sábado, 9 de junho de 2007

GP Canadá - Qualificação

Excelente! O britânico Lewis Hamilton conseguiu no sétimo GP da sua carreira, a "pole-position" no Grande Prémio do Canadá, batendo o seu companheiro de equipa Fernando Alonso em mais de meio segundo, nos últimos momentos da sessão de treinos. Com este feito, Hamilton consegue mais um marco na sua temporada de estreia, a melhor desde 1996, quando Jacques Villeneuve chegou à Formula 1.


Com o segundo tempo da qualificação, Fernando Alonso ajudou a reservar para a McLaren a primeira fila da grelha, marcando uma posição face ao seu maior rival , a Ferrari. Kimi Raikonnen ficou em quarto, Filipe Massa em quinto.


Quem se intrometeu na luta foi o BMW de Nick Heidfeld, que levou o seu carro à segunda fila da grelha, fazendo o terceiro tempo. Por acaso, foi no Canadá que o motor BMW consegiui a sua primeira vitória na Formula 1, há 25 anos atrás...

Outra grande surpresa veio da Red Bull, que levou Mark Webber ao sexto tempo, superando o Williams de Nico Rosberg, o BMW de Robert Kubica e o Renault de Giancarlo Fisichella. A fechar o "top ten" ficou o Toyota de Jarno Trulli.

Quanto às maiores desilusões... parecia que se adivinhava: as pessoas que foram maios referidas esta semana são as que se classificaram pior. Ralf Schumacher foi 18º, Heiki Kovalainen bateu no muro do circuito e foi 19º, e Alex Wurz vai partir da 20ª posição da grelha.


A corrida irá começar amanhã às 18 horas, hora de Lisboa.

O fim de semana automobilistico

Este é um fim de semana interessante, em termos de competição automobilistica. Tirando o Moto GP, que se corre no Circuit de Catalunya, em Barcelona, todo o resto está concentrado no continente americano:


- o Grande Prémio de Formula 1, no Circuit Gilles Villeneuve, na Ilha de Notre-Dâme, em Montreal, Quebec, Canadá.







- a IRL corre neste Sábado à noite na oval do Texas, com o Scott Sharp a levar a melhor sobre a armada brasileira.








- a CART está no circuito de Portland, quase um mês depois da sua última prova, em Houston.








A outra excepção europeia é o DTM, que corre neste Domingo no circuito inglês de Brands Hatch.

Noticias: Timo Glock pode ser piloto da Toyota em 2008

O alemão Timo Glock, piloto de testes da BMW, revelou-se surpreso com os rumores que o apontavam como provável substituto de Ralf Schumacher na Toyota em 2008, aformou hoje o site brasileiro Grande Prêmio.


Numa entrevista ao canal de TV alemão "Premiere", Glock foi bastante direto: "Sinto-me muito confortável na BMW e também estou concentrado no meu trabalho na GP2. Fiquei surpreso quando li estes rumores na Internet . Não sei nem de onde surgiram", completou, atónito, o actual líder da GP2.


As informações que surgiram esta semana na imprensa europeia afirmam que, além de Glock, o seu compatriota Adrian Sutil também estaria cotado para assumir o "cockpit" da equipa de Colónia na próxima temporada.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Noticias: Afinal, foi tudo um mal-entendido


O finlandês Heiki Kovalainen afirmou ontem à noite que as suas declarações acerca de Nelson Piquet Jr., o terceiro piloto da marca, não foram mais do que uma... brincadeira!


"Foi-me feita uma pergunta e quis responder de uma maneira engraçada. Só que levaram a piada à letra", afirmou Kovalainen, que está na sua temporada de estreia na Formula 1. "Falamos sobre isso e desatamos à gargalhada. Está tudo bem, tudo foi só uma má interpretação por parte de alguns jornalistas", concluiu.


De facto, o humor finlandês é muito estranho...

Formula 1 vs GP Masters

Esta foto tá gira: tirei-a do bolg venezuelano Blog do Nuvolari, e trata-se da comparação entre o pessoal da Formula 1 e os que voltaram a correr nos carros da GP Masters. Ora vejam:
E eu pensava que no país do Hugo Chavez eles tinham perdido o sentido de humor...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Extra-Campeonato: Gala dos Tesourinhos Deprimentes

A primeira temporada do "Diz que é uma Espécie de Magazine", dos Gato Fedorento, terminará no Domingo, com uma Gala a homenagear os tesourinhos deprimentes da TV portuguesa, mas na noite de terça-feira foi feita a gravação desse programa, com uma Aula Magna a rebentar pelas costuras (com capacidade para duas mil pessoas, centenas ficaram de fora por manifesta falta de espaço)


Na 37.ª Gala dos Tesourinhos Deprimentes, os Gatos decidiram despedir-se com um "best of" da rubrica, por duas razões. "Primeira, porque é uma das partes mais giras. Segunda, porque a nossa série é, toda ela, um autêntico 'tesourinho'", explicou Ricardo Araújo Pereira. Ao longo de duas horas de emissão, os Gatos conversam no plateau com alguns dos protagonistas dos "tesourinhos", como Humberto Bernardo, Luís Pereira de Sousa, Luís Arriaga, Carlos Ribeiro, Rita Salema e Serenella Andrade. "Tenho admiração pelas pessoas que estiveram cá hoje", adiantou Ricardo Araújo Pereira.


E ele acrescenta que o seu "tesourinho" preferido é o de Ana Maria Lucas, no programa "Mistura Fina". Esse não é própriamente o meu favorito. Tou indeciso entre aquele em que está metido o antigo presidente da FIFA, o brasileiro João Havelange, e aquele outro das lições de auto-defesa...


Depois disto, os Gatos vão de férias e regressam em Setembro, para uma segunda série do programa. Depois, o contrato com a RTP acaba. "Em 2008 vamos parar para reflectir", diz Miguel Góis, outro dos Gatos.


Ah! e pelo que li nos jornais de hoje, vão cumprir o que prometem no genérico, ou seja... vamos ver gajas nuas! Tou ansioso por ver no que isto vai dar.

Noticias: A piada do dia...

...vem da Alemanha! O "Sport Bild" anunciou hoje que Ralf Schumacher (aquele piloto que tanto gostamos de dar porrada) pediu para 2008 um aumento de 10 MILHÕES DE DÓLARES PARA RENOVAR O SEU CONTRATO! Neste momento, já ganha 20 milhões de dólares por ano na equipa, dinheiro esse que não tem grande retorno, para ser honesto... Obviamente, a Toyota recusou.



Ele não deve fazer grande coisa na Toyota (o carro é mau, mas ele faz pior), só tem um ponto até agora, e tem o lugar na corda bamba. E quer mais dinheiro? Em que mundo ele vive? E depois não se admirem que lhe chamem "Half" Schumacher... Enfim, estamos a assistir aos seus últimos dias na F1, não acham?

Noticias: A Suiça volta a ter corridas!


Só soube agora: na passada terça-feira, o parlamento helvético aprovou, por 97 votoso contra 77, a revogação da lei que proíbia o país de albergar corridas de automobilismo, instaurada em 1955, após o acidente em Le Mans, onde morreram 83 pessoas, e que levou à retirada da competição dos Mercedes durante mais de 40 anos.


O argumento dos políticos que se manifestaram a favor dos carros é que corridas seriam benéficas aos fabricantes locais e ao turismo. Aqueles que eram contra defendiam a tese de que o meio-ambiente seria prejudicado e o aumento de acidentes nas estradas seria inevitável.


Sabia que depois disso, houve um GP da Suiça, em 1982, em Dijon-Prenois, e ganha por Keke Rosberg, que tinha sido organizado no sentido de sensibilizar as autoridades para que revogassem a lei. Mas não sabia que tinha havido outra tentativa antes, em 1975, numa prova extra-campeonato, e que foi ganha por Clay Regazzoni. Quem o afirmou foi o Pandini no seu blog.


Bom, agora o Peter Sauber e o Neel Jani podem ver corridas na sua terra, e não ir para a Alemanha, Itália ou França. Mas... e qual é o beneficio para o espectáculo? Será que Bernie quererá um GP suiço? E se sim, terá que chatear o Herman Tilke para construir um circuito de raiz ou monta um nas ruas de Zurique? E será que a Suiça permite publicidade ao tabaco, já que está fora do espaço da União Europeia?


Hmmm... alguém quer responder?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

O piloto do dia: Thierry Boutsen

Hoje falo-vos de alguém que, para muito, foi considerado como um piloto de segunda linha, mas que teve a alcunha de "Rain Man", devido ao facto das suas duas primeira vitórias terem acontecido debaixo de chuva. Mas também era um piloto talentoso e lutava para vencer, quando tinha uma máquina para tal. E foi um digno sucessor do já mítico Jacky Icxx. Falo-vos de Thierry Boutsen.


Nasceu em Bruxelas a 13 de Julho de 1957 (vai fazer agora 50 anos), e aos 20, começou a sua carreira nos monopostos, ao volante de um Formula Ford 1600. no ano seguinte, ganhou o campeonato belga, com 15 vitórias em 18 corridas. No ano seguinte, foi para a Formula 3 europeia, onde foi vice-campeão, sendo batido pelo italiano Michele Alboreto.


A sua ascensão continuou em 1981, ao correr na Formula 2, onde acabou por ser de novo vice-campeão europeu, atrás do inglês Geoff Lees. Em 1982, decidiu correr no Campeonato Europeu de Turismo e nos Sport-Protótipos, ganhando os 1000 km de Monza com o francês Bob Wollek (1943-2001)


Em 1983, Boutsen arranjou 500 mil dólares em patrocinios e comprou um lugar na Formula 1, ao serviço da Arrows. A sua primeira corrida foi no seu GP natal, em Spa-Francochamps, onde não chegou ao fim. No resto da temporada, o melhor que conseguiu foram dois sétimos lugares, logo, não pontuou na sua primeira temporada.

Em 1984, continuou na Arrows, onde obteve cinco pontos, ficando na 15ª posição do campeonato. No ano seguinte, de novo na Arrows, consegiui o seu primeiro momento de glória, ao terminar em segundo lugar no GP de San Marino, beneficiando da desclassificação de Alain Prost, pelo facto do seu carro estar abaixo do seu peso mínimo. Depois disso, pontuou mais três vezes, ficando com 11 pontos e o 11º lugar, com um pódio. Só que em 1986, o carro não foi bom, e nunca conseguiu pontuar nas corridas em que terminou, tendo conseguido quatro sétimos lugares...


No final desse ano, Boutsen mudou de ares, indo para a Benetton, onde foi substituir o austriaco Gehrard Berger, que tinha ido para a Ferrari. Nesse ano, terminou regularmente nos pontos, e alcançado o terceiro lugar no GP da Australia. Isso tudo fez com que se classificase na oitava posição do Mundial, com 16 pontos e um pódio. Em 1988, as suas prestações melhoraram bastante, tendo ido ao pódio por cinco vezes, e conseguido 27 pontos, que lhe deram a melhor posição até ali alcançado: um quarto lugar.


Em 1989, Frank Williams dá-lhe um lugar para ele na Williams, que estava a estrear motores Renault atmosféricos, e faz companhia ao italiano Riccardo Patrese. No Canadá, numa corrida bastante molhada, aproveita os azares dos outros e ganha a corrida, a primeira vitória de um piloto belga na Formula 1 desde 1972. Na Austrália repete o feito, também numa corrida à chuva, que causou imensos abandonos. os 37 pontos alcançados deram-lhe o quinto lugar na geral, com duas vitórias e mais três idas ao pódio.

Em 1990, continua a desenvolver os Williams-Renault, e os resultados são regulares. Consegue ser terceiro em Phoenix e segundo em Silverstone, mas vai ser na Hungria que ele vai ganhar a sua terceira e ultima vitória da carreira, aguentando todo o pelotão da F1, incluindo o seu amigo pessoal Ayrton Senna, que terminou em segundo. No final dessa época, Boutsen ficou com 34 pontos, uma vitória, uma pole-position e uma volta mais rápida, com o sexto lugar no campeonato.



Mas quando a Williams está a atingir o seu pico de forma, Boutsen sai e vai para a Ligier, num movimento que muitos classificaram de má, apesar de eles terem motores Renault. A verdade é que nesse ano, ele não conseguiu colocar o carro azul nos pontos. As continuaram assim em 1992, mas um quinto lugar na Austrália, fez com que ele não ficasse mais um ano à seca... terminando no 14º lugar da classificação. Em 1993, altura em que Boutsen tinha 35 anos, decide mais uma aventura, mas desta vez é na Jordan. Depois de uma época frustrante e desmotivadora, Boutsen aproveita o seu Grande Prémio Belga para a anunciar a sua retirada.


A sua carreira na Formula 1: 164 Grandes Prémios, em 11 épocas, três vitórias, uma pole-position e uma volta mais rápida, conseguindo 132 pontos.


Após a Formula 1, Boutsen decidiu dedicar-se aos Sport-Protótipos nos Estados Unidos e na Europa, conseguindo alguns resultados de relevo, como um segundo lugar nas 12 Horas de Sebring. Em 1999, quando guiava um Toyota oficial nas 24 Horas de Le Mans, Boutsen teve um acidente pavoroso, que lhe deixou sequelas fisicas e mentais, tendo decidido parar de correr.


Sendo assim, dedicou-se a outro amor: a aviação, Neste momento, Thierry Boutsen é fundador e presidente da Boutsen Aviation, uma firma que aluga jactos para executivos na Europa e nos Esatados Unidos, e mora no Mónaco.

Noticias: Berger diz que Rosberg Jr. tem futuro na Ferrari


O ex-piloto da Ferrari e actual «patrão» da Toro Rosso, o austriaco Gehrard Berger, revelou esta semana que o alemão Nico Rosberg é um dos pilotos mais cobiçados do momento.


Segundo o austríaco, o filho de Keke Rosberg pode mesmo estar na «mira» da escuderia de Maranello. «Juntamente com Lewis Hamilton, o Nico é para mim a grande estrela desta temporada. Ele tem-se tornado interessante para todas as equipas, incluindo a Ferrari», afirmou Berger, em declarações ao jornal alemão "Sport Bild".


Alarmado com um eventual assédio da formação italiana, Frank Williams, o patrão da marca com o seu nome, já veio publicamente relembrar que Rosberg Jr. tem contrato com a escuderia de Grove para o próximo ano.


Actualmente, Nico Rosberg é sétimo classificado no mundial, com cinco pontos, resultado de um sexto lugar em Espanha e um sétimo na Austrália.

Extra-Campeonato: Um anuncio diferente...

Pesquisando na Net, encontrei algo normal: um anuncio a uma raspadinha, no Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, algures em 1992. O senhor em questão é o comediante Lirio Mário da Costa, mais conhecido como Costinha (1922-1995), humorista brasileiro muito conhecido por aquelas bandas.

Ora, o comercial, feito por Cacá Diegues, um dos realizadores mais conhecidos do Brasil, tem duas partes: a normal e uma outra versão... Ora vejam!


Agora digam lá: já imaginaram se fosse o Fernando Rocha a fazê-lo? Nem havia versão...

GP Memória - Canadá 1989

Desde que o Grande Prémio do Canadá se realiza no Circuit Gilles Villeneuve, é usual haver provas em que a chuva é omnipresente no dia da corrida, providenciando por vezes muita emoção e alguns resultados inesperados. A edição de 1989 não foi a excepção, pois nesse dia choveu a potes em Montreal, e isso providenciou a primeira vitória de um piloto: Thierry Boutsen. Também foi a primeira vitória da Williams em 18 meses, e a primeira de um motor Renault desde o seu regresso à Formula 1, dois anos depois de se ter retirado os seus motores Turbo.


Mas vamos por partes: O GP do Canadá ocorre depois de um desgastante GP dos Estados Unidos, que decorreu nas ruas de Phoenix, no Arizona, uma prova ganha por Alain Prost, com Ayrton Senna a ficar de fora da corrida. E para piorar as coisas… foi Prost a fazer a pole-position! Senna foi segundo, o Williams de Ricardo Patrese foi terceiro e o Ferrari de Gerhard Berger era quarto na grelha.


No dia da corrida, a pista estava molhada, mas a tendência era para secar. Contudo, a maioria dos pilotos optou por pneus de chuva. E foi aqui que ocorreu o primeiro incidente: O Ferrari de Nigel Mansell, o Benetton de Alessandro Naninni e o Minardi do espanhol Luís Perez-Sala decidiram trocar para pneus secos após a volta de aquecimento, e um erro de interpretação dos comissários permitiu que Mansell e Nannini saíssem das boxes antes da partida. Resultado: desclassificação imediata aos dois pilotos.


A corrida começou com Prost na frente, mas Senna ultrapassou-o na segunda volta. E nem teria precisado fazer isso, pois uma volta mais tarde, um braço da suspensão da frente quebrou-se, fazendo com o piloto francês abandonasse a corrida. Entretanto, Senna muda de pneus, e Patrese passa para o comando. Mas o tempo estava instável, e cedo voltou a chover, fazendo com que o piloto italiano aguentasse no comando, seguido pelo… Arrows de Derek Warwick!


Na volta 40, Patrese decide mudar de pneus, deixando Warwick, pela primeira vez desde 1985, no comando de uma corrida. Mas foi sol de pouca dura, pois duas voltas mais tarde, o motor do Arrows foi à vida. Assim sendo, Senna voltou ao comando, seguindo por Patrese e o seu companheiro, o belga Thierry Boutsen. As coisas mantiveram-se assim até à volta 63, quando um Patrese em dificuldades teve que dar a passagem a Thierry Boutsen. E na volta 67, o golpe final: Ayrton Senna ficava pelo caminho devido a uma falha eléctrica… golpe fatal do destino. E logo numa corrida à chuva!


Sendo assim, o piloto belga (e amigo pessoal de Senna) cruzava a meta pela primeira vez na sua carreira no lugar mais alto do pódio, a primeira vez desde 1972 que um belga ganhava uma corrida de Formula 1, com o seu companheiro Patrese em segundo e um exultante Andrea de Cesaris, num Dallara, em terceiro. O italiano não estava apenas excitado por subir ao pódio pela primeira vez desde 1983, e dar o primeiro de sempre à simpática escuderia italiana: na corrida anterior, em Phoenix, tinha atirado para fora de pista o seu companheiro Alex Caffi, quando este ia a caminho de um possível pódio! Coisas da vida, hein?

terça-feira, 5 de junho de 2007

Noticias: Kova não gosta de Piquet Jr.

O finlandês Heikki Kovalainen pode ter aberto a sua própria sepultura na Renault devido a uma inocente pergunta... com uma resposta nada inocente.


Numa entrevista à cadeia de televisão inglesa ITV, ao ser perguntado sobre se gostava mais de Nigel Mansell ou de Nelson Piquet (a dupla que ganhou tudo em 1986/87 na Williams-Honda), Kovalainen decidiu responder com uma situação da actualidade, no sentido de desempatar a contenda: "Para ser honesto, não os conheço bem. Era muito novo quando eles corriam. Só que, como não gosto mesmo do Nelsinho, talvez escolha o Mansell."


Nelson Piquet Jr. é actualmente piloto de testes da marca, substituindo... Kovalainen! Mas ele é protegido de Flavio Briatore, que por sua vez deu um público puxão de orelhas a Kovalainen quando este fez uma exibição pobre no GP da Austrália. Sendo assim, ele pode ter revelado uma guerra surda nos bastidores da Renault, que esta época se debate com resultados modestos, ainda que na última corrida, o GP do Mónaco, Giancarlo Fisichella tenha conseguido um quarto lugar, batendo pela primaira vez este ano os BMW.

Extra-Campeonato: "One for the money, two for the show..."

Depois da vitória contra a Belgica, que aumentou as nossas hipóteses de apuramento para o Euro 2008, a Selecção Nacional vai ao Kuwait para jogar um encontro particular, como teste para novas soluções no esquema tático e dar oportunidade a novos jogadores para se estrearem com a camisola das Quinas.



Este amigável lançou dúvidas nos especialistas por várias razões: um partricular no final da época, com jogadores ansiosos por férias, o facto de ser uma selecção fraca (na unica vez em que jogamos, em 2003, demos 8-0), e também pelo facto de jogar num ambiente quente e húmido (à hora do jogo, estarão 40 graus e humidade próxima dos 100 por cento).



Mas no Domingo descobriu-se que, afinal, não iriamos jogar com a Selecção Nacional kuwaitiana, mas sim com um conjunto local, reforçado com mais alguns jogadores, e serve como encontro oficial, sancionado pela FIFA! Mas então, porque raio fomos lá? A resposta é simples: pelo dinheiro. hoje em dia, a Federação Portuguesa de Futebol cobra pelo menos 750 mil euros para um encontro particular. Esse guito servirá para pagar as deslocações das selecções mais jovens (sub-20 e sub-21) que neste momento estão em competições importantes.



Será que isto vale a pena? Scolari justifica com um pragmatismo gritante: "As pessoas têm de entender bem isto: o Manchester United vai à Ásia para ganhar dinheiro e nós também o fazemos, pois a nossa selecção consegue bons resultados e tem muitos craques. Nós também procuramos lucros para aplicar depois. Nada cai do céu. Não temos casas de luxo e ninguém nos leva o jornal à cama”.


São certas as afirmações, mas isso se justificaria com os clubes, pois têm um mercado para alcançar, e um prestígio para defender. Aliás, esses clubes fazem digressões de pré-época na Ásia, porque existem mil milhões de pessoas ávidas de futebol, só na China... Mas uma Selecção Nacional? Bom, o Brasil e a Argentina cobram milhares para que outros joguem com eles, mesmo sabendo que serão humilhados...


Eu não sei se justifica tal deslocação. Mas uma coisa é certa: isto é o resultado do nosso sucesso. Somos bem sucedidos, logo, podemos dar ao luxo de escolher os nossos adversários para jogar em encontros particulares. Logo, não se admirem se em breve, Portugal jogar particulares coñtra equipas como os Emirados Árabes Unidos, Tailândia, China ou Vietname, só porque eles acenam com uma maleta cheia de dólares, necessárias para encher os cofres da Federação Portuguesa de Futebol, ou o fígado do Gilberto Madaíl...

Bill France Jr. (1933-2007)


Bill France Jr., o homem que impulsionou o NASCAR a aquilo que é hoje, morreu ontem aos 74 anos, depois de uma longa batalha contra o cancro.


Era filho de Bill France, o homem que fundou a Daytona Speedway, em 1936, e que ajudou a montar a NASCAR (North American Sports Car Racing). Na sua juventude, depois de servir durante dois anos na Marinha, ajudou o seu pai na construção do Autodromo de Daytona, como operário, mexendo em "bulldozers" e "catrepillars", até à conclusão das obras!


Em 1972, sucedeu ao seu pai nos negócios, depois de uma carreira modesta no motocross. Antes, era o vice-presidente da NASCAR, no sentido de conhecer o negócio e preparar a sucessão. quando chegou, procedeu à transformação total da competição, de uma série de corridas concentradas no Sul dos Estados Unidos a uma competição nacional. Para isso, começou primeiro a atrair patrocinadores: no ano seguinte, consegue o patrocinio da RJ Reynolds, que rebaptiza a competição de Winston Cup. Em 1979, France assegurou a primeira transmissão televisiva integral da Daytona 500 num canal nacional: a CBS.


Ao longo da década de 80 e 90, a popularidade da competição foi cada vez maior, e os lucros eram cada vez maiores. Em 1999, Bill France Jr. foi diagnosticado com cancro, o que levou a pensar na sua sucessão. Em 2003, passou o controlo da NASCAR nas mãos do seu filho Brian France. Desde Março deste ano que Bill Jr. necessitava de cuidados médicos.

GP Memória: Canadá 1982

Uma semana depois de se terem estreado nas ruas de Detroit, máquinas e pilotos rumavam a Montreal, para o GP do Canadá disputado na ilha de Nôtre-Dame, e que tinha sido mudado de calendário, passando de setembro para junho, no sentido de aproveitar o bom tempo que habitualmente se fazia sentir naquela altura do ano.

Contudo, aquele inicio de junho de 1982, ao mesmo tempo que o Mundo vibrava com o Mundial de Espanha, e todos viam equipas de sonho a jogar em campo, como o Brasil de Telé Santana, que tinha jogadores como Zico, Sócrates, Falcão, Toninho Cerezo, Júnior… contra selecções como a Argentina de Maradona, Kempes e Passarella; a Itália de Paolo Rossi, Dino Zoff e Mauro Tardelli; e a França de Platini, Amoros, Battiston, Tigana e Trésor, entre outros, a sombra de Gilles Villeneuve, morto pouco mais de um mês antes, pairava por aquelas bandas. As autoridades tinham decidido que o circuito de Notre-Dâme, seria rebaptizado de Circuito Gilles Villeneuve, mas temia-se que os espectadores deixassem de comparecer ao Grande Prémio, agora que o seu ídolo tinha desaparecido.

A Ferrari já tinha anunciado o seu substituto: o francês Patrick Tambay, mas ele não iria aparecer neste Grande Prémio, decidindo que a Scuderia alinhasse com apenas um carro pela terceira corrida consecutiva. Na Theodore, porém, o britânico Geoff Lees iria correr no lugar do holandês Jan Lammers, acidentado uma semana antes em Detroit. A Toleman continuava ausente, pois estava em testes a melhorar o seu carro.

Após as duas sessões de qualificação, o Ferrari de Didier Pironi tinha conseguido levar a melhor sobre o Renault de Alain Prost. O segundo Renault de René Arnoux era o terceiro, seguido pelo brasileiro Nelson Piquet, no seu Brabham-BMW, a vingar-se da não-qualificação da corrida anterior, em Detroit. Bruno Giacomelli era o quinto, no seu Alfa Romeo, seguido pelo McLaren-Cosworth de John Watson. Keke Rosberg era o sétimo, na frente de Riccardo Patrese, no Brabham-Cosworth. A fechar o "top ten" estavam o segundo Alfa Romeo de Andrea de Cesaris e o Lotus-Cosworth de Elio de Angelis.

Três pilotos tinham falhado a qualificação: o March de Emilio de Villota, o Fittipaldi de Chico Serra - que tinham andado à briga nas boxes com... o seu compatriota Raul Boesel, no seu March - e o ATS de Manfred Winkelhock.

A pole-position de Pironi era um resultado irónico, principalmente quando se sabia que a zanga de Imola e a memória de Villeneuve ainda estava fresca na memória de todos. Apesar de Pironi ter dito que dedicava este feito a ele, muitos entre os pilotos e a imprensa sabiam que aquelas declarações tinham algum sabor a hipócrisia.

O tempo no dia da corrida, 13 de Junho de 1982, estava nublado e muito frio, mas não ameaçava chuva. A tensão era alta, como seria de esperar, ainda por cima quando uma greve de máquinistas do Metro de Montreal tinha ameaçado a realização do Grande Prémio, em termos de espectadores, mas todos pensavam que não se iria passar nada de especial.

Contudo, no momento da partida, o Ferrari de Didier Pironi queima a embraiagem e fica parado na grelha. Todos tentam evitar o Ferrari, mas numa grelha de 26 carros e com uma pista estreita, é quase impossível evitar o choque. Boesel toca de lado no carro de Pironi, causando confusão no fundo da grelha, envolvendo o ATS de Eliseo Salazar. Quase de imediato, o Osella do jovem piloto italiano Riccardo Paletti, de 23 anos, bate em cheio na traseira de Pironi, a cerca de 130 km/hora, fazendo com que o Ferrari saísse do lugar e ainda batesse no Theodore de Lees. O chassis Osella recua assustadoramente com o impacto e Paletti fica com ferimentos graves nas pernas e no peito, devido à violenta projeção do seu volante.

Os socorros são velozes e tentam retirar o piloto italiano de 23 anos do carro - iria fazer 24 dali a dois dias - mas este, cheio de gasolina, pega fogo devido às altas temperaturas do carro e os danos, que causaram uma faísca. O incêndio é controlado com alguma dificuldade, e consegue-se tirar Paletti do carro, mas os seus ferimentos já eram fatais. A sua morte foi confirmada cerca de duas horas mais tarde, quando chegou ao hospital. Iria ser a segunda naquela temporada, a segunda em pouco mais de um mês.

A corrida ficou naturalmente parada, retirados os destroços, deu-se nova partida por volta das seis da tarde. Sem o Theodore de Lees e os dois Osellas, e com Pironi a largar com o carro sobressalente, a segunda partida é dada com Pironi na frente, seguidos por Prost, Arnoux, Piquet, Watson e Lauda, que dá um pulo da 11ª posição para chegar ao sexto lugar ao fim de uma volta. Contudo, o Ferrari começa a ter problemas de direção e cedo cede o lugar aos Renault, caindo primeiro para o quarto lugar, e depois desaparecendo no meio do pelotão.

Arnoux e Prost começaram a abrir vantagem sobre os demais, graças ao seu carro com motor Turbo, mas Piquet, também com motor Turbo, mas da BMW, cedo assediou Arnoux e o passou na nona volta. Atrás, Patrese começava a fazer uma corrida de recuperação e na volta 27, tinha conseguido passar Prost e era o terceiro classificado, fazendo com que Renault e Brabham ficassem com os quatro primeiros lugares. Mas na volta 28, Arnoux despista-se e Patrese herda o segundo posto. Pouco depois, a corrida de Prost termina em fumaça, graças ao motor.

A partir daqui, a corrida é um passeio dos Brabham, com Piquet a liderar sobre Patrese e a caminho de uma dobradinha. Na fase final, as boxes tem de ordenar a Patrese para que abrande o ritmo, pois este ia apanhar Piquet na liderança e convinha que a vitória fosse a primeira do motor BMW Turbo em vez do mais fiável Cosworth, que equipava o carro de Patrese.

Mas se tudo estava bem na frente, atrás havia drama: o Alfa Romeo de Andrea de Cesaris ia a caminho de mais um pódio quando ficou sem gasolina na última volta, e a mesma coisa tinha acontecido ao Ligier de Eddie Cheever e ao Williams de Derek Daly, evitando que pontuassem. No fim com Piquet vencedor e Patrese em segundo, o lugar mais baixo do pódio ficou nas mãos do McLaren de John Watson. O Lotus de Elio de Angelis era quarto, seguido pelo Arrows de Marc Surer e apesar de ter ficado sem combustível... o Alfa Romeo de Andrea de Cesaris.

Estava construída uma dobradinha da Brabham, a primeira desde o GP de Itália de 1978, e iria ser a primeira vitória do motor BMW Turbo. Mas todas estas alegrias, estavam definitivamente marcadas por mais uma trágica morte em corrida, numa época que já estava a ser demasiado conturbada.

O piloto do dia: Riccardo Paletti

Sempre é penoso escrever sobre alguém que se tornou famoso no momento em que se morre. Pois atrás disso vem uma vida, que teve os seus altos e baixos, momentos felizes e tristes, e que tinha uma paixão e alguém a apoiá-lo nessa paixão. Riccardo Paletti queria estar na Formula 1 e conseguiu o que queria. Só por isso merece ser recordado, 25 anos depois da sua morte.

Nascido em Milão a 15 de Junho de 1958 (teria agora 48 anos), Paletti começou a correr em 1977, na Formula Super Ford, mas rapidamente chegou à Formula 3, em 1980. Em 1981, chegou à Formula 2, onde correu no Campeonato Europeu, ficando em 10º lugar, com dois pódios, em Silverstone e Thruxton, a bordo de um Onyx Racing, equipa que anos mais tarde se envolveu na Formula 1. Paletti era famoso não só pelas suas proezas automobilísticas, mas também porque guiava de óculos.

Em 1982, com o apoio do pai, que era o importador para Itália da firma de hi-fi japonesa Pioneer, decidiu pagar a sua entrada na Formula 1. Conseguiu arranjar um lugar na Osella. Tinha 23 anos e sabia que, com aquela equipa, seria difícil conseguir a qualificação para a corrida. E assim foi, com não-qualificações nos três primeiros Grandes Prémios da temporada, muitas das vezes a dois segundos do seu companheiro, o veterano piloto francês Jean-Pierre Jarier. Em Imola, com o boicote das equipas FOCA, Paletti consegue largar para uma corrida, mas desiste na volta 7 devido a problemas na suspensão.

Com tudo a voltar à normalidade, Paletti não se qualificou na Bélgica e no Mónaco. Mas quando o Grande Circo chegou à América do Norte, os Osella melhoraram a sua prestação, e Paletti conseguiu a qualificação em Detroit, a primeira com uma grelha completa. Contudo, na volta de aquecimento, despistou-se e o seu carro ficou inutilizado para a corrida.

Uma semana mais tarde, o Grande Circo estava em Montreal, para o GP do Canadá. Paletti iria fazer 24 anos na terça-feira seguinte, e a sua mãe foi ter com ele, pois tinham planos para comemorar o aniversário juntos na vizinha Nova Iorque. A qualificação correu-lhe bem e pela segunda vez consecutiva conseguiu um lugar na grelha para Domingo. Mais: o carro agora não tinha problemas, como acontecera em Imola e Detroit, logo tinha a certeza de correr.

No dia da corrida, o Ferrari de Didier Pironi e o Renault de Alain Prost partilhavam a primeira fila da grelha de partida. Mas o procedimento de partida ficou longo demais e quando as luzes ficaram verdes, o motor Ferrari do piloto francês "morreu", tornando-se num obstáculo dificil de contornar, numa pista tão curta. Os outros carros tentaram desviar-se, mas o March do brasileiro Raul Boesel bateu ligeiramente, sem consequências graves. Mas logo atrás vinha Riccardo Paletti, que não teve tempo de se desviar, e bateu fortemente no Ferrari. O impacto fez sair o carro número 28 do sítio e atingir o Theodore de Geoff Lees.

Com o impacto, Paletti tinha sofrido graves lesões no peito, e imediatamente, a ajuda veio a caminho. Pironi e o Dr. Sid Watkins, o médico da FIA, tentavam tirar o jovem italiano do carro, mas enquanto faziam isso, a gasolina que saia do Osella esteve em contacto com o motor ainda quente e pegou fogo. Este foi rapidamente extinto, mas já se sabia que os ferimentos de Paletti eram fatais. Poucos minutos mais tarde, depois de ser levado para o centro médico do circuito, confirmava-se o pior. Faltavam dois dias para fazer 24 anos.

A sua carreira: oito corridas, numa só temporada. Dessas, qualificou-se em três. Foi a última fatalidade em corrida durante 12 anos, até aos acontecimentos de Imola. Uma curiosidade trágica: Roland Ratzenberger, tal como Paletti, corria com o número 32 quando morreu… Como legado à sua memória, o circuito de Varano, perto de Parma, tem agora o seu nome.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Extra-Campeonato: O canal da polémica

Por estes dias, o mundo soube da ideia louca de um canal televisivo holandês de fazer um "reality-show" sobre uma mulher, aparentemente em fase terminal, que doaria um rim a um de três concorrentes com falhas renais. Houve muitos que ficaram ultrajados com a ideia(confesso que fui um deles), mas depois soubemos que foi tudo a fingir!


A ideia era alertar as pessoas acerca da falta de órgãos e de doadores. Sabendo que todos os anos, na Europa, dezenas de milhares de pessoas morrem à espera de um órgão para transplantar, o canal de TV holandês BNN (Bart News Network), em vez de fazer uma reportagem convencional, recorreu a um método radical para chamar a atenção: um "reality-show". E resultou! Agora é o assunto do dia não só na Holanda, mas um pouco por todo o mundo.


Hoje, folheando o Diário de Noticias, deparei com a noticia acerca deste canal televisivo. O título não poderia ser provocatório: "A louca liberdade televisiva na Holanda". E trata-se de um canal idealizado por Bart de Graaf (1967-2002), cujo objectivo era abordar os assuntos da actualidade numa perspectiva radical, dirigido para uma audiência entre os 15 e os 34 anos. A ideia dele era de fazer um canal de informação e entretenimento com o objectivo de provocar e fazer "guerrilha" no sentido de alertar e informar. O espírito é provocador, mas longe de ser insultuoso. Pelo menos nos cânones holandeses...



Seguindo um lema nacional "não sejas louco, pois quando ages normal já o és suficiente" tem programas interessantes, mas que provavelmente não iriam passar numa televisão convencional: programas sobre sexualidade, droga... tem também novelas (mas esta tem um enredo que não lembra nem ao Menino Jesus: conta a história de uma menina da mamã que faz serviço comunitário depois de atroplar uma pessoa...)



Outro programa interessante é o "Experimenta Antes de Morreres". A ideia é de proporcionar aos apresentadores para que experimentem algo radical, pelo menos uma vez na vida. As ideias vêm dos espectadores, e já proporcionram coisas loucas como um desses apresentadores, Sander Latinga, actuar como "streaker" numa partida dos quartos de final de Wimbledon entre Maria Sharapova e Elena Dementieva...



Estes métodos loucos, como é obvio, causam polémica na própria Holanda, principalmente entre os cristãos católicos de direita. O próprio primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, o principal problema destas polêmicas é que o resto do Mundo já vê os holandeses como suficiente malucos e ele quer transmitir a imagem de que são um povo pacato e normal.



Pois... mas num país onde a cannabis e a prostituição é legal, e há partidos pedófilos, tavam à espera de quê? E quanto à ideia de ter um canal destes em Portugal ou noutro país qualquer? Eu acho que sim, pois como existe a TV Cabo e dentro em breve teremos a TV Digital. logo, haverá mais canais de TV no ar, é bem possivel que apareça um projecto destes... o João Kleber tinha lugar garantido!

O factor pilotagem-pneu na Formula 1

Estava eu a ler o Fórum do Autosport português (www.autosport.clix.pt), quando li uma coisa interessante. O forista zen (ali é tudo por nicks), falava de um inquérito feito pela revista francesa Sport-Auto, feita por M.Moncet, acerca da influência do estilo de pilotagem dos pilotos de Formula 1 sobre o desgaste dos pneus. E os resultados são um pouco surpreendentes...


Aqui vai o artigo deste forista:



"Se o factor habituação aos Bridgestone parecia a explicação prioritária para quase tudo no começo da época, os dados técnicos trataram de contrariar tal tese, minimizando-a. E isto porque os actuais pneus são, segundo os mesmos técnicos, significativamente diferentes dos de 2006: ainda mais mais diferentes, relativamente às gamas de 2006, que os Bridgestone e Michelin 2006 entre si! Quem diria!...


Na F1 actual o padrão central que emerge como principal factor limitador entre pilotos dispondo de carros iguais, é o uso dos pneus, melhor: a sua adequada exploração e economia.



- Na Renault, Heikki Kovalainen não consegue poupar os pneus como Giancarlo Fisichella, tendo admitido após a análise permitida pelos dados das 4 primeiras corridas, que vai ter que alterar o seu estilo de pilotagem, o que desde logo é um entorse para um piloto ao nível da F1.

- Na Spyker, Christian Albers afunda-se face ao estreante Adrian Sutil, bem mais suave no uso que faz dos pneus.



- Na Ferrari, Kimi Raikkonen não consegue dominar Filipe Massa, vendo até a sua rapidez contestada pelo brasileiro. O veredicto segue o mesmo padrão: Massa poupa mais os pneus...



- Na BMW, Nick Heidfeld revela uma pilotagem mais suave que Robert Kubica.


- Na Honda, Rubens Barrichello surpreendeu Jenson Button ao minimizar a agressividade sobre os pneus.


- Na McLaren está uma das maiores e inesperadas surpresas entre todas: Lewis Hamilton é, segundo os técnicos da Bridgestone, o piloto que trata os pneus mais suavemente! Mike Withmarsh, da McLaren, admite que a pilotagem mais brusca de Fernando Alonso (inserção em curva com guinada mais acentuada) lhe coloca alguns problemas na gestão dos pneus ao longo da corrida. Mas sobretudo o que preocupa Whitmarsh é 2008: o ano em que o Controlo de Tracção desaparece e os problemas do estilo de pilotagem sobre a durabilidade do pneus vai atingir o seu pico máximo.


O ex-piloto Gerhard Berger, agora director da Toro Rosso, admite mesmo que 2008 traga surpreendentes realinhamentos de forças entre os pilotos, motivado precisamente pelo factor de gestão dos pneus."


O que acham? Aceitam este tipo de explicação ou há mais factores a ter em conta?

Os circuitos do Mundial - Montreal


O Circuit Gilles Villeneuve, palco do Grande Prémio do Canadá, fica situado na ilha de Notre Dame, nas magens do Rio São Lourenço, que banha a cidade de Montreal, a maior cidade do Quebec, a província francófona do Canadá. A ilha serviu como palco da Expo 67, a exposição mundial que serviu para comemorar o centenário da formação do Canadá, que se comemora todos os anos a 1 de Julho.

Em 1976, a ilha foi escolhida para acolher as competições de remo dos Jogos Olímpicos desse ano, e dois anos mais tarde, desenhou-se um circuito para acolher a Formula 1, que já corria desde 1967 em Mosport e em Mont-Tremblant, ambos na mesma província. Na primeira edição, corrida em Outubro desse ano, o vencedor foi um piloto da casa: Gilles Villeneuve. Foi até agora o único piloto a ganhar o GP da casa, apesar das tentativas do filho de fazer o mesmo…

Em 1982, o circuito foi rebaptizado de Circuit Gilles Villeneuve, que tinha morrido na ronda belga do campeonato. Algumas semanas depois dessa tragédia, outra batia à porta: um incidente na partida fez com que o Osella de Riccardo Paletti batesse na traseira do Ferrari do Didier Pironi, causando ferimentos fatais no tórax…

Outros incidentes graves aconteceram em outras edições: na edição de 1997, um acidente grave com o Prost de Olivier Panis fez com que fracturasse ambas as pernas e falhasse boa parte da época…

Houve várias edições em que a corrida causou resultados inesperados: em 1989, Thierry Boutsen ganhou aqui a sua primeira corrida, depois de ver o líder Ayrton Senna desistir com problemas eléctricos. Em 1991, Nigel Mansell luiderava destacado a corrida na última volta, quando se esqueceu de colocar uma mudança no carro, fazendo com que parasse a meia volta da meta, dando a vitória a Nelson Piquet… em 1995, outra avaria de um líder, neste caso Michael Schumacher, deu a vitória a Jean Alesi, a sua única vitória na Formula 1.

Em suma, este circuito costuma ser pródigo em surpresas. Será que este ano vai se manter a tradição?

IRL - Ronda 5, Milwaukee


O brasileiro Tony Kanaan, da Andretti-Green, venceu pela segunda vez na temporada 2007 da IRL. Na etapa de Milwaukee, o piloto brasileiro ganhou uma corrida que deveria ter sido ganha pelo compatriota Helio Castroneves.


Contudo, o piloto da Penske bateu quando restavam pouco mais de 25 voltas para o final, quando foi surpreendido com a quebra da asa traseira em plena reta e não conseguiu evitar o choque com a mureta da parte interna do circuito de uma milha.


Problema semelhante aconteceu também com o parceiro de Castroneves, Sam Hornish Jr., que foi obrigado a entrar nos boxes nas voltas finais, recebendo a bandeira quadriculada na nona posição.


Azar para uns, sorte para outros. Dario Franchitti, o vencedor de Indianápolis, terminou em segundo lugar, fazndo com que agora assuma a liderança do campeonato com 221 pontos, três a mais que o inglês Dan Wheldon, da Ganassi, que fechou o pódio, no terceiro lugar.


O neozelandês Scott Dixon, que era o líder do campeonato antes da corrida, terminou em quarto com o carro da Ganassi, logo à frente do brasileiro Vitor Meira, da Panther, que jogou com a estratégia após largar em nono lugar da grelha. Completando os seis primeiros ficou o norte-americano Scott Sharp, com o carro da Rahal-Letterman.


A melhor represetate feminina foi Danica Patrick, que terminou na oitava posição da corrida. Sarah Fisher terminou em 14º, a cinco voltas do primeiro. Mika Dulno não participou.


A corrida no circuito de uma milha contou com poucos abandonos. Além de Castroneves, os norte-americanos Marco Andretti, da Andretti Green, e Buddy Rice, da Dreyer & Reinbold, bateram, enquanto o sul-africano Tomas Scheckter encostou com problemas em seu Vision.

domingo, 3 de junho de 2007

WRC: Rali da Acrópole, Epílogo

O finlandês Marcus Gronholm confirmou a vitória na Grécia, ao volante do seu Ford Focus WRC, à frente de Sébastien Löeb, no seu Citroën C4. Com este resultado, o piloto finlandês dilatou a margem no campeonato para sete pontos, isto numa altura em que o Mundial encerra para férias por dois meses até a próxima prova, o Rali da Finlândia.


Löeb conseguiu esse segundo lugar graças aos problemas de amortecedores que teve o norueguês Petter Solberg, no seu Subaru Impreza, que o fizeram perder tempo. Uma coisa é certa: por aquilo que fez nesta prova, Solberg apresentou-se na Grécia com uma competitividade que há muito não se via no Subaru Impreza...


A seguir, vieram os pilotos da chamada "segunda linha": Sordo, Hirvonnen e Atkinson. Se o primeiro nem foi assim tão visível, já não se pode dizer de Dani Sordo e Chris Atkinson. O australiano da Subaru chegou a liderar o rali durante alguns troços, enquanto que Sordo deu nas vistas, apresar de um grava problema o ter atrasado irremediavelmente na etapa de ontem.

Quanto aos carros de produção (PWRC), o japonês Toshiro Arai levou a melhor, alargando a sua vantagem no campeonato sobre o inglês Mark Higgins. Quanto a Armindo Araújo, teve que desistir a três classificativas do final do rali, depois de vários problemas com o motor do Mitsubishi Lancer. Na altura, Armindo Araújo quando seguia na quarta posição.

WTCC: As corridas de Pau


Este foi um bom fim de semana para Tiago Monteiro no difícil curcuito urbano de Pau, não só em termos de treino, como também em termos de corrida. O terceiro lugar na grelha (conseguido depois da penalização de Augusto Farfus em dez lugares) resultou em dois terceiros lugares nas corridas desta tarde, e foi o melhor dos Seat.


Se na primeira corrida, o melhor que fez foi aguentar os ataques do Chevrolet Lancetti de Rob Huff, para chegar ao lugar mais baixo do pódio, na segunda, apesar de partir do quinto posto, conseguiu ultrapassar o mesmo Huff e aproveitar um desgisado entre espanhois (Jordi Gené e Felix Portero) para chegar novamente ao terceiro posto.


Quanto às corridas propriamente ditas, Alain Menu ganhou a primeira corrida, liderando de fio a pavio, seguido pelo francês Yvan Muller. Augusto Farfus foi sétimo, o que lhe permitiu partir da primaira fila na seguda corrida (invertem-se os oito primeiros nesse tipo de grelha). Aí, chegou à liderança e não mais a largou. O segundo classificado foi o inglês Andy Prilaux.


A próxima jornada dupla vai acontecer nos dias 14 e 15 de Julho, no Circuito da Boavista.

Extra-Campeonato: olhem quem está de volta!

Bom, amiguinhos, voltou ao Brasil o blogueiro Maximo, do blog www.maximomotor.blogspot.com, após ter dado umas voltinhas pela América do Norte e Central. Maximo andou de kart nos EUA, descobriu que na República Dominicana se guia muito mal (sentiu-se em casa...), pulou de aeroporto em aeroporto e durante este tempo todo soube que sua equipa foi bi-campeã paulista (parabéns!) e sentiu muitas saudades da família e de seu país...


Agora ele voltou e esperamos que seja para ficar, já que nos adiantou que quer abrir um negócio próprio. Faz ele bem! Uma rede de lanches tipo churrasco grego com o nome de "Max Grego feliz"...


Maximo... mesmo estando do Outro lado do Atlântico, bem vindo a casa!


E já agora, há aqui outras pessoas que querem dar umas palavrinhas acerca de ti:

Papa Bento XVI: "Ao menos não assinou a campanha 'Vai, Bentão'"










Rubens Barrichello: "Pelo menos eu andei à frente dele no karting..."



















Michael Schumacher: "Seria meu sucessor, se não pilotasse autocarros..."










Hugo Chávez: "Ele estava atrapalhando o socialismo do século XXI"



















Evo Morales: "Acho o que o Hugo acha."














Fidel Castro: "Cabron, veo a Dominicana e no veo a Cuba."










Dercy Gonçalves: "Este Maximo é do car****, p***"














Borat Sagdiev: "Maxima, sempre que vir a Cazaquistão, oferecer de graça minha irmã, que é quarta melhor prostituta de Cazaquistão. Muito melhor que Pamela Anderson!"




Amiguinho Máximo, em meu nome, seja bem vindo! Espero que seja para ficar. E agora vou, que quero ver o WTCC em Pau e parece que o Monteiro anda a fazer das suas...