e a Formula 1 subsidiará cada carro com um orçamento de 150.000 euros - 2,25 milhões de euros no total da temporada - enquanto as pilotos também cobrirão o mesmo montante.

Segundo a Formula 1, este orçamento “representa uma fração dos custos habituais de uma competição comparável”.

Em relação às pilotos, alguns nomes são da W Series, como a espanhola Nerea Marti, a britânica Abbi Pulling, a filipina Bianca Bustamante, enquanto outras, como a suíça Lena Buhler, estavam na Formula Regional European Championship. Contudo, apenas sete das 15 pilotos já foram anunciadas na primeira temporada desta competição. 

Endurance: Isotta mostra o seu carro


Não podendo participar nas 24 horas de Le Mans de 2023, a Isotta-Fraschini não ficou parada mo seu projeto de Endurance, e revelou ontem o seu protótipo para a classe LMH, com vista para correr em 2024. Contudo, o carro poderá até correr mais cedo, depois das 24 horas de Le Mans, em vista à próxima temporada.  

Com Claudio Berro como diretor desportivo da marca, o Tipo 6 LMH Competitzione, desenvolvido em conjunto com a preparadora britânica Vector Sport. Os alemães da HWA serão os responsáveis pelo motor V6 de três litros, Twin Turbo, enquanto a Williams Advanced Engineering fornecerá o sistema híbrido completo. 

Hoje, estamos exatamente onde previmos há quatro meses quando anunciámos que o Isotta Fraschini estaria de volta e que o faria, segundo a tradição, com um carro de corrida. O LMH Tipo 6 Competizione está agora na sua configuração completa e real, e a intenção para a temporada 2023 continua a ser competir no WEC, corrida a corrida, logo que o carro seja homologado pela FIA. Entretanto, estaremos a acumular quilómetros juntamente com a Vector Sport para estarmos prontos o mais depressa possível”, disse Berro.

O primeiro chassis já esteve num dyno 4WD e em testes em túnel de vento, partirá agora para desenvolvimento e testes. Um segundo chassis está a ser construído na sede da Michellotto, mas não se sabe se servirá para o crsh-test da FIA, ou para o moelo de estrada, o Tipo 6S Stradale.

Durante a apresentação, o presidente da Isotta Fraschini Milano, Alessandro Fassina, anunciou também um plano industrial com um investimento de 100 milhões de euros, dos quais quase um terço já foi atribuído. E que até 2026 existirá um hipercarro de dois lugares, esperando construir 30 a 40 unidades por ano.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Noticias: Mumbai Falcons desmentem interesse na Alpha Tauri


As noticias sobre uma possível venda da Alpha Tauri por parte da Red Bull, caso não cumprissem determinados critérios, agitaram as águas, colocando algumas possibilidades de compra por parte de algumas entidades como a Hitech GP ou a Andretti Autosport. 

Contudo, quando se ouviu a chance de um grupo indiano, os Mumbai Falcons, entrar na chance de comprar a equipa sediada no centro de Itália, o seu CEO, Moid Tungekar, disse ao portal Feeder Series que isto não é verdade.

"Essa notícia AlphaTauri, não é algo que esteja a acontecer", começou por explicar Tungekar. "Quando li sobre a AlphaTauri, fiquei tipo: 'realmente, estou a falar com alguém?' Quando o vimos, ficámos chocados. Não faço ideia [de onde veio o boato]. A pior parte foi que levaram o meu nome, como se eu tivesse dito algo do género. Depois tentei ver por aí, mas acho que foi apenas um grupo de fãs que agitaram a possibilidade e depois entrou em conjunção e simplesmente nevou para fora do lugar", concluiu.

Formada em novembro de 2019, os Mumbai Falcons pretende entrar no automobilismo por alguma categoria de base, como a Formula 2 ou Formula 3, algo do qual anda a explorar possíveis hipóteses.

WEC: Quatro Porsches inscritos para as 24 Horas de Le Mans


A lista de inscritos das 24 Horas de Le Mans de 2023 terá quatro carros da Porsche, dos 16 Hypercars inscritos para a edição do centenário. Será a maior quantidade de carros que lá estarão, mais quatro do costume, pois para além da Porsche, a Glickenhaus e a Cadillac terão mais um - os americanos, dois, um deles inscrito pela Action Express. 

Na corrida francesa, a Porsche terá a parte de leão: nada mais, nada menos que quatro bólidos para a proba mais importante do automobilismo mundial. Três 963 oficiais, inscritos pela Penske, e o quarto, pela Jota Motorsport, que terá a tripla constituída pelo português António Félix da Costa, o britânico Will Stevens e o chinês Yifei Ye. Nos outros carros, o americano Dane Cameron, o dinamarquês Michael Christensen e o francês Frédéric Makowiecki guiarão o carro numero 5, enquanto no número 6, o comando está entregue nas mãos da tripla Kévin Estre (França), Laurens Vanthoor (Bélgica) e Andre Lotterer (Alemanha). No carro 75, por agora, só se sabe que será guiado pelo brasileiro Felipe Nasr, com os outros dois pilotos a serem anunciados dentro em breve.  


Para Thomas Laudenbach, vice-presidente da Porsche Motorsport, este é o ponto alto da marca no seu ano desportivo, ainda por cima quando comemoram os seus 75 anos de existência.  “Le Mans é o ponto alto de cada época da resistência, ainda mais este ano à luz do 100º aniversário da prova de 24 horas”, resumiu.

Ele acrescentou: “Para nós, trata-se de maximizar as nossas hipóteses de conseguir a nossa 20ª vitória à geral em Le Mans no 75º aniversário da marca Porsche. É por isso que estamos a colocar em pista um terceiro carro. A história da corrida tem mostrado que os carros adicionais utilizados são muitas vezes o fator que, em última análise, faz a balança pender. Não temos de olhar muito para trás na história da Porsche Motorsport para ver provas disso: em 2015, o terceiro Porsche 919 Hybrid deu-nos a vitória em Le Mans”, concluiu.

As 24 Horas de Le Mans acontecerão no fim de semana de 10 e 11 de junho. 

Youtube Automotive Vídeo: A historia da Hummer

A história da Hummer é algo invulgar, e seria única se não fosse a Jeep. Também foi uma encomenda do Exército para uma pequena companhia de automóveis, ganhou fama numa guerra, mas ao contrário do primeiro, passou má fama, consumia demasiado e quando abateu a crise de 2008, a General Motors, para se tentar salvar, livrou-se dela. 

Em 2020, a marca regressou com um modelo eletrico, com preços fora do normal, tentando concorrer com a Rivian. Resta saber se será bem sucedida. Até lá, podem assistir a este vídeo sobre a sua ascensão e queda... e o papel de Arnold Schwartznegger no meio disto tudo.    

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A(s) image(ns) do dia



Estas imagens surgiram na tarde de hoje: Lance Stroll esteve em Silverstone, na sede da Aston Martin, para simular umas voltas em corrida para saber do estado de saúde dos seus pulsos - e a mão direita, para ser mais preciso. A acompanhá-lo nas fotos, eu reconheço: é o Nuno Pinto, o português que é o "driver coach" dele. E aparenta estar bem das lesões, embora aquela camisola negra esconda tudo, mesmo na conversa com o seu pai, Lawrence Stroll. Caso esteja bem e possa ser aprovado por uma junta médica da FIA, ele poderá correr já no Bahrein.

Mas isso é uma hipótese tão boa como outras, num assunto que sempre foi tratado com secretismo dentro da equipa. Nomeadamente quando é que isto aconteceu, e a extensão das lesões. 

Hoje, o site racingnews365.com deu mais alguns detalhes. O acidente aconteceu um Mijas, ao pé de Málaga, e sofreu fraturas quer em ambos os pulsos, como na mão direita. Segundo conta uma fonte, depois de uma breve visita ao Hospital Xanit em Benalmadena, em Málaga, rumou para a Clinica Dexeus em Barcelona, onde foi tratado pelo Dr. Xavier Mir, conhecido por ser o cirurgião preferido dos pilotos de MotoGP, entre os quais Marc Marquez.

A mesma fonte também acredita que a lesão foi sofrida na mão direita e no pulso de Stroll, e levantou a hipótese de que a cirurgia 'leve' poderia manter Stroll fora das primeiras duas corridas da temporada.

Quando o site abordou a Aston Martin para comentar o assunto, a equipa confirmou que iria divulgar na altura devida uma atualização sobre o progresso do piloto canadiano.

É verdade que a equipa disse que, caso não possa participar, iriam entregar o carro a Felipe Drugovich, acabando de vez os rumores mais doidos, que incluíram o regresso de Sebastian Vettel (!) mas até quinta-feira, tudo é possível. E os brasileiros, em particular, sustêm a respiração até ao último momento.   

Noticias: Barcelona retira chicane da penúltima curva


O circuito de Barcelona retomará ao traçado antes de 2007 com a retirada da chicane antes da reta da meta, anunciou a Formula 1 nesta segunda-feira. Construída nesse ano, nunca foi a favorita dos pilotos, a organização decidiu este ano pedir a homologação sem a chicane, o que foi conseguida. 

Na versão de 2023, a pista terá os monolugares a fazerem a curva 13 à direita a uma velocidade muito mais elevada, com uma hipótese maior de ultrapassagem no final da reta da meta, na travagem para a curva 1, que também terá uma escapatória maior.

Neste momento, a pista está em obras de remodelação, do qual esperam ter tudo completo para março. O GP de Espanha acontecerá a 4 de junho, a oitava corrida do campeonato.  

Endurance: Alfa Romeo inclinado para a Endurance


Com o final da parceria com a Sauber mercada para o final de 2023, a Alfa Romeo planeia o seu futuro. Jean-Philippe Imperato, o CEO da marca, continua a afirmar que uma decisão quanto ao futuro desportivo estará marcado para breve, porque pretende que arranque dentro de dois anos, em 2025, continuando com um programa de dimensão global como é este da Formula 1. 

Numa entrevista à publicação britânica Car Magazine, o CEO da Alfa Romeo assume que quer tomar uma decisão até ao final de Junho, dado que pretende ter o projeto em pista na temporada de 2025.

"Pretendemos selecionar uma disciplina de automobilismo que seja consistente com o nosso ADN. E há duas – a Fórmula 1 e as corridas de Endurance. Tomarei a decisão antes do final de Junho de 2023. Porque se quisermos estar na pista no início de 2025, tenho de tomar uma decisão, dado precisarmos de dois anos para desenvolver algo no campo do automobilismo", afirmou.

A razão é relativamente simples: junho é a altura das 24 horas de Le Mans, e no ano do centenário, e com a competição a ficar cheia de marcas que estão a construir os seus chassis para a classe Hypercar ou para o LMDh, que serve tanto para o WEC, como para o IMSA americano, parece que a escolha óbvia será a Endurance. 

Contudo, não se pode excluir totalmente o facto de ficar na Formula 1. Com as noticias de uma possível venda da Alpha Tauri, arranjar um acordo igual a que teve com a Sauber poderá ser uma possibilidade, mas com o praxo que eles próprios querem impor, é bastante difícil ser algo mais que isso. Pelos indícios, a Endurance deverá ser a escolhida, já que no final dos anos 60 e inicio dos anos 70 do século passado, a Alfa Romeo passeou classe através do modelo 33.  

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Especulações sobe a Alpha Tauri


A existência da Alpha Tauri parece estar sob escrutínio em 2023. Com a possibilidade de ser uma das equipas da cauda de pelotão - a par da Williams - noticias sobe a possível venda da equipa pilotada esta temporada por Nyck de Vries e Yuki Tsunoda apareceram esta semana, durante a sessão de testes no Bahrein.  

No artigo, que apareceu nesta sexta-feira na publicação alemã Auto Motor und Sport, o que se fala é que a direção da Red Bull - a marca de bebidas energéticas - está descontente com o facto de gastar mais dinheiro com a Alpha Tauri do que com a Red Bull, a equipa que é campeã do mundo de Formula 1 e que tem as finanças muito mais equilibradas, quase não precisando de financiamentos da casa-mãe.

Contudo, a Red Bull passa por uma revisão de todos os investimentos após a morte de Dietrich Mateschitz, em outubro passado, e em relação da Alpha Tauri - que foi Toro Rosso de 2006 a 2018 - e colocou em cima duas chances: ou mudam para o Reino Unido, fechando a fábrica de Faenza - eles comparam em 2005 da Minardi - ou então, seriam vendidos à melhor oferta. Essa oferta seria na ordem dos 700 milhões de dólares.

Aí, poderiam surgir algumas chances, como a Honda poder comprar a equipa para voltar a ser como foram entre 2006 e 2008, e teriam um lugar para poder desenvolver os seus motores para além de 2026, ou então a mesma coisa, mas para a americana Andretti montar a sua equipa. Outras chances seriam a HitechGP, que corre na Formula 3 e Formula 2, e recentemente, foi uma das que entregou a FIA uma declaração de interesse para correr na categoria máxima. E teria financiamentos do Dubai... e da família Mazepin. Outra chance seria a indiana Mumbai Falcons Racing Team.

Normalmente, Helmut Marko não comenta rumores, mas numa entrevista à Sky Sports no Bahrein, ele referiu sobre o artigo, dando ao mundo um sinal de que esta época pode ser decisiva para o futuro da Alpha Tauri:

Geralmente não comentamos sobre rumores”, começou por afirmar. “[Mas] também é compreensível que a AlphaTauri não possa estar satisfeita com o que alcançou no ano passado, nono lugar no campeonato dos construtores. Mas tal decisão cabe inteiramente aos acionistas. Se a equipa não tiver um bom desempenho, então também não ajuda”, acrescentou.

Pensamos em como aumentar a eficiência. E quando se tem uma equipa que vence o campeonato mundial e a outra está apenas no nono lugar, estas sinergias não parecem funcionar corretamente. O resultado global não é satisfatório. Como empresários, os nossos acionistas tomarão a decisão certa”, concluiu.


Caso a venda aconteça, existirá uma vítima no meio disto tudo: o programa de jovens pilotos.  A Alpha Tauri - e a Toro Rosso, antes disso - sempre correu na Formula 1 como uma “incubadora de talentos” e pode assim perder o filão de ouro que conseguiu voltar a explorar nos últimos anos. Afinal de contas, foi aqui que gente como Sebastian Vettel, Carlos Sainz Jr, Jaime Alguerssuari, Daniel Ricciardo, Max Verstappen, Pierre Gasly, Jean-Eric Vergne, Sebastien Buemi, Daniil Kvyat, ente outros, tiveram o seu primeiro gosto pela Formula 1. 

Noticias: Drugovich será piloto titular se Stroll não recuperar


A Aston Martin anunciou este domingo que Felipe Drugovich será seu piloto no GP do Bahrein se Lance Stroll não recuperar a tempo das suas lesões nos pulsos. Este anuncio foi feito depois de terem aparecido especulações no sentido de a marca ter contactado Sebastian Vettel para saber se estaria disposto a adiar a sua reforma para correr no lugar do canadiano, ao lado de Fernando Alonso.

A equipa continuará a dar a Lance todas as oportunidades de correr, enquanto aguarda a recuperação da sua lesão”, anunciou a equipa, num comunicado oficial. “Se não estiver apto a competir, então Felipe conduzirá a AMR23 ao lado de Fernando”.

As especulações sobre o estado de Stroll, que sofreu um acidente de bicicleta em Espanha e poderá ter fraturado ambos os pulsos, sendo operado a um deles, acontece por causa da sua capacidade para correr ou não nas duas primeiras corridas do ano, no Bahrein e na Arábia Saudita. Desconhece-se também a data do acidente e quando é que foi operado, porque normalmente, estas lesões tem um tempo de até oito semanas para serem curadas, o que poderá marcar a sua temporada. Para além disso, afetou os testes de pré-temporada, pois Drugovich apenas pegou no carro na quinta e no sábado, tendo ficado com toda a sexta-feira para o piloto espanhol.

O GP do Bahrein acontecerá dentro de uma semana, a 5 de março.