Todos os anos, toda a gente se lembra da data e faz, à sua maneira, a sua homenagem. Alguns exageram no seu "viuvismo", mas enfim... hoje é o dia ideal para isso. Depois do que escrevi sobre os Três Dias de Imola, no ano passado, e sobre o seu caracter, há mês e meio, quando se comemorou o 50º aniversário do seu nascimento, acho que "completei o circulo". Esgotei todos os adjectivos em todos os tributos que fiz dele nestes anos que levo de blog, já escrevi sobre o que fazia naquele 1º de Maio de 1994, cada vez mais distante, cada vez mais enraízado naquela minha adolescência.
Felizmente, a vida continua e soube ver o automobilismo como um todo. Algo que muitos não conseguiram fazer, porque só viam aquilo pela visão de um piloto. Como acontece hoje em Espanha com Fernando Alonso, ou na Alemanha quando se soube do regresso de Michael Schumacher. Os que vêm a Formula 1 somente pela visão do seu ídolo não tem futuro. Vão e vêm, e na maior parte das vezes não são necessários ao automobilismo.
Mas há quem fique e goste do ambiente. Foi o que aconteceu a mim, confesso. Mas antes dos eventos de Imola já via as coisas para além do piloto. Já não olhava para Nigel Mansell, e sobretudo Alain Prost, com ódio. Ainda tive algum ressentimento para Michael Schumacher, mas mais pelo facto da sua postura "vencer a qualquer custo" do que propriamente qualquer reacção que tenha tido naquele fim de semana fatídico. Três anos mais tarde, quando falhou a mesma manobra contra Jacques Villeneuve, fiquei de certa forma vingado.
Tenho saudades dele? Claro, mas não vivo delas. A vida continua e a Formula 1 também. E é bom saber que faz parte da galeria dos grandes.
Felizmente, a vida continua e soube ver o automobilismo como um todo. Algo que muitos não conseguiram fazer, porque só viam aquilo pela visão de um piloto. Como acontece hoje em Espanha com Fernando Alonso, ou na Alemanha quando se soube do regresso de Michael Schumacher. Os que vêm a Formula 1 somente pela visão do seu ídolo não tem futuro. Vão e vêm, e na maior parte das vezes não são necessários ao automobilismo.
Mas há quem fique e goste do ambiente. Foi o que aconteceu a mim, confesso. Mas antes dos eventos de Imola já via as coisas para além do piloto. Já não olhava para Nigel Mansell, e sobretudo Alain Prost, com ódio. Ainda tive algum ressentimento para Michael Schumacher, mas mais pelo facto da sua postura "vencer a qualquer custo" do que propriamente qualquer reacção que tenha tido naquele fim de semana fatídico. Três anos mais tarde, quando falhou a mesma manobra contra Jacques Villeneuve, fiquei de certa forma vingado.
Tenho saudades dele? Claro, mas não vivo delas. A vida continua e a Formula 1 também. E é bom saber que faz parte da galeria dos grandes.