sábado, 26 de julho de 2008
WTCC - Brands Hatch (Qualificação)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
GP Memória - Alemanha 1993
Entretanto, em Hockenheim, o clima era de festa. Riccardo Patrese atingia os 250 Grandes Prémios na sua carreira, e Alain Prost e Damon Hill confirmavam nos treinos uma primeira fila totalmente da marca Williams. Logo a seguir ficavam o alemão Michael Schumacher, no seu Benetton, que batia o McLaren de Ayrton Senna. Na terceira fila ficavam os dois Ligiers-Renault, de Martin Brundle e Mark Blundell, e na quarta fila ficavam o Benetton de Patrese e o Footwork de Aguri Suzuki.
No Domingo de manhã, no warm up, um acidente assusta todos, quando o segundo Footwork, de Derek Warwick, tem um grande acidente antes da terceira chicane e vira-se de cabeça para baixo. Apesar de tudo, o piloto inglês escapa ileso.
Na corrida, Prost larga mal e parde a liderança para Hill e Schumacher. Senna tenta também a sua sorte, mas despista-se na primeira chicane, caindo para o final do pelotão. Na curva seguinte, foi a vez de Martin Brundle tentar a sua sorte... e despistar-se! Depois de recuperar o ritmo, foi ao ataque, tentando apanhar o alemão da Benetton, conseguindo alcançá-lo na sexta volta.
O resto da corrida não foi muito agitado. Todos viam Damon Hill a liderar calmamente, e julgavam que a sua primeira vitória estava ao seu alcance, pois Prost não conseguia alcançá-lo. Senna fazia uma corrida de recuperação, e já estava em zona pontuável, no quinto posto, apanhando e ultrapassando Riccardo Patrese.
Contudo, a duas voltas do fim, o golpe de teatro: um furo lento no carro de Damon Hill fazia perder a liderança para Prost, e tentava levar o carro para a boxe, no sentido de trocar e tentar acabar a corrida. Mas quando chega à entrada das boxes, o pneu, que já tinha ficado só com o aro, fez despistar o piloto inglês, causando o seu abandono... Assim, Prost ganha calmamente o seu 51º (e último) Grande Prémio da sua carreira, seguido de Michael Schumacher e de Mark Blundell, no seu Ligier. Senna, Patrese e Gerhard Berger, no seu Ferrari, completavam os lugares pontuáveis.
A1GP quer Valentino Rossi para a equipa italiana
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Um dia isto teria que acontecer!
A piloto venezuelana, lenta como tudo, barrou a americana por duas vezes, enquanto tentava uma volta rápida, e no final dos treinos, zangada, foi ter com ela para perguntar que tipo de manobra era aquela. Ora, Duno não foi de medidas, e atirou-lhe a toalha na cara por duas vezes! Desta verz, quem saiu mal na foto foi a "chicane móvel"...
GP Memória - Alemanha 1988
Fontes:
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Noticias: Honda quer Fernando Alonso para 2009
terça-feira, 22 de julho de 2008
O segredo do sucesso da McLaren
O piloto do dia - Gerry Birrell
Em 1970, Birrell vai competir na Formula 3, conseguindo um quarto lugar na corrida do Mónaco, e ganhando em várias pistas como Thruxton, Brands Hatch, e outros, terminando em quinto lugar no campeonato. No final do ano, começou a participar em provas de Turismos, ao volante de um Ford Cortina GT.
Em 1971, dedica-se aos Turismos, onde ao volante de um Ford Capri RS, ganhou as Seis Horas de Paul Ricard, com o austriaco Rolf Stommelen, e foi quarto nos 1000 km de Nurburgring, em parceria com o belga Yves Fontaine. Entretanto, arranja um lugar na Formula 2 europeia, ao volante de um Lotus 69, onde os resultados não são os melhores, sendo 11º na classificação final.
As coisas melhoram um bocado em 1972, especialmente nos Turismos, e denovo ao volante de um Ford Capri RS. Ganha provas em Monza e Brno, e nas 24 Horas de Le Mans, ao lado de Claude Bourgogne, no mesmo Capri RS 2600, ganha a prova na sua categoria. No final do ano, corre na Springbok Series, na Africa do Sul, ao volante de um Chevron B23, onde é segundo nas 9 Horas de Kyalami, e vence em Killarney e Lourenço Marques (actual Maputo), com o alemão Jochen Mass como parceiro.
Contudo, este desempenho em Turismos serviu para contrastar a má época em monolugares, Correndo num March 722, com motor Hart, a temporada de Birrell foi má, não conseguindo qualquer resultado de relevo.
Em 1973, a sua época torna-se melhor, e uma prova torna-o memorável: As 4 Horas de Monza. De novo ao volante de um Ford Capri, ele faz a Parabólica em duas rodas! De cada vez que ele passava por lá, os espectadores o chamavam de "Agostini": não ganhou a corrida, mas empolgou os adeptos...
Na Formula 2, finalmente tinha um carro à altura: estava na equipa oficial da Chevron, guiando o modelo B25, e os resultados estavam a aparecer. Fora quarto em Brands Hatch (depois de ter sido abalroado por Mike Beuttler), e tinha ficado no terceiro lugar no circuito citadino de Pau, no sul de França.
Tinha esperanças num bom resultado na prova seguinte, em Rouen. As suas performances tinham-no colocado na orbita da Formula 1, mais concretamente na Tyrrell. Certamente o seu conterrâneo Jackie Stewart tinha-o chamado à atenção do "Tio Ken", ou então o próprio Relações Públicas da Ford, Walter Hayes, que tinha ficado impressionado com a sua performance em Monza. Mas não pode dar as voltas que queria a Rouen, pois o seu atrelado fora parado pelas autoridades francesas por dez horas(!) para saber se não levava nenhum contrabando...
Chateado, Birrell foi para a pista no dia seguinte, 23 de Junho de 1973, no sentido de obter um bom resultado. Nessa altura, Rouen era criticada pelas suas más condições de segurança, nomeadamente nas escapatórias, e a má colocação dos "guard-rails".
No final da qualificação, quando o escocês lançava o seu Chevron na Virage Six Fréres, um pneu ficou subitamente sem ar, causando o despiste do seu carro, batendo no guard-rail de uma só faixa, levantando-o e o carro passou por debaixo dela. Birrell teve morte imediata, decapitado pelo guard-rail. Tinha 28 anos.
Após este acidente mortal, os pilotos decidiram não correr a prova, afirmando que não haviam condições de segurança. Os organizadores tentaram chegar a um compromisso, reparando os guard-rails, e colocando uma chicane improvisada na Virage Six Fréres. Isso foi o suficiente para que a corrida pudesse prosseguir, mas durante uma das mangas, o Lotus de Formula 2 de Ronnie Peterson teve um enorme acidente no mesmo local onde foi colocada a chicane, já destruida pela passagem dos carros...
http://en.wikipedia.org/wiki/Gerry_Birrell
http://www.helium.com/items/903689-driver-profiles-gerry-birrell
http://www.motorsportmemorial.org/focus.php?db=ct&n=77
Update: Super Blog Awards
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Noticias: A1GP com novidades
O carro, que leva mais de 400o km de testes, vai ser mostrado no final de Agosto às restantes equipas inscritas, num teste colectivo no circuito inglês de Silverstone.
A outra novidade tem a ver com o calendário. A ronda sul-africana, que vai ser disputada a 22 de Fevereiro de 2009, vai ser no circuito de Kyalami, em vez de ser no circuito urbano de Durban, palco da ronda sul-africana nos últimos dois anos. O anuncio foi feito ontem, em Joanesburgo, durante a apresentação da equipa sul-africana, que vai continuar a ter Adrian Zaugg como piloto principal.
Historieta da Formula 1: Senna, Bellof e Brundle na McLaren
As notas do GP alemão
domingo, 20 de julho de 2008
IRL - Ronda 13, Mid-Ohio
A capa do Autosport desta semana
De resto... alguém tem os DVD's que eles promovem?
Conheçam outro piloto português: Armando Parente
GP Memória - Inglaterra 1968
Na Formula 1, também era um ano traumático. Em menos de três meses, Jim Clark, Mike Spence e Ludovico Scarfiotti tinham morrido em acidentes não relacionados com a Formula 1. Mas quinze dias antes, o francês Jo Schlesser perdia a vida a bordo do novo Honda RA302, e aí, os outros pilotos tinham assistido. E era ainda essa mágoa que ainda carpiam quando rumaram para Brands Hatch, palco nesse ano do GP de Inglaterra.
Na lista de inscritos aparecia um novo nome: o piloto local Robin Widdows, que corria num Cooper-BRM privado. Era a sua primeira aparição deste pilotos de 26 anos, filho de um herói da Batalha da Bretanha. Tirando isso, tudo estava na mesma: a Lotus tinha na sua equipa oficial os ingleses Graham Hill e Jackie Oliver, e o suíço Jo Siffert na equipa de Rob Walker. Na McLaren, o seu fundador - piloto, o neozelandês Bruce McLaren e o seu compatriota Dennis Hulme estavam inscritos, bem como a BRM, que tinha o mexicano Pedro Rodriguez e Richard Attwood, com um privado para Piers Courage.
A Cooper só alinhava com um carro, para Vic Elford, enquanto que a Honda voltava a um só carro, com John Surtees. Dan Gurney voltava com o seu Eagle, e a Ferrari alinhava Jackie Ickx e Chris Amon, enquanto que a Matra colocava Jackie Stewart e Jean-Pierre Beltoise. Finalmente, a Brabham, com Jochen Rindt e Jack Brabham, comemoravam algo único: “Black Jack” era o primeiro piloto a alcançar a barreira dos 100 Grandes Prémios, algo que nessa altura, só Graham Hill poderia alcançar e superar.
Mas o GP de Inglaterra mostraria a força dos apêndices aerodinâmicos. A Lotus colocava esses apêndices directamente sobre os eixos do motor, tentando que dessa maneira pudesse aumentar a aderência do carro, graças a essa carga aerodinâmica extra. Oliver, Hill e o privado Siffert tinham grandes asas nos seus Lotus 49, atingindo mais de um metro de altura!
Os treinos foram dominados pela Lotus: Hill foi o "poleman", seguido pelo seu companheiro Jackie Oliver. Siffert, no terceiro Lotus, partia na quarta posição, batido pelo Ferrari de Chris Amon.
O dia da corrida começou com chuva ligeira, pela terceira corrida consecutiva. No momento da partida, Oliver foi melhor do que Hill, e foi para a frente, com Siffert e Amon logo a seguir. Logo na quarta volta, o Lotus de Oliver começava a libertar fumo negro do motor, e foi ultrapassado por Hill na liderança. Mas surpreendentemente, Oliver continuava na corrida, sem que o problema de motor afectasse o seu desempenho...
Na volta 27, a suspensão de Hill cede e tem que desistir. Oliver volta à liderança, com Siffert e Amon lutando pelo segundo posto, e Jacky Ickx no quarto lugar, mas muito atrás deles. Os espectadores sabiam que mais cedo ou mais tarde, o segundo Lotus teria de ceder, e isso aconteceu na volta 44, com a correia de transmissão a ceder. Nessa altura, era a vez do suiço Jo Siffert passar pela liderança, em luta com Chris Amon. A batalha foi dura, mas o piloto conseguiu afastar-se gradualmente do Ferrari, ganhando distancia suficiente para poder levar o carro até ao fim.
Quando Siffert cortou a meta no primeiro lugar, tinha-se alcançado mais uma vitória histórica: Não só era a primeira vitória de um piloto vindo da pátria dos chocolates, dos relógios e da neutralidade, mas também era a primeira vitória de um piloto privado em seis anos. Seria também a última vitória da história da Formula 1 de Rob Walker, o homem que vinte anos antes tinha dado à Cooper e à Lotus as suas primeiras vitórias na Formula 1, através de Stirling Moss. Na altura, Walker estava contente com o feito, e disse: "Esta foi a vitória mais importante da minha vida". Pudera: poucas semanas antes, a sua sede tinha arido completamente num incêndio...
Santos, Francisco: "Grand Prix - A História da Formula 1", Ed. Público, Lisboa, 2003, Pgs.
http://www.grandprix.com/gpe/rr168.html