Depois de um mês de férias, a Formula 1 regressava ao ativo num clássico do automobilismo: Spa-Francochamps. Numa semana em que foi anunciada a renovação de Kimi Raikkonen, e esta manhã também a de Sebastian Vettel - mais três temporadas com o Cavalino - não se tinha a certeza que a Ferrari conseguiria ser mais veloz do que a Mercedes num circuito de alta velocidade como este.
Se para ambos os pilotos da Ferrari, o ideial seria estar na frente da Mercedes, para Hamilton, mais do que bater os carros vermelhos, ele tinha outros objetivos, mais históricos, a alcançar: estava no seu 200ª Grande Prémio, ele queria ver se igualava as 68 pole-positions de Michael Schumacher, e também apanhar o alemão e o brasileiro Ayrton Senna para ver se conseguia quatro poles na pista belga.
Com tempo nublado, mas sem chance de chuva, a qualificação começou com Hamilton a ser o primeiro a sair para a pista, marcando um tempo para impor respeito à concorrência, com 1.44,316, superado pouco depois, com 1.44,275. Pouco depois, o inglês fez melhor, com 1.44,184, e todos eles com pneus ultra-macios, os púrpuras.
No final da Q1, algumas surpresas. Se os Sauber eram esperados, o que não se esperava era ver os Williams por ali. A Lance Stroll, apenas conseguiu superar os carros suíços, mas a Massa, que teve um fim de semana complicado, foi o primeiro dos eliminados, superando o Toro Rosso de Daniil Kvyat. Aliás, era ele ou era Sainz Jr, mas o espanhol da Toro Rosso conseguiu ser melhor do que o Williams do veterano brasileiro.
Na Q2, Hamilton deixou logo a sua marca, com 1.43,539, mas Raikkonen e Bottas andavam bem perto, a menos de três centésimos. Verstappen conseguia ser também mais veloz do que Vettel, e Joylon Palmer até andava muito bem, com o sétimo melhor tempo, quando teve problemas no seu carro e teve de ser empurrado até às boxes.
Na parte final dessa Q2, Hamilton faz cair o tempo para 1.42,927, com os pneus purpura, e estabelece novo recorde de pista. E a acompanhá-lo foram os Mercedes, os Ferrari, os Force India, os Renault - Palmer voltou à pista e conseguiu manter o sétimo melhor tempo! - e os Red Bull. Fernando Alonso ainda tinha uma chance, mas ficou sem motor na parte final da volta e ficou apenas na 11ª posição, o primeiro a ficar de fora. A acompanhá-lo ficaram o seu companheiro de equipa, Stoffel Vandoorne, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, os pilotos da Haas, e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
A última parte da qualificação começava com o carro de Joylon Palmer a parar na zona de Pouhon, sem pressão na sua caixa de velocidades, enquanto que Raikkonen é o primeiro a marcar tempo, mas logo depois, Hamilton faz 1.42,907 e baixa ainda mais o recorde da pista.
Na parte final, Hamilton consegue baixar para 1.42,553, com Vettel no segundo posto, a mais 242 centésimas do britânico, o que de uma certa forma mostra como está o campeonato. Os seus objetivos foram alcançados, era certo, mas em termos de campeonato, as coisas estavam todas iguais.
Poucos minutos depois, a familia de Michael Schumacher deixou-lhe uma mensagem no seu Facebook oficial, afirmando que "como dizia no tempo dele, os recordes são para ser batidos. E conseguiu-o com mestria. Parabéns, foi bem merecido, Lewis!"
Resta saber como será amanhã, na corrida. Com os dois pilotos próximos um do outro, as coisas não se resolverão por aqui, é certo. Mas se Hamilton não aproveitar bem a corrida na pista belga, a seguir, poderá ver os Ferrari a alargar mais a sua vantagem.
Se para ambos os pilotos da Ferrari, o ideial seria estar na frente da Mercedes, para Hamilton, mais do que bater os carros vermelhos, ele tinha outros objetivos, mais históricos, a alcançar: estava no seu 200ª Grande Prémio, ele queria ver se igualava as 68 pole-positions de Michael Schumacher, e também apanhar o alemão e o brasileiro Ayrton Senna para ver se conseguia quatro poles na pista belga.
Com tempo nublado, mas sem chance de chuva, a qualificação começou com Hamilton a ser o primeiro a sair para a pista, marcando um tempo para impor respeito à concorrência, com 1.44,316, superado pouco depois, com 1.44,275. Pouco depois, o inglês fez melhor, com 1.44,184, e todos eles com pneus ultra-macios, os púrpuras.
No final da Q1, algumas surpresas. Se os Sauber eram esperados, o que não se esperava era ver os Williams por ali. A Lance Stroll, apenas conseguiu superar os carros suíços, mas a Massa, que teve um fim de semana complicado, foi o primeiro dos eliminados, superando o Toro Rosso de Daniil Kvyat. Aliás, era ele ou era Sainz Jr, mas o espanhol da Toro Rosso conseguiu ser melhor do que o Williams do veterano brasileiro.
Na Q2, Hamilton deixou logo a sua marca, com 1.43,539, mas Raikkonen e Bottas andavam bem perto, a menos de três centésimos. Verstappen conseguia ser também mais veloz do que Vettel, e Joylon Palmer até andava muito bem, com o sétimo melhor tempo, quando teve problemas no seu carro e teve de ser empurrado até às boxes.
Na parte final dessa Q2, Hamilton faz cair o tempo para 1.42,927, com os pneus purpura, e estabelece novo recorde de pista. E a acompanhá-lo foram os Mercedes, os Ferrari, os Force India, os Renault - Palmer voltou à pista e conseguiu manter o sétimo melhor tempo! - e os Red Bull. Fernando Alonso ainda tinha uma chance, mas ficou sem motor na parte final da volta e ficou apenas na 11ª posição, o primeiro a ficar de fora. A acompanhá-lo ficaram o seu companheiro de equipa, Stoffel Vandoorne, Romain Grosjean e Kevin Magnussen, os pilotos da Haas, e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
A última parte da qualificação começava com o carro de Joylon Palmer a parar na zona de Pouhon, sem pressão na sua caixa de velocidades, enquanto que Raikkonen é o primeiro a marcar tempo, mas logo depois, Hamilton faz 1.42,907 e baixa ainda mais o recorde da pista.
Na parte final, Hamilton consegue baixar para 1.42,553, com Vettel no segundo posto, a mais 242 centésimas do britânico, o que de uma certa forma mostra como está o campeonato. Os seus objetivos foram alcançados, era certo, mas em termos de campeonato, as coisas estavam todas iguais.
Poucos minutos depois, a familia de Michael Schumacher deixou-lhe uma mensagem no seu Facebook oficial, afirmando que "como dizia no tempo dele, os recordes são para ser batidos. E conseguiu-o com mestria. Parabéns, foi bem merecido, Lewis!"
Resta saber como será amanhã, na corrida. Com os dois pilotos próximos um do outro, as coisas não se resolverão por aqui, é certo. Mas se Hamilton não aproveitar bem a corrida na pista belga, a seguir, poderá ver os Ferrari a alargar mais a sua vantagem.