Semana que vêm, a Formula 1 volta ao México, após 23 anos de ausência. E num circuito que, com algumas modificações, acolheu a Formula 1 em dois períodos distintos, o primeiro entre 1963 e 1970, e o segundo, entre 1986 e 1992. Mas foi nesse primeiro periodo que aconteceu o momento do qual coloco aqui a foto, tirado por Bernard Cahier.
E vale a pena falar desse momento, pois é único: a única vitória de Richie Ginther, a primeira vitória da Goodyear e da Honda, na última corrida dos carros com motores de 1.5 litros.
A aventura da Honda tinha começado no ano anterior, com o desconhecido piloto americano Ronnie Bucknum, e onde os resultados foram modestos. Contudo, a contratação de Ginther, vindo da BRM, fez melhorar um pouco o modelo RA272, que tinha um motor V12 com cerca de 230 cavalos de potência. A temporada foi sofrida, mas o engenho de Ginther compensou quando acabou no sexto posto no GP da Bélgica, dando o primeiro ponto à marca japonesa. E repetiu a mesma posição em Zandvoort, no GP da Holanda.
Contudo, apesar destes resultados algo encorajadores, o motor era pesado e não muito fiável, e não se aproximavam muito da conquistadora Lotus, com o seu motor Coventry Climax de quatro cilindros em linha, e a marca japonesa sabia que teria de trabalhar muito para melhorarem a sua performance. Foi por causa disso que decidiram não ir a Nurburgring, palco do GP da Alemanha, onde se estrearam um ano antes. Mas no regresso, os progressos foram muitos, e havia expectativas quando chegaram à Cidade do México, palco da última corrida da temporada, com tudo resolvido.
Ali, Ginther conseguiu a melhor qualificação do ano, com um terceiro lugar, ao lado de Jim Clark e Dan Gurney, e na corrida, o americano ficou com liderança, perseguido por Clark, Hill e Jackie Stewart. Contudo, os três tiveram problemas e acabaram por desistir, com Gurney a persegui-lo até ao fim, no seu Brabham.
No final, Ginther era um piloto feliz por ter dado aos japoneses a sua primeira vitória na Formula 1, numa altura tão importante da modalidade. E mesmo Ronnie Bucknum não ficou esquecido, pois foi ali que alcançou os seus únicos pontos da sua carreira, qualdo levou o seu carro até ao quinto posto. Era o final de uma era, e os japoneses alcançaram aquilo que mais tarde chamaram de "o sonho impossivel". E eles nunca mais esqueceram desse momento.
A aventura da Honda tinha começado no ano anterior, com o desconhecido piloto americano Ronnie Bucknum, e onde os resultados foram modestos. Contudo, a contratação de Ginther, vindo da BRM, fez melhorar um pouco o modelo RA272, que tinha um motor V12 com cerca de 230 cavalos de potência. A temporada foi sofrida, mas o engenho de Ginther compensou quando acabou no sexto posto no GP da Bélgica, dando o primeiro ponto à marca japonesa. E repetiu a mesma posição em Zandvoort, no GP da Holanda.
Contudo, apesar destes resultados algo encorajadores, o motor era pesado e não muito fiável, e não se aproximavam muito da conquistadora Lotus, com o seu motor Coventry Climax de quatro cilindros em linha, e a marca japonesa sabia que teria de trabalhar muito para melhorarem a sua performance. Foi por causa disso que decidiram não ir a Nurburgring, palco do GP da Alemanha, onde se estrearam um ano antes. Mas no regresso, os progressos foram muitos, e havia expectativas quando chegaram à Cidade do México, palco da última corrida da temporada, com tudo resolvido.
Ali, Ginther conseguiu a melhor qualificação do ano, com um terceiro lugar, ao lado de Jim Clark e Dan Gurney, e na corrida, o americano ficou com liderança, perseguido por Clark, Hill e Jackie Stewart. Contudo, os três tiveram problemas e acabaram por desistir, com Gurney a persegui-lo até ao fim, no seu Brabham.
No final, Ginther era um piloto feliz por ter dado aos japoneses a sua primeira vitória na Formula 1, numa altura tão importante da modalidade. E mesmo Ronnie Bucknum não ficou esquecido, pois foi ali que alcançou os seus únicos pontos da sua carreira, qualdo levou o seu carro até ao quinto posto. Era o final de uma era, e os japoneses alcançaram aquilo que mais tarde chamaram de "o sonho impossivel". E eles nunca mais esqueceram desse momento.