Ao aproximarmos do fim desta temporada, vemos que a unica coisa que poderia tirar a luta pelo título entre os pilotos da Mercedes apareceu em força. Enfim, pensando bem, já sabíamos que isto iria acontecer, e quando aconteceu, o pelotão não ficou indiferente, tanto que correram rumores sobre um possível boicote. Se não sabíamos ou não queríamos saber antes, agora não há fuga possível: a Formula 1 está em crise.
Se na pista, parecia que Lewis Hamilton fazia o seu melhor, colocando o seu carro no topo da tabela de tempos, nos bastidores, as pessoas falavam de dinheiro, de uma nova maneira de distribuir o bolo que Bernie Ecclestone dá todos os anos às equipas. É verdade que dá às grandes e deixa às medias à sua sorte, dizendo uma espécie de "temos pena" aos que não aguentam as despesas e se vão embora, porque parece que há sempre uma carta na manga. E claro, se Bernie pedir à Ferrari, McLaren, Mercedes e Red Bull um carro extra, tudo se resolve, porque elas têm dinheiro para isso, dão dinheiro para isso. Parece que os 35 milhões necessários para colocar um carro extra existem aos pontapés em Milton Keynes, Estugarda, Salzburgo ou Maranello...
Com as nuvens negras no ar, a qualificação começa em Austin com apenas 18 carros em pista. Daniil Kvyat, Sebastian Vettel e Jenson Button tinham penalizações por causa do motor e da caixa de velocidades (no caso do britânico da McLaren). E claro, decidiram modificar o Q1 e o Q2, fazendo com que desta vez quatro carros sejam eliminados em cada uma dessas duas sessões.
Ao fim de 18 minutos, tivemos resultados interessantes: se a Romain Grosjean e a Esteban Gutierrez esperávamos que estivesse nesse lugar, e Sebastian Vettel, porque "decidiu fazer o minimo olimpico", já Jean-Eric Vergne foi uma pequena surpresa, pois não estava nem com penalização, como estava o seu companheiro de equipa. E o mais estranho é que acontece um ano depois de termos visto Vettel e Grosjean na primeira fila na qualificação de 2013...
Passando para a Q2, não houve grandes novidades. As trocas dos médios para os macios, por causa da temperatura do asfalto, deram algumas mexidas interessantes, e no final, Nico Rosberg conseguiu tirar... um segundo a Lewis Hamilton. E entre os que conseguiram chegar ao "top ten", Adrian Sutil conseguiu entrar na Q3 pela primeira vez na temporada, em prejuízo de Pastor Maldonado.
Contudo, vai ser a parte final da qualificação que será a parte mais interessante. O primeiro a dar nas vistas foi Valtteri Bottas, com 1.36,906. Massa tentou, mas não conseguiu, mas Nico Rosberg reagiu, conseguindo um tempo seis décimos melhor do que o piloto da Williams. Hamilton chegou atrás dele por cerca de 0,1 segundos, mas ficava com o segundo melhor tempo. Mas parecia que o piloto inglês tinha chegado ao seu limite, o que poderia significar que o alemão estaria a caminho de uma pole-position.
A cinco minutos do fim, todos trocaram de pneus para ter um jogo final para conseguir marcar o seu tempo na grelha. A excepção era Adrian Sutil, que tinha ficado na boxe, poupando jogos de pneus para amanhã. Na última tentativa, o alemão tirava os melhores tempos intermédios e tirava 1,36,067. Hamilton tentava a sua sorte, mas tinha menos 376 centésimos do que o filho de Keke Rosberg e era o poleman de Austin. Valtteri Bottas ficava com o terceiro melhor tempo, à frente de Felipe Massa, Daniel Ricciardo e Fernando Alonso.
No final, a Mercedes conseguia pela sexta vez consecutiva o monopólio da primeira fila da grelha de partida neste temporada, a décima de 2014, o que demonstra esta temporada. E os pilotos que ficaram atrás deles só demonstram um pouco a hierarquia atual, mesmo sem a presença das equipas que compunham o fundo do pelotão. E amanhã iremos ver se a corrida nos mostrará alguma surpresa agradável... ou não.
Com as nuvens negras no ar, a qualificação começa em Austin com apenas 18 carros em pista. Daniil Kvyat, Sebastian Vettel e Jenson Button tinham penalizações por causa do motor e da caixa de velocidades (no caso do britânico da McLaren). E claro, decidiram modificar o Q1 e o Q2, fazendo com que desta vez quatro carros sejam eliminados em cada uma dessas duas sessões.
Ao fim de 18 minutos, tivemos resultados interessantes: se a Romain Grosjean e a Esteban Gutierrez esperávamos que estivesse nesse lugar, e Sebastian Vettel, porque "decidiu fazer o minimo olimpico", já Jean-Eric Vergne foi uma pequena surpresa, pois não estava nem com penalização, como estava o seu companheiro de equipa. E o mais estranho é que acontece um ano depois de termos visto Vettel e Grosjean na primeira fila na qualificação de 2013...
Passando para a Q2, não houve grandes novidades. As trocas dos médios para os macios, por causa da temperatura do asfalto, deram algumas mexidas interessantes, e no final, Nico Rosberg conseguiu tirar... um segundo a Lewis Hamilton. E entre os que conseguiram chegar ao "top ten", Adrian Sutil conseguiu entrar na Q3 pela primeira vez na temporada, em prejuízo de Pastor Maldonado.
Contudo, vai ser a parte final da qualificação que será a parte mais interessante. O primeiro a dar nas vistas foi Valtteri Bottas, com 1.36,906. Massa tentou, mas não conseguiu, mas Nico Rosberg reagiu, conseguindo um tempo seis décimos melhor do que o piloto da Williams. Hamilton chegou atrás dele por cerca de 0,1 segundos, mas ficava com o segundo melhor tempo. Mas parecia que o piloto inglês tinha chegado ao seu limite, o que poderia significar que o alemão estaria a caminho de uma pole-position.
A cinco minutos do fim, todos trocaram de pneus para ter um jogo final para conseguir marcar o seu tempo na grelha. A excepção era Adrian Sutil, que tinha ficado na boxe, poupando jogos de pneus para amanhã. Na última tentativa, o alemão tirava os melhores tempos intermédios e tirava 1,36,067. Hamilton tentava a sua sorte, mas tinha menos 376 centésimos do que o filho de Keke Rosberg e era o poleman de Austin. Valtteri Bottas ficava com o terceiro melhor tempo, à frente de Felipe Massa, Daniel Ricciardo e Fernando Alonso.
No final, a Mercedes conseguia pela sexta vez consecutiva o monopólio da primeira fila da grelha de partida neste temporada, a décima de 2014, o que demonstra esta temporada. E os pilotos que ficaram atrás deles só demonstram um pouco a hierarquia atual, mesmo sem a presença das equipas que compunham o fundo do pelotão. E amanhã iremos ver se a corrida nos mostrará alguma surpresa agradável... ou não.