sábado, 26 de setembro de 2009
Formula 1 - Ronda 14, Singapura (Qualificação)
GP Memória - Europa 1999
Nas qualificações, Ferrari e McLaren engoliram em seco quando viram Heinz-Harald Frentzen a fazer o tempo de 1.19,910 segundos e ficar com a pole-position, a primeira do ano para a marca de Eddie Jordan. A seu lado estava David Coulthard, no McLaren, não muito longe do piloto alemão. Mika Hakkinen era terceiro, com Ralf Schumacher, no seu Williams, na quarta posição, demonstrando o crescendo de forma da equipa do tio Frank. Olivier Panis era uma meia-surpresa, levando o seu Prost-Peugeot na quinta posição da grelha, tendo a seu lado o Benetton-Playlife de Giancarlo Fisichella. Damon Hill era sétimo e Jacques Villeneuve levava o Seu BAR-Supertec ao oitavo posto. A fechar o "top ten" estava Eddie Irvine, apenas o nono a partir, tendo a seu lado o segundo prost-Peugeot de Jarno Trulli.
Quando Damon Hill subitamente abrandou de velocidade, o Benetton de Alexander Wurz muda de faixa para evitar bater no Jordan do veterano piloto britânico, mas toca no Sauber o brasileiro Pedro Diniz, que capota e cai de cabeça para baixo, destruindo o arco de segurança acima da sua cabeça. Diniz safa-se incólume, mas o susto fora grande. O Safety Car entra na pista por algumas voltas, mas no inicio da sétima passagem pela meta, o carro foi para as boxes e tudo voltou ao normal.
Na volta 19, o tempo começa a fazer das suas e começa a chover. Alguns pilotos mudam-se para pneus de chuva, mas esta não cai muito forte. Na volta 21, Irvine, que já era quinto, trocou para pneus de chuva e... perde quase meio minuto. O facto de muita gente ter trocado de pneus para chuva, e ver que esta não caia com tanta força, e o facto de na volta anterior, Mika Hakkinen ter trocado os pneus para chuva e de se ter dado mal (estava na 10ª posição por causa disso) fez com que Irvine pedisse pneus para seco... e só haver os de chuva. Só havia três disponiveis, e demorou tempo até encontrarem o quarto. Uma confusão total e uma oportunidade destruida, com o irlandês a cair para último.
Com isto tudo, Frentzen mantinha a liderança, com Ralf Schumacher logo atrás. Mas na 32ª volta, depois de fazer o seu primeiro reabastecimento, o alemão da Jordan sofre problemas eléctricos e desiste. Um balde de água fria e as hipóteses de título tinham-se esfumado. Assim, o lider era agora David Coulthard, mas... despista-se poucas voltas depois, entregando a liderança para Ralf Schumacher, no seu Williams. Mas pouco depois, na volta 50, o pneu traseiro direito rebenta e o alemão perde quase meia volta para levar o seu carro para as boxes. Consegue-o e irá levar o carro até ao fim.
Por esta altura, a pista tinha ficado molhada de novo e mais alguns pilotos voltam a trocar para pneus de chuva. Os Stewarts de Johnny Herbert e Rubens Barrichello, bem como o Prost de Jarno Trulli, aproveitaram para trocar e conseguir distanciar-se da concorrência, que comteia erros atrás de erros. Assim, os Stewart, cuja equipa nesta altura já tinha sido vendida à Ford para baptizá-la de Jaguar, estavam a caminho da vitória. E atrás deles estavam o Minardi de Luca Badoer, no quarto lugar!
O piloto italiano estava provavelmente a caminho do seu melhor resultado da carreira, mas na volta 54, a sua caixa de velocidades cede e é obrigado a encostar. Incrédulo com o que tinha acontecido, encosta-se ao seu carro e chora copiosamente. Ralf Schumacher chega ao quarto posto, com Jacques Villeneuve logo atrás, e provavelmente a caminho dos seus primeiros pontos. Mas na volta 61, o seu carro parou e via a sua melhor oportunidade de pontuar em 1999 ir por água abaixo.
Assim, o segundo Minardi de Marc Gené era quinto, sendo ultrapassado por Hakkinen. ainda foi ameaçado por Irvine, mas aguentou-se e ficou com o último lugar pontuável, o primeiro ponto da Minardi em quatro anos.
No final da corrida, todos estavam incrédulos com a vitória de Johnny Herbert no seu Stewart-Ford, e quer ele como Rubens Barrichello, tinham acabado de desenhar a melhor página da história da equipa de Jackie Stewart, que alcançara algo raro: vencer primeiro como piloto e agora como construtor.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1999_European_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr644.html
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A minha 5ª Coluna desta semana
Eis um excerto do que escrevi nesta semana, sobre o título de Felix da Costa e o seu futuro próximo nos monolugares:
(...) Independentemente destes resultados de secretaria, uma coisa é certa: aos 18 anos, [Antonio] Félix da Costa é uma enorme promessa do automobilismo nacional, e até internacional. O facto de até ter despertado o interesse de Tiago Monteiro, que o quer na sua equipa que deseja montar na GP3 (uma nova categoria paralela à Formula 3, que aparecerá em 2010), significa que caso seja ajudado nas categorias de formação, desde que tenha um bom material humano para trabalhar, o seu talento natural nas pistas virá ao de cima, e num prazo de três, quatro anos, estará ao volante de um Formula 1, nem que seja para testes. Talento tem, espera-se que as oportunidades (e os apoios) apareçam.
Desta vez, não foi de propósito!
Vendo as imagens, este episódio quase nos faz rir às gargalhadas. Aliás, pelo que o Luiz Fernando Ramos, o Ico, disse, foi o que aconteceu na sala de imprensa...
Formula 1 - Ronda 14, Singapura (Treinos)
Deixando os rumores de lado, as sessões de treinos no circuito citadino ocorreram sem grandes sobressaltos. Na primeira sessão, Rubens Barrichello esteve melhor, mostrando determinação em atacar a liderança do campeonato, pertencente ao seu companheiro de equipa, Jenson Button. O tempo de 1,50.179 segundos, conseguido nos últimos minutos da sessão, fez destronar Button, que liderou durante grande parte desta sessão. Ambos superiorizaram-se (mas não muito) perante os Red Bull de Mark Webber e Sebastien Vettel, que fizeram o terceiro e quinto tempos. Entre eles, ficou o Renault de Fernando Alonso.
Os McLaren de Heiki Kovalainen e Lewis Hamilton foram sexto e sétimo classificados, enquanto que Kimi Raikonnen foi o melhor dos Ferrari, ao conseguir o nono tempo. Giancarlo Fisichella, no outro Ferrari, ficou apenas com o 17º melhor tempo.
Poucas horas mais tarde, aconteceu a segunda sessão de treinos livres, onde o melgor foi Sebastien Vettel, no seu belo Red Bull. O piloto alemão esteve sempre entre os mais rápidos da sessão, efectuando como tempo mais rápido uma volta em 1,48.650 segundos, deixando no segundo posto o espanhol Fernando Alonso a 0.274 segundos. Para a equipa francesa, um bom resultado neste fim de semana seria importante, para esquecer as duas semanas infernais que viveu, por ter estado em destaque pelas razões erradas.
O terceiro mais rápido nesta sessão foi o McLaren de Kovalainen, ficando logo na frente do BMW Sauber de Nick Heidfeld, também ele bastante veloz ao longo da hora e meia de treinos. Jenson Button ficou com o quinto melhor tempo no seu Brawn-Mercedes, ao passo que o companheiro de Vettel, Mark Webber ficou com o sexto tempo.
Lewis Hamilton conseguiu somente o nono tempo, mas esteve bastante melhor do que o Rubens Barrichello, apenas 11º, ou Kimi Raikonnen, que ao voltante do seu Ferrari foi 14º, a 1.291 segundos do melhor tempo. A sessão de qualificação acontecerá amanhã. Aí será o momento da verdade e muito se decidirá para o resultado de Domingo. Qual será?
GP Memória - Portugal 1994
Na Williams, tudo se apostava nesse sentido, enquanto que na Benetton, com a mesma dupla de Monza, o holandês Jos Verstappen e o finlandês J.J. Letho, tentava-se reduzir os estragos, mas as coisas pareciam não correr bem para esses lados. A Lotus, agora em processo de falência, contratava de novo os serviços do belga Philippe Adams, que com a carteira mais ou menos recheada, lá cumpria o seu sonho de ser piloto de Formula 1. Um amador no meio de profissionais...
Outra equipa estava nas bocas do mundo, a McLaren. Esta não se mostrava contente com os motores Peugeot, e Ron Dennis queria outro acordo que fosse mais vantajoso para os pergaminhos da equipa. Os rumores apontavam que Dennis estava prestes a assinar um acordo com a Mercedes, que assim transferia-se da Sauber. Também precisava de um segundo piloto, e algumas vozes falavam em Rubens Barrichello, mas nada se confirmava, ou se desmentia...
Nas sessões de qualificação, e apesar do susto passado por Hill quando bateu em Eddie Irvine na chicane e este ter virado o seu Williams, as coisas correram bem para ele, pois partia na primeira linha. Contudo, tinha sido batido na pole-position por Gerhard Berger, que aproveitava a onda do seu companheiro em monza e dava à Ferrari a segunda pole-position do ano. Damon Hill estava a seu lado, e na segunda fila encontravam-se o jovem David Coulthard e o McLaren-Peugeot de Mika Hakkinen. Na terceira fila estavam o segundo Ferrari de Jean Alesi e o surpreendente Tyrrell-Yamaha do japonês Ukyo Katayama. Martin Brundle, no segundo McLaren era o sétimo, com Rubens Barrichello no oitavo lugar, no seu Jordan. Para fechar o "top ten", estavam o Sauber-Mercedes de Heinz-Harald Frentzen e o Benetton-Ford de Jos Verstappen.
Surpresa das surpresas (ou nem tanto), Philippe Adams conseguiu qualificar-se, embora na penultima posição. Os Pacific de Bertrand Gachot e Paul Belmondo não conseguiram esse feito, mais uma vez.
Na partida, Berger pariu para a frente, com Hill atras. Contudo, esta liderança durou apenas sete voltas, pois a embaeagem do seu Ferrari quebrou-se, dando a liderança da corrida a Hill. Como os williams estavam bem acertados para a pista portuguesa, encontravam-se imparáveis, que ele, quer o jovem Coulthard. Atrás deles estava o Sauber de Frentzen, mas na volta 31, o diferencial do seu Sauber partiu-se, e entregou o terceiro posto a Jean Alesi. As coisas indicavam para esse lado, mas na volta 36, à entrada da Curva 3, Alesi prepara-se para dobrar David Brabham pela segunda vez. O australiano da Simtek não o vê a tempo, e ambos tocam-se, desistindo na hora.
Com isto, a luta pelo terceiro lugar virou-se para Hakkinen e Barrichello. houve alguma luta mas no final, o finlandês superiorizou-se e ficou com o lugar mais baixo do pódio, com Barrichello a ficar com o quarto posto, tendo o holandês Jos Verstappen colado aos seus escapes. Martin Brundle ficou com o último ponto disponivel.
Com a bandeira de xadrez mostrada, Hill e Coulthard comemoravam em terras portuguesas a dobradinha da Williams. Hill estava contente por ver que a estratégia da equipa tinha funcionado, e diferença para Schumacher estava reduzida a um ponto, isto quando faltavam três corridas para o final. Coulthard, que se estreava num pódio e ainda fazia a volta mais rápida, tinha a saída perfeita, já que Nigel Mansell iria substitui-lo nos últimos três Grandes Prémios do ano. Mas o jovem piloto escocês tinha demonstrado ter potencial para ser veloz, e era um valor para o futuro.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1994_Portuguese_Grand_Prix
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Há 20 anos, Emerson Fittipaldi redimia-se
Noticias: Renault escolheu o sucessor de Briatore
Para o lugar do outro desgraçado da equipa, Pat Symmonds, a marca escolheu Jean-François Caubet, antigo director de Marketing e Comunicação. Ambos responderão a Bernard Rey, o presidente da Renault F1.
"Bob Bell irá estar presente nas restantes corridas e será o porta-voz da equipa em todas as matérias desportivas e técnicas. A equipa Renault F1 está agora a concentrar-se no futuro e deseja clarificar que não serão feitos mais comentários ou declarações relativas aos acontecimentos de Singapura 2008", refere um comunicado da equipa gaulesa.
O facto da Renault não ter escolhido agora o tetracampeão do mundo e ex-director da Prost Grand Prix, não impede que façam essa escolha em 2010, por exemplo. Isto é, se for ele o escohido, pois outros candidados se perfilam. Um deles pode ser Olivier Quesnel, o actual chefe de equipa da Citroen no WRC, e um dos principais elementos do pentacampeonato de Sebastien Löeb. Outera boa hipótese será David Richards, actual patrão da Prodrive, que já tenta desde há algum tempo montar a sua equipa de Formula 1. Veremos se no final da época, como vai ser definida a estrutura desta construtora, e se aquilo que assinaram no Acordo da Concórdia, onde não se retirariam da competição até 2012, é para manter.
GP Memória - Portugal 1989
Entretanto, o “paddock” andava agitado, como sempre. Soube-se que John Barnard iria deixar a Ferrari no final da época para se juntar à Benetton, como director técnico, enquanto que na Onyx, Bertrand Gachot, que era um homem ressentido pelo facto da equipa não lhe dar material igual ao que recebia o seu companheiro Stefan Johansson, denunciou as condições da equipa, e o patrão Van Rossem pura e simplesmente despediu-o. Assim sendo, chamou o terceiro piloto da equipa, o finlandês Jyrki Jarvi Letho, mais conhecido por J.J.
Na Tyrrell, como Jean Alesi ainda estava a lutar pelo título na Formula 3000, e o fim de semana português coincidia com mais uma ronda dessa competição, foi substituído no carro numero 4 pelo inglês Johnny Herbert, que fazia a sua segunda aparição ao volante do carro do Tio Ken. A Williams apresentava no Estoril o seu novo chassis, o FW13, para Riccardo Patrese e Thierry Boutsen, que tinha a particularidade de ter uma entrada de ar mais oval do que o normal nos outros carros.
Como de costume, a qualificação começa na sexta-feira de manhã, quando os treze carros da pré-qualificação tentam o seu melhor, aquecendo os pneus numa pista ainda fria. Com o Osella de Nicola Larini e o AGS de Yannick Dalmas excluídos devido ao seu não cumprimento das regras (Larini falhou uma verificação do peso, Dalmas foi por causa dos pneus), onde pilotos tentaram realmente para conseguir os quatro lugares mágicos. Os larrousse de Philippe Alliot e Michele Alboreto conseguiram, acompanhados pelo Onyx de Stefan Johansson e pelo Coloni de Roberto Moreno. E no caso do piloto brasileiro, esta era a primeira parte do milagre desse fim-de-semana português.
Passando para a qualificação, Senna queria deixar a sua marca, mostrando a vontade de lutar pelo título enquanto fosse humanamente possível. E assim fez a pole-position com 1.15,468, mais de meio segundo de diferença sobre o segundo classificado, Gerhard Berger (1.16,059). Na segunda fila estava Nigel Mansell, no segundo Ferrari, e Alain Prost, no segundo McLaren, demonstração de que estas duas equipas andavam a dominar o panorama. Um surpreendente Pierluigi Martini, graças à eficácia dos pneus Pirelli, era quinto classificado na grelha no seu Minardi, a melhor classificação até então, e tinha a seu lado o Williams de Patrese. Alex Caffi era sétimo, no seu Dallara, com o segundo Williams de Thierry Boutsen a seu lado. Para fechar o “top ten” ficaram o segundo Minardi do espanhol Luís Perez-Sala e o Brabham-Judd de Martin Brundle.
Outras surpresas nesta qualificação foram o 12º tempo de Stefan Johansson, no seu Onyx, e o 15º tempo do Coloni de Roberto Moreno, que comemorava este tempo como se tivesse acabado de fazer uma “pole-position”. Mas se havia vencedores, também existiam vencidos. O Tyrrell de Johnny Herbert, o Ligier de Olivier Grouillard e os Rial de Pierre-Henri Raphanel e Christian Danner não conseguiram obter a almejada qualificação.
Na partida, Senna não conseguiu superar o melhor arranque de Berger e ficou com a liderança. Aliás, os dois Ferrari naquele dia estavam em dia sim, pois Mansell, no final da oitava volta, passa Senna e fica com o segundo lugar. As coisas ficam um pouco estáveis até à volta 23, altura em que Mansell leva a melhor sobre o seu companheiro de equipa para ficar com a liderança. As coisas parecem ficar estáveis na frente até que na volta 39… tudo muda. Nesta altura, os pilotos vão para as suas trocas de pneus quando o inglês falha a sua entrada na boxe. Mansell trava e coloca marcha-atrás para estacionar devidamente e fazer a mudança. Isso não era permitido nas regras e os comissários não tiveram outra alternativa senão desclassificá-lo.
Contudo, se ouviu o que se passava, simplesmente… ignorou. Voltou à pista e não ligou às bandeiras negras que lhe mostravam. Tentava recuperar o tempo perdido e chegou-se ao segundo lugar, ocupado então por Senna. Lutaram por ela, com o brasileiro certamente ignorando que o seu adversário era mais uma ameaça do que um elemento da corrida, e no inicio da volta 49, quando ambos faziam a Curva 1… Senna fecha a porta e Mansell toca no McLaren, indo ambos para fora da pista.
Se isto foi uma manobra normal em corrida ou foi um choque propositado para beneficiar Prost, isso foi muito discutido. Mas que Mansell ignorou repetidamente os avisos dos comissários, isso aconteceu, e no final da corrida, o inglês foi excluído por uma corrida e levou uma forte multa de 50 mil dólares. E o piloto francês estava deleitado com esta oferta dos céus, e via o seu tricampeonato cada vez mais perto.
Mas antes disto tudo tinha acontecido história: um Minardi tinha liderado um Grande Prémio. Na volta 39, Pierluigi Martini, aproveitando a falhada ida à boxe de Mansell, tinha dado à Minardi o seu momento de glória, que viria a ser o única vez que a equipa lideraria um Grande Prémio.
No final da corrida, Berger tinha levado calmamente o seu Ferrari até ao fim, vencendo a corrida, com Prost, cada vez mais campeão, no segundo posto. A fechar o pódio estava o Onyx de Stefan Johansson, dando à equipa o melhor resultado de uma equipa estreante até aquele momento. E para o piloto sueco, o primeiro pódio desde 1987. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Benetton de Alessandro Nannini, o Minardi de Pierluigi Martini e o Tyrrell de Jonathan Palmer. Para Johansson e Palmer, estes viriam a ser os seus últimos pontos das suas carreiras na Formula 1.
Fontes:
Santos, Francisco – Formula 1 1989/90. Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1989
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Noticias: Spa-Francochamps está em risco
Em resposta a esta situação, Pierre-Alain Thibaut, director do traçado de Spa-Francorchamps, admite que "qualquer viabilidade do circuito está posta em causa com esta decisão", acrescentando que irá contestar a sentença judicial. Sendo assim, a sua permanência no calendário de 2010 está em risco, e se algum tribunal superior confirmar esta sentença, provavelmente, o Spa-Francochamps, tal como conhecemos, desaparecerá. Eo próprio GP da Belgica, uma das corridas mais tradicionais do calendário da Formula 1.
As previsões de Singapura, ou como o marketing consegue ser estúpido
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Eis uma hipótese interessante
Falando na edição de hoje do jornal "Público", Domingos Piedade referiu que as duas unicas vitórias da Renault e de Fernando Alonso em 2008 foram em paises asiáticos (Singapura e Japão). Coincidência ou não, o piloto espanhol partiu em posições bem atrás na grelha, logo, uma vitória do espanhol em ambas as corridas seria improvável. A ideia de apostas na China ganha força, por serem lucrativas... e ilegais. Para além de serem combinadas e controladas pelas tríades chinesas, verdadeiros sindicatos do crime organizado. Se é verdadeiro ou não, desconheço. Mas o facto de hoje, a Premier League ter pedido detalhes da sentença da FIA sobre Flávio Briatore, para lançar a sua própria investigação, é sintomático de que podem haver suspeitas sobre um dos actuais proprietários do Queens Park Rangers. A ser provado, pode significar o banimento puro e simples do futebol.
António Vasconcelos Tavares, representante português na FIA, que participou ontem na reunião do Conselho Mundial, admite que a viciação de apostas é um cenário "possível", mas frisa que a investigação por parte da FIA se limitou "ao âmbito desportivo", vincando ainda que a comprovação do cenário da viciação de apostas "exigiria uma investigação judicial" - algo que, até ontem, não foi pedido, nem pela FIA nem pelas restantes equipas que participaram no Mundial de 2008.
Não ficaria nada admirado que este caso tenha mais capítulos, pelo menos no caso do Briatore. O passado dele comprova-o...