sábado, 8 de janeiro de 2022

Youtube Automotive Vídeo: Como três idiotas (acidentalmente) conquistaram o mundo

Como tinha prometido ontem, hoje coloco aqui a segunda parte do vídeo - documentário sobre o Top Gear e o seu sucesso até aos problemas que Jeremy Clarkson passou em 2014 e que resultou no seu despedimento da BBC, e eles terem passado para a Amazon Prime, onde apresentaram o The Grand Tour, e como o mesmo canal britânico andou uns anos às apaladelas até aparentemente acertarem com os atuais apresentadores, Chris Harris, Andrew Flintoff e Paddy McGuiness... pelo menos, no campo do entretenimento automóvel. 

E como disse ontem, o que há de interessante sobre este documentário é que foi feito por um fã do programa, o que não é habitual, diga-se de passagem. E está muito bem feito. Enfim, espero que gostem.   

Noticias: Sprint Race no Bahrein no anel externo?


Que a temporada de 2022 terá pelo menos oito corridas com "sprint races", isso é um facto. Mas aparentemente, a corrida do Bahrein, que poderá ser uma das contempladas, poderá querer fazer isto de forma diferente, ou seja, num traçado diferente do circuito de Shakir. O seu diretor, Salman Bin Isa Al-Khalifa, disse à Motorsport Week, disse que a hipótese está em cima da mesa, mas quer falar com a organização da Formula 1 para saber sobre a viabilidade da ideia. 

Em teoria, podemos fazê-lo e apoiaremos tudo o que a Formula 1 quiser”, começou por dizer. “É como em 2020, quando nos pediram para organizarmos duas corridas. Tínhamos a pista exterior e fizemo-lo. Por isso, sim, nós apoiá-la-íamos, mas com estas coisas, e com as equipas, haverá sempre perguntas sobre como correr numa pista e depois noutra, por isso esperarei e verei o que discutirão primeiro”, concluiu.

Caso aconteça, seria a primeira ocasião na história da Formula 1 que correriam duas corridas em dois desenhos diferentes no mesmo final de semana. O GP do Bahrein, primeira prova do campeonato, irá acontecer no fim de semana de 18 a 20 de março.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Youtube Automotive Video: Como três idiotas acertaram (por acaso) num programa de automóveis

O Top Gear é hoje em dia um dos programas mais carismáticos da nossa geração. E tudo graças a três entertainers, jornalistas de formação e profissão, com o amor pelos automóveis em comum, que pegaram num programa antigo e o modificaram a seu bel-prazer, transformando-o naquilo que sabemos hoje.

Contudo, este é um programa bem antigo. Quando os três se juntaram, em 2003, ele já existia desde 1977, e foi um dos primeiros programas de automóveis na televisão britânica, e teve um conjunto de apresentadores que acabaram por ir a outros "spinoffs" - dois deles, Tiff Needell e Vicky Butler-Henderson, foram apresentar o Fifth Gear - mas foi aos poucos que ele passou do habitual programa de teste para aquilo que foi, com o auge a acontecer no inicio da segunda década do século XXI.

"Como três idiotas conquistaram (acidentalmente) o mundo" é um documentário de duas horas sobre a ascensão do Top Gear e especialmente de Jeremy Clarkson, James May e Richard Hammond ao panteão de gloria automóvel. E o mais doido é que isto é feito... por um fã do programa, ou seja, isto é semi-amador! Mas vale a ver.

Hoje coloco aqui a primeira parte, amanhã meto a segunda.   

Formula E: Giovinazzi admite dificuldades de adaptação ao carro


O italiano Antonio Giovinazzi afirmou que está a ter dificuldades na sua adaptação aos carros da Formula E, a pouco mais de três semanas da sua estreia no campeonato, na Arábia Saudita. Falando ao site the-race.com, o ex-piloto da Alfa Romeo Sauber, e agora na Dragon Racing, disse que guiar os carros da Gen2 não tem nada a ver com os Formula 1, até os comparando com eles... mas à chuva.

Esse é melhor, com certeza [que os carros da Gen1 que experimentou em 2018], mas eu estava à espera que fosse ser um pouco mais fácil”, explicou Giovinazzi ao portal The Race. “Foi muito complicado em termos de travagem. Lembro que no primeiro dia eu estava completamente perdido. Eu precisava de novos comandos em minha mente, porque é um carro diferente de tudo que já pilotei antes em termos de equilíbrio. Tudo era novo, sem som. Então fomos para a gestão de energia e era tudo novo para mim”, continuou.

Giovinazzi foi piloto da Alfa Romeo na Fórmula 1 de 2019 a 2021, com um total de 62 corridas completadas, mas não teve o contrato renovado para a temporada de 2022. Assim, o piloto encontrou uma nova casa na Dragon, onde terá como companheiro de equipa o brasileiro Sérgio Sette Câmara, e lida com as dificuldades de se adaptar a uma categoria diferente.

Você precisa de travar muito levemente e não tem muita aderência, então também não tem pressão aerodinâmica, e não pode carregar muita velocidade na entrada das curvas”, opinou Giovinazzi, que comparou a sensação a “pilotar um carro de Formula 1 na chuva.

"Ainda não me estou sentindo a cem por cento no carro, mas é algo que eu gosto, tentar fazer o melhor trabalho possível com apenas alguns dias com a equipa e o carro. Infelizmente tenho apenas dois dias antes da primeira corrida, então é um desafio. A primeira parte da temporada, as primeiras corridas, eu vou ter problemas em comparação com os outros. Mas minha motivação é melhorar, melhorar, melhorar, e no final da temporada ter um bom resultado. É um novo desafio para mim e estou realmente motivado para isso”, animou-se.

A temporada da Fórmula E está marcada para começar na Arábia Saudita, com o primeiro ePrix de 2022 marcado para 28 de janeiro no circuito de Ad Diriyah.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: Niki Lauda visto pelo Donut Media

O pessoal do Donut Media consegue realizar excelentes vídeos de quando em quando, e quando inesperadamente dei por mim a ver James Pumpfrey a falar sobre um dos maiores pilotos dos anos 70 do século passado, então parece que captou o meu interesse.  

Afinal de contas, falamos de Niki Lauda. E creio que perder uns minutos a ver este vídeo deve valer a pena.

Noticias: Williams triunfa em processo contra ex-patrocinador


A Williams ganhou um processo em tribunal contra um antigo patrocinador seu por quebra de contrato. Um tribunal de Los Angeles obrigou a RoKit a pagar 35.7 milhões de dólares à equipa britânica por não ter cumprido a sua parte de um contrato que foi assinado em 2019 e que terminaria apenas em 2023, mas que foi quebrado no inicio de 2020. 

Não é a primeira vez que a Williams tinha ganho um processo em tribunal contra eles. Um processo arbitral que aconteceu em 2021 no London Court of International Arbitration deu razão à Williams, obrigando o antigo patrocinador ao pagamento, mas a empresa nunca o chegou a fazer. Daí terem ido para outras instâncias, que voltaram a dar-lhe razão neste caso.

O contrato entre ambas as partes foi assinado em 2019, com Jonathan Kendrick, o seu dono, a prometer pagar 24,4 milhões de dólares no acordo, mas no inicio de 2020, com a pandemia e a mudança de donos na Williams, com a Dorilton Capital a comprar a equipa da família Williams, a RoKit decidiu abandonar o contrato de forma unilateral. Agora, eles não só serão obrigados a pagar o dinheiro em falta, como serão obrigados a entregar um bónus de um milhão de dólares.

Formula 1: Marko pede que deixem Masi em sossego


Helmut Marko pediu à Formula 1, e em especial aos seus fãs, para que deixem Michael Masi em paz e sossego. Numa entrevista ao canal de televisão Servus TV, o líder da Red Bull apelou para que a F1 faça alterações de modo a haver uma maior consistência nas decisões do director de corrida e comissários desportivos, especialmente depois dos eventos em Jeddah e Abu Dhabi. E tem esperança que o novo presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, melhore a situação. 

"Temos um novo Presidente da FIA, e o que ouvi dele até agora agrada-me", afirmou Marko à televisão austríaca ServusTV. "Ele quer inovar e acho que devemos pensar no lema que Niki Lauda inventou: 'Deixem-nos correr'. Esse tem de ser o ponto de partida", acrescentou.

"Não há consistência nas decisões e, portanto, temos a sensação de que tudo parece aleatório", explicou, sem se deter: "as regras têm de ser mais precisas, mas os comissários também precisam de se expressar mais claramente e de tomar melhores decisões. Precisamos de saber que se fizermos isto ou aquilo, vamos ter esta ou aquela penalidade. E em outras situações não”.

Marko afirmou que acabar com as comunicações de rádio entre os diretores e a FIA, afirmando que seria benéfico para todos, a começar pelos próprio espetáculo do Grande Prémio.

"Imaginem. [Michael] Masi às vezes só tem segundos, talvez dez ou mais, para tomar decisões. O director desportivo devia, na verdade, receber mensagens dos chefes de equipa e passá-las ao director de corrida, porque ele deve ser livre para decidir. O Director de Corrida não deve ter ninguém a chatear-lhe a cabeça e uma decisão deve ser tomada sem que ninguém possa influenciar a decisão. Então acredito que todos os incidentes, que nos afetaram principalmente na Red Bull, mas também outras equipas como a Mercedes, podem ser evitados", concluiu.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Youtube Speed Video: O preço [a pagar] por um recorde

Ontem passaram-se 55 anos sobre o acidente mortal de Donald Campbell, o filho de Malcom Campbell, que tentava bater um recorde do mundo em água a bordo do seu barco a jato, o Bluebird K7, em Cominston Water, no norte de Inglaterra, no Lake District.

Campbell tentava marcar um recorde acima dos 500 km/hora a bordo do seu barco a jato, e tentava desde outubro, um projeto que era algo lento e penoso, numa busca que era mais por ele mesmo do que por "estar lá", ao contrário dos alpinistas que subiam ao monte Evereste, o ponto mais alto do planeta Terra. É que, sendo ele filho de quem é, estava a construir um legado maior que o do seu pai.

E é um pouco isso que passa neste documentário de meia hora, feito em 1968, e filmado no inverno de 1966-67, seguindo os passos dele até ao dia fatal. 

Noticias: Domenicalli admire alterações no calendário ao longo de 2022


A Formula 1 vai ter um calendário de 23 provas em 2022, mas Stefano Domanicalli, o CEO da competição, afirmou que ele poderá ser alterado ao longo do ano devido à pandemia. Numa temporada onde eles incluíram viagens a locais onde não possível realizar corridas nos dois últimos anos, como é o caso de Albert Park, na Austrália, Marina Bay, em Singapura, e Suzuka, no Japão, e uma estreia em Miami, Domenicalli afirma que os planos de expansão da categoria podem ser frustrados pela pandemia por uma terceira temporada consecutiva.

E para além disso, Domenicalli deseja uma corrida no continente africano, seja na África do Sul ou em Marrocos, onde existem circuitos capazes de acolher a competição. 

"Um regresso a África – seja no norte ou no sul – seria ótimo", disse o CEO da FOM à Sport 1, acrescentando: "A rapidez com que chegaremos a este objetivo também vai depender da situação em torno da COVID-19. Não devemos continuar a subestimar a pandemia do novo coronavírus. É possível que tenhamos de voltar a ajustar o calendário novamente em 2022", concluiu.

A Formula 1 foi em 2021 a lugares como Portimão, Istambul, Losail, no Qatar, lugares onde não irão neste ano. Contudo, eles estarão na primeira linha em caso de algum cancelamento. 

No Nobres do Grid deste mês...


Começa a ser frequente as dinastias automobilísticas, quer nos Estados Unidos, quer na Europa. Pais, filhos e até netos já experimentam as sensações da velocidade, e este ano, como sabemos, tivemos em Max Verstappen o quarto filho de piloto de Formula 1 a ser campeão do mundo. E há muitos mais noutras categorias, como os Unsers ou os Earnhardts na América, ou os Nakajimas no Japão. Mas muito antes disso, no Reino Unido, uma família apanhou o bicho da velocidade e marcou o seu nome na história do automobilismo. E nem antes, nem depois, nenhuma família se dedicou aos recordes de velocidade. Falo dos Campbell, e o primeiro da dinastia, Malcom Campbell. (...)

(...) Trabalhando para a Sunbeam, em 1924, aos 39 anos, pede para que se faça num carro especial para bater o recorde de velocidade em terra. Com isso nasce o 350HP, que tem um motor V12 com esse número de cavalos. Pintado no azul que se tornara a sua cor da sorte, foi para a praia de Pendine Sands, no País de Gales, faz 235.22 km/hora, marcando o seu primeiro recorde mundial em terra.

No ano seguinte, pilota um Chrysler Speed Six e torna-se no primeiro piloto a fazer Brooklands a uma velocidade média de 160 km/hora - cem milhas por hora - e voltou ao seu 350HP para fazer 242,8 km/hora, o primeiro a fazer as 150 milhas por hora. O recorde aguentou-se por sete meses, até ser batido por Henry Segrave, no primeiro dos seus recordes mundiais. 

Sabendo que o carro tinha os seus limites, começou a construir outro. Projetado por ele e com um motor Napier, tornou-se no primeiro dos Bluebird. Tinha um motor W12 de 23,2 litros, que tinha 502 cavalos, e em fevereiro de 1927, em Pendine Sands, tentou a sua sorte no recorde de velocidade. Apesar de andar perto dos 320 por hora - 200 milhas por hora - no final das suas passagens, conseguiu 281.45 km/hora, suficiente para que o recorde de velocidade voltasse para as suas mãos.

Mas menos de um mês depois, Henry Segrave conseguiu bater a barreira das 200 milhas por hora. Campbell não queria ver os carros passar, e decidiu modificar o seu carro, rebatizando-o de "Bluebird III". Pediu um motor Supermarine S.5, com 900 cavalos, vindo da aeronáutica, e adaptou-o ao seu carro. Melhorando-o aerodinamicamente nas instalações da Vickers, com uma cauda para efeitos aerodinâmicos, onde foram colocados os radiadores. Quando o carro foi mostrado, um jornal francês comparou-o... a uma baleia. (...)


Há um século, o mundo começa a ficar pendurado com as tentativas de ser o piloto mais rápido à face da Terra, e no mês passado falei de Henry Segrave, um piloto britânico que bateu recordes na terra e no mar, antes de um acidente em 1930 o ter tirado a vida. Este mês falo de Malcom Campbell, o primeiro de uma família que teve a velocidade nos seus genes. Ao longo de uma década e meia, até ao inicio da II Guerra Mundial, Campbell bateu recordes na água e em terra, a bordo de carros pintados de azul, a sua cor favorita, dando o apelido de "Bluebird".

E é sobre ele e os seus feitos que escrevo este mês no site Nobres do Grid.

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

A imagem do dia


Ainda estamos a ressacar com o final da temporada de 2021, que aconteceu quase quatro semanas antes, no quarto - "ex aequo" - final mais tardio da história da Formula 1. Mas há 55 anos, a 2 de janeiro de 1967, o Mundial de Formula 1 tinha o segundo inicio mais cedo na história, superado apenas pela edição de 1965, que acontecera no dia 1º de janeiro. E no ano seguinte, esse recorde... seria igualado!

Mas mais que a a corrida que marcava a estreia de Kyalami no calendário da Formula 1, ficou também marcado pela história daquela que poderia ter sido o maior "patinho feio" da história. E não aconteceu por meras... sete voltas.

Em 1967, a Formula 1 ainda estava a adaptar-se aos motores de 3 litros, e nessa altura, apenas Honda, Maserati, BRM, Repco e Ferrari tinham-as nos seus carros. E eram todos V12. A Westlake estava a caminho, com o seu motor, para colocar no Eagle de Dan Gurney, mas não o traziam aqui, Ainda eram os Climax, que já tinham deixado de os desenvolver, e a Lotus ainda esperava pelo "seu motor", encomendado a Mike Costin e Keith Duckworth, e financiado pela Ford.

Poucos eram os pilotos de fábrica, e mesmo com os locais do muito ativo "campeonato sul-africano" de Formula 1, apenas 18 pilotos estavam presentes. E esses, todos eram bem experientes na coisa, como John Love.

Nascido a 7 de dezembro de 1924 na cidade de Bulawayo, a segunda maior da então colónia da Rodésia, começou a correr em meados dos anos 50 e foi campeão britânico de Turismo em 1962, com um Mini Cooper. Por esta altura, era dos maiores pilotos no campeonato sul-africano, e em 1967, aos 42 anos, participava num Cooper desenhado para a Tasman Series, com um motor... de 2,7 litros!

Apesar destes "handicaps", conseguiu um surpreendente quinto lugar, a 1,2 segundos do "poleman". E na corrida, apenas aguardou pelos azares dos outros para poder subir na classificação geral. E vna volta 59, quando Denny Hulme teve de ir às boxes porque perdia óleo no seu Brabham-Repco, o veterano rodesiano estava na frente da corrida. Se um privado era raro na história da Formula 1, este, que era apenas para participar nesta corrida, num carro desfasado, mais raro ainda!

Nas quinze voltas seguintes, o Cooper esteve à vontade naquela pista abrasadora naquela tarde de verão austral, e parecia que estava tudo desenhado para algo que não acontecia desde Stirling Moss, com os seus Lotus da Rob Walker Racing. É certo que a Team Gunston era a melhor naquelas bandas, mas vê-lo lutar pela vitória, só era possivel por causa da situação do pelotão naquela altura do campeonato, tão cedo na temporada e com projetos ainda muito precoces. Havia sempre espaço para uma surpresa, e eles iam a caminho de uma bem grande.

Mas a seis voltas do fim, o sonho de Love teve de acabar. Não tinha combustível até ao fim, e teve de reabastecer. Quem aproveitou foi Pedro Rodriguez, que a bordo do seu Cooper-Maserati, foi para a liderança e não o largou até ao fim, conseguindo a sua primeira vitória para o seu país. E se era uma festa para ele e para o México, havia um problema: se ele fosse para o pódio, não haveria hino para ouvir. Quanto a Love, ainda chegou para o segundo lugar, sendo o único pódio da Rodésia na Formula 1 - Zimbabwe, depois de 1980. 

E foi o ponto alto de Love. Correu até meados dos anos 70 na Formula 1 sul-africana, sendo campeão por cinco vezes, e o maior piloto da região no seu tempo, correndo em máquinas como Lotus, March e Surtees, entre outros. Ganhou seis vezes o Grande premio local, antes de pendurar o capacete e gerir a sua própria equipa, enquanto era o representante local da Jaguar em Bulawayo, até morrer, a 25 de abril de 2005, vitima de cancro, aos 80 anos de idade. 

Youtube Formula One Video: As previsões de 2021, um ano depois

Esta semana há muita gente de alguns dos canais de Formula 1 que ando a seguir que estão a fazer a sua revisão de videos que fizeram no inicio do ano passado para sabe se acertaram ou não. E claro, o Josh Revell é um deles. A coisa ainda mais interessante de se saber onde é que acertou e onde não, é vê-lo de carne e osso, apesar da qualidade do áudio ser uma bosta... e claro, também saber se pode preencher a vaga para o cargo de Nostradamus...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Formula 1: "Hamilton não vai abandonar", diz Sulayem


Durante algumas semanas, depois de Abu Dhabi, houve quem especulasse que Lewis Hamilton ainda estava em choque com a derrota sobre Max Verstappen e que com isso, poderia estar a considerar o abandono da Formula 1. Contudo, neste ano novo, a Mercedes já disse que ele voltará a correr em 2022. 

Mas mesmo assim, há quem pergunte a outros se espera vê-lo de volta na nova temporada, e foi o que fizeram a Mohammed Ben Sulayem, o novo presidente da FIA, eleito há três semanas. Na Arábia Saudita, para seguir o Dakar, deu a sua opinião sobre o possível abandono da competição este ano. 

Não, acho que ele não desistirá. Vou responder a sua pergunta: o Lewis declarou que não vai correr? Não. Exatamente. Sendo um piloto, declara-se, não deixa correr rumores. Estou confiante de que Lewis regressará. Lewis é uma grande parte do desporto automóvel e, claro, da Fórmula 1, a nova era pode contribuir para as vitórias e realizações de Lewis, e Verstappen também está lá. Estou muito confiante de que no próximo ano verão uma temporada de Fórmula 1 muito desafiante“, começou por afirmar.

Ben Sulayem disse que lhe mandou uma mensagem por alturas da sua eleição, mas não recebeu qualquer resposta. Mesmo assim, confia no seu julgamento.

Enviei-lhe mensagens. Penso que não está ainda pronto para estar a funcionar a cem por cento. Não o censuro. Compreendo a sua posição, sendo um piloto claro que está a um nível diferente, mas também a regra existe. Para mim não é particular, um piloto ou uma certa equipa. É em geral, existem regras que temos de respeitar, e a integridade da FIA, temos de a respeitar. E não posso julgar ninguém, a menos que obtenha os factos corretos. Sinto que, claro, não estar presente no jantar da gala, é algo que a equipa e Lewis sabiam. Mas, no final do dia, também é humano. O stress e a pressão têm estado lá. Estou confiante de que tudo será resolvido. Não podemos pensar no nosso passado. Temos muito em que pensar. Nós somos o povo do futuro", concluiu.

Claro, ao mesmo tempo que dizia isto, Hamilton, que tinha cortado todos os contactos exteriores, colocou uma mensagem na Mercedes, com a seguinte legenda:  “As adversidades provocam a quebra em alguns, outros a quebrar recordes”. Um sinal que quer voltar em 2022 para tentar o oitavo título mundial.

domingo, 2 de janeiro de 2022

Youtube Automotive Video: Uma visita ao Gordon Murray Automotive (parte 2)

Se na primeira parte do video da visita à oficina - ou fábrica, se quiserem - da Gordon Murray Automotive, tivemos uma vista do lugar e do processo de montagem dos carros, nesta segunda parte, podemos ver o processo de seleção do aspeto dos carros na especificação pedida pelo proprietário, e com a supervisão do próprio Murray.

Tudo isto está a ser mostrado no canal do Top Gear no Youtube, e é uma excelente escolha para estes dias de Natal e Novo Ano por estas bandas, especialmente para os apreciadores de supercarros.