sábado, 23 de julho de 2016

Clarifiquem lá as regras, se faz favor

A longa qualificação do GP da Hungria de Formula 1... pode ainda não ter acabado. Isto porque o colégio de comissários da FIA decidiu chamar Nico Rosberg por causa de na sua volta mais rápida - aquela que lhe deu a pole-position - ele tinha passado por uma zona de banderias amarelas. A Mercedes defendeu-se, mostrando telemetria do carro do alemão, afirmando que levantou o pé o suficiente, mas depois disso, o seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, pediu ao colégio de comissários para que aclarassem a regra, porque segundo ele, Rosberg perdeu o minimo de tempo possivel.

"[A regra] precisa de ser clarificada agora", disse Hamilton na conferência de imprensa pós-qualificação. "Somos pilotos e precisamos entender a situação de bandeiras amarelas, porque, obviamente, da maneira [como a regra] está escrita não é, potencialmente, a forma como ela é interpretada, seja pelos comissários ou pelos pilotos. Então, mais esclarecimentos seria bom", continuou. 

"Para mim, não havia nenhuma dúvida que eu tinha de levantar [o pé], porque Fernando estava no meu caminho. Talvez no caso de Nico, Fernando já tivesse saído dali, mas ainda havia bandeiras amostradas, logo, o cenário deveria ser diferente", concluiu.

Curiosamente, esta é a mesma regra - ou se preferirem, a mesma situação - que causou o acidente mortal de Jules Bianchi, há quase dois anos, em Suzuka. O piloto da Marussia estava a passar por uma zona de banderias amarelas duplas e até que abrandou, mas não o suficiente, para passar num local onde estava uma máquina a tirar o Sauber de Adrian Sutil. E no relatório da FIA, como todos sabem, a responsabilidade desse acidente coube não aos comissários por causa da má colocação do trator, mas sim ao piloto, porque não foi... suficientemente lento.

Claro que poderemos pensar que as regras são para todos e são imutáveis, mas na Formula 1, a ideia é sempre de dar a volta a elas. No Direito é assim: há a letra da lei, e depois é como nós a interpretamos. Tanto que depois de Hamilton reclamar, Nico Rosberg foi chamado aos comissários para esclarecer a situação. A parte chata é que foi... três horas depois da qualificação, e os comissários reagiram, não agiram, depois das queixas vindas de mais de um lado. E depois fazemos a pergunta: haverá "filhos" e "enteados"? A lei é igual para todos ou haverá uns mais iguais do que outros? É que se existir uma penalização, a polémica por si não desaparecerá, pois aparecerão aqueles que vão dizer que Rosberg foi penalizado porque Hamilton "fez queixinhas". 

E o problema é esse: quando as pessoas de lei desenham as regras, dentro da Formula 1, as pessoas que trabalham no meio olham para elas como meio de as contornar. E é assim desde os tempos de Colin Chapman, na Lotus. As pessoas que vêm isto de fora não entendem. Consideram que as regras são leis imutáveis, do qual todos devem obedecer, sem excepção. Se vêm alguém a infringir a lei e safar-se por causa de algo que, mesmo sendo legal (as tais excepções à lei), vão achar tudo confuso e chegar à conclusão de que se cometeu uma injustiça, mesmo sendo legal. Para os que vemos tudo por fora, lei é lei, e se infringiu, tem de ser punido. E há pessoas que, num caso como este, acham que em situação de bandeiras amarelas, o piloto tem de travar o carro e reduzir a uma determinada velocidade.

Na minha opinião, isso não deveria ser assim. As regras devem ser clarificadas, é verdade, mas em tempos como estes, há um lado perigoso da coisa: é que não se podemos esquecer que há uma luta para um título mundial, e para algumas mentes, estas declarações de Hamilton podem ser vistas como manipulação a seu favor. E há quem pense nisso, como por exemplo o Luiz Fernando Ramos, o Ico, que diz na sua coluna que estes regulamentos começam a ser uma piada.

Enfim, veremos no que isto vai dar.

Post-Scriptum: Os comissários decidiram não aplicar qualquer penalização a Nico Rosberg, porque acham que ele abrandou o suficiente quando viu as bandeiras amarelas. Mas apesar do esclarecimento, haverá quem diga que ele infringiu a lei.

Formula 1 2016 - Ronda 11, Hungria (Qualificação)

Duas semanas depois de Silverstone, a Formula 1 chega a paragens húngaras, numa altura em que a luta pelo comando do mundial está ao rubro, com Lewis Hamilton e ficar exatamente a um ponto de Nico Rosberg, depois deste ter sido penalizado por causa de uma quebra nas regras das comunicações de rádio. Os dez segundos de penalização fizeram perder o segundo lugar a favor de Max Verstappen, que pela segunda vez consecutiva, subiu ao pódio e tornou-se no candidato numero um ao terceiro posto, ou se prefereirem, "o melhor dos outros".

Com isso em jogo, o mais interessante é saber que a Mercedes anunciou na véspera que Nico Rosberg ficará na equipa até à temporada de 2018, com Pascal Wehrlein a andar pelo menos mais uma temporada na Manor Racing. O que até nem é mau do todo, pois ele já deu à equipa um ponto, na Austria.

A Hungria foi durante muitos anos o "patinho feio" do automobilismo, graças ao seu circuito "travado", mas por incrivel que pareça, trinta anos depois, com muitas ameaças de retirada do calendário, o circuito de Hungaroring se manteve no calendário. Um dos seus vizinhos, por exemplo, a Austria, que também estava no calendário em 1986, já saiu - e voltou - ao calendário por duas vezes. Tem bons padrinhos, os húngaros...

Já se sabia que poderia chover neste sábado, mas à medida que a hora da qualificação se aproximava, a chuva era tanta que a hipótese desta ser adiada era real. Aparentemente, não havia tecto para que os helicópteros pudessem levantar em caso de emergência. E quando chegou a hora, o carro que circulava por ali... era o Safety Car. E foi assim durante cerca de vinte minutos, para frustração de muita gente, que não sabia bem o que se passava.

Quando os carros foram para a pista para cumprir a Q1 - a chuva tinha abrandado - a alegria foi de curta duração, porque a chuva caiu com mais intensidade, interrompendo apos alguns minutos, com os pilotos a regressarem às boxes, esperando por tempos melhores.

Quando isso aconteceu, os carros voltaram à pista, mas de novo... foi de curta duração. A meio da Q1, Marcus Ericsson bateu forte contra os muros de proteção e o seu Sauber ficou preso (mas não o piloto). Os comissários não tiveram outra hipótese senão interrompar de novo a sessão, dando tempo para tirarem o carro do sitio onde estava.

A coisa durou mais alguns minutos - quando deram por eles, já tinha passado quase uma hora! - quando os carros voltaram para a pista. Alguns arriscaram com pneus intermédios, mas não dirou muito: quatro minutos depois de ter começado, Felipe Massa bateu forte com o seu Williams na curva 4 - poucos metros atrás do local do seu acidente de 2009 - e o carro ficou desfeito no muro. Mais uma situação de bandeiras vermelhas, e mais uns minutos para limpar o asfalto e retirar o carro dali.

Com mais de uma hora, e a Q1 mais a parecer o "Groundhog Day", parecia que isto estava mais para o entretido do que para o aborrecido. Na quarta tentativa desta Q1 mais longa de sempre, a maior parte dos carros arriscavam com pneus intermédios, pois o sol já rompia entre as nuvens. Com os pilotos a marcar tempo o mais depressa possivel, lá eles arriscaram imenso, e mais acidentes eram inevitáveis. Rio Haryanto foi o piloto a seguir, e com cerca de um minuto para o final, a FIA decidiu que já chegava.

Com a Q1 encerrada prematuramente - e a mais longa da história da Formula 1 - para além dos que bateram no muro (Massa, Ericsson e Haryanto), os Renault de Joylon Palmer e Kevin Magnussen não conseguiram passar para a Q2. Espera-se que o carro deles da proxima temporada seja um foguete...

Na Q2, a pista já estava mais seca, mas os pilotos sairam ainda com os intermédios, mas a este ritmo, não seria descabido esperar que muitos aguardassem para a parte final no sentido de marcar tempos com os secos. E mesmo com os intermédios, outra coisa acontecia: tempos anulados à conta dos pilotos a ultrapssarem os limites da pista.

A cinco minutos do fim, os pilotos começaram a colocar pneus slicks, para marcar os tempos necessários para irem à Q3, e com Bottas a abrir as hostilidades, com 1.30,647, Alonso melhorava, tirando dois décimos, mas Sergio Perez fazia 1.29,429. Vettel tirou um segundo ao tempo de Perez, mas Alonso ripostou, tirando meio segundo ao piloto da Ferrari (!), com um tempos de 1.26,047. E no meio disto tudo, Nasr ainda conseguiu fazer o quarto melhor tempo, arriscando ir para a Q3.

Mas como nessa altura todos faziam os seus tempos, a "roleta hungara" resultou que entre os eliminados, aparecessem alguns nomes sonantes. Hamilton esteve quase, ficando com o décimo tempo, Romain Grosjean, Daniil Kvyat, Sergio Perez, Kimi Raikkonen, Esteban Gutierrez e Felipe Nasr ficavam de fora.

E entre os que iam para a Q3, para além dos Red Bull, dos Mercedes, do Ferrari de Vettel, estavam os McLaren, o Williams de Valtteri Bottas e o Toro Rosso de Carlos Sainz.

Agora com os secos colocados para a Q3, ea pista a secar rapidamente, parecia que estavamos a caminhar para mais do mesmo. A grande novidade era que o uso do DRS já era permitido, e claro, isso foi aproveitado pelos Mercedes para fazer das suas: logo nas suas primeiras saídas, Hamilton levou a melhor sobre Rosberg. 1.20,108 para Hamilton, 1.20,499 para o alemão. E as coisas ficaram assim no final, porque quando ele tentava melhorar, Fernando Alonso fez um pião e estragou a volta do inglês. Mas não a do alemão, que estava na frente de todos... e fez a pole-position, com 1.19,965. A quarta pole do ano para o alemão, e parecia que tinha vantagem para a corrida de amanhã.

No final, no meio de toda esta confusão, parecia que o vencedor tinha sido aquele que renovara o contrato nesta semana. Para quem saira de Silverstone acossado pelo companheiro de equipa, parecia que isto foi uma boa resposta, mas isso aconteceu mais por acaso do que por mérito, numa das qualificações mais atribuladas de sempre. A Hungria, mesmo sendo um "patinho feio" da Formula 1, tem destas surpresas...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Como um inspector da policia quase causava uma catástrofe em Le Mans

Em França, a figura do Inspector Closeau, imortalizada pelos filmes da saga "Pantera Cor de Rosa" demonstrou um inspector desastrado, mas que lá alcança os seus objetivos, mesmo quando coloca o resto à beira da catástrofe. Contudo, este ano, huve uma situação que... contado, ninguém acredita, mas segundo o jornal Ouest France, foi tudo real. E aconteceu nas 24 Horas de Le Mans deste ano.

A história conta-se de modo simples: a poucos minutos das três da tarde das 24 Horas de Le Mans deste ano, enquanto que a chuva caía e os carros se preparavam para partir atrás do Safety Car, um veículo da policia circulava muito devagar em plena reta das Hunaudriéres... guiado por um inspector da policia na casa dos 50 anos. A coisa aconteceu quando ele seguia a sua marcha e os policias o bloquearam - com razão, diga-se - só que deixaram segui-lo quando ele mostrou o seu crachá.

Depois, foi bloqueado por oficiais da ACO (Automobile Club de L'Ouest), este, zangado com o que se passava, mostrou de novo o seu crachá... e foi mandado seguir. Na pista - que, recorde-se, usa estradas públicas - depois de ndar algumas centenas de metros, o chefe de policia chegou à conclusão de que algo de errado se passava, deu meia volta e regressou a um sitio onda havia um bloqueio policial. Pela terceira vez, identificou-se, mostrou o crachá... e os policiais deixaram-no passar! 

No final, justificou-se afirmando que queria ver "in loco" se as medidas de segurança tinham sido implementadas! A hierarquia policial não achou graça alguma, mandou-lhe uma carta de repreensão e ganhou um novo posto de trabalho na cidade de Orleans. Vá lá, não o mandaram para a Nova Caledónia...

Youtube Formula 1 Signing: O momento da assinatura de Nico Rosberg

Como já foi dito, Nico Rosberg e Toto Wolff assinaram esta semana o contrato que liga ambas as partes até ao final da temporada de 2018. E o momento da assintatura foi registado em video. 

Noticias: Nico Rosberg renovou contrato com a Mercedes

É oficial: Nico Rosberg assinou por mais duas temporadas, até ao final de 2018. O piloto alemão já colocou o preto no branco no seu contrato e estenderá a sua presença nos "Flechas de Prata", onde está presente desde 2010.

O Nico tem sido um elemento fundamental desta equipa desde o regresso das ‘Flechas Prateadas’ à Fórmula 1, em 2010, e desde então desempenhou um papel importantíssimo no nosso sucesso”, lê-se no comunicado da Mercedes.

No momento da assinatura, Toto Wolff acrescentou: “Obviamente estamos muito felizes. Tivemos algumas semanas de negociações e sempre esteve claro que queríamos continuar juntos. A renovação com Nico é o acordo ideal para nós, e ter conseguido fechar tudo é o que importa. É incrível, e agora é seguir adiante juntos”, comentou.

Já Nico Rosberg também celebrou o acordo: “O momento de assinar esse papel e olhar para o futuro é muito especial para mim, claro. Sou muito grato a Toto, Niki, Dieter [Zetsche] especialmente, e também ao resto da equipa. Já estou de olho no futuro”, afirmou.

Na Formula 1 desde 2006, quando começou a correr na Williams, o piloto de 31 anos conquistou todas as suas 19 vitórias e os seus dois vice-campeonatos ao serviço da Mercedes. 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A imagem do dia

Graças ao livro do David Tremayne, os ingleses que gostam de automobilismo passaram a falar de uma "Geração Perdida", piloitos com potencial para serem campeões do mundo, mas cujas carreiras foram precocemente terminadas devido a acidentes mortais. Roger Williamson, Tony Brise e Tom Pryce são os três pilotos que ele referiu. Há quem coloque outros nessa lista, como por exemplo, o escocês Gerry Birrell.

Uma geração mais tarde, há quem diga que existe outro piloto "perdido", com um apelido famoso: Warwick. Se todos conhecem Derek Warwick, vencedor em Le Mans e que teve passagens por Toleman, Renault, Lotus e Arrows, há quem conheça a história do seu irmão mais novo, Paul Warwick. E há precisamente 25 anos, acontecia o seu acidente mortal.

Paul Warwick era bem mais novo do que Derek. Com uma diferença de idades de 15 anos - nascera a 29 de janeiro de 1969 - metera-se no automobilismo desde tenra idade, numa altura em que o seu irmão já andava na Formula 1, primeiro na Toleman e depois na Renault. Campeão da Formula Ford 1600 em 1986, vice-campeão europeu de Formula Ford 2000 no ano seguinte - batido apenas pelo finlandês J.J. Letho - passou em 1988 para a Formula 3 britânica, sem resultados de relevo, apesar de uma passagem pela Eddie Jordan Racing.

Em 1990, fez algumas corridas na Formula 3000 europeia, também sem resultados de relevo. Por esta altura, a Grã-Bretanha estava "louca" com Nigel Mansell, pensando que com ele, acabaria o jejum de títulos que vivia desde 1976, com James Hunt. Mansell também experimentava a ideia de ter uma equipa, e na nascente Formula 3000 britânica, associou-se à Madgwick Motorsport, que foi buscar Paul Warwick para ser um dos seus pilotos. aos 21 anos de idade, parecia que iria ter a sua chance de superar as frustrações e voltar ao caminho que o levaria à Formula 1.

Ainda por cima, era uma combinação vencedora: em 1990, levara o português Pedro Matos Chaves ao título britânico.

Paul confirmou as suas credenciais logo de cara: pole, volta mais rápida e vitória nas quatro primeiras corridas do campeonato. com 40 pontos conquistados, era o campeão antecipado, e a ideia era de ir para a Formula 3000 internacional em 1992, e depois tentar a sua sorte na Formula 1. Robert Synge, o seu diretor, recorda-o numa entrevista ao site Motorsport: "Ele era uma pessoa com os pés assentes no chão e com uma grande familia à sua volta. "Derek sabia que ele tinha o necessário para chegar à Fórmula 1, e realmente ele era bom o suficiente para fazer esse trabalho bem feito, nos seus próprios termos. Tinha a ética de trabalho típica dos Warwick".

A 19 de julho de 1991, a Formula 3000 estava em Oulton Park para mais uma roda do campeonato, e Warwick tinha feito a pole-position. Phil Andrews, o seu rival nesse ano, ficou siderado quando o viu bater para o primeiro posto por meros... seis milésimos de segundo: "Lembro-me de pensar 'com mil diabos, que treta tenho mais que fazer para o bater?'". Na corrida, Warwick afastou-se da concorrência sem problemas, com Richard Dean em segundo e Phil Andrews em terceiro.

Na sétima volta, porém, acontece o desastre. Chegado à curva Knickerbocker, um braço da suspensão quebra-se e o carro, um Reynard, segue em frente e desintegra-se, num acidente bem semelhante ao que teve meses antes Martin Donnelly, nos treinos para o GP de Espanha do ano anterior. A grande ironia era que o seu conpanheiro de equipa era... Derek Warwick. O acidente aconteceu a 230 km/hora, e Warwick teve morte imediata, aos 22 anos de idade.

A corrida foi interrompida de vez, e Warwick foi declarado como o vencedor, e ainda por cima, tinha feito a volta mais rápida. O campeonato tinha virtualmente acabado, e ele foi declarado como o campeão póstumo, à semelhança de Jochen Rindt, quase 21 anos antes.

Hoje em dia, Derek Warwick fala dele da seguinte maneira: "Paul era o meu herói, ele foi o herói para a minha mãe, herói para a minha irmã, herói dos meus filhos. Ele tinha essa atitude sobre ele que as pessoas só iriam amá-lo e segui-lo, como se fosse um flautista. As pessoas queriam apenas ficar ao pé dele, porque achavam que era uma pessoa especial, que estava à beira de algo grande na sua carreira e na sua vida".

Contudo, Warwick não acha que Paul era predestinado: "Eu honestamente não me vejo num falso mundo quando digo que Paul poderia ter vencido corridas e ser um potencial campeão do mundo de Formula 1. Vejo-o mais como um Damon [Hill] porque ele floresceu quando ele entrou na Formula 1 depois de uma carreira modesta nas formulas de acesso". Teria lógica, se Warwick tivesse sido piloto de testes da Williams em 1993, por exemplo, um lugar que acabou por ser ocupado por David Coulthard...

Formula 1 em Cartoons: A Ferrari tenta atrair Ross Brawn (Cire Box)

A Scuderia andou por estes dias em agitação, por estar a pensar em formas de se aproximar da Mercedes. E uma das coisas nos quais andou a pensar foi em atrair de novo Ross Brawn, que andou por lá entre 1997 e 2007, ajudando Michael Schumacher a alcançar os cinco titulos que teve ao serviço da Ferrari.

E pelos vistos, Maurizio Arrivabene e Sergio Marchione andam um pouco desesperados...

CNR: Quatro estrangeiros na lista do Rali Vinho da Madeira

Romain Dumas é o nome sonante da (pequena) lista de estrangeiros que vai estar no Rali Vinho da Madeira, que vai acontecer entre os dias 4 e 6 de agosto. O piloto da Porsche... na Endurance, mas com participações frequentes nos ralis e noutras categorias - esteve no Pikes Peak no inicio deste mês! -  levará à ilha um 997 GT3 RGT, e será o nome mais sonante. Os outros nomes serão o francês Robert Consani, num Citroën DS3 R5; o italiano Giacomo Costenaro, num Peugeot 208 T16 R5 e o espanhol Javier Pardo, num Peugeot 208 R2.

Para além disso, haverá 12 carros da categoria R5 na ilha da Madeira, e para além de alguns nacionais, haverá também os pilotos locais. Alexandre Camacho, por exemplo, é um dos locais que estará aos comandos do Peugeot 208 T16 R5. 

Do lado nacional, para além da confirmação do regresso de Bruno Magalhães, no Ford Fiesta R5 que pertence a João Barros, também estarão presentes Ricardo Moura (recente vencedor do Rali Açores) e Elias Barros, ambos em Ford Fiesta R5; José Pedro Fontes e Carlos Vieira, ambos em Citroen DS3 R5, e Pedro Meireles, Miguel Barbosa e Miguel Campos, todos em Skoda Fabia R5.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Formula E: Villeneuve não descarta retorno, mas...

... não está ativamente à procura de um lugar, admite o canadiano. Depois de ter participado em três provas nesta temporada, ao serviço da Venturi, sem resultados, Jacques Villeneuve foi subsituido por Mike Conway para o resto do ano. Contudo, o filho de Gilles Villeneuve, atualmente com 45 anos, não descarta a ideia de um retorno, mas não em breve.

"Não estou a perseguir um assento de corrida", disse o canadiano ao site Motorsport.com. "Um jornalista britânico perguntou-me se eu estaria interessado em fazer um regresso na Fórmula E, e eu obviamente disse que sim. Mas neste momento, não houve nenhum contato com as equipes nesse sentido. Absolutamente nada", continuou.

Villeneuve, no entanto, admitiu que, caso apareça uma clara oportunidade para retornar à Fórmula E, estaria aberto à ideia - especialmente quando se sabe que a competição visitará Montreal em julho do ano que vêm, numa rodada dupla.

"Bem, estaria interessado", afirmou. "Minha primeira temporada terminou cedo demais. Seria divertido para voltar, mas eu não tenho trabalhado na ideia, para lhe ser honesto. Se alguém me perguntar se eu gostaria de voltar, eu vou dizer que sim, mas não vai acontecer amanhã", concluiu.

Noticias: Haas vai definir dupla de pilotos no final do verão

A Haas tem feito uma boa temporada de estreia na Formula 1, onde tem superado as expectativas dos mais otimistas. O chassis equilibrado e o motor Ferrari fizeram com que Romain Grosjean e Esteban Gutierrez alcançassem bons resultado, especialmente o piloto francês ex-Lotus e ex-Renault. Contudo, em relação à próxima época, ainda nada foi decidido em relação aos pilotos, pois um deles (Gutierrez) é piloto de desenvolvimento da Ferrari e poderá haver mudanças nesse sentido no próximo ano, com o rumor de que o francês Charles Leclerc, piloto da GP3, e com ligações à Ferrari Junior Academy, poder ser piloto da marca na próxima temporada.

Gunther Steiner, o diretor técnico da equipa, afirmou que qualquer definição da dupla de pilotos não será decidida antes do GP de Itália, em setembro.

Nada foi ainda decidido. Falei com o Gene sobre este assunto e decidimos que não iríamos discutir os pilotos, ou o que vamos fazer, até terminar a temporada europeia. É uma distração. No final sabemos o que todos podem fazer, mas precisamos de definir onde queremos estar. Como equipa, o que queremos atingir no próximo ano? Ainda existem muitas dúvidas quanto ao ponto em que nos encontramos agora. Mas assim que terminar a temporada europeia  iremos precisar de tomar decisões e fazer com que as coisas andem para a frente”, afirmou.

Steiner afirmou que tanto Grosjean como Gutierrez têm feito o suficiente para, em teoria, reterem os seus lugares em 2017: “Toda a gente aqui tem feito um bom trabalho e não temos quaisquer problemas, nem com os engenheiros, nem com os nossos pilotos.  Estamos bastante satisfeitos”, concluiu.

A Haas tem feito uma temporada de estreia muito boa, com um quinto lugar no Bahrein como o melhor resultado do ano. Ao todo, a equipa americana já obteve 28 pontos, todos conquistados por Grosjean.

Noticias: Sauber adquirida por fundo de investimento suíço

Já se sabia desde há algum tempo que o futuro da Sauber estava garantido, mas não se sabia por quem. Especulava-se que seria o investidor sueco, mas agora sabe-se que foi uma firma de investimento suíça, a Longbow Finance, da zona de Lausanne. Segundo se conta no acordo, a firma de investimento comprou os 70 por cento que pertenciam a Peter Sauber, que abandona de vez a equipa. 

Quanto aos 30 por cento pertencentes à Monisha Kalternborn, ela mantêm-se, bem como o nome da equipa. 

"É clara a intenção da Longbow Finance SA de estabilizar o grupo e criar a base para um futuro competitivo e bem sucedido", afirma no comunicado oficial.

Quanto à Sauber, agradeceu pelos serviços prestados e o gesto que teve em 2009 para voltar a comprar a equipa, quando a BMW abandonou a Formula 1: "Monisha Kaltenborn e eu assinamos na terça-feira um acordo que assegura o futuro da equipa de Fórmula 1 e do Grupo Sauber. Estou muito feliz por saber que o meu investimento corajoso para comprar a equipe de volta, há seis anos, com a intenção de fixar a base em Hinwil e o seu lugar na Fórmula 1 provou ser a mais correta", afirmou.

Kalterborn acrescentou: "Estamos convencidos de que a Longbow Finance SA é o parceiro perfeito para novamente fazer com que a equipa seja competitiva e bem sucedida na Fórmula 1. Ao mesmo tempo, a nova estrutura vai permitir-nos para finalmente expandir ainda mais nosso negócio, onde comercializamos o nosso know-how. Esta solução é no melhor interesse de nossos funcionários, parceiros, fornecedores leais, a nossa base em Hinwil e o automobilismo suíço".

Pouco se sabe da Longbow Finance. Establecida em 1963, é uma "joint stock company", e nos últimos 20 anos tem estado a investir no mercado de ações e obrigações, no imobiliário e seguros.

A Grande Tenda


O programa vai acontecer neste outono, no Amazon Prime, e o primeiro episódio acabou de ser filmado. E como eles prometeram, o estúdio vai ser uma enorme tenda no meio de nada, logo, ele vai ser móvel. E neste primeiro episódio, eles decidiram fazê-lo na África do Sul, perante alguas dezenas de pessoas.

Pelas fotos, parece que estão divertidos a fazer o programa, como sempre. Agora, vamos a ver como e quando é que o programa começará, que é para podermos ver.

terça-feira, 19 de julho de 2016

CNR: Bruno Magalhães vai correr no Rali da Madeira

Bruno Magalhães vai correr no Rali da Madeira ao volante do Ford Fiesta R5 que pertence a João Barros. A RTP Madeira avança hoje com a noticia de que o piloto de 36 anos, que já venceu por quatro vezes esse rali, sempre com a Peugeot, vai correr com o carro que começou no inicio da sua carreira, depois que João Barros não ter conseguido reunir os apoios necessários para fazer este rali.

"Agradeço à ERA Expo, à Delta Cafés e à Socicorreia, sem eles nada disto era possível. Contem comigo para lutar pela vitória" disse Bruno Magalhães à RTP Madeira.

Magalhães vai correr com Hugo Magalhães como navegador. O Rali Vinho da Madeira vai acontecer no inicio de agosto.

A imagem do dia

Tiago Monteiro andou hoje a testar o Mahindra de Formula E no circuito catalão de Calafat. A grande questão é saber se foi algo para experimentar o carro, pois ele é conselheiro do António Félix da Costa, que guia um desses carros e provavelmente matou a curiosidade desse tipo de carros, ou haverá algo mais, pois como é sabido, José Maria Lopez vai ser a partir da próxima temporada, piloto da DS Virgin na Formula E...


Liam Doran, o "bad boy" do Rallycross

O Rallycross sempre foi uma categoria popular. Uma combinação entre asfalto e terra, estas provas velozes, feitas em várias mangas entre eliminatórias, meias-finais e final, ganhou protagonismo desde 2014 quando a FIA decidiu fazer um campeonato do mundo especifico. Por essa altura, atraiu uma quantidade incrivel de pilotos de vários quadrantes, especialmente ex-pilotos de rali como o norueguês Petter Solberg e o francês Sebastien Loeb.

Liam Doran é um desses pilotos. Aos 29 anos de idade (nascido a 22 de março de 1987) é filho de Pat Doran, quatro vezes campeão britânico de rallycross e proprietário do circuito de Lyden Hill, uma das pistas míticas da categoria. Já ganhou nos X Games e foi vice-campeão europeu em 2012 na categoria Supercar. Só que Doran junior também é conhecido pelas suas atividades extra-pista... e nem sempre pelos bons motivos. Em 2014, foi suspenso por seis meses na FIA WRX por causa de uma briga com comissários de pista em Lyden Hill.

Este ano, Doran assinou um contrato com a JRM Racing, onde competia com um Mini John Cooper Works RX, mas este fim de semana, soube-se que o contrato foi rescindido unilarteralmente.  James Rumsey, Diretor da JRM Racing disse lacónicamente o seguinte: “O acordo com a equipa terminou. Este é um assunto interno e nenhum comentário adicional será feito nesta fase. A JRM Racing vai continuar com a preparação das próximas provas do World RX e o programa de desenvolvimento definido para o MINI não será afetado”.

No entando, segundo o tablóide "The Sun", Doran, também conhecido como "The British Bomb", conta que os problemas começaram durante o festival Gatebil, na Noruega. O jornal conta que  “Liam Doran, de 29 anos, envolveu-se numa confusão com os chefes de segurança do evento depois de problemas com o ruído a horas tardias da noite, tendo sido reportado que saltou sobre alguns carros, incluindo um Lamborghini de cem mil libras”. 

Resta saber se esse "salto" foi literal ou pegou no carro e fez acrobacias perigosas...

Com o mal feito, a JRM Racing ainda não decidiu quem vai ser o seu substituto. Os candidatos mais prováveis são o francês Guerlain Chicherit, que costuma participar no Dakar, e o britânico Guy Wilks, de 35 anos e com experiência de ralis.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

A imagem do dia (II)

Há precisamente 35 anos, em Silverstone, a McLaren voltava à ribalta. Ao ver John Watson no lugar mais alto do pódio, era o culminar de um processo que tinha começado dois anos antes, quando a equipa fundada por Bruce McLaren tinha batido um ponto baixo, obrigando a reagir. 

Em 1979 e 1980, a McLaren tinha alcançado um ponto baixo. A equipa não tinha conseguido fazer um carro com efeito-solo decente, e nessas duas temporadas, a equipa chegou a ter quatro chassis, conseguindo apenas 26 pontos. Mesmo havendo esperança com o novato francês Alain Prost, a Marlboro, patrocinadora da marca, exigiu mudanças a Teddy Mayer, sob pena de retirar o seu patrocinio.

Por essa altura, a tabaqueira apoiava uma equipa de Formula 2, a Project Four. Era chefiada por Ron Dennis, um antigo mecânico da Brabham, então com 32 anos, que ao longo dos anos tinha andado na competição, tornando-se num dos melhores desse pelotão. Dennis tinha ambições de colocar o Project Four na Formula 1, mas John Hogan, o patrão da Marlboro na Europa, tinha outras ideias. Queria que ambos os projetos se fundissem num, ficando cada um com 50 por cento. Ambos os homens, que não gostavam um do outro, acederam: um, porque garantia a sobrevivência, outro porque alcançava a Formula 1 e quem sabe, poderia ficar com a equipa sem gastar um tostão.

A partir dali, todos os projetos de chassis se chamaram McLaren-Project Four: MP4.

A Marlboro decidiu chamar para ali um projetista inglês, john Barnard, que tinha dado nas vistas ao construir o Chaparral 2K, com motor Offensauser Turbo e que tinha dado a Johnny Rutheford a vitória no novo campeonato CART, com um material novo: fibra de carbono. Leve e muito resistente, feito a partir de cerâmica, cozido em fornos de alta temperatura, era fabricado numa firma de Denver, que tinha trabalhado com a NASA, a Hercules Aerospace.

Barnard desenhou o carro e construiu um monocoque totalmente em fibra de carbono do qual era uma estreia na Formula 1, cujos chassis eram feitos de aluminio. O carro estreou-se no GP da Argentina, mas os primeiros pontos aconteceram em Jarama, quando Watson dava à equipa o seu primeiro pódio desde o GP da Argentina... de 1979. Na corrida seguinte, Watson fora segundo, atrás de Alain Prost, que agora era piloto da Renault, e depois veio o GP da Grã-Bretanha, que nesse ano foi no veloz circuito de Silverstone.

Watson foi quinto na grelha, mas conseguiu fugir à confusão nas primeiras voltas, que eliminou, entre outros, Alan Jones e Gilles Villeneuve. Watson aproveitou também a desistência de mais alguns pilotos para dominar uma corrida de atrito, acabando com uma vantagem de 40 segundos sobre Carlos Reutemann, no seu Williams. Após três anos e meio, depois de James Hunt ter ganho o GP do Japão de 1977, a McLaren estava de volta ao lugar mais alto do pódio.

Aquela foi a única vitória de Watson e da McLaren naquele ano, que também foi marcado pelo acidente do mesmo Watson em Monza, onde o carro ficou partido em dois, mas o piloto saiu incólume. O carro está até aos dias de hoje em exposição no átrio da empresa, para demonstrar o poder e a resistência da fibra de carbono. E desde aquele dia, a Formula 1 iria ser completamente diferente. 

A imagem do dia

A 18 de julho de 1976, eu tinha seis dias de vida. E nesse domingo, dali a algumas horas, em terras canadianas, a ginasta romena Nadia Comaneci, então com 15 anos, irá tirar o primeiro "10" da história da ginastica nos Jogos Olimpicos, fazendo história. Mas em Brands Hatch, palco do GP da Grã-Bretanha desse ano, outra história estava a ser marcada, entre a fama e a polémica.

Os britânicos tinham ido aos magotes, naquele dia de calor - a Europa vivia um dos verões mais quentes até então - para apoiar James Hunt, que consideravam como o unico rival de Niki Lauda naquela temporada, e que parecia ir imparável a caminho do bicampeonato. Hunt tinha ganho a corrida anterior, em França, e a McLaren tinha ganho o apelo da desclassificação do GP de Espanha, dois meses antes. Em duas semanas, tinham conseguido dezoito pontos e consolidar a segunda posição no campeonato.

A partida foi atribulada, com uma carambola em Paddock Hill Bend, com os Ferrari e Hunt a se envolverem no acidente, bem como o Ligier de Jacques Laffite. Os carros foram recolhidos e os mecânicos tentaram reparar a tempo, pois os comissários decidiram que eles não poderiam recorrer aos carros de reserva, sob pena de desclassificação. E para chegarem ali, teriam de dar uma volta inteira ao circuito, correndo o risco de danidicarem ainda mais o carro.

Hunt não o fez, levando o carro para as traseiras, entrando diretamente nas boxes, e os comissários viram isto, decidindo exclui-lo da corrida. E quando o público soube da noticia, ficaram zangados de tal forma que atiraram as garrafas de vidro para a pista, arriscando a furos a alta velocidade. Com esse perigo em mente, a organização cedeu e reinstaurou Hunt, que viu os seus mecânicos a conseguirem reparar o carro a tempo. 

Ainda considero hoje em dia como a grande cena que não entrou no "Rush". É verdade que por essa altura, a BBC fazia um boicote à competição porque uma das equipas tinha um patrocinio... inconveniente (a Surtees era patrocinada pela marca de preservativos Durex), mas quando conhecemos as circunstâncias dessa corrida, os "pormenores saborosos", mais não conseguimos acreditar porque é que não entrou no filme...

No final, a corrida aconteceu e Hunt consegui passar Lauda, vencendo a prova. Depois da bandeira de xadrez, estava feliz. Entre um cigarro e um gole de cerveja, ele disse que tudo aquilo se tinha resumido a "nove pontos, vinte mil libras e muita felicidade". Mas a Ferrari não ficou calada e recorreu à decisão da corrida, que demorou dois meses a ser tomada a favor da Scuderia de Maranello. Mas durante esse tempo, a Formula 1 viu imensa coisa...

Formula E: BMW é o mais recente construtor a aderir

A BMW vai para a Formula E a partir da próxima temporada. A construtora bávara, que é uma das patrocinadoras da competição, decidiu aumentar o seu envolvimento aliando-se a uma das equipas do pelotão, como fazem neste momento a Renault (e.dams), Audi (Abt), DS-Citroen (Virgin) e Jaguar, com a sua própria equipa.

O rumor que surge é que a marca alemã vai aliar-se à Andretti Formula E Team, e que para celebrar esse acordo, irão anunciar dentro em breve que o português António Félix da Costa irá se juntar à equipa, ao lado do holandês Robin Frijns. O piloto português corre pela marca bávara na DTM.

Estamos a trabalhar de forma muito próxima com uma das equipas na parte tecnológica e de engenharia. Mas nunca escondemos que ainda existem algumas coisas que têm realmente de melhorar e desenvolver-se. Penso que o campeonato caminha na direção correta”, afirmou Jens Marquandt, diretor desportivo da marca.

Com certeza que a mudança de carro que ainda ocorre não é, do nosso ponto de vista, ideal [chama as dificuldades para a autonomia dos carros elétricos]. Mas existe a vontade de na quinta temporada encontrarmos uma melhor solução, algo que continuamos a acompanhar”, continuou.

Marquardt acredita ainda que “existe um enorme potencial do ponto de vista do marketing, mas também há muito trabalho que precisa de ser feito para extrair todo esse potencial, fazer crescer o campeonato e torná-lo mais atrativo para as pessoas envolvidas”, concluiu.

A proxima temporada da Formula E começará a 9 de outubro, nas ruas de Hong Kong.

domingo, 17 de julho de 2016

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Todos nós recordamos Jules Bianchi neste domingo, precisamente um ano depois da sua morte. É sinal de que o recordamos nos nossos corações e sentimos a sua falta, e o vazio que não é possivel de ser preenchido, especialmente quando sabiamos do seu potencial para ser um excelente piloto.

E no meio de tantas fotos dele, decidi ser um pouco diferente, recuperando este cartoon do "Cire Box".

Formula 1: Steiner pede para adiar a imposição do "halo"

As experimentações em relação ao sistema de segurança "Halo" continuaram esta semana em Silversrtone, na terceira ronda de testes que a FIA organizou nesta temporada. Desta vez foi a Red Bull que colocou o dispositivo no carro guiado por Pierre Gasly, mas Christian Horner, que no inicio do ano tinha experimentado o sistema "aeroscreen", manifestou-se contra este dispositivo e revelou que poderia vetar a sua implementação em 2017. E este fim de semana, outra voz na Formula 1, o diretor técnico da Haas, Gunther Steiner - ele mesmo um ex-Red Bull e Toro Rosso - defendeu que a FIA deveria pensar em adiar a implementação desse novo sistema de segurança, pelo menos em 2017.

"Eu não estou no Grupo de Estratégia, então eu não tenho direito de voto, mas eu ainda tenho uma opinião [sobre ela]", começou por dizer Steiner ao site F1i.com.

"Minha opinião é 'isto está pronto ou não'? Acho que todos nós queremos segurança neste desporto, mas os pilotos optam por fazer este desporto. Tem consciência dos perigos disto tudo. [Os acidentes] podem acontecer", continuou.

"Eu acho que os carros são bastante seguros neste momento - mas eles nunca estarão seguros o suficiente, e eu sou o primeiro a admitir isso - mas com a "halo"... eu tomo o exemplo de Q1 na Áustria. Com a bandeira amarela, quantos foram penalizados por causa eles não levantaram [o pé no acelerador]? Três. Três deles foram penalizados, porque eles, obviamente, admitiram que não levantaram o pé. Então, quando colocamos o halo em campo, ficamos seguros, mas deixamos isso de lado quando temos o próprio piloto a admitr quando tomam a decisão que ele quer ir mais rápido, deixam de ser seguros".

"Se você colocar o halo nos carros, à partida ele dirá: 'Eu estou seguro agora, eu posso fazer o que quiser'. Porque as bandeiras amarelas até poderiam ser alguém no meio da estrada. Você quer ser seguro, mas isto nunca vai ser 100 por cento seguro. Ninguém realmente gosta disto, mas eu acho que o risco faz parte do desporto. Não deve ser [um grande] risco, mas é apenas uma decisão difícil".

"Um monte de pessoas estão a dizer que isto não está pronto, o que é um bom ponto também. Isso está pronto? Vettel disse que não gosta da sua estética, eu não sei o que a Red Bull pensa. Talvez [Pierre] Gasly não está pronto para decidir se aceita ou não, porque você precisa de um [Daniel] Ricciardo ou alguém com experiência de Fórmula 1, mas de certeza que ele terá uma opinião sobre ela. Portanto, eu acho que sou a favor do seu adiamento", concluiu.

Youtube Rally Jump: o salto de Alexy Lukyanuk no Rali da Estónia

São só "apenas" dez segundos, mas é mais do que suficiente para ver o que fez o russo Alexy Lukyanuk, este sábado, no Rali da Estónia, prova a contar para o Europeu de Ralis...