sábado, 29 de janeiro de 2022

Formula E: Mortara foi o melhor em Ad Diyriah


Nesta noite de sábado, o melhor foi Edoardo Mortara, que a bordo do seu Venturi, conseguiu ficar na frente de Robin Frijns e de Lucas di Grassi, numa final completamente anti-climática, pois a prova acabou debaixo do Safety Car. Quanto a António Félix da Costa, acabou na 13ª posição, ficando fora dos pontos.

Na noite saudita, os pilotos esperavam que a Mercedes não voltassem a dominar como ontem, apesar de Stoffel Vandoorne partir apenas de 12º.

Na partida, tudo normal, com de Vries a liderar, seguido por Mortara e Frijns, com o piloto português a começar a perder posições. Primeiro para Rowland, na segunda volta, para Jake Dennis e depois, para Pascal Wehrlein, Stoffel Vandoorne e Oliver Askew, acabando na 12ª posição no final da quarta volta, altura dos primeiros "attack modes". 

Os primeiros a passar por ali foram Vergne, Dennis e Rowland, que andaram juntos, mas sem grandes alterações. A seguir for Frijns, que perdeu um lugar para Di Grassi. No nono minuto da corrida, os três primeiros foram ao seu primeiro Attack Mode, com Frijns a recuperar o seu terceiro posto a Di Grassi.

Pelo meio da corrida, com Felix da Costa a recuperar um lugar a Askew e ficou colado na traseira de Wehrlein, Di Grassi e Frijns foram ao Attack Mode pela segunda ocasião, agora que estavam na metade da corrida. Contudo, no duelo pelo terceiro lugar, era o brasileiro que resistia às pressões do neerlandês. Quem ficava prejudicado era Mortara, que foi ao Attack Mode e caía para quarto.

Mas pouco depois, Di Grassi atacou De Vries - que ainda não tinha ido ao Attack Mode e atacou no final da reta. Os quatro primeiros estavam juntos, houve faíscas, mas Di Grassi levou a melhor. Mortara era segundo, passando o Mercedes oficial, que passou mais tarde pelo Attack Mode, ainda em terceiro. Coim o fim do Attack Mode em Di Grassi, Mortara passou o brasileiro e ficou na liderança. Atrás, Frijns perdia o quarto posto para Lotterer. Na passagem seguinte, o neerlandês contra-atacou e passou o piloto da Porsche, e a seguir, Vergne ficou com o quinto lugar..

A 18 minutos do final, De Vries foi para o Attack Mode, caindo para quarto, mas partindo para o ataque à liderança. Mas não conseguiu apanhá-los, e pouco depois, no final da reta, Vergne atacou-o e na ultrapassagem, houve faíscas, com o piloto da Mercedes a cair para nono. Vergne foi ao Atack Mode, perdeu um lugar para andoorne, mas pouco depois, recuperou esse posto. Frijns, entretanto, estaba em cima de Di Grassi e depois, passou-o, ficando em segundo e indo em busca de Mortara.

A nove minutos do final, Alexander Sims estava no muro no seu Mahindra, e o Safety Car foi chamado a intervir na pista para que pudessem tirar o carro do britânico. Contudo, a demora da retirada do carro fez com que a corrida acabasse debaixo de bandeiras amarelas. 

No campeonato, Mortara é o novo líder, com 33 pontos, contra os 29 de De Vries e 28 de Vandoorne. O campeonato prossegue dentro de duas semanas, no Autódromo Hermanos Rodrigues, na Cidade do México. 

Formula E: Nyck de Vries é pole em Ad Diyriah


O neerlandês Nyck de Vries conseguiu a sua primeira pole da temporada, e segunda seguida da Mercedes, na pista de Ad Diyriah, neste sábado. Ele bateu na final o Venturi de Eduardo Mortara, enquanto António Félix da Costa foi sétimo, depois de ter cometido um erro na fase a eliminar, impedindo de seguir adiante.

Depois da dobradinha da Mercedes no dia anterior, a concorrência queria mostrar que aquilo não passou de um dia de sorte para os Flechas de Prata. Com a pista um pouco melhor em relação a ontem, muito escorregadia, os pilotos do Grupo A, que tinham Oliver Askew, Jake Dennis, Sebastian Buemi, Sergio Sette Câmara, Oliver Turvey, André Lotterer, Pascal Wehrlein, Nick de Vries, Oliver Rowland, Nick Cassidy e Lucas di Grassi, foram para a pista fazer os seus tempos. De Vries foi logo o melhor, deixando a confusão, no qual um dos melhores era consistemente Lucas di Grassi.

Na parte final, apesar das ameaças de Sergio Sette Câmara de lá chegar, acabou por ser De Vries, Di Grassi (Venturi), Oliver Rowland (Mahindra) e André Lotterer (Porsche)

No Grupo B, que tinha Stoffel Vandoorne, Sam Bird, Edoardo Mortara, Jan-Eric Vergne, Mitch Evans, Max Gunther, Alex Sims, Robin Frijns, Dan Ticktum, Antonio Giovinazzi e António Félix da Costa, foi o belga da Mercedes a marcar o passo, seguido por Frijns (Virgin), Evans (Jaguar) e Gunther (Andretti). Mas os Techeetah reagiram, e primeiro Felix da Costa, depois Vergne, marcaram tempos que os colocaram no topo. Mortara reagiu e conseguiu o melhor tempo, e lá ficou, apesar do ataque final de AFC, que ficou a 0,08 segundos do topo. Para além desses dois, Vergne e Frinjs seguiram para a fase seguinte.

Chegados à fase de eliminação, o primeiro duelo foi entre Vergne e De Vries. O Neerlandês levou a melhor por 0,6 segundos e passou à fase seguinte. O segundo duelo foi entre Di Grassi e Felix da Costa, mas foi uma confusão total: Félix da Costa apareceu na pista sozinho, enquanto Di Grassi esperava na saída das boxes. Com isso, Félix da Costa ficava sob investigação dos comissários e o brasileiro foi para a pista para fazer o seu tempo. Como Félix da Costa acabou por levantar o pé no final da sua volta, o brasileiro aproveitou e seguiu em frente.

O terceiro duelo foi entre Rowland e Frijns, com o neerlandês a levar a melhor por meio segundo, e no duelo final, entre Lotterer e Mortara, o suiço acabou com o melhor tempo.

Na meia final, os duelos eram entre De Vries e Di Grassi e Frijns conta Mortara. No primeiro duelo, o neerlandês da Mercedes conseguiu ser o mais rápido e ganhou vaga para a final, enquanto que no segundo duelo foi Mortara que impediu uma final cem por cento "laranja".

Chegado ao duelo decisivo, ambos ficram separados por 0,005 segundos, a favor do piloto da Mercedes. Apesar do duelo, foi a Mercedes que conseguiu a sua segunda pole seguida.  

Youtube Formula 1 Vídeo: O acender dos motores do MCL36

Tem um minuto, mas em Woking, o motor do McLaren MCL36 já acordou. A apresentação é no próximo dia 11 de fevereiro. 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Formula E: Mercedes tem dobradinha na Arábia Saudita


A Mercedes consegue triunfar na primeira corrida do campeonato, em Ad Diyriah, nesta sexta-feira, numa corrida triunfal para os Flechas de Prata, pois também ficou com o segundo posto. Mas foi Nyck de Vries que venceu a primeira corrida do ano, depois de um erro de Stoffel Vandoorne ter dado a liderança ao piloto neerlandês, e atual campeão. Quanto a António Félix da Costa, ficou bem cedo pelo caminho, na curva 1, quando foi espremido contra o muro de proteção do circuito saudita, e tocado por um adversário, resultando em danos na suspensão dianteira no seu DS Techeetah.

Com uma novidade que é o de acrescentar tempo em caso de Safety Car, até mais 10 minutos em corrida, a corrida começou com Vandoorne a manter o primeiro lugar, com de Vries a subir ao segundo lugar, depois de passar Jake Dennis. Lucas di Grassi subia para quinto, e Felix da Costa, depois de bater, arrastava-se nas boxes para desistir.

As coisas mantiveram-se assim até aos 15 minutos da corrida, quando Robin Frijns e Oliver Rowland andaram-se a tocar, causando o abandono do piloto da Mahindra e a entrada do Safety Car. Pelotão juntado, quando regressaram à ação, o piloto belga manteve a liderança, mas quando passou pelo Attack Mode, cometeu um erro, não o fazendo ativar e perdendo tempo precioso. A liderança caiu nas mãos do seu companheiro de equipa. Outro que teve problemas foi Jake Dennis, que perdeu o terceiro lugar para Andre Lotterer.

Dennis não desistiu e atacou Lotterer e perto do final, passou o alemão da Porsche. Mas ele exagerou, indo para a escapatória, e ele foi pressionado por Sam Bird, da Jaguar. Tentou de novo, e lá conseguiu regressar ao terceiro posto, com Lotterer a cair posição após posição por causa de danos no seu carro. Acabou fora dos pontos.

No final, depois dos quatro primeiros, Lucas di Grassi foi o quinto, no seu Venturi Racing, na frente do seu companheiro de equipa, Edoardo Mortara. Nick Cassidy foi sétimo, e ficou com a volta mais rápida, na frente de Jean-Eric vergne, Olier Askew e Mitch Evans. 

A segunda corrida da Formula E em terras sauditas acontecerá amanhã.

Noticias: FIA considera remover Masi do posto de comissário


Apesar do inquérito sobre as ações de Michael Masi ainda decorrer, Peter Bayer, dirigente da FIA, disse esta quinta-feira que a chance de o substituir continua em cima da mesa. Em entrevista ao jornalista Gerhard Kuntschik, disse que apesar dos elogios ao seu trabalho, tem de pensar na chance de não ficar com o lugar em 2022.

"Ele fez um excelente trabalho”, comelou por dizer Bayer. “Dissemos-lhe isso, mas também que há a possibilidade de haver um novo diretor de corrida. Só posso fazer sugestões ao Conselho Mundial, e eles irão definitivamente incluí-lo”, continuou. “Assegurei a Michael o apoio da federação nas nossas discussões e avisei-o – queremos continuar a trabalhar com ele, mas também precisa de compreender de que temos de lidar com a questão”.

Sobre os eventos de Abu Dhabi, bayer afirmou que continuam a ser investigadas pela FIA, e as conclusões serão divulgadas a seu devido tempo. “Precisamos de recuperar o nosso atraso na organização. Masi tinha várias opções naqueles segundos em que tinha de decidir, todas de acordo com os regulamentos. Ele poderia ter terminado a corrida sob o Safety Car ou abortado, mas o acidente de Nicholas Latifi não o teria justificado. Ou poderia ter feito o que fez”, concluiu.

Entretanto, a FIA agendou uma reunião extraordinária do Conselho Mundial, onde até ao início da época, FIA, equipas e os detentores dos direitos da Fórmula 1 terão de reunir e encontrar uma solução sobre a questão das corridas sprint e o valor acrescido ao limite orçamental, para além desta questão do inquérito sobre Abu Dhabi, pois, para além da chance de remover e encontrar um substitiuto para Masi, terão também decidir se resolvem as questões financeiras para que as corridas sprint podem ou não ser realizadas.

Formula E: Vandoorne é o primeiro "poleman" do ano


O belga Stoffel Vandoorne deu à Mercedes a sua primeira pole-position do ano na Formula E, ao ser o primeiro em Ad Diyriah, batendo no duelo final o Andretti do britânico Jake Dennis. António Félix da Costa não foi além da 16ª posição, prejudicado por um erro de Edoardo Mortara, piloto da Venturi, deois de ter andado nos lugares de topo nos treinos livres de ontem.

Numa temporada onde houve mudanças na qualificação, eliminando os quatro grupos e colocando-os em dois, com os quatro melhores a subirem a duelos, onde passaria o melhor, o primeiro grupo foi para a pista com a possibilidade de dar tantas voltas quantas fossem capazes com potência de 220 kW, uma novidade com relação ao histórico da classificação da competição. 

Contudo, com a pista empoeirada, os pilotos tiveram algumas dificuldades em ter uma volta limpa, mas os tempos baixaram com a passagem dos carros. No final, foi Robin Frijns colocou 1.09,163, seguido pelo Jaguar de Sam Bird, o Mercedes de Stoffel Vandoorne e o Mahindra de Oliver Rowland.

Para o segundo grupo, com gente como Nyck de Vries, Edoardo Mortara e o DS Techeetah de António Félix da Costa, a grande novidade foi o despiste de Mortara, piloto da Venturi, que bateu no muro por causa da pista escorregadia. Como faltava um minuto para o final desse tempo, muitos ficaram prejudicados, incluindo o português, que não conseguiu mais do que o oitavo melhor tempo no segundo grupo. O último, a quase 1,5 segundos, foi o italiano Antonio Giovinazzi, no seu Dragon.

Definidos os oito primeiros, começaram os duelos. No terceiro, entre Stoffel Vandoorne e Nick Cassidy, o belga levou a melhor sobre o neozelandês, enquanto De Vries o campeão, conseguiu 0,7 segundos de diferença sobre Oliver Rowland. No terceiro duelo, Jake Dennis surpreendeu Sam Bird e conseguiu seguir para a meia final, e no duelo final, o veterano André Lotterer, no alto dos seus 40 anos, bateu Robin Frijns e foi para a meia final com o seu Porsche.

Na meia-final, Lotterer estaria em duelo com Jake Dennis, enquanto a Mercedes ficaria em duelo fratricida entre Vandoorne e De Vries. Dennis superou facilmente o piloto da Porsche, dando 0,6 segundos ao alemão, que teve dificuldades em segurar o carro na pista. No outro duelo, o belga levou a melhor por pouco, pois beneficiou de um erro do neerlandês para ser o melhor e ir à final. Ali, Vandoorne usou toda a sua energia para ser o melhor e ficar com a pole-position.

A corrida acontecerá pelas 17 horas de Lisboa, e será transmitida na Eleven Sports e na Eurosport 2.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

W Series: Conhecido o calendário de 2022


O calendário da W Series, a competição exclusivamente feminina, foi hoje divulgado, e há algumas novidades. Terá oito corridas, acompanhará os fins de semana da Formula 1, começará em Miami e acabará na Cidade do México. Entre elas, há uma estreia na Ásia, quando forem viajar a Suzuka, e em termos de competição, já não contará mais com Jamie Chadwick, a dupla campeã, que tentará a sua sorte noutra série.

Catherine Bond Muir, a CEO da competição, começou por afirmar, em relação à nova temporada: 

A expansão da W Series continua com o anúncio do nosso calendário de corridas de 2022, que nos fará visitar mais circuitos e países numa única época. No ano passado, iniciámos uma parceria histórica com a Fórmula 1 e a nossa talentosa grelha de pilotos provou que pertencem ao maior palco das corridas motorizadas. A sua capacidade e determinação cativaram o público em todo o mundo, culminando num emocionante final de temporada com jornada dupla em Austin, Texas, EUA, onde uma multidão recorde de 400 mil pessoas assistiu ao fim-de-semana de corrida e viu Jamie Chadwick defender com sucesso o seu título da W Series.

Estou encantada por regressarmos ao Circuito das Américas, Silverstone e Hungria em 2022, e entusiasmada por levar a W Series a Miami, Espanha, França, México e Japão pela primeira vez – esta última representando mais uma conquista marcante para a W Series ao fazermos a nossa estreia na Ásia.", continuou. 

"Sempre declaramos a nossa intenção de fazer da série um movimento verdadeiramente global e este calendário é o próximo passo para o conseguir. A nossa ronda de final de época no Autódromo Hermanos Rodríguez promete ser um fim-de-semana muito especial e mal posso esperar para ver a campeã da W Series de 2022 coroada lá. Sei que as nossas pilotos voltarão a estar à altura da ocasião na próxima época, e gostaria de agradecer à Fórmula 1 pelo seu contínuo apoio e empenho em criar mais oportunidades para raparigas e mulheres nas mais altas categorias do nosso desporto”, concluiu.

Mais tarde se saberá quais serão as novidades no alinhamento das pilotos para esta temporada. 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Quanto é que as organizações pagam para receber a Formula 1?


Saber quanto é que os estados pagam para receber a Formula 1 foi sempre alvo de especulação. Sabe-se que na Europa se exige um valor, mas fora dela, as coisas piam mais fino. Contudo, o site racingnews365.com publicou na segunda-feira um artigo sobre quanto é que os países pagam para ter a competição nos seus circuitos. E se o Mónaco paga a simples "bagatela" de 15 milhões de dólares, o limite mais alto é pago por gente como a Arábia Saudita, Rússia, China, Azerbeijão e Qatar, entre os 50 e os 55 milhões de dólares.

Os contratos estão sempre a ser negociados - neste momento, a Bélgica está a renegociar o seu, pois termina em 2022 - e numa altura em que a Formula 1 quer ter mais circuitos no calendário, até está a receber dinheiro de pistas que não entram. A China, por causa da sua politica "CoVid zero", não terá nada até 2023, e o Qatar, que em novembro receberá o Mundial de futebol, mas tem um contrato de dez anos para ter a Formula 1 em Losail, mas provavelmente, poderá construir um circuito no centro da sua capital, Doha, à semelhança de Jeddah e Singapura.

Por agora, não se sabe quanto é que os organizadores de Miami pagaram para ter a Formula 1 à volta do estádio dos Dolphins, mas com Austin a pagar cerca de 25 milhões, não se admire que paguem mais ou menos o mesmo valor. 

Mas não são só os estados que pagam para ter a Formula 1 nas suas terras. O GP da Áustria, no Red Bull Ring, é pago pela firma energética, que é dona do circuito, e no caso neerlandês, é sabido que a Heineken, a multinacional local de cerveja, ajuda em parte nos custos de receber o Grande Prémio, dada a popularidade de Max Verstappen e a quantidade de fãs que ele arrasta noutros circuitos na Europa.  

Ao todo, a Formula 1 irá receber 750 milhões de dólares só dos circuitos, em 2022, mesmo de lugares que, como já foi dito, não acolherão a competição. Aliás, com os cancelamentos devido à pandemia, alguns destes acordos foram prolongados em um ou dois anos para compensarem pela falta, e não deverão pagar a mais, nessa tal compensação.  


Eis a tabela total:

 
Bahrain/Sakhir - 45 milhões 
Arábia Saudita/Jeddah - 55 
Austrália/Albert Park -35 
Itália/Imola - 20 
EUA/Miami - Desconhecido 
Espanha/Barcelona - 25 
Monaco/Monte Carlo - 15 
Azerbaijão/Baku - 55 
Canadá/Montreal - 30 
França/Paul Ricard - 22 
Austria/Red Bull Ring - 25 
Grã-Bretanha/Silverstone - 25 
Hungria/Hungaroring - 40 
Bélgica/Spa-Francorchamps - 22 
Países Baixos/Zandvoort - 32 
Itália/Monza - 25 
Rússia/Sochi - 50 
Singapura/Marina Bay - 35
Japão/Suzuka - 25 
México/Autódromo Hermanos Rodríguez - 25 
EUA/Austin - 25 
Brasil/Interlagos - 25 
Abu Dhabi/Yas Marina - 40 

Circuitos que não estão no calendário, mas regressarão em 2023:

China/Xangai - 50 
Qatar/Losail - 55 

Allison: "Algumas equipas interpretarão mal as regras"


Algumas equipas poderão ter um 2022 infernal, dando um tiro no pé em relação às novas regras. Pelo menos, é isso que afirma James Allison, o diretor técnico da Mercedes. Ele afirma que, com as equipas partindo do zero em termos de chassis, poderão errar completamente e andarão o resto da temporada a tentar recuperar o tempo - e os segundos - perdidos.

Eu imagino que, dado que os carros são tão novos e tão diferentes, que um ou dois carros da grelha irão errar muito e terão um ano terrivelmente doloroso”, começou por dizer Allison num vídeo lançado pela Mercedes sobre os novos regulamentos divulgados.

Imagino que todos nós, em algum grau, deixamos coisas na mesa que simplesmente não prevíamos e olhamos para outros carros e pensamos 'oh, por que não pensamos nisso?'", continuou. “Então, vamos tentar colocar essa ideia no nosso carro o mais rapidamente possível, para que possamos abrir caminho de qualquer posição que ficarmos na primeira corrida, para que possamos avançar – ou, se temos a sorte de estar na frente, de manter a concorrência atrás de nós. Vai ser uma correria e definitivamente algo que vai nos impedir de dormir descansadamente durante toda esta temporada.

Para a Mercedes, os novos regulamentos significarão que existirá potencial para a ordem competitiva ficar baralhada, mas a marca com sede em Brackley está determinada a permanecer na frente, lugar onde tem estado há quase uma década.

Quando tudo é tão novo quanto isso, em todos os lugares que você olha [para] este conjunto de regulamentos, existem oportunidades”, disse Allison. “Há oportunidade e é claro que há perigo e tentamos abrir caminho através do potencial campo minado, e pegar em todas estas pequenas caixas de tesouros que podem ser colocadas entre as minas terrestres para acabar com um carro que esperamos que nos veja lançando na frente da grelha.”, concluiu.

A Mercedes mostrará o seu W13 no dia 18 de fevereiro, num "shakedown" em Silverstone. 

WRC: Safari confirma acordo até 2026


Os organizadores do Rali Safari anunciaram esta quarta-feira que o contrato para receber a prova no WRC foi estendido até 2026. A prova, que regressou em 2021, depois de uma primeira tentativa em 2020 ter sido abortada devido à pandemia, é a única em países africanos e também é o regresso de um clássico do WRC, devido às suas dificuldades e de ser uma prova realmente de reistência, onde poucos carros chegam ao final.

Para Jona Siebel, diretor administrativo do WRC, o regresso do Safari do ano passado ao WRC reforçou o desejo de ambas as partes de garantir que o rali fosse um marco fundamental para o campeonato a longo prazo: 

É de longe o contrato mais longo que alguma vez assinámos e isto envia uma forte declaração de intenções. Após um intervalo de 19 anos, houve um regresso muito forte no ano passado e houve também uma grande motivação de ambas as partes para que esta parceria a longo prazo acontecesse e agora está concretizado. O Rali Safari, já temo-lo. É um evento tão icónico e o Quénia é um país fantástico com uma variedade de vida selvagem, natureza e pessoas encantadoras com um forte património Safari. A paixão dos fãs nos países vizinhos é tão grande e estamos encantados por estar no Quénia para os próximos anos”, contou.

O Rali Safari, ou Rali do Quénia, irá acontecer entre os dias 23 e 26 de junho, em piso de terra.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Formula E: Felix da Costa ansioso pela nova temporada


Depois do interregno de outono/inverno, a Formula E prepara-se pra começar mais uma temporada, com a jornada dupla de Ad Diyriah, na Arábia Saudita. Com a temporada toda a decorrer em 2022, nesta sexta-feira e sábado, o piloto da DS Techeetah e campeão em 2020 afirma estar pronto e motivado para a jornada dupla inaugural, que será à noite, no circuito desenhado nos arredores da Riade, a capital saudita.

"Finalmente chegou a hora. É sempre especial este sentimento de adrenalina de começar uma época. Todos começam do zero e ninguém sabe muito bem o que esperar, portanto parto com confiança moderada para esta primeira corrida. Sabemos que melhorámos o nosso carro nas áreas que eram as nossas fraquezas em 2021, portanto nesse aspecto fizemos bem o trabalho de casa, mas só vamos saber o nosso nível face aos nossos adversários quando tudo começar. Toda a equipa está muito unida e forte mentalmente", referiu o piloto de 30 anos, que volta a ser apontado pelos críticos como um dos candidatos a lutar pelo título.

A grande novidade desta temporada é o formato de qualificação. Depois de queixas por causa dos grupos e de alguns a serem prejudicados por outros, a organização decidiu mudar. Agora, os pilotos estarão em dois grupos, e os quatro melhores de cada um serão emparelhados num duelo direto, onde os melhores chegarão a uma meia-final, e por fim, uma final, e onde o vencedor partirá da pole-position.

Outra mudança tem a ver com o regime de bandeiras amarelas e o Safety Car. Agora, haverá um "tempo extra" a cada minuto sob bandeiras amarelas ou safety car e serão acrescentados 45 segundos ao tempo total da prova, para além da volta final. O limite de tempo máximo será de 10 minutos.

As corridas acontecerão pelas 17 horas, na sexta e sábado, e acontecerão na Eurosport 2. 

WRC: Sordo deverá começar temporada em Portugal


Dani Sordo está convencido que começará a correr a sua última temporada no WRC em terras portuguesas. Numa entrevista ao jornal desportivo AS, o piloto de 38 anos falou do que aconteceu com a Hyundai em Monte Carlo para andar fora do ritmo de Ford e Toyota, e o que pode ser feito para recuperar da desvantagem.

"Em teoria a primeira prova será Portugal, e em princípio vou fazer quatro ralis", começou por dizer. "Talvez seja expandido, mas por enquanto esse é o plano. Eu gostaria de fazer mais alguns testes, mas é o que é. Ainda faço mais algumas corridas com o Rally2 como sempre, e é isso", continuou.

Sobre a nova temporada e os carros de Rally1, híbridos com o mesmo motor 1.6 turbo, com mais cavalos e maiores dificuldades em os controlar, Sordo respondeu que "a frente estão os habituais, e os novos carros trazem uma filosofia de condução diferente com os híbridos. Como todo mundo, estou surpreendido com o recital que o Loeb deu. Parece que a Ford é muito competitiva. A Ford sempre faz carros novos a funcionarem bem na primeira vez".

"Na Hyundai, um grande esforço foi feito, mas foi concluído no último minuto, os carros foram montados muito tarde e talvez seja por isso que precisamos de um pouco de acerto. Precisávamos fazer mais alguns testes para os pilotos ganharem confiança. Sofremos um pouco no início do rali (Monte Carlo), mas estamos a chegar aonde precisamos de estar", concluiu.

A marca coreana terá em permanência Ott Tanak e Thierry Neuville, enquanto o terceiro carro estará nas mãos de Oliver Solberg, antes de Sordo poder usar na quarta prova do ano. 

Youtube Automotive Video: A ascensão da Rivian

Como é que a segunda companhia de automóveis mais valorizada da bolsa é de uma marca que comercializou. até ao momento... 1500 carros? A resposta é: expectativas. E são imensas. E a tendência atual é todos com dinheiro para investir na Bolsa quererm ter ações numa marca de automóveis elétricos. E com a Tesla a valorizar bastante, as pessoas correr para o "next big thing", e há dois: Rivian e Lucid. 

O primeiro, faz veículos todo-o-terreno e SUV's, e o segundo, veículos de luxo cuja autonomia das baterias já está a aproximar-se dos mil quilómetros. E apesar da pouca quantidade de carros que já entregaram, tem dezenas de milhares de encomendas, fábricas novas a serem construídas, e milhares de milhões de dólares em caixa. São o futuro e sabem disso. Tanto que as "legacy brands", as marcas tradicionais, tem quotas nessas marcas e já promoveram acordos de transferência de tecnologia para equipar os seus modelos e "cortar caminho" na electrificação.  

E é sobre uma das marcas, a Rivian, que o Donut Media falou ontem, através do Nolan Sykes

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A(s) image(ns) do dia



Bjorn Waldegaard preparando-se, e depois, a comemorar no pódio a sua 16ª e última vitória no WRC a bordo de um Toyota Celica GT-Four.

Porquê trago aqui o sueco, campeão do mundo em 1979 e falecido em 2014? Até este domingo, ele era o vencedor mais velho de sempre numa prova oficial do Mundial de Ralis, alcançando este triunfo com a idade de 46 anos e 155 dias. Agora, Sebastien Loeb, o francês nove vezes campeão do mundo, elevou a fasquia para os 47 anos e 331 dias, e com a "stamina" que ainda têm, parece ser o candidato para ser o primeiro "cinquentão" a triunfar numa prova do WRC. Digo isto porque a Sebastien Ogier, ainda irá demorar uma boa década para lá chegar...

Mas por trás de um feito, há sempre uma estória. Em 1990, a Toyota apostava, por fim, em temporadas inteiras, porque a TTE, Toyota Team Europe, sediada em Colónia, na Alemanha e liderada por Ove Andersson, tinha por fim uma máquina capaz de enfrentar de frente os todo-poderosos Lancia Delta. E nesse ano tinha como pilotos o espanhol Carlos Sainz, o sueco Micael Eriksson e o alemão Armin Schwartz. Antes disso, apostavam sempre nos ralis africanos, onde as máquinas eram bem resistentes, e com toda a gente a fazer temporadas parciais, e Waldegaard, que corria na Toyota desde 1981, chegou a ganhar os dois ralis africanos na temporada de 1986 (Quénia e Costa do Marfim), o suficiente para ser quarto no campeonato!

Para esse rali queniano, agora a única prova africana do calendário, e sempre durissima, a marca japonesa tinha inscrito Sainz, Ericsson e Waldegaard, este último pela representação oficial daquele país africano. Do lado da Lancia, tinha Juha Kankkunen, Miki Biasion e Alex Fiorio, e todos esperavam uma batalha, mas que os carros italianos seriam os favoritos. 

E aqui, uma equipa nova, a Subaru, iria estrear os seus carros novos, o modelo Legacy, com Markku Alen a liderar a equipa, ao lado do neozelandês "Possum" Bourne e de uma legião de locais, liderados por Mike Kirkland, Ian Duncan e Patrick Nijiru

Não iria ser um rali fácil. Tinha chovido no mês anterior e as estradas estavam lamacentas, dificultando a tarefa. Mas querendo impressionar, Alen ignorou as estradas lamacentas e triunfou na super especial de abertura, em Nairobi.

Na estrada, Alen deu o que tinha de dar até que o motor sobreaqueceu e morreu, caindo a liderança nas mãos de Waldegaard. Atrás, os Lancia adotavam uma toada cautelosa, esperando que a liderança caísse ao colo, mas o veterano sueco aguentava, apesar de se queixar da água que existia nos caminhos. 

A partir do segundo dia, foi um duelo Toyota-Lancia. Se Waldegaard mantinha a liderança., Fiorio perdia o segundo posto para os Toyota, com Kankkunen e Biasion a terem um ritmo mais calmo, para levarem o carro até ao fim. Biasion aproveita bem os problemas dos outros para chegar a segundo a meio da segunda etapa, enquanto Kankkunen cai para quinto. Mas a dureza do rali fazia-se sentir: por esta altura, 18 carros estavam em condições de circular. E ainda faltava um bocado até à meta...

No inicio do último dia, outro golpe de teatro: Fiorio e Bision retiravam-se, a a Lancia limitava-se a Kankkunen, que não conseguia alcançar Waldegaard. Sainz era segundo, na frente de "KKK", mas acaba por ter problemas causa do motor, e cede o lugar no pódio a Ericsson. Acabará em quarto, numa prova onde apenas dez pilotos chegarão ao fim, de tão duro que era. 

No final, é um pódio nórdico, com dois suecos e um finlandês, e para o veterano, campeão do mundo de 1979, a amostra que os velhos são os trapos, a a Toyota tinha uma máquina capaz de desafiar os Lancia. E era isso que iria acontecer no final do ano, quando Carlos Sainz tornou-se campeão, com 140 pontos, mais 45 que o vice, o francês Didier Auriol

Youtube Formula 1 Video: O principe nigeriano que enganou a Arrows

Um clássico na Internet é o famoso mail do príncipe nigeriano que afirma ter milhões de uma herança emplacado numa conta que não pode mexer porque não te dinheiro. Logo, quer contar com a ingenuidade... err, solidariedade dos ouros e pedir o teu dinheiro para poder bloquear essa conta, e depois daria uma pate para ele, como recompensa. 

Agora, quantos é que caíram nesse "conto do vigário do século XXI"? Certamente dezenas de milhares pelo mundo inteiro. 

Mas em 1999, quando a Internet ainda gatinhava, um príncipe nigeriano de carne e osso apareceu no paddock da Formula 1 e prometeu a uma equipa que tinha dinheiro para ajudar uma equipa, afirmando que era o proprietário de uma marca de bebidas que iria ser tão poderosa quanto a Red Bull. Resultado? Nada, e eles ficaram ainda mais atolados. 

Essa é a história do principe Ibrar Malik, a equipa era a Arrows e hoje, o Josh Revell fala sobre esse esquema bem mais visivel que o que aconteceu nos anos seguintes.

Youtube Rally Video: Os melhores momentos do Rali de Monte Carlo

Acabada a segunda grande prova automobilística do ano - a primeira foi o Dakar - e com a vitória de Sebastien Loeb, eis um video com os melhores momentos do Rali de Monte Carlo, com os acidentes, as passagens dos carros pelas classificativas... e algumas festas nas bermas da estrada.

domingo, 23 de janeiro de 2022

A imagem do dia


Muitos falam que a grande corrida de Alain Prost foi o GP do México de 1990, onde de 14º acabou por triunfar. Mas para mim, outra corrida épica do "Le Professeur" foi o que aconteceu há precisamente 40 anos, no calor sul-africano. O triunfo de Prost, a bordo do seu Renault Turbo, teve contornos de corrida épica, onde parecia que tudo estava perdido. Afinal de contas, poucas foram as vezes que um piloto chegou a ter uma volta de atraso e acabou no lugar mais alto do pódio. Algo parecido até então, só o GP de Itália de 1967, com a quase vitória de Jim Clark

Com os Turbo em enorme vantagem - ficaram com os cinco primeiros lugares logo na primeira volta - Prost esperou até que aparecesse a oportunidade de passar Arnoux para ficar com o primeiro posto, o que aconteceu na volta 14. Por essa altura, já  Nelson Piquet e Gilles Villeneuve tinham abandonado. As coisas pareciam ir bem até à volta 40 quando sofreu o furo. Mesmo com uma roda no ar, estilo Gilles em Zandvoort 1979, ele conseguiu levar o carro às boxes, trocar o pneu a regressar para a pista, a uma volta de Arnoux. 

Mas em cinco voltas, desdobrou o seu companheiro de equipa e começou a recuperar voltas após voltas. E durou apenas 27 para voltar a apanhar Arnoux, depois de ter beneficiado da paragem de Didier Pironi, que desistira por causa do seu motor. E pelo meio, apanhara Carlos Reutemann, que via este 23 de janeiro como um dia especial - 10 anos antes, tinha feito a pole-position na sua corrida de estreia, na Argentina, e cinco anos mais tarde, triunfava dominantemente em Interlagos - que parecia estar a fazer uma corrida que o redimia das frustrações da temporada anterior. 

No final, aconteceu aquilo que foi uma das grandes corridas de Prost, com Reutemann e René Arnoux no podio. O quarto lugar do regressado Niki Lauda mostrou que ele não tinha perdido nenhuma das faculdades e esperava que no resto da temporada, tivesse mais chances de brilhar.

Mas o que ninguém sabia era que tinha acabado de começar uma das temporadas mais complicadas da história do automobilismo. 

WRC 2022 - Rali de Monte Carlo (Final)



Aos 47 anos, e com um programa parcial desde 2013, Sebastien Loeb torna-se no vencedor mais velho de sempre numa prova do WRC, ao triunfar no Rali de Monte Carlo, e claro, a primeira vitória dele na Ford e a primeira da marca em mais de um ano. No final, a diferença foi de 10,3 segundos sobre Sebastien Ogier, mas ambos, com programas parciais, deram quase um minuto e 40 segundos ao melhor dos que tem um programa total: o irlandês Craig Breen (1.39,8)

"Estou muito feliz! Não esperava tanto quando cheguei aqui, mas foi uma grande batalha. O Ogier foi muito rápido e lutei um pouco ontem e até hoje de manhã.", disse o veterano, que aqui conquistava o seu 80º triunfo da sua longa carreira, menos de duas semanas depois de ter sido segundo classificado no Rally Dakar, na Arábia Saudita.

Com quatro classificativas até ao final do rali, e os Sebastiões separados por 21.1 segundos, este último dia iria ser competitivo entre ambos. E o dia começou com Loeb ao ataque, ganhando 1,1 segundos a Ogier na primeira passagem por La Penne/Collongues. O piloto da Ford disse que foi "uma boa classificativa, mas era complicado manter o ritmo", enquanto Ogier disse que "não tinha puxado muito pelo carro". Breen ficou em terceiro, a dois segundos.

Neuville tinha sido o triunfador na primeira passagem por Briançonnet/Entrevaux, 1,9 segundos na frente de Ogier e 3,6 sobre Katsuta Takamoto. Loeb perdia 6,5 segundos e parecia que Ogier tinha tudo controlado. 

Até aparecer a 16ª especial, a segunda passagem por La Penne/Collongues.

Aí, Ogier sofre um furo e perde 34,1 segundos, beneficiando fortemente Löeb, que triunfou com uma vantagem de 3,8 segundos sobre Gus Greensmith e 8,9 sobre Katsuta. Foi o suficiente para trocar de liderança e dar a Loeb a chance de triunfar com o Ford Puma. 

No Power Stage, Kalle Rovanpera foi o melhor, na frente de Elfyn Evans (a 0,9), e de Thierry Neuville, a 2,6. Loeb foi o quarto, a sete segundos, na frente de Ogier, que ficou a oito. Ainda por cima, ele foi penalizado por ter feito falsa partida.

"Houve um barulho estranho no motor na largada e fiquei perturbado, talvez eu tenha largado um pouco mais cedo", começou a dizer, justificando a sua penalização. "Posso manter minha cabeça erguida. Fiz meu trabalho neste fim de semana e é assim que é. Parabéns para a equipa, foi um bom fim de semana pela primeira vez com o híbrido."

Depois dos três primeiros, Kalle Rovanpera foi o quarto, a 2.16,2 do vencedor, longe de Gus Greensmith, quinto a 6.33,4. Thierry Neuville foi o sexto, a 7.42,6, o melhor dos Hyundai, que estiveram muito mal neste Monte Carlo. Adrenas Mikkelsen foi o sétimo, e o melhor dos Rally2, no seu Skoda Fabia Rally2 Evo, a 11.33,8 segundos. Oitavo ficou Takamoto Katsuta, a 12.24,7, na frente do checo Erik Cais e a fechar o "top ten", o russo Nikolay Gryazin, a 13.41,3, no seu Skoda Fabia Evo2.

O WRC prossegue no mês seguinte, mais concretamente entre os dias 24 e 27 de fevereiro, em terras suecas.