sábado, 14 de dezembro de 2019

Noticias: McLaren contra Hypercars, prefere DPi

A McLaren decidiu que não iria construir um Hypercar para 2022, alegando custos de produção. Em vez disso, olha mais para a classe DPi, existente na IMSA e do qual a ACO poderá pensar em os incluir, no intuito de atrair mais gente para a competição. 

Com uma McLaren cada vez mais "americana", depois de ter colocado uma equipa na IndyCar, os olhos da marca poderão estar na IMSA. Pelo menos é isso que diz Zak Brown este sábado no Bahrein, onde está para assistir às Oito Horas, prova a contar para o Mundial de Endurance. 

"Se podemos criar uma série global de carros desportivos, Hypercar, DPi 2.0 ou o que você chamar, acho que é uma grande vitória para corridas de carros desportivos em todo o mundo, por isso sou muito favorável ao alinhamento de IMSA e ACO em torno de um conjunto comum de regras”, começou por dizer Brown ao sportscar365.com.

Nossa maior preocupação são os orçamentos atuais. Agora temos um ótimo programa na América do Norte com a IndyCar, então onde realmente queremos estar é o Campeonato Mundial de Resistência.", continuou.

Ele referiu que, com os custos de construir carros novos andam pelos 40 milhões de dólares por temporada, isso seria inviável. Mas caso em 2022 haja um acordo com a IMSA, então, poderão pensar em entrar.

"Tal como elas existem hoje, acho que teríamos dificuldade em chegar lá economicamente. Eu tenho que ser realmente responsável por assumir, especialmente com a Fórmula 1, que [a marca] levará alguns anos para reduzir suas perdas. Portanto, não posso entrar em nenhuma nova forma de corrida de automóveis no curto prazo, pois pode resultar em perdas significativas", comentou.

"Se entrarem na América do Norte em 2022, o que significa o fim de 2021 para o WEC, acho que se soubermos disso rapidamente, isso não será inatingível. Depende de quão sofisticadas essas regras serão. Se você começar a se interessar por peças comuns, isso começará a diminuir o tempo de espera."

Para construir um Hypercar completo [de Le Mans], atualmente, leva alguns anos. Se eles forem para uma plataforma mais simples, provavelmente acelerará tempo em que você pode fazer um carro.”, concluiu.

Youtube Chynkhana Video: Climbkhana ao Monte Tianmen

O Ken Block parece que largou as Ghynkhanas de vez e decidiu apostar nas subidas de montanha. Diz-se isto porque por estes dias, surgiu na Net o video de uma subida de montanha ao monte Tianmen, no centro da China.

Neste video, o piloto de 52 anos pega no seu Ford F-150 altamente modificado, com 914 cavalos, e lá vai ele a deslizar montanha acima até ao topo, naquilo que alguns afirmam ser uma das estradas mais perigosas do mundo. E o resultado é este.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

O video do dia


Uma data de coincidências fizeram com que colocasse hoje este video. Ontem, li uma entrevista que o Mika Hakkinen deu ao podcast da Formula 1, e lá, ele disse coisas interessantes sobre o fim de semana do GP de Portugal de 1993, onde ele, ao fim de mais de meia temporada, teve a sua estreia na Formula 1 ao serviço da McLaren, a equipa no qual ficaria até ao final da sua carreira, em 2001.

Hakkinen tinha assinado para a temporada de 1993, depois de uma "noite de copos" com Keke Rosberg, o seu manager, que tinha em mãos a proposta para correr na Williams, ao lado de Alain Prost. Ele que tinha feito duas boas temporadas na Lotus. Ele achava que a McLaren seria ótimo para o seu talento, que poderia desenvolvê-lo e teria ajuda dos engenheiros e mecânicos para o fazer. E também sabia que Ayrton Senna estava indeciso entre ficar na equipa ou fazer uma sabática, como tinha feito Prost. 

Contudo, Senna ficou na McLaren, depois de fazer um contrato corrida a corrida, valendo um milhão de dólares por prova, e Hakkinen, a opção B, ficou como piloto de testes, vendo os outros correrem. Até que Michael Andretti foi despedido da equipa, mesmo depois de ter feito um terceiro posto em Monza. Estoril foi uma corrida onde ele era titular. E queria impressionar.

"Vou para Portugal para chutar a bunda do Senna e ir mais rápido do que ele", começou por dizer Hakkinen. "Esse era o meu objetivo. Eu sabia que nosso carro não era rápido o suficiente para bater as Williams, mas eu pensei: ‘A única coisa que eu preciso fazer é ser mais rápido que ele [Ayrton]’. E aconteceu. Foi uma volta muito boa. Não acho que eu poderia ter ido mais rápido que fui. Foi uma volta fantástica".

"Eu pensei: ‘Não é possível que o Ayrton vá mais rápido que isso’. E também senti que ele não estava cem por cento psicologicamente. As expectativas dele para o começo da temporada estavam altas e foi por isso que ele decidiu ‘ficar’ na McLaren, então ele começou a perder não a motivação, mas não estava totalmente lá. Então quando eu fui mais rápido ele pensou: ‘Oh, Meu Deus, isso não é bom para mim’", ponderou.

Hakkinen bateu-o por 48 centésimos, mas foi o suficiente para ele ficar com o terceiro posto. E na partida, é o que vêm no video: empurra Prost, para que Senna aproveitasse, caso fosse para a esquerda, mas Jean Alesi foi mais rápido e ficou com o primeiro posto, numa péssima Ferrari, mas com um motor potente. Suficiente para ter os seus "quinze minutos de fama". Senna passou Hakkinen a meio da primeira volta, mas ele não se descolou dele. Contudo, nenhum deles chegou ao fim nessa prova. Quando Senna se foi embora no final da temporada, a McLaren já sabia que teria um piloto tão bom como ele. E claro, Hakkinen seguiu para ser bicampeão do mundo e marcar uma era na equipa de Woking. 

Youtube Rally Testing: O teste de Ott Tanak para o Rali de Monte Carlo

É um pouco estranho ver Ott Tanak, o campeão do mundo de 2019, ao volante de um Toyota, andar num Hyundai para a temporada de 2020, mas são assim as coisas no mundo dos Ralis. E como o piloto estónio e a sua nova equipa não perdem tempo, lá estão eles a testar para o Rali de Monte Carlo, que vai abrir a próxima temporada. 

CPR: Divulgado o regulamento para 2020

Depois de ser divulgado o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis, com dez provas - mais uma que em 2019 - metade dos quais em terra e asfalto, soube-se hoje o regulamento do campeonato, com algumas importantes alterações. Uma delas tem a ver com os Power Stage, que irão acontecer, desconhecendo-se quantos pontos os pilotos irão ter, e quais serão os lugares pontuáveis. 

Para além disso, o CPR vai ter em 2020 um Campeonato de Portugal Junior de Ralis, válido para pilotos até aos 27 anos. O calendário terá sete provas e contam os cinco melhores resultados. E os concorrentes correrão em carros das classes RC3, RC4 e RC5.

Também haverá um campeonato e marcas - provavelmente um piscar de olho para que apareçam mais equipas oficiais para além da Hyundai Portugal, que apoia, mas dá autonomia para os seus pilotos - e os WRC também podem participar nestas provas, mas serão "carros-fantasma", ou seja, não contam para o campeonato. Os seus tempos nem sequer serão divulgados. A ideia é abrir o CPR às equipas de fábrica que queiram testar os WRC em ralis nacionais, pois por exemplo, alguns ralis como o de Mortágua, tem classificativas que contam também para o rali de Portugal.

O CPR 2020 começará no final de fevereiro, com o Rali Serras de Fafe.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A(s) image(ns) do dia


Cinquenta anos passaram entre estas duas fotos, mas as pessoas partilham o mesmo nome e a mesma paixão pelo automobilismo. Neste dia, em 1959, Jack Brabham empurrava o eu Cooper para a linha de meta para conseguir o seu primeiro título mundial, o primeiro de um carro com motor traseiro, completando a revolução que tinha começado quase dois anos antes, quando Stirling Moss vencera o GP da Argentina, a bordo de um carro semelhante.

Em 2009, quando a IMSA estava em Sebring para as 12 Horas, o dono do Cooper pediu à equipa Tequila Patron, que tinha David Brabham nas suas fileiras, para repetir o gesto do seu pai para a foto. "Black Jack" ainda estava vivo - morreria em 2014 - mas o gesto valeu a pena, mas não foi só isso, porque David Babham ainda deu umas voltas no carro do seu pai. 

Não foi um título ganho facilmente. Ele lutou com Stirling Moss pelo título, e tudo se decidiu na última corrida. Pela primeira vez, tínhamos um Grande Prémio em solo americano sem ser as 500 Milhas de Indianápolis, e o escolhido foi Sebring. Moss e Brabham lutaram pela vitória, e o australiano levou a melhor, pois o britânico desistiu.

Mas o título esteve em risco. Brabham ia vencer quando a meio da última volta, o australiano ficou sem gasolina. John Cooper comemorou com uma cambalhota o Cooper a chegar à meta, mas... era o de Bruce McLaren, um jovem prodígio neozelandês de 22 anos, que ao vencer, tornara-se no mais jovem de sempre em quase meio século, até Sebastian Vettel ficar com esse título, numa tarde de chuva em Monza, a bordo de um Toro Rosso. 

Depois viu o drama. Brabham desesperava para empurrar o seu carro até à meta, com uma multidão à volta, sem poder tocar - pois isso equivaleria a desclassificação - e no final, um exausto Brabham sentou-se no chão de cimento, para Cooper lhe dizer que era o campeão. E tinha feito história, de muitas maneiras. 

Youtube Rally Testing: O teste de Takamoto Katsuta

Takamoto Katsuta não é um piloto oficial da Toyota, mas mais um "oficioso" do qual andará em 2020 com o quarto Toyota Yaris WRC, do qual já fez alguns ralis. A carreira do piloto japonês têm sido uma de adaptação ao WRC, do qual se espera que a próxima temporada seja de consagração entre os de segunda linha, como provavelmente a marca japonesa gostaria de ter.

Em preparação para o Rali de Monte Carlo, eis uma imagem dos testes que anda a fazer nas estradas francesas.

WEC: Calendário para a próxima temporada foi divulgado

O Mundial de Endurance para a temporada 2020-21 já foi divulgado, e tem alterações significativas. Sem Interlagos, excluído devido à falta de pagamento, também sai de cena o circuito de Xangai, devido à falta de interesse dos organizadores. No seu lugar entram dois circuitos com passado: Monza, em Itália, e Kyalami, na África do Sul. 

Quando se tem um calendário que inclui Silverstone, Monza, Fuji, Bahrein, Kyalami, Sebring, Spa e, claro, Le Mans, você está no coração e na história do Endurance. Passado, presente e futuro. Foi excelente para o nosso roteiro logístico, pois fornece às equipas o pacote mais económico possível. Esperamos que a temporada deixe fãs e concorrentes felizes”, afirmou Gerard Neveu, o CEO do WEC.

Ao todo serão oito provas, quatro em 2020 e outros tantos em 2021. A corrida italiana acontecerá a 4 de outubro, e a sul-africana a 6 de fevereiro, e serão ambas de Seis Horas. Austin sai de cena, ela que é "plano B" depois da queda de Interlagos. As 24 Horas de Le Mans de 2021 acontecerão no fim de semana de 12 e 13 de junho. 

O calendário precisa de ser aprovado no Conselho Mundial da FIA, que irá acontecer a 6 de março, em Genebra, na Suíça.

Youtube Rally Testing: Os testes de Ogier com a Toyota

Agora é a sério: querem ver o novo recruta da Toyota a testar para Monte Carlo a bordo do seu Yaris WRC? Pois bem, eis um video destes testes.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

WRC: Ogier garante que 2020 será o seu último ano

Apesar de ter feito a transferência da Citroen para a Toyota, O francês Sebastien Ogier continua a afirmar que a temporada de 2020 será a última da sua carreira. O piloto cinco vexes campeão do mundo e que perdeu o título de 2018 para Ott Tanak, declarou aos britânicos da Autosport.com que só fez esta temporada. 

"É um contrato de apenas um ano. O meu plano não mudou. E claro que gostaria de conquistar um derradeiro título, especialmente com um terceiro construtor diferente, mas não será isso que estará na minha mente quando iniciar a temporada.", começou por dizer.

Apesar de afirmar que lutará pela vitória, como sempre, assumiu também que isso já não é tudo. "Não penso nisto como a minha última oportunidade ou algo do género. Já tive uma carreira fantástica e tudo o que vier a mais será óptimo."

Ogier disse que vai ter a sua graça trabalhar com Tommi Makinen, um dos seus heróis de infância. "Tommi era o meu herói de infância no final dos anos 90. As minhas primeiras memórias dos ralis e de Monte Carlo eram de ver aquele carro vermelho a dominar o evento com o Tommi ao volante, trabalhar com ele é entusiasmante."

O campeonato de 2020 começa no final de janeiro em Monte Carlo.

Youtube Motoring: Chris Harris sobre o Tesla Cybertruck

O Tesla Cybertruck já apareceu e claro, dividiu opiniões. E Chris Harris, do Top Gear, disse algumas coisas sobre o todo-o-terreno da marca. Não muito favoravelmente, mas ele admitiu que Elon Musk conseguiu fazer aterrar um foguete.

Não acredita que o produto final vá ser esse, mas ele também admite que Musk é um "disruptor". O que é verdade...

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A imagem do dia

São poucos os filmes que Hollywood fez sobre automobilismo. E durante muito tempo, o modelo a seguir era "Grand Prix", realizado por John Frankenheimer, que venceu três prémios da Academia, todos técnicos: Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Edição e Melhor Som. O Director's Guild of America deu o seu prémio a Frankenheimer pela sua realização. E durante mais de cinquenta anos, as coisas foram assim: nem Le Mans, com Steve McQueen no principal papel, nem mais recentemente "Rush", apesar das nomeações nos Globos de Ouro para Melhor Filme e Melhor Ator Secundário, graças à interpretação de Daniel Bruhl como Niki Lauda.

Esta segunda-feira, saíram as nomeações para os Globos de Ouro e "Ford vs Ferrari" conseguiu uma nomeação importante, a de Melhor Ator, para Christian Bale, na sua interpretação de Ken Miles. É ótimo, porque Bale fez um excelente papel, mas fica aquém de "Rush", que teve duas nomeações para os Globos, para além de quatro nomeações para os BAFTA, os prémios da Academia Britânica de Cinema. Aliás, "Senna", que é o documentário do Asif Kapadia, teve mais nomeações para prémios como os BAFTA do que tem, neste momento, "Ford vs Ferrari".

Falta muito, é verdade, mas este não é um excelente inicio. Mas também este ano há excelente filmes por aí, desde os que estão a passar no Netflix e na Amazon Prime, até coisas como "Joker" ou "A Marriage", que parece ser a versão século XXI do "Kramer contra Kramer".

Em suma, parece que valeu a pena fazer o filme, mas veremos no que isto dará. Só no final teremos de ver se merecerá pertencer ao panteão os bons filmes sobre automobilismo, pelo menos dos últimos 55 anos. Mas ainda estou confiante nisso.

Youtube Motorsport Testing: Pininfarina Battista EV Hypercar

Por estes dias, o Johhny Smith, do Fully Charged, foi ao circuito de Calafat, na Catalunha, para andar no Pininfarina Battista, um dos hipercarros mais potentes do mercado, com cerca de 1900 cavalos, e que tem uma particularidade: é elétrico. 

A Pininfarina é agora propriedade da indiana Mahindra, que como sabem, tem uma equipa na Formula E, e ele tem uma estrutura montada nesse circuito no sentido de dar aos seus clientes um treino própriamente dito para andar no seu hipercarro, com Teslas... e um Formula E de primeira geração. E com dicas dadas por Nick Heidfeld, o ex-piloto da marca. Para verem até que ponto este carro é mesmo potente.

Youtube Rally Video: Uma paródia sobre Ogier na Toyota

O pessoal do Passats del Canto, famoso por fazer paródias de videos de ralis, entrou com mais uma. Agora, tem a ver com a nova máquina de Sebastien Ogier, ao decidir fazer uma réplica do Toyota Yaris WRC para fazer uma paródia sobre a sua transferência na temporada de 2020.

Pode-se dizer que é um teste bem feito. Só falta o piloto...

CPR: Divulgado o calendário para 2020

O Campeonato de Portugal de Rali (CPR) terá dez provas em 2020, metade em asfalto e a outra metade em terra, com a grande novidade a ser o regresso do Rali Alto Tâmega. Vai ser um rali em asfalto, e será a antepenultima prova da temporada. Com mais uma prova em relação a 2019, o começo e o fim serão os mesmos: em fevereiro, o Serras de Fafe, em novembro em paragens algarvias. 

Outras alterações acontecerão no Terras D'Aboboreira, que vai ser em terra e acontecerá entre os dias 12 a 14 de junho, três semanas depois do Rali de Portugal, e será a última nesse tipo de superfície.

De resto, nessas dez provas, os concorrentes do CPR vão continuar a nomear oito provas para pontuarem no campeonato, continuando também a contar os sete melhores resultados, uma medida que nas últimas temporadas tem atirado a decisão da competição sempre para a última prova, o Rali do Algarve.

E em relação às provas mais importantes, o Serras de Fafe contará para o Iberian Rally Trophy, o Rali dos Açores para o Europeu, e claro, o rali de Portugal conta para o WRC. 

Eis o calendário completo:

28 Fevereiro-1 Março: Rali Serras de Fafe
27-29 Março: Azores Rallye
17-19 Abril: Rali de Mortágua
20-24 Maio: Vodafone Rali de Portugal
12-14 Junho: Rali Terras D’Aboboreira
3-5 Julho: Rali De Castelo Branco
30 Julho-2 Agosto: Rali Vinho da Madeira
4-6 Setembro: Rali do Alto Tâmega
9-11 Outubro: Rali Vidreiro Centro de Portugal
13-15 Novembro: Rali Casinos do Algarve

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Youtube Motorsport Interview: Podcast com Bernie Ecclestone

Dominando a Formula 1 por quase meio século, e com quase 90 anos de idade, o nome de Bernie Ecclestone é incontornável na Formula 1. Foi ele que o moldou à visão que temos hoje, mas antes disso, foi piloto, manager de pilotos como Jochen Rindt e o dono da Brabham, entre 1972 e 1986.

E na semana passada, o podcast da Formula 1 entrevistou-o.

Noticias: Organização russa confiante de organizar o Grande Prémio

A Rússia foi banida de participar ou organizar eventos para os próximos quatro anos. A razão para isso foi o programa estatal de "doping" organizado e que foi descoberto em 2015, e do qual fez com que, desde então, a participação russa tenha sido condicionada em diversas realizações internacionais, como os campeonatos do mundo de atletismo, e os seus atletas compitam como "atletas independentes". Agora, o banimento, decretado pelo WADA (World Anti Doping Agency) é extensível a todas as federações reconhecidas pelo Comité Olímpico Internacional, incluindo a FIFA, que pode vetar a participação da seleção russa no Mundial do Qatar, em 2022.

Contudo, a FIA, a Federação Internacional do Automóvel, também faz parte do COI e do WADA, e isso faz pensar se o GP da Rússia de Formula 1 outras realizações automobilísticas, como o DTM, que vai correr em 2020 no novo autódromo de Igora, nos arredores de São Petersburgo. Contudo, os organizadores do GP russo, que se realiza em Sochi, não estão preocupados.

"O contrato para a ronda russa do Campeonato Mundial de Fórmula 1 foi assinado em 2010, muito antes das circunstâncias serem investigadas pela WADA. É válido até 2025, e a rodada russa está incluída no calendário desportivo internacional da FIA para 2020", começou por dizer a organização do GP russo num comunicado oficial, captado pelo moorsport.com.

"Se, após um apelo, a redação da WADA sobre o cancelamento de um grande evento, desde que seja legal e praticamente possível, permaneça a mesma e se refira ao GP da Rússia de Fórmula 1, não há possibilidade legal e técnica de retirar e reatribuir o GP da Rússia de Fórmula 1 para outro país. Estamos confiantes de que o Grande Prêmio da Rússia ocorrerá em 2020 e nos anos seguintes. Convidamos todos a Sochi e as vendas de bilhetes estão em pleno andamento", concluiu.

O GP russo, em Sochi, acontecerá a 27 de setembro de 2020.

Noticias: Fernando Alonso quer aprender no Dakar

Fernando Alonso vai se estrear em 2020 no Rally Dakar ao volante de um Toyota oficial. Nas areias da península arábica, o piloto espanhol tem quase a certeza que estará lá para experimentar as sensações deste tipo de rali, e não lutar pela vitória. 

Vou lá para aproveitar a experiência? Sim [eu estou pronto]. Vou lá para aproveitar ao máximo? Sim. Mas se eu pensar numa vitória no Dakar, não me sinto pronto”, começou por dizer. 

Estou perfeitamente ciente da minha falta de experiência. Há corridas que tentei, como Indy, Le Mans ou Daytona, em que me senti bastante competitivo e que pude lutar pela vitória. No Dakar, acho que não. estou nesse nível. Mas jogarei com uma estratégia diferente. Não serei o mais rápido, mas espero estar em uma boa posição no final”.

A aventura das dunas sauditas ira acontecer entre os dias 5 e 17 de janeiro, começando em Jeddah e acabando em Al Quiddiya, nos arredores Riyadh, a capital.

domingo, 8 de dezembro de 2019

WRC: As possíveis segundas equipas para 2020

A retirada da Citroen do Mundial de Ralis fez algumas modificações para 2020, especialmente para as equipas de fábrica. Apesar da chance de a Citroen alugar ou vender alguns dos seus carros, a FIA está mais a lidar com a chance das equipas que ainda estão no campeonato, como a Hyundai, Toyota e Ford, poderem inscrever uma equipa B. Tudo isto para manter o número de WRC's na estrada na temporada que aí vêm.

Segundo se conta, estes carros terão de ser inscritos por um mínimo de sete ralis,v e o piloto deste quarto carro não poderá estar na equipa A. Por exemplo, a Toyota, que tem Sébastien Ogier, Elfyn Evans e Kalle Rovanperä não pode "despromover" ou trocar pilotos entre as suas duas equipas.

Assim sendo, e enquanto não se decide sobre o destino dos Citroen, a Hyundai poderá ceder um quarto carro para Andreas Mikkelsen, enquanto na Toyota, essa equipa B poderia ser constituída por Takamoto Katsuka, o qatari Nasser Al Attiyah e Jari-Matti Latvala, que já disse estar a completar um programa com um mínimo de seis ralis na temporada. No campo da Ford, não há ainda grandes novidades, dado que procuram-se patrocinadores para Teemu Suninen e Esapekka Lappi, que depois de sair da Citroen, poderá ir para a M-Sport e correr na temporada de 2020.

Assim sendo, a nova temporada promete ser agitada, pois o Rali de Monte Carlo está a cerca de mês e meio da sua realização.

W Series: Patrocinador anunciado para a competição

A W Series, primeira competição totalmente feminina, anunciou este domingo o seu primeiro patroconador da competição, a Rokit. A firma de telecomunicações, que patrocina a Williams na Formula 1 e a Venturi na Formula E, decidiu ser o primeiro e principal grande patrocinador da competição. 

"Estamos felizes em receber a Rokit na W Series", começou por dizer Catherine Bond Muir, a diretor da competição.

"Como uma marca de alta tecnologia, disruptiva e focada no cliente, a Rokit fica confortavelmente ao lado da W Series e sua missão de mudar a cara do automobilismo e estamos muito satisfeitos por estarmos competindo juntos nos próximos anos.

"Também é empolgante ver uma marca que já está presente na Fórmula 1, Fórmula E e outras séries de corrida bem estabelecidas, reconhecendo e apoiando oportunidades para mulheres no automobilismo e tomando medidas imediatas. Esperamos que essa seja uma tendência emergente em 2020.", concluiu.

Jonathan Kendrick, o seu presidente, justificou a sua escolha pelo avanço que a competição deu logo no seu primeiro ano.  

"Ficamos impressionados com o progresso alcançado e o sucesso alcançado pela W Series desde que ela se espalhou pelo mundo do automobilismo, e realmente queremos ser uma grande parte de seu futuro à medida que se desenvolver nos próximos anos", começou por dizer.

"Como a W Series, a ROKiT é uma empresa jovem, ambiciosa e orientada para a tecnologia, que está na vanguarda do nosso setor, e essa parceria é um ajuste natural absoluto para nós".

A competição continuará a seguir em 2020 o calendário do DTM, em pelo menos seis corridas, porque eles pretendem colocar mais algumas provas no seu calendário.