Hoje é véspera de Natal. Dia em que, um pouco por todo o mundo, estamos em família, junto das pessoas que mais gostas, num momento de comunhão e união. E como o Natal está muito perto do fim do ano, é altura de começares a fazer o balanço do que foi este 2012 que está a chegar ao fim.
Primeiro que tudo: sobrevivemos ao fim do mundo. Aliás, tudo isso é uma treta. Não no sentido de que isso numa vai acontecer - porque vai, mas será daqui a muitos milhões de anos, será lento, dando-nos tempo para emigrar daqui - mas porque quem aposta isso não acredita na Ciência, mas sim em superstições e crenças que há muito foram desacreditadas.
Mas tirando isso, o Natal - e depois disso, o Ano Novo - serve para fazer o balanço do ano. E o meu ano, foi, como aconteceu a toda a gente, de altos e baixos. Iniciei o ano com um projeto do qual acreditei nele, que foi o do Portal F1, mas que infelizmente, acabou cedo demais para o meu gosto. Logo a seguir surgiu o projeto da Speed, do qual acabei por gostar e investir o meu tempo, pois acho que uma revista online é, de uma certa forma, o futuro do jornalismo, caso sejam dados os devidos passos, e continuar a acreditar no projeto. Digo que, graças ao Diego Trindade, o Paulo Abreu e o Ron Groo, entre outros, se está a fazer um projeto válido. E espero que no ano que vêm, este continue a crescer e a prosperar. Ainda nos faltam muitas coisas, mas quero acreditar que estamos no bom caminho.
A minha grande frustração é - para além da parte financeira - foi o facto de não ter construido um site. Não pretendo ter uma coisa construida por mim mesmo, porque não tenho jeito, mas sim, algo feito de forma profissional. O meu desejo último é ter algo do qual me faça feliz, um negócio do qual me realize de forma pessoal e profissional. Porque ninguém vive do prestigio, e por muito prestigio que tenha, isso não serve para pagar as contas do mês.
Mas este foi um ano ótimo: uma revista, um podcast, convites para escrever em vários sítios... eu começo a notar o respeito e o prestigio que alcanço neste nicho que é o automobilismo. Falta ainda muita coisa, mas vejo que já percorri muito do caminho inicial. Ainda quero mais, e vejo que há pessoas que olham para mim e me consideram nos seus projetos. Aos que me convidaram, como o Diego Trindade, o Pedro Mendes, o João Pedro Quesado ou o Flávio Pinheiro, só posso agradecer pelos convites que me fizeram, e espero que a minha presença os tenha prestigiado.
Gostaria que o ano de 2013 fosse de progressão e não de regressão. Espero - e desejo - que as coisas melhorem, especialmente na parte da carteira, sempre tão necessária numa questão vde continuidade e sobrevivência. E desejar que algumas das frustrações deste ano se transformem em algo melhor no próximo ano. E se desejo isso a mim, desejo a mesma coisa para os meus amigos mais próximos e aqueles do qual estão distantes, mas graças às novas tecnologias, nos colocam tão perto de nós.
A todos vocês, um Grande Natal.