sábado, 16 de abril de 2022

Vettel não quer novas pistas à custa das antigas


Nos dias em que surgiram rumores que a Formula 1 poderá perder o GP do Mónaco - na realidade, há negociações e parece que estão perto de um acordo - também as declarações de gente como Stefano Domenicalli, dizendo que poderia cortar em corridas europeias a favor de probas nos Estados Unidos e noutra paragens no Médio Oriente, como a China.  

Contudo, gente como Sebastian Vettel, afirma que perder algumas corridas europeias, especialmente os lugares com maior tradição, não seria ótimo para o desporto. Numa entrevista para a auto-motor-und-sport.com, o piloto da Aston Martin afirma que, apesar das novas corridas serem uma mais-valia, não deveriam aparecer à custa das mais antigas.  

"Houve um período sem corridas na América e depois Austin apareceu, o que foi muito entusiasmante, pois estabeleceu-se como uma das grandes corridas. Talvez outro grande exemplo seja Singapura, há algo especial naquela pista e naquele lugar. É bom explorar novos locais e, obviamente, esperamos que todos os novos lugares acrescentem algo positivo. Mas não queremos perder os lugares que visitamos por tanto tempo. Seria horrível perder algumas das pistas  principais na Europa, mas há apenas uma quantidade limitada de fins de semana por ano. Talvez um sistema de rotação, com umas pistas num ano e outras no ano seguinte, possa ser uma solução.”, começou por dizer o piloto alemão, quatro vezes campeão do mundo pela Red Bull. 

Obviamente, há interesses financeiros nos novos lugares que têm surgido e, afinal, a Formula 1 é um negócio. Mas acho que para nós é um desporto, é nossa paixão. Então não vemos isso como um negócio. Os lugares significam algo por causa da história ou da tradição que têm, e eu acho que é necessário uma mistura entre explorar novos locais, mas também manter lugares que têm história, com uma grande base de fãs. Acho inimaginável perder a Itália, por exemplo, por vários motivos, mesmo que eles provavelmente paguem menos.”, concluiu.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A imagem do dia


A Formula 1 estará na semana que vêm em Imola, e quando muitos lá forem, terão este carro à espera. A arte foi feita em cima de um "show car" da McLaren e o artista chama-se Matteo Machiavelli...  pelo menos num lado. Do outro, o autor é Jabar, um artista francês que se inspirou nos feitos dele em pista. 

Se desse lado, as pinturas estão em destaque, do outro, os decalques dos carros onde andou ao longo da sua carreira - Williams, Lotus e McLaren, falta a Toleman - estão representados. 

Passei minha infância acompanhando as corridas e a “magia” do meu herói”, disse Machiavelli. “Fui inspirado por seu estilo de vida e seus ensinamentos, que ainda estão comigo agora que estou mais velho. Graças ao amigo da [minha] família, Ângelo Orsi, tenho muitas fotos tiradas com o Ayrton, hoje fazem parte do meu livro de família, da minha história pessoal e estão fixadas na minha memória.

O carisma de Ayrton Senna, sua personalidade, todos os desafios que enfrentou e sua humanidade inspiraram tanto a mim e a muita gente, que comecei a imaginar como criar algo que pudesse centralizar e fazer emergir alguns dos aspetos da mensagem especial que soube transmitir: desafio, criatividade e humanidade”.

O carro foi doado por Gianluca Tramonti, um colecionador, e estará exposto no museu em Imola, durante o final de semana do Grande Prémio. Mas também estará presente no Mónaco e em Miami, e no final, haverá um NFT representativo do carro. E este irá para leilão, e os lucros irão para a fundação com o seu nome. 

Youtube Motoring Video: A história da Gumball 3000

Gumball 3000, lembram-se? A corrida mais louca do mundo, com carros muito velozes e com ricos de famosos a guiá-los, e onde tu pagas somas astronómicas para andar a 200 e 300 por hora. A coisa já tem mais de vinte anos e realiza-se um pouco por todo o mundo - até aconteceu na Coreia do Norte! - e de uma certa forma, é o sinónimo de muita riqueza, muita velocidade e muita... idiotice. 

E é sobre essa corrida que o pessoal do Donut Media decidiu falar hoje neste video.  

Formula E: Inicio da temporada será adiado por um mês


A Gen3 será apresentado no final do mês ao público, no Mónaco, e promete um ganho de cerca de 40 por cento da energia usada dentro de uma corrida, mas por causa das equipas terem pedido tempo para se adaptarem ao novo carro, a temporada de 2023 será como este ano: começará no final de janeiro em Ad Diyriah, na Arábia Saudita.

Isso fará com que as equipas tenham mais tempo para se adaptar ao novo chassis. James Barclay, o diretor da Jaguar Racing, afirma que cumprimento desses prazos será um desafio muito grande para e a Fórmula E, caso consiga realizar.

É importante que tenhamos permissão para fazer o trabalho até onde tivermos condições. Por exemplo, o tempo de teste e adaptação aos carros, os testes de colisão, todas essas coisas temos que apoiar a linha do tempo que precisamos, bem como os fabricantes para se preparar. Queremos ter certeza de que chegaremos da melhor maneira possível para os testes oficiais de pré-temporada e, claro, para a primeira corrida.”, afirmou.

E claro, por causa da nova situação, os testes de pré temporada do Gen3 acontecerão no final de novembro em Valencia. E entetanto, haverá novidades no calendário, com o regresso de Paris, e as entradas de Hyderabad, na India, e da Cidade do Cabo, na África do Sul. 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Noticias: Coulthard cético em relação à Mercedes


Com a Mercedes apenas no terceiro lugar da geral dos Construtores após três corridas, só com dois pódios e nenhuma vitória, pode-se pensar que ainda há tempo para recuperar ou minimizar as perdas. Contudo, David Coulthard, o ex-piloto escocês e agora comentador, fala que esta mudança de andamento em relação à concorrência vai mais além de um novo chassis e uma mera adaptação.  

"O que aconteceu é que houve uma série de alterações às regras e regulamentos, o combustível também mudou. Parece que o pacote Mercedes não respondeu a isso, tão bem como a Ferrari, Honda, Renault, e claro que a Ferrari está na frente”, disse o ex-piloto escocês ao Channel 4. 

Mas penso que esta será uma época longa e dura para eles. Aceito que eles têm lá um grupo de pessoas que podem ajudar a desenvolver o carro, mas mais ninguém fica parado, esse é o problema que eles têm. Por isso, não podem dar passos de bebé, têm de dar um enorme passo em frente, e na minha experiência isso nunca acontece durante uma época”, continuou.

Segundos no campeonato, mas com pouco mais de metade dos pontos da Ferrari, e com Russell em segundo na geral, enquanto Hamilton é quinto, precisam de fazer algumas coisas para melhorarem as suas performances antes da primeira corrida europeia do ano, que acontecerá na semana que vêm, em Imola. 

Youtube Formula 1 Video: Uma volta ao circuito de Miami

Faltam quatro semanas para a chegada da Formula 1 aos estados Unidos, para a sua primeira de duas visitas - ano que vêm, serão três, com a chegada de Las Vegas - e o circuito está mais do que pronto para receber os carros e os pilotos para o fim de semana de 6 a 8 de maio.

E claro, já há vídeos onde se mostra o circuito de uma vista privilegiada. Benditos "drones"...

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: As comunicações da Austrália

No regresso da Formula 1 a paragens australianas, algumas das comunicações por rádio que eles escolheram ser interessantes para as pessoas que assistem a estes vídeos. 

terça-feira, 12 de abril de 2022

A imagem do dia


Se ainda estivesse por aqui, Carlos Reutemann faria hoje 80 anos. Piloto por mais de uma década, quase campeão, imbatível nos dias bons e alheado nos maus, depois teve uma segunda carreira como senador da República até morrer, em julho de 2021. Não esteve tanto tempo nesta terra quanto Juan Manuel Fangio ou Froilan Gonzalez, mas durante um tempo, fez os argentinos sonhar com campeonatos.

Alguns dos seus grandes momentos são conhecidos: a sua primeira vitória, em Kyalami, em 1974, que também foi a primeira da Brabham em quatro anos, a primeira de um argentino desde Fangio, mas também a primeira da equipa sob a alçada de Bernie Ecclestone, que a comprou a Ron Tauranac, em 1972. As suas vitórias no Brasil, em 1977, 1978 e 1981 também são memoráveis, as duas primeiras pela Ferrari, mas também se esquece que ele triunfou no primeiro GP brasileiro, em 1972, em Interlagos - e a primeira transmitida a cores no Brasil - que não contava para o campeonato, apenas servia para dar condições de receber a Formula 1 naquelas paragens. 

Também a Reutemann teve uma grande frustração: nunca ganhou na sua terra natal. Esteve perto em 1974 - tanto que o presidente da altura, Juan Domingo Peron, marchou para o pódio, julgando que seria ele a ganhar, até que teve um problema na última volta e entregou a vitória a Dennis Hulme, fazendo com que o presidente, embaraçado, tivesse de fazer marcha-atrás - e conseguiu um segundo lugar em 1981, no dia do seu aniversário, numa prova ganha por Nelson Piquet

O que poucos notam é que o ano em que ele teve mais vitórias não foi em 1981, mas sim em 1978. E que no ano em que os Lotus dominaram o campeonato, o argentino triunfou em Jacarépaguá, Long Beach, Brands Hatch - depois de uma manobra brilhante a Niki Lauda, na reta da meta - e em Watkins Glen. E é sobre essa corrida que quero falar.

A Formula 1 estava em rescaldo, nessa altura. Mário Andretti era campeão, mas Ronnie Peterson estava morto, vitima do acidente em Monza, na corrida anterior. A Lotus tinha ambos os campeonatos, mas nos bastidores, os pilotos queriam um bode expiatório. E encontraram-no em Ricciardo Patrese, piloto da Arrows, implicado no acidente, mas não o maior responsável. Esse cabia a James Hunt, piloto da McLaren, e ironicamente, um dos que tirou o pobre sueco dos destroços do seu Lotus e estava por trás da campanha para o culpar. Por causa disso, Patrese não pode alinhar na corrida, impedido pelos pilotos, que ameaçaram boicotar, se o deixassem correr. Regressaria depois, em Montreal, para ser quarto na prova.

Na qualificação, Andretti foi o melhor, mas Reutemann ficou logo a seguir, embora quase um segundo mais lento que o americano da Lotus. Havia cartazes na pista dizendo "Mário, ganha pelo Ronnie!", o que sensibilizava-o. E os organizadores estavam tão confiantes que ele ganharia que Mário e a sua mulher, Dee Ann, foram convidados para posarem com o troféu de vencedor... no pódio.  

Contudo, no domingo, a história foi diferente.

Na partida, enquanto Emerson Fittipaldi queimava a sua embraiagem do seu Copersucar e caía na classificação - o brasileiro recuperaria até quinto - Andretti cedo foi apanhado pelo argentino, que o ultrapassou... e foi-se embora. O italo-americano tinha um problema com o sistema de travões e era impotente contra os Ferrari, pois pouco depois, foi também passado por Gilles Villeneuve. Os dois desapareceram no horizonte, até que o canadiano ficou sem motor na volta 24, acabando ali a sua prova. Por essa altura, ele já tinha 35 segundos de vantagem sobre a concorrência, e quando Andretti desistiu, três voltas depois, com o motor rebentado, limitou-se a passear e a gerir a corrida até à meta, onde triunfou, então, pela nona vez na sua carreira, sobre Alan Jones e Jody Scheckter, que iria conseguir o último pódio da Wolf.

Para Reutemann, era novo triunfo - tinha vencido ali em 1974, com a Brabham - e os "tiffosi" pensaram que o carro tivesse sido mais fiável, talvez a Ferrari tivesse sido a oposição mais forte nesse campeonato de 1978.      

A frustração de Max Verstappen e o campeonato na mão da Ferrari


Três corridas, uma vitória, dois abandonos. Max Verstappen mostrou-se frustrado com o que aconteceu em Albert Park durante a corrida e salientou que a Red Bull não se pode dar ao luxo de ter tantos abandonos se quiser vencer. Caso contrário, estará fora da luta pelo título ainda antes do meio da temporada. 

Estamos muito atrás”, admitiu Verstappen no final da corrida. “Não quero sequer pensar na luta do campeonato neste momento. É mais importante terminar as corridas”. 

Max concedeu ainda que antes do abandono, a situação do seu carro não estava a ser a ideal, pois em termos de ritmo, perdiam muito terreno para o Ferrari de Charles Leclerc. “Hoje foi novamente um dia mau. Não tivemos ritmo. Estava apenas a gerir os meus pneus para os levar até ao fim. Sabia que não podia lutar contra Charles [Leclerc], por isso não valia a pena pressioná-lo. Nem sequer terminamos a corrida, por isso é frustrante e inaceitável”. 

O piloto neerlandês terminou dizendo que: “se quisermos lutar pelo título, estas coisas não podem acontecer”.

E as queixas dele tem alguma razão. É verdade que a Formula 1 ainda não chegou à Europa - a primeira corrida será dentro de menos de duas semanas, em Imola - e se não tem problemas em relação à competitividade, o problema é a fiabilidade. Num campeonato longo, os atrasos podem ser recuperáveis, se ele ficar na frente do adversário, mas se o "handicap" for de mais de duas corridas em relação ao seu rival, as coisas começarão a ser bem mais difíceis. Especialmente se tiver mais um problema como teve em Shakir e Melbourne, e em contraste, Charles Leclerc triunfar de novo, e de 46, o atraso poderá passar para 71. 

Aí, e mesmo que os problemas com o sistema de combustível sejam resolvidos - apesar de se dizer que sem a Honda a ajudar, é mais complicado -  já não dependeria de ele mesmo para recuperar. E pior: com os constantes rumores de que a Ferrari poderá estar a usar a sua unidade de potencia de forma conservadora - ou seja, para poupar motores, logo, jogar com a fiabilidade, não abdicando de ser competitivo. 

Por outro lado, o erro de Carlos Sainz Jr na Austrália poderá ter balançado as coias a favor de Charles Leclerc. O monegasco é mais veloz que o espanhol, mas agora é um piloto mais maduro e está a aproveitar bem as oportunidades. Alia-se a isso uma unidade de potência que poderá ser mais forte que se pensa - os rumores falam que a Ferrari poderá estar a usar os motores de forma conservadora, ou seja, há mais potência que aquela que têm - e isso quer dizer que poderá ter tudo garantido para eles em 2022. 

O que me fax pensar em 2019. Lembram-se do tal acordo que a FIA e a Ferrari fizeram por causa da unidade de potência que estaria "fora do regulamento"? Como sabem, em 2020, a Scuderia andou para trás, não triunfando e acabando na sexta posição do campeonato. O que poderemos garantir que esta não será a segunda parte desse acordo? 

Bem sei que é mera especulação, mas como sabem, o acordo nunca foi divulgado 

Rumor do Dia: Formula 1 pode regressar a Kyalami


Quase 30 anos depois da última vez, a Formula 1 poderá estar de regresso à África do Sul. Com a Liberty Media a desejar um regresso a paragens africanas num futuro próximo, aparentemente, Kyalami, nos arredores de Joanesburgo, está na "pole-position" para que isso aconteça. Segundo conta esta terça-feira o site The Race, a ideia do regresso a Kyalami estaria em linha com a ideia da Liberty Media de ter um misto de corridas clássicas com paragens novas como Miami, Losail (Qatar), Jeddah (Arábia Saudita) ou Baku (Azerbaijão).

Contudo, a expansão não será tão cedo. Pelo menos, a hipótese é colocada a partir de 2025. A razão: uma delas é que a pista, renovada recentemente, precisa de ser elevada a Gau 1 da FIA (atualmente, está no Grau 2). Mas pressões de gente como Lewis Hamilton, que deseja ver o regresso de África ao calendário, poderão fazer com que isso aconteça mais cedo. 

Estamos praticamente em todos os outros continentes, então por que não [estamos em África]?", disse Hamilton há uns tempos.

Em última análise, meus ancestrais são de lá, por isso é importante para mim pessoalmente. Acho importante para a Formula 1 ir para lá. Se eles estão em todos os outros continentes, por que não?


Uma paragem clássica nas décadas de 60 e 70 - esteve presente entre 1966 e 1985, exceto em 1981 - a edição de 1985 ficou marcada pelo boicote de algumas equipas e a polémica por correrem num país que na altura, estava sob o regime do "apartheid". Renovada profundamente em 1988, recebeu a Formula 1 em 1992 e 93, já durante o regime de transição para a maioria negra, não regressou mais depois da falência da entidade que organizava o Grande Prémio. Agora com novos donos, estes têm a ambição de fazer regressar todas as grandes probas que organizavam antes.    

Youtube Racing Vídeo: Agitar a bandeira, à maneira australiana

Quando era garoto, a última corrida do ano na Formula 1 era na Austrália. Mais concretamente, em Adelaide. E durante 10 anos, gente como Alain Prost, Ayrton Senna, Nigel Mansell, Nelson Piquet e outros, tiveram a bandeira de xadrez agitada ferozmente e um pouco excentricamente por um senhor de casaco amarelo, cujo nome nunca soube quem era.

Até hoje. 

Graças ao Luciano, o Medalha, descobri o nome da personagem. Chama-se Glen Dix e é uma personagem no sul australiano. Deu bandeiradas por mais de 60 anos, sempre no seu icónico casaco amarelo mostarda, e descobri esta matéria da Channel 9 australiana, de 2013, que fala sobre ele e a sua carreira, não só na Formula 1, como também na Supercars australiana, por exemplo. 

E a matéria sobre ele, vale a pena ver.  

segunda-feira, 11 de abril de 2022

A imagem do dia


Politica é uma chatice, toda a gente sabe. Misturar politica com o automobilismo será inevitável, quer queiramos, quer não. Já se falou por aqui da FIA, que foi lesta em tirar os russos da Formula 1, desde o Grande Prémio, até colocar os seus pilotos sob bandeira neutra, e as reclamações dos "dois pesos e duas medidas", falando que se é assim para os russos, porque arrastamos os pés para os sauditas, por exemplo? 

Pois bem, eis um episódio que aconteceu ontem em Portimão, com um piloto russo. 

Artem Severiukhin tem 15 anos, corre na Ward Racing, de kart, e participava no europeu de Kart, categoria K1. No final, ele triunfou e no pódio decide fazer aquilo que parece ser a saudação nazi. Uns podem dizer que se "armou em puto" (moleque para vocês, brasileiros), mas independentemente do que aconteceu, a FIA decidiu abrir um inquérito e a pena de expulsão está em cima da mesa. 

“[A FIA] lançou uma investigação à conduta inaceitável do Sr. Artem Severiukhin, que ocorreu na cerimónia do pódio na categoria OK na ronda 1 do Campeonato Europeu de Karting, que decorreu no Kartódromo Internacional do Algarve, em Portugal. A FIA irá comunicar em breve os passos a serem dados neste caso”.

A Ward Racing nem perdeu tempo: deu um chuto no traseiro dele.

"A Ward Racing está profundamente envergonhada com o comportamento do piloto, que condena com a maior veemência possível. Serão prontamente tomadas medidas em conformidade.", começa por dizer. 

E continua:

"A Ward Racing condena assim as ações pessoais do piloto Artem Severyukhin durante a cerimónia de entrega de prémios a 10 de Abril de 2022, nos termos mais fortes possíveis, por considerá-las uma manifestação de comportamento antidesportivo, uma violação inaceitável do código ético e moral do desporto. Com esta declaração, a Ward Racing expressa a sua opinião, assim como a opinião de todos os atletas e pessoal da equipa da Ward Racing. Com base nestas considerações, a Ward Racing não vê qualquer possibilidade de cooperação contínua com a Artem Severyukhin e procederá à rescisão do seu contrato de corrida.

Finalmente, a Ward Racing gostaria de pedir desculpa àqueles que ficaram magoados ou angustiados com a ocorrência.

Tem sido e continuará a ser uma prioridade para a Ward Racing trabalhar para um clima de corrida mais diversificado, inclusivo e respeitoso.

Para grandes males, grandes remédios, muitos dirão. Mas numa situação destas, com uma guerra a decorrer e dezenas de milhares de mortos em ambos os lados, em pouco mais de sete semanas de guerra, há russos que aplaudirão este gesto, como outros que estarão envergonhados. Isso, sei eu.

E também é um gesto de educação. Há muitos pais que andam a educar muito mal os seus filhos.   

Youtube Motoring Vídeo: Lordstown, um fracasso elétrico?

Que os pickup elétricos são o "novo Oeste", assim por dizer, isso é verdade. A Tesla anda a construir o Cybertruck, a Rivian já lançou o seu no final do ano passado, e há altissimas expectativas - agora é a segunda grande marca elétrica na Bolsa, depois da própria Tesla - e claro as marcas mais convencionais também querem o seu quinhão. 

Mas no meio disto tudo, há balões que esvaziam. A Lordstown, uma marca que em 2020 lançou o protótipo do seu "pickup", chegou a ter uma valorização de até sete mil milhões de dólares, mas agora, que estamos quase a meio de 2022, bale menos de mil milhões, ou seja, perdeu 5,5 mil milhões em meio ano. E as razões? Protótipos que pegam fogo, ordens que não existiam e o CEO que tinha um passado de empresas que eram feitas e depois vendidas, muitas vezes, por alguém parecido com ele próprio. 

Já sabem onde isto irá parar...

E é sobre isso que o Nolan Sykes, do programa Whellhouse, do Donut Media, explica neste vídeo, para além de outras coisas como o envolvimento da General Motors neste projeto. 

Formula E: Felix da Costa não esconde a desilusão por Roma


António Félix da Costa não teve um fim de semana fácil em Roma. Apesar do sexto posto e de algumas qualificações relativamente bem sucedidas, a corrida de domingo estragou muito as suas aspirações a uma boa temporada, ao ser penalizado com a colisão com Edoardo Mortara, do qual o atirou para fora dos pontos.

Em jeito de balanço, o piloto de Cascais disse que Roma o deixou com um gosto relativamente mau. "Já ontem foi um dia complicado, senti algumas dificuldades em imprimir o ritmo que sei que somos capazes, ainda assim conseguimos minimizar danos e trazer para casa 8 importantes pontos do sexto lugar. Mas hoje grande parte das equipas melhoraram a sua performance, ao passo que eu senti as mesmas dificuldades de ontem. Acabei em décimo, mas uma penalização atirou-me para fora dos pontos.", começou por dizer. 

"Estou desiludido, não o escondo, estamos com problemas em encontrar o melhor set up para o meu carro, mas sei que somos uma equipa forte e é nestas alturas que o temos de mostrar, com trabalho e mantendo a mesma força mental, para voltarmos à luta pelas vitórias já na próxima corrida no Mónaco!", concluiu.

12º no campeonato, com 20 pontos, a próxima corrida do calendário será o ePrix do Mónaco, prova do qual foi o vencedor no ano passado. 

Youtube Motorcycle Vídeo: Como construir... um uniciclo elétrico

Scooters elétricas, trotinetas e bicicletas eletricas, poderão ser o último grito em termos de mobilidade. Mas... e um uniciclo? Sim, uma só roda, equilibra-se, anda um bocado e movimenta-se com baterias, tendo uma autonomia razoável, em termos de cidade. Mas é o que acontece na India, onde este Youtuber fez um DYI - "do it yourself" - deste aparelho que é prático.

A explicação é relativamente simples: primeiro, desenha-se a estrutura básica da scooter num papel de cartão. Assim, terá um molde do que quer construir e, se algo der errado com o design, ele sempre poderá fazer correções nesse cartão, porque se for em chapas de metal, será muito mais difícil.

Depois, copia para o metal, cortou as folhas com uma ferramenta e solda as peças para fazer o arco da roda. A roda usada nesta scooter é uma roda larga com motor de cubo. O youtuber menciona que, quanto mais larga é a roda, é mais fácil ter equilíbrio.

Debaixo do assento, haverá um armazenamento para guardar a bateria que alimenta a scooter. A carenagem é então feita de chapa de metal com um design que lembra as Lambretas e as vespas. Um suporte de metal é feito para fixar a roda e outro tubo de metal é fabricado para fazer uma haste que segura o guidão no lugar.

Quando esse trabalho for feito, um sensor de auto balanceador será introduzido na scooter. O balanceador é na verdade o componente que ajuda a scooter a ficar de pé, mesmo que tenha uma roda mais plana. É muito importante instalar o sensor corretamente e ele não deve se mover, pois isso afetaria a calibração geral do giroscópio que manterá a scooter. Os fios da roda são conectados ao sensor e um conjunto de fios do sensor foi conectado ao cabo do acelerador.

Feito esse trabalho, leva uma pintura e fica pronto para umas voltinhas na estrada, como se observa no vídeo. 

domingo, 10 de abril de 2022

A(s) image(ns) do dia



Estas imagens dizem tudo sobre o GP da Austrália deste final de semana, o primeiro "verdadeiro" da Formula 1 em 2022. Albert Park cheio de gente - 415 mil espectadores ao longo de sexta, sábado e domingo! - explica-se por três fatores: o regresso, depois de dois anos de ausência (a corrida de 2020 foi cancelada na sexta de manhã, lembro-vos), o apoio a Daniel Ricciardo e o "Drive to Survive". Quanto à segunda foto, é a do Max Verstappen a ver passar o carro de Charles Leclerc, o triunfador do GP australiano, depois de abandonar por problemas no seu carro. E não foi o único - Carlos Sainz Jr. desistiu no inicio da corrida, por despiste. 

Sobre a prova, foi competitiva enquanto tivemos Max atrás do piloto da Ferrari e a competir pela liderança. Os Mercedes não conseguiram acompanhá-los - e o melhor exemplo foi o Sérgio Pérez passar o Lewis Hamilton em aceleração - e eles tiveram de lutar por um lugar no pódio, o que conseguiram, com as desistências, porque sem elas, seriam quintos e sextos. Ou seja, são a terceira equipa do pelotão, nesta altura. 

Quando ao Max, li que o Christian Horner afirmou que prefiro ser veloz, mas arriscado, que ser lento e confiável. É uma aposta, mas irá sair caro para o neerlandês. Se calhar, se desistir mais uma vez, e o monegasco conseguir 25 pontos, praticamente o título de 2022 terá dono. E que ainda por cima, se começar a trocar de unidade de potência com frequência, quando chegarmos à segunda parte da temporada, ele será constantemente penalizado por causa da fiabilidade dessas unidades de potência, agora nas suas mãos. Mas como o campeonato é muito comprido, entendo a ideia do Horner: pode ser que evolua e melhore. Provavelmente, quando acontecer, a Scuderia estará a reservar um lugar em Interlagos para as festas do campeão...

Confesso que temi o pior sobre os McLaren, especialmente por causa do que lhes aconteceu no Bahrein. E apesar dos pontos do Lando em Jeddah terem sido um alivio, temia que fosse um "one hit wonder", ou seja pontuariam de quando em quando, como foi em 2015, um dos "annus horribilis" da equipa de Woking. Afinal, a pontuação dupla dos carros - Lando Norris na frente de Daniel Ricciardo, quinto e sexto - mostrou que eles são os candidatos ao quarto posto dos construtores, a par da Alpine e provavelmente, Alpha Tauri e Sauber-Alfa. 

Quanto ao resto, parabéns ao estrategista da Williams que colocou o Albon com os duros por... 56 voltas. Eles aguentaram, e ele chegou a sétimo. Eu cá para mim, ele deveria ter parado cinco voltas antes, para tentar a volta mais rápida, porque chegou aos pontos na mesma, não é? Mas mesmo assim, parabéns.

E pobre Sebastian Vettel... bater três vezes no fim de semana australiano é muito. E aquele carro... alguém já me disse que a Aston Martin irá pagar caro pelos erros do senhor Lawrence Stroll, um tempo antes. Se for assim, será um final de carreira bem cruel para o piloto alemão.   

Formula E: Evans triunfou na segunda corrida de Roma


O neozelandês Mitch Evans foi o grande triunfador na segunda corrida em Roma, que aconteceu neste domingo. O piloto da Jaguar superou o DS Techeetah de Jean-Eric Vergne e o Envision de Robin Frijns. Quanto a António Félix da Costa, foi penalizado e ficou fora dos pontos, depois de partir de nono na grelha. 

Depois de Vergne ter feito a pole-position, durante a qualificação, a corrida, a acontecer debaixo de um sol primaveril na cidade de Roma, tinha como grande novidade a ativação do Attack Mode, que iria acontecer apenas por uma ocasião. 

A partida foi normal, com Vergne a aguentar os ataques de Jake Dennis, seguido por todo o pelotão. Felix da Costa, que partia de nono na grelha, manteve a classificação nos primeiros metros e nas primeiras voltas. No quarto minuto da corrida, Lotterer atacou Dennis e ficou com o segundo posto, indo atrás do piloto da DS Techeetah. Evans, na volta seguinte, passou o monolugar da Avalanche Andretti, e o ritmo deste faria com que Sam Bird e Robin Frijns ficassem atentos ao que acontecia.

Atrás, Félix da Costa, em luta com Edoardo Mortara, ficou a perder e caiu para o 11º lugar, depois do piloto da Venturi ter forçado a ultrapassagem empurrando o português, que quase acabou contra as proteções da pista. Mas a ultrapassagem teve consequências: danos no seu carro, e depois, a transmissão danificada, acabaram com a sua corrida, e fez perder a liderança do campeonato.

A primeira entrada do Safety Car aconteceu por causa do piloto da casa, Antonio Giovinazzi, que ficou parado na pista com o seu Dragon. Foi assim por algumas voltas, mas no recomeço, Vergne largou bem, mas Evans passou ao ataque e ficou com a liderança da prova. Félix da Costa era, nesta altura, décimo.

O Attack Mode só começou a ser usado a meio da corrida, com Frijns a ser o primeiro, seguido por Bird e Lotterer. Por esta altura, o toque entre Mortara e AFC estava a ser investigado pelos comissários, e mais tarde, decidiram que iria ser penalizado em cinco segundos. Na frente, Lotterer aproveitou o seu Attack Mode para passar Evans e assumir o segundo lugar.

A cerca de 10 minutos do final, Alex Sims ficava parado na pista e o Safety Car tinha de entrar de novo para resolver as coisas. Por esta altura, o único que não tinha ido ao Attack Mode era... Evans, que tinha de ir, porque ela iria durar oito minutos, e o tempo já apertava. 

No recomeço, Evans lá foi, caindo para quarto, e estava numa posição privilegiada, pois poderia fazer o resto da prova com mais potência e atacar o líder, que então era Vergne. E foi o que fez, com o francês a defender-se de Lotterer, Vandoorne e Frijns. Contudo, quase nas últimas boltas, noba entrada do Safety Car por causa de uma colisão entre Bird e Nick Cassidy. Este conseguiu chegar às boes pelos seus próprios meios, mas não Bird, que desistiu, e o Porsche do Safety saiu de pista para que existisse ainda uma última volta, onde Evans segurou o ataque de Vergne e triunfou. Vandoorne foi quinto, seguido por Wehrlein, Oliver Turvey (os primeiros pontos da NIO este ano), Lucas di Grassi, Sebastien Buemi e Ollie Askew.

Na geral, Vergne é agora o novo líder do campeonato, com 60 pontos, seguido por Fijns, com 58 e Vandoorne, com 56. A Formula E regressa dentro de três semanas, às ruas do Mónaco. 

Formula 1 2022 - Ronda 3, Melbourne (Corrida)


Terceira ronda de um longo campeonato, que nesta final de semana está no outro lado do mundo. E neste terceiro percurso, já entendemos que a Red Bull é a equipa mais consistente, com a Ferrari a ser a sua rival, contra uma Mercedes que depois de vários anos de domínio, foi superada. Superada... mas não creio que tenha sido derrotada. 

Mas independentemente de como anda a hierarquia da Formula 1 em 2022, havia uma coisa boa: ela estava de regresso à Austrália. Num circuito mais veloz que anteriormente, a pista de Albert Park recebia os pilotos e as equipas com a sensação de que estavam de regresso a um lugar do qual apenas uma pandemia os afastou. E nestes tempos, as pessoas estão a sentir o final dessa eram para uma normalidade que por ali, era real porque a guerra estava muito, mas muito afastado. 


A partida foi calma na frente, mas agitada atrás. Especialmente para Carlos Sainz Jr, que aparentemente, perdia posições porque não tinha ideia do porquê. Na segunda volta, as coisas pioraram, para pior, quando perdeu o controlo do seu Ferrari, despistou-se e entrou na gravilha, ficando por lá. Situação suficiente para que o Safety Car entrasse pela primeira vez na pista. 

Isso foi aproveitado por Lance Stroll para ir às boxes e calçar médios, sendo o primeiro a fazer isso. E quando a corrida recomeçou, Leclerc continuou na frente, com Max a tentar acompanhá-lo, com algumas dificuldades. Atrás, Pérez começava a pressionar Hamilton para ficar com o terceiro lugar, o que conseguiu na décima volta. Quanto a Russell, monitorizava os McLaren, mas estes não eram grande ameaça. 

As primeiras paragens começaram a acontecer na 14ª passagem pela meta, trocando os médios por duros - indo assim até ao final da prova - para gente como Mick Schumacher e Nicholas Latifi. Verstappen e Ricciardo entram apenas na volta 19, Leclerc e Hamilton na seguinte, ficando o britânico na frente de Perez na saída das boxes. Mas o mexicano pressionou e ultrapassou o piloto da Mercedes na 23, em plena aceleração, mostrando que os energéticos tem mais velocidade de ponta que os Flechas de Prata. 


E foi precisamente nesta altura em que Vettel parava na pista devido a uma batida, fazendo sair o Safety Car. Russell aproveitou para trocar de pneus. Na frente, os três primeiros, Leclerc, Verstappen e Russell, com Alonso em quarto, mas sem trocar de pneus. Magnussen era sétimo, também sem trocar de gomas.

A corrida retoma na 26ª passagem pela meta, e quando recomeçou, Max ficou bem atras de Leclerc e ficaram lado a lado. Não conseguiu, mas o piloto da Red Bull não deixou de o pressionar, porque Russell também estava atrás, com vontade de passar. Mas o monegasco aguentou bem e manteve a liderança. 

Perez teve de esperar até à volta 30 para passar Alonso para ser quarto, pois o piloto das Asturias ainda tinha os mesmos pneus desde a partida. Hamilton fez o mesmo pouco depois. Atrás, Magnussen aguentava os McLaren, também com os mesmos pneus que tinha desde o primeiro metro, a fazia o seu melhor com os duros. Somente Norris o passou na volta 34. Na frente, Perez tentava apanhar Russell, mas o bom ritmo do britânico era melhor e aguentava o assédio do mexicano. Apenas na volta 36 é que o piloto da Red Bull era terceiro, porque nas boxes de Brackley, eles pediam para aguentar os pneus. 


Na frente, Leclerc tinha aberto até cinco segundos sobre Max... até que na volta 39, mais drama: Max estava a parar por causa do motor, que pegava fogo. Safety Car virtual, gente como Alonso e Magnussen pararam nas boxes e os fãs ficavam com as mãos à cabeça quando sabiam do segundo abandono do piloto neerlandês em três corridas. 

A partir daqui, Leclerc estava tranquilo na frente, porque Perez estava bem longe. Os Mercedes rodavam juntos, com Russell na frente de Hamilton, no sétimo estava Albon, com pneus... desde a partida (quem diria!) e no nono posto, Lance Stroll aguentava o resto do pelotão, estilo "comboio dos duros". Mas não...

Perez tentava aumentar o ritmo para apanhar o piloto da Ferrari, mas na volta 51, ele saiu da pista e perdeu tempo, fazendo aproximar os Mercedes. Contudo, na frente, e bem tranquilo, Leclerc ia conseguir o seu segundo triunfo no campeonato, e com o abandono no neerlandês, iria dar um pulo para a frente na classificação geral. E os McLaren, quintos e sextos, com Norris na frente do "homem da casa", Daniel Ricciardo. 

E quem era o espertalhão era Alex Albon, que levou os seus pneus até... à penultima volta, quando foi às boxes e calçou moles. Regressou à pista e ainda sacou um ponto pelo décimo lugar, dando o primeiro ponto da Williams em 2022.


Assim foi a prova australiana. Teve o seu quê de emoção, mas parece que os carros da Red Bull a serem velozes, mas quebráveis, a Scuderia parece ter o caminho aberto do título, e por fim, Louis Chiron tem um sucessor garantido. Só faltam 20 corridas para Maranello comemorar, mas Imola vi ser uma festa e os bilhetes para Monza já se devem ter esgotado há muito...  

Felix da Costa: "Foi uma corrida dificil"


Sexto classificado no primeiro ePrix de Roma deste sábado, António Félix da Costa reconheceu que esta foi uma prova difícil por causa da agressividade de alguns dos pilotos com quem esteve em disputa. Um bom exemplo foi com Jake Dennis, que lhe tocou e quase o atirou contra o muro, no qual acabou por ser passado por Mitch Evans, que ia a caminho da vitória nesta prova.

No final, em jeito de rescaldo, falou do que foi a sua performance.

Foi uma corrida difícil com vários toques de outros pilotos, o que me fez perder posições e passei de uma posição de liderança do grupo, para uma posição que me obrigou a jogar à defensiva no segundo grupo. Aconteceu muita coisa, com muitas ultrapassagens, por isso foi divertido, mas não acabei bem. Talvez tenha tido algum azar, mas o positivo é que temos um bom carro e podemos esperar por um resultado melhor amanhã”, referiu.

Com os 20 pontos que têm agora, Felix da Costa é agora o 12º no campeonato, mas está a 29 pontos da liderança, o que mostra que este é um campeonato bem competitivo. 

A segunda corrida do ePrix de Roma acontecerá neste domingo.