sábado, 9 de novembro de 2013

Youtube Endurance Overtake: A ultrapassagem de Bruno Senna a Kamui Kobayashi

As Seis Horas de Xangai tiveram como vencedor os Audi, que mais uma vez superaram os Toyota, mas um dos motivos de interesse aconteceu na categora GTE, na luta pelo segundo posto, entre dois ex-pilotos de Formula 1: o japonês Kamui Kobayashi e o brasileiro Bruno Senna. O brasileiro partilhava o volante do seu carro com o português Pedro Lamy e o neozelandês Richie Steinway, enquanto que Kobayashi fazia dupla com o finlandês Toni Vilander.

A batalha foi dura e no limite, mas aqui, o Aston Martin levou a melhor, e Senna acabou a corrida no segundo posto na sua categoria.

CPR: Moura vence e é campeão no Algarve

A prova de encerramento do Campeonato Português de Ralis (CPR), com o Rali Casinos do Algarve, foi bem interessante: um duelo a três pelo título e o vencedor foi um açoriano: Ricardo Moura levou a melhor sobre o madeirense Bernardo Sousa, que acabou por desistir, e deixou o vimaranense Pedro Meireles a 35,3 segundos no segundo posto, com o veterano Adruzulio Lopes, no seu Subaru Impreza de Produção no lugar mais baixo do pódio, na frente de Carlos Martins, a bordo de um Peugeot 207 S2000.

Mas a história do Rali Casinos do Algarve merece ser contada, pois decorreu ao longo deste sábado, em oito especiais, com passagens duplas e triplas por Monchique, Fóia e Chilrão. Ricardo Moura foi o melhor na primeira especial de Chilrão, abrindo uma vantagem de um segundo sobre Bernardo Sousa, e 4,5 seudos sobre Pedro Meireles. Adruzilio Lopes já tinha perdido 12,4 segundos para Moura, mas já estava na frente de Carlos Martins.

Sousa reagiu atacando e na segunda especial, foi o vencedor, abrindo... 6,6 segundos sobre o piloto do Skoda Fabia S2000. Meireles perdeu ainda mais tempo, com a distância a abrir-se para 17 segundos. O madeirense continuou ao ataque, mas na terceira especial do rali, na primeira passagem por Monchique, ele têm um furo e perde mais de três minutos para Ricardo Moura, parecendo que o título estava decidido a favor do açoriano do Skoda. Para piorar as coisas, no inicio da tarde, o seu motor avaria-se e ele é obrigado a abandonar, praticamente entregando o título ao piloto açoriano.

Com isso, a tarde foi mais tranquila, levando o carro até à meta. Tão tranquila que Adruzilio Lopes venceu uma classificativa, a segunda passagem por Fóia, que era a quinta especial do rali. A partir dali, Ricardo Moura controlou tudo até à meta, onde comemorou pela terceira vez na sua carreira o título nacional de ralis.

Youtube Ghynkhana Video: O "teaser" da nova aventura de Ken Block

Na segunda-feira, Ken Block colocará o video da "Ghynkhana Six", o sexto video da sua coleção de acrobacias com o seu Ford Focus WRC e que já rendeu milhões de seguidores e uma reputação que em termos de rali puro e duro, é sobrevalorizado...

Veremos o que irá sair daqui.

Formula 1 em Cartoons - A guerra dos Capacetes (Riko Cartoon)

O Frederico Ricciardi desenhou um cartoon onde coloca Sebastian Vettel e Fernando Alonso num curioso duelo de números. Alonso mostrou ao mundo o facto de ser "recordista" de pontos na sua carreira - quando viveu três sistemas de pontuação ao longo da sua passagem pela Formula 1 - enquanto que Vettel apresentou algo mais "palpável": os seus títulos mundiais.

Noticias: Ecclestone admite que pagou a chefes de equipa em 1998

O julgamento de Bernie Ecclestone prosseguiu nesta sexta-feira com uma revelação surpreendente por parte de um dos advogados da acusação: em 1998, ele ofereceu diretamente cerca de dez milhões de dólares (pouco mais de 9,5 milhões de euros) a Eddie Jordan, Alain Prost e Tom Walkinshaw, para que estes assinassem o Acordo de Concórdia que iria entrar em vigor naquele ano. Phillip Marshall, advogado que defende os interesses de Constantin Medein - que o processou devido ao acordo que ele fez com Gerhard Gribowsky para ficar com os diretos da Formula 1 - afirma que usou esse exemplo como forma de provar que Ecclestone sempre subornou pessoas de forma a levar os seus propósitos adiante

Citado pelo jornal "The Telegraph", Marshall questionou Ecclestone com a seguinte pergunta: "Eles foram pagos para garantir a assinatura de suas marcas [no Acordo da Concórdia]. Não é verdade?"

Ecclestone respondeu um lacónico "sim". 

Questionado pela acusação sobre a razão pela qual os pagamentos não foram feitos diretamente às marcas em questão, além da sugestão de que a manobra foi "bastante estranha", o dirigente britânico disse que "não tinha a menor ideia" do que é que os três donos em questão fizeram com o dinheiro. "Eles foram pagos para assinar o Acordo da Concórdia, e é isso que fizeram. O que você está a sugerir é que o que essas pessoas fizeram não foi correto, Alain Prost e os outros", concluiu.

Marshall voltou a insistir neste aspecto, ao que Ecclestone respondeu: "Eu vou ter de pensar mais sobre isso. Gostaria de ter pensado nisso antes, na verdade."

Se estou surpreso com esta revelação? Não, de maneira nenhuma. Lembro-me de há uns dez anos ele ter dito que também "subornou" a Ferrari para que este assinasse o Acordo da Concórdia de então. Cheguei a ler o valor de 500 milhões de dólares. E é perfeitamente possível, dado que a Formula 1 é bem lucrativa, pois as despesas anuais representam cerca de um terço das receitas que se conseguem a cada temporada.

Quanto aos três senhores em questão, os dois primeiros eram donos das equipas com os seus apelidos, enquanto que Walkinshaw era o dono da Arrows, que faliu em 2002, alguns meses depois da Prost fechar as portas. Jordan vendeu a sua equipa no final de 2004 e é atualmente a force India, enquanto que o colorido irlandês é comentador da BBC. Já o escocês Walkinshaw morreu em 2010, na Austrália.

O julgamento irá continuar nos próximos dias. E claro, será interessante ver que mais isto irá trazer.

As Seis Horas de Xangai, ao vivo!


FIA WEC - LIVE por fiawec
Quem estiver acordado a partir das oito da manhã, hora de Lisboa, poderá ver em direto, no canal do WEC no Dailymotion a corrida das Seis Horas de Xangai, prova a contar para o Mundial de Resistência, ainda por cima com um duelo entre Audi e Toyota ao rubro, especialmente agora, quando o carro guiado por Nicolas Lapierre e Alexander Wurz irá partir da "pole-position".

Vai ser certamente uma prova bem interessante, assim como vai ser nas outras categorias, onde nos GTE, o Aston Martin de Bruno Senna e Pedro Lamy partirá da "pole-position".

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Um Formula 1 feito de... "hard drives"

Quando não há muito com que fazer, o pessoal com muita imaginação faz coisas destas. Mas quando vemos que este carro é feito recorrendo à reciclagem de "hard drives" de computadores desusados, confesso que é bem melhor do que a reciclagem.

Rob Ryan, da Western Digital, precisou de 250 "hard drives" e 450 horas de trabalho para fazer este Formula 1, com o resultado que podem ver aí. O carro está bem feito, e agora, é só juntar mais "hard drives" que vão para a reciclagem para fazer mais modelos como este.

Essa vi no WTF1.co.uk

A minha entrevista ao Almanaque Esportivo

Na semana passada, o Alexandre Perin, do site Almanaque Esportivo, convidou-me para uma entrevista do qual acedi alegremente. Ali, falamos sobre os meus motivos pelo qual comecei a fazer este blog, o que sou e o que faço, e as minhas referências, para além de deslindar um pouco os meus planos futuros.

É uma coisa pequena, meia dúzia de perguntas. Mas vale a pena lerem. Deixo-vos aqui o link do site.

As ilustrações de Lisa Statham

Esta vi no ótimo blog "Formula Café", da "juvenil" Luiza Maria (têm apenas 15 anos!) A ilustradora britânica Lisa Statham é mais um exemplo de mulheres que ficam fascinadas pelo automobilismo em geral, e pela Formula 1 em particular. Os seus desenhos e colagens são fascinantes, demonstrativos do seu talento e do seu ecletismo em relação a modalidades que têm duas ou quatro rodas. E têm um pouco de tudo: cartazes, capacetes, carros, motos, do presente e do passado, e situações que agora fazem parte da história. Como estes carros de Formula 1 que representam todos os campeões, de 1950 até hoje.

Para verem os trabalhos dela, eis o link para o seu site no Tumblr.

O regresso de Dean Stoneman

Quem assistiu no fim de semana que passou às corridas da GP3, em Abu Dhabi, não deixou de ver na pista um piloto que havia há pouco tempo suspendido a sua carreira para tratar de um problema de saúde: tratava-se do britânico Dean Stoneman. Correndo pela Koiranen Bros, o campeão da Formula 2 em 2010 fez uma excelente corrida, tendo sido sexto classificado na primeira corrida e subindo ao pódio na segunda, demonstrando todo o seu talento. Isto depois de no inicio de 2011 ter interrompido a sua carreira para tratar de um cancro testicular, quando já tinha uma vaga na World Series by Renault, ao lado de Daniel Ricciardo.

Stoneman, atualmente com 23 anos - nasceu a 24 de julho de 1990 em Croydon - teve uma carreira interessante, especialmente na Formula Renault britânica, onde foi vice-campeão em 2007. Em 2010, passou para a Formula 2, onde conseguiu vencer seis corridas e conseguir mais sete pódios, terminando a temporada com 284 pontos, vencendo com alguma folga. No final daquele ano, como recompensa pela vitória, deu algumas voltas ao volante de um Williams de Formula 1, fazendo tempos interessantes.

Contudo, no inicio de 2011, o seu mundo desabou: os médicos diagnosticaram-lhe um cancro testicular na sua fase inicial. Apesar de devastado pela noticia, na altura afirmou que estava confiante que que iria superar este obstáculo: "Os especialistas fizeram o diagnostico precoce e estamos confiantes de que ele vai fazer uma recuperação completa, com tratamennto programado para começar de imediato", começava por dizer o comunicado no sitio oficial do piloto. "Dean está determinado a vencer a doença e já está se inspirando em heróis desportivos como Lance Armstrong, para voltar às pistas o mais rápido possível", concluiu.

Se ele pensava no (ainda) herói do ciclismo americano, outros recordavam do caso do piloto sueco Gunnar Nilsson, que 33 anos antes, no final de 1977, tinham-lhe dado um diagnóstico semelhante. Mas na altura, as hipóteses de sobrevivência eram relativamente escassas e após um ano de tratamentos, Nilsson sucumbiria à doença a 20 de outubro de 1978, com 30 anos de idade. Por causa disso, a sua família instituiu uma fundação com o seu nome, e os fundos ajudaram a fazer com que a mortalidade deste tipo de cancro baixasse para niveis mínimos. Hoje em dia, um cancro testicular é curável.

Este ano, após dois anos de tratamentos, Stoneman regressou ao ativo, guiando no Porsche Carrera Cup Great Britain, onde acabou por vencer cinco corridas e terminar no quinto lugar do campeonato. Mas essa não foi a competição do qual fez o seu regresso: na realidade, ele o fez... nos barcos! O pai de Stoneman foi piloto de barcos no Reino Unido, e ele fez recuperação ativa. No final do ano, um teste com um Porsche, ao lado de Tim Harvey, fez com que optasse pela competição britânica, antes de passar para a GP3.

Nos dias a seguir à corrida, fez um teste com o carro e conseguiu ficar com o melhor tempo na primeira sessão de testes, demonstrando que estava totalmente recuperado da sua enfermidade, e não tinha perdido a velocidade que o colocou entre os melhores pilotos da sua geração.

Resta saber se ainda vai a tempo de vos mais altos, como a Formula 1. Mas é bom saber que superou aquela que foi a mais difícil competição da sua vida. Certamente que regressará com mais força e confiança.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Relatório aponta falhas no acidente que matou um comissário em Montreal

O comissário que morreu durante o GP do Canadá deste ano teve o seu acidente fatal devido a falhas de organização. Quem o afirma é a Comissão para a Saúde e Segurança do Quebec (CSST), divulgou esta tarde o inquérito no qual se apuraram as circunstâncias da morte de Peter Robinson, o infeliz comissário canadiano que foi esmagado pelo trator que rebocava o Sauber de Esteban Gutierrez, no passado dia 10 de junho.

No relatório, os elementos da comissão apontam falhas em termos da velocidade do veículo - a 11 quilómetros por hora, demasiado veloz segundo eles afirmam - e que o automóvel estava erguido a mais de dois metros do chão, demasiado alto para que pudesse ser manobrado por algum dos comissários presentes, no sentido de estabilizar o carro que estava a ser retirado.

Para além disso, critica-se a velocidade da operação, pois nessa altura a corrida tinha acabado e os portões estavam a ser abertos para que os espectadores pudessem entrar na pista. Com isto, os organizadores arriscam a ser multados em mais de 130 mil euros devido aos danos humanos.

Os organizadores já concordaram com as recomendações, e já afirmaram que irão banir este tipo de gruas móveis, e poderão também proibir a abertura imediata dos portões logo após o final da corrida, no sentido de deixar os comissários fazerem o seu trabalho sem pressas.

Noticias: Bruno Senna quer correr na Indy... mas não nas ovais

Bruno Senna está a considerar o regresso aos monolugares em 2014, depois de uma temporada bem sucedida na Endurance, ao serviço da Aston Martin, e a prioridade poderá ser a IndyCar, mas aparentemente, colocou uma exigência: que apenas corresse em pistas convencionais e de rua. E alega um "histórico familiar conmplicado" como causa.

Comecei negociação com algumas equipes, mas a dificuldade é que não eu correria em ovais, porque tenho um histórico familiar complicado… Não dá para abrir chances para essas coisas. Isso dificulta um pouco as condições para fazer isso lá. Vamos ver se eu consigo fazer uma temporada só de circuitos mistos na Indy, o que provavelmente limita a chance de ganhar campeonato. Não é tão fácil fazer assim, e se sair, pode ser um programa que eu possa fazer no ano que vem”, reconheceu, citado pelo blog A Mil Por Hora, do Rodrigo Mattar.

Comparando o Aston Martin de GTE com um monolugar, o piloto de 30 anos considera que corridas de monoposto são bem mais “divertidas”, mas afirmou ter gostado da experiência com a Aston Martin no WEC: “Foi bom, me adaptei rápido ao carro, temos sido super bem-sucedidos, largamos na pole em todas as corridas – menos uma – e estamos vencendo, as duas últimas corridas eu venci. Estou me divertindo bastante, mas claro que monopostos são sempre os carros mais divertidos de se pilotar”.

Acho interessante ele alegar o "histórico familiar", quando que eu me lembre, o tio nunca correu na antiga CART, apesar do famoso teste com a Penske em 1992. E acho também curioso que a única oval que ele estaria disposto a fazer seria a das 500 Milhas de Indianápolis, num ano em que vai ser corrido por duas vezes, pois a IndyCar decidiu utilizar o circuito interior, desenhado para acolher a Formula 1. 

Mas lendo há umas semanas atrás um artigo do Bandeira Verde sobre os inimigos da IndyCar, verifico que os pilotos europeus que chegam a esta categoria estão a seguir os passos de Sebastien Bourdais e Mike Conway, ao afirmar que não querem correr nas velozes ovais. E claro, o acidente mortal de Dan Wheldon, em Las Vegas, ainda está fresco na memória...

Mas mesmo assim, acho que não deveria impor esse "veto às ovais". Deveria experimentar para conquistar os medos, porque é isso que faz parte da história, e deixar isso para a NASCAR abre um precedente perigoso. Digo eu.

Youtube Motorsport Humor: Bernie Ecclestone em modo "Chaves"

O Júlio Cézar Kronbauer decidiu fazer uma montagem entre o episódio desta quarta-feira de Bernie Ecclestone com outro do "El Chavo de Ocho" - ou Chaves no Brasil - em que o herói da história não faz ideia o que é uma porta rolante. Têm a sua graça...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tribunal francês ordena Google para bloquear imagens da orgia de Max Mosley

Um tribunal francês ordenou hoje à Google para que bloqueie no seu motor de pesquisa as nove imagens de Max Mosley na sua orgia sado-masoquista com prostitutas, que aconteceu em 2008. O antigo presidente da FIA, que ganhou há uns tempos o processo contra o jornal "News of the World", entretanto extinto, ordenou agora que o motor de busca com origem americana bloqueie as imagens por um período de cinco anos, com uma multa de mil euros a cada violação dessa ordem. Para além disso, a empresa foi ainda condenada a pagar um euro de indemnização a Mosley e cinco mil euros de custas judiciais.

Contudo, não foi uma vitória total: os advogados do ex-presidente da FIA queriam que o Google bloqueasse novas imagens que poderiam ser colocadas no futuro, mas não conseguiram convencer o tribunal nesse campo. 

Esta decisão deve preocupar todos os que defendem a liberdade de expressão na Internet”, afirmou uma advogada do Google, Daphne Keller, citada pela imprensa francesa. A empresa já afirmou que vai recorrer da decisão, mas isso não é impeditivo em relação a aplicação desta sentença.

Dias antes do veredicto, e num artigo escrito num blogue oficial da empresa e sob o título “Lutando contra uma máquina de censura", Keller acusava os advogados de Mosley de quererem “impor um novo e alarmente modelo de censura automática”, no qual “as empresas da web criam filtros, numa tentativa de automaticamente detectar e eliminar determinado conteúdo”. Contudo, apesar da proibição, estas imagens continuarão online e poderão ser encontradas noutros motores de busca, ou acedidas directamente através de um endereço.

Mosley, que foi presidente da FIA entre 1991 e 2009, é filho de Oswald Mosley, líder do partido nazi britânico nos anos 30, e na altura dos factos, a associação ao passado fascista do seu pai foi-lhe prejudicial para a sua reputação, para além da violação da privacidade ao qual ele se queixou, pois as filmagens da sua orgia com prostitutas foram feitas sem o seu conhecimento.

Quem ganhar um capacete? Promoção Casa do Capacete/New Race

Se ainda não notaram na coluna à esquerda, eu conto agora: há unes tempos a esta parte, eu e o site New Race somos parceiros de corrida e eles ontem me pediram para que anunciassem aqui uma promoção que eles estão a fazer para outro site, a Casa do Capacete. A ideia? Elaborar a melhor frase possivel, e em recompensa, ganham um capacete SV2 Titanium Mat Gun Metal.

Assim sendo, é só vir ao site que coloco aqui (http://www.formeafrase.com.br/) e tentar a sua sorte. Que tal?

Nota: o passatempo só funciona em território brasileiro.

Youtube Only In Russia: Um carro no rio


Gosto especialmente da fleuma dos russos depois do carro estar no rio...

Já agora, vi este video no Jalopnik.

Arte de Warhol à venda em leilão

Andy Warhol é um dos incontornáveis mestres da arte contemporânea do século XX. O artista americano, morto de 1987, retratou a sociedade moderna de forma muito incisiva, mas nos últimos anos andava sobretudo a aceitar encomendas vindas de milionários e empresas. E foi o que fez em 1986, um ano antes de morrer, quando fez vários quadros para a Mercedes, no sentido de comemorar o centenário do automóvel. E um dos que pintou para retratar esse evento foi um com o Mercedes W196, o carro com que a marca alemã celebrou o seu regresso Formula 1, em 1954, onde às mãos de Juan Manuel Fangio, venceu dois campeonatos do mundo de pilotos, em 1954 e 1955.

Segundo a casa Christie's, esta obra, que vai a leilão no próximo dia 12 de novembro, em Nova Iorque, poderá ser vendida entre os 12 e os 16 milhões de dólares. Quanto ao quadro, têm mais de quatro metros de altura e outros tantos de largura e pertencia à Daimler Art Collection.

Não foi a primeira vez que desenhou sobre automóveis. Alguns anos antes, em 1979, desenhou um "Art Car" para as 24 horas de Le Mans, tendo escolhido um BMW M1 para a ocasião.

Formula 1 em Cartoons: Abu Dhabi (Riko Cartoon)


O Frederico Ricciardi, também conhecido como "Riko", decidiu retratar a Formula 1 como uma guerra, e especialmente na Ferrari, o combate é nas trincheiras, agora pelo segundo lugar dos Construtores, contra os ataques da Lotus e da Mercedes.

E com as figuras de Fernando Alonso, Felipe Massa e Stefano Domenicalli presentes, eis a devida tradução:

"NAS TRINCHEIRAS. Sob o ataque da Mercedes e Lotus, a Ferrari limita-se a controlar os danos com Alonso em quinto e Massa... (ahem)... em oitavo!

- MASSA: "Limitar os danos" uma ova! Porque é que tenho de ser eu a ficar com a parte má?"

Noticias: Bernie Ecclestone presente em tribunal

A entrada de Bernie Ecclestone no High Court de Londres, esta manhã, para responder às acusações de corrupção num "spinoff" do "caso Gribowsky", foi no mínimo... ecclestoniana. O patrão da Formula 1, de 83 anos, é acusado de ter desvalorizado de propósito o valor da Formula 1 para poder ficar com os direitos, e quando chegou ao tribunal, fez "showoff" onde apesar de não ter respondido às perguntas, fez "malabarismos" no sentido dos fotógrafos captarem o máximo de imagens possível. 

E as cenas parecem ter sido caricatas... podem vê-las a partir deste link.

Recorde-se que o processo no qual é hoje julgado foi levantado por Constantin Medien, que está a pedir uma indemnização de 171 milhões de dólares pelo facto de a sua proposta para comprar os direitos da Formula 1 ter sido artificialmente sobrevalorizada por Ecclestone e Gribowsky. O negócio foi concluido em 2005 por um valor aproximado de 5,9 mil milhões de dólares, e Medien deveria ter sido pago, caso este tivesse um excesso de mil milhões, só que não aconteceu porque os dois baixaram artificialmente a proposta, no sentido de a CVC Capital Partners - parcialmente controlada por Ecclestone - ficar com os direitos.

Rumor do Dia: Felipe Nasr pode ser terceiro piloto da Williams em 2014

O Américo Teixeira Jr, do Diário Motorsport, é que deu a caixa esta terça-feira à noite: Felipe Nasr será piloto de testes da Williams na temporada de 2014. O piloto de Brasilia, atualmente com 21 anos e que este ano correu na GP2, poderá ter a oportunidade de experimentar o carro ao lado dos pilotos oficiais, o finlandês Valtteri Bottas e muito provavelmente, o seu compatriota Felipe Massa.

Apesar de ser jovem, Felipe Nasr tem muito talento. Vindo de uma família automobilistica - Almir Nasr e Samir Nasr são bem conhecidos no panorama automobilístico brasileiro graças à sua preparadora - foi campeão europeu de Formula BMW em 2009, passou em 2010 para a formula 3 britânica, onde venceu a competição em 2011, ao serviço da Raikkonen Robertson. No final daquele ano, acabou o GP de macau no segundo lugar.

Em 2012, deu o salto para a GP2, ao serviço da DAMS, onde acabou no décimo posto, e foi quinto classificado no GP de Macau de Formula 3. Em 2013, continuou na GP2, agora ao serviço da Carlin, onde terminou o campeonato no quarto posto. Ao todo, em 44 corridas na GP2, conseguiu dez pódios, mas nenhuma vitória.

Não se sabem os detalhes, mas falava-se há algum tempo que Nasr tinha dez milhões de dólares para tentar a sua sorte num lugar na Formula 1, sem especificar a equipa. Desconhece-se se este lugar de terceiro piloto poderá significar uma temporada noutra competição, mas aparentemente está em cima da mesa a proposta de que em 2014, os treinos livres passem a ter duas horas de duração e que uma parte seja dedicada aos pilotos de testes. A acontecer, poderá ser que Nasr possa andar num carro de Formula 1 ao longo da próxima temporada. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Youtube Motorsport Ad: Publicitar a Formula E


A publicidade está bem feita e é criativa. E aos poucos, cresce a expectativa do que isto poderá ser, especialmente depois de saber na semana passada do regresso da Super Aguri. Em setembro de 2014 saberemos tudo.

Esta vi no blog do capixaba Humberto Corradi.

Youtube Motor Parking: Estacionar "like a boss", versão portuguesa

Para publicidade, não é mau. E o carro é inestimável: é um Alfa Romeo 75 3.0 V6 America. O concessionário é em Viseu. E aparentemente, ele deve ter se treinado com o Jean Ragnotti... 

Dailymotion Formula 1 Classic: o acidente de Taki Inoue, Mónaco, 1995


1995_Formula_1_Monaco_Safetycar_Inoue por racingforever
Isto é ultra-raro! Estas são as imagens do acidente que o japonês Taki Inoue teve nos treinos do GP do Mónaco, em 1995, quando foi abalroado... pelo Renault Clio Williams conduzido por Jean Ragnotti, e que servia de Safety Car naquele Grande Prémio.

Podemos rir agora deste acidente, mas as consequências poderiam ser mais trágicas. É que no acidente, o arco de segurança do seu Arrows cedeu e o piloto japonês teve uma contusão no pescoço. Mesmo assim, recuperou o suficiente para voltar ao seu carro no dia da corrida, onde esteve em prova até à volta 27, quando a caixa de velocidade cedeu.

Noticias: Juan Pablo Montoya acusado de fraude fiscal

Juan Pablo Montoya poderá voltar à IndyCar em 2014, mas parece que o Fisco americano têm outros planos. Esta segunda-feira, soube-se que o piloto colombiano está a ser processado pelas autoridades tributárias em 2,7 milhões de dólares, por não ter pago multas e impostos referentes aos anos de 2007 e 2008, declarando muito menos do que recebe na realidade.

Segundo a revista Forbes, a acusação remonta a 2007, quando o piloto regressou aos Estados Unidos, para competir na NASCAR, depois de algumas temporadas na Europa, a correr na Formula 1 ao serviço da Williams e McLaren. Nessa altura, ele e a sua mulher declararam 2,4 milhões de dólares, quando na realidade tiveram rendimentos na ordem dos 9,5 milhões. Tudo porque na altura, a sua imagem era gerida por uma firma com sede nas Bahamas, a JPM Motorsport, e nesse ano, essa imagem foi "vendida" para uma firma do Delaware, a Monty Motorsport, onde existe uma maior flexibilidade fiscal. Uma "venda" que foi feita pelo valor de 15 milhões de dólares, do qual pediu deduções no valor acima referido.

Para as autoridades tributárias americanas, essa medida tinha como objetivo tirar o dinheiro de um bolso para colocar no outro. “Servia para reivindicar de maneira imprópria deduções de amortização em valores intangíveis e criar base artificialmente para tais deduções”, apontou.

Contudo, apesar destas reclamações, o IRS ainda não entregou um processo contra Montoya em tribunal, e as autoridades poderão ter poucas provas de que o colombiano poderá ter de facto fugido aos impostos.

Já não é a primeira vez que pilotos da IndyCar têm problemas com as autoridades fiscais. Em 2009, o brasileiro Helio Castro Neves foi acusado de evasão de divisas e enfrentou uma longa batalha judicial, do qual acabou absolvido das acusações. E curiosamente, ambos serão companheiros de equipa na Penske em 2014.

Youtube Motorsport Classic: Can-Am, Road Atlanta, 1972


Tenho a noção de que gosto de ver coisas "velhas", vinda de um tempo que não volta mais. Mas o que surpreende deste video de 1972, da Can-Am, na pista de Road Atlanta são duas coisas: a potência dessas máquinas e a facilidade que os pilotos de Formula 1 tinham para fazer outras provas. No mínimo, contei cinco: Jackie Oliver, Dennis Hulme, George Follmer, Francois Cevért e Peter Revson. Até há uma cena deles juntos, a posarem com duas "southern belles"...

E o video está bem montado, diga-se de passagem.

WRC: Hyundai anuncia Thierry Neuville para 2014

Era um anuncio já esperado desde há algum tempo, mas esta manhã a Hyundai confirmou que o belga Thierry Neuville será o primeiro piloto oficial da marca coreana, que fará o seu regresso aos ralis em 2014, alargando as marcas oficiais presentes no Mundial de Ralis para quatro.

O piloto belga, de 25 anos, é atualmente piloto da M-Sport, da Ford, e está no segundo lugar no campeonato, graças a prestações consistentes, mas ainda não alcançou a vitória nesta temporada. Mesmo assim, as prestações de Neuville tinham despertado o interesse das outras equipas do pelotão, como a Citroen e a própria M-Sport, que queria renovar o seu contrato com ele, e era a "chave" do mercado de pilotos. Contudo, a Hyundai aacabou por levar a melhor, já que lhe ofereceu melhores garantias para o futuro a longo prazo.

"Acredito que a Hyundai Motorsport é perfeita para mim porque é uma equipa jovem e ambiciosa, com objetivos a longo prazo e eu pretendia ligar-me a um construtor. Sei que há muito a fazer na equipa mas estou convencido que o sucesso chegará.”, disse Neuville.

Contudo, a temporada de 2014 não será fácil para a marca coreana. É que o modelo i20 WRC só durará um ano, pois a marca decidiu apostar tudo no novo modelo em 2015, e enquanto andará com este modelo na estrada, outros pilotos desenvolverão em Alzenau, na Alemanha, o novo modelo. Alain Penasse, o diretor esportivo belga da Hyundai, afirma que não sonha muito alto para a próxima temporada: "2014 será para nós uma temporada de aprendizagem, bem como Volkswagen fez em 2012. Ele realmente começa a contar a partir do Monte-Carlo em 2015 com o novo carro."

Com este anuncio, o mercado de pilotos poderá ter sido "destrancado", e as outras marcas anunciarão os seus alinhamentos para 2014, especialmente na Ford e Citroen, e pilotos como Dani Sordo, Mikko Hirvonen, Kris Meeke e até... Robert Kubica poderão ter volantes oficiais em 2014. Seja na Citroen ou na M-Sport. 

Formula 1 em Cartoons - Abu Dhabi (Thomson Studio)

O canadiano Bruce Thomson colocou no seu cartoon sobre Abu Dhabi aquele momento em que Fernando Alonso conseguiu fazer aquela ultrapassagem ousada sobre Jean-Eric Vergne, com Felipe Massa a assistir. E ele não ficou muito feliz, claro...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O acordo Lotus-Quantum e o mercado de pilotos

A noticia deste fim de semana em Abu Dhabi poderá ser o acordo entre a Lotus e a Quantum, o fundo de investimento árabe. Era algo anunciado há algum tempo, mas com os avanços e recuos que aconteceram ao longo dos meses, aparentemente a equipa de Enstone ficou tentada com os dinheiros provenientes da Venezuela e chegou a assinar um pré-contrato com Pastor Maldonado, como contou há uns dias. 

Contudo, com o anuncio deste acordo neste domingo, a hipótese de terem Nico Hulkenberg ganhou subitamente muita força, especialmente depois de Mansoor Ijaz ter dito na revista britânica ‘Autosport’, que “desejo uma transição suave entre Kimi Raikkonen e o próximo piloto, que acredito que seja Nico Hulkenberg”. O americano de origem árabe revelou que “o contrato foi preparado e está pronto a seguir. Sei que o Nico está entusiasmado e penso que dentro em breve tudo estará finalizado”.

A ser verdade, o contrato entre a Genii Capital e a Quantum implica a aquisição de 35 por cento da capital da equipa de Enstone, e espera-se que o dinheiro injectado sirva para pagar as várias dívidas que a firma acumulou ao longo dos anos, especialmente os salários que deve a Kimi Raikkonen. Aliás, fala-se que Genii e Kimi Raikkonen chegaram a um acordo em que o finlandês correrá nas duas provas finais do campeonato, desde que se regularize a sua situação salarial nas próximas duas semanas, antes da corrida de Austin.

E caso o dinheiro da Quantum seja manifestamente superior ao que a PDVSA oferece, então o pré-contrato que Maldonado assinou com a equipa será invalidado, como contou há alguns dias o Américo Teixeira Jr. no seu Diário Motorsport.

Caso as coisas aconteçam dessa forma, o anuncio do alemão na Lotus poderá acontecer nos próximos dias. E no caso de Maldonado, o venezuelano já está dado como fora da Williams e tentará encontrar abrigo em das equipas: Sauber e Force India. No primeiro caso, há rumores persistentes de atraso nos pagamentos dos investidores russos na equipa suiça e que a hipótese do jovem piloto Seguei Sirotkin não correr em 2014 começa a ser real. Fala-se de outro russo, Vitaly Petrov, mas os 40 a 50 milhões de dólares que Maldonado têm na carteira poderão ser algo bem tentador para as equipas do meio do pelotão.

No caso da Force India, Vijay Mallya está disposto a manter a dupla para 2014, e parece que têm as contas controladas, apesar dos problemas que passou no seu país depois da saga da Kingfisher Air. Em principio, parece que Adrian Sutil está "de pedra e cal", com os holofotes a incidirem sobre Paul Di Resta, que pode estar com a situação algo complicada dentro da equipa. Pastor Maldonado, mais os motores Mercedes e a possivel entrada de dinheiro sem ser vinda das empresas de Mallya e da Sahara, o outro sócio, seria bem vinda...

Veremos as cenas dos próximos capitulos. 

WTCC 2013 - Xangai (Corridas)

As duas corridas do programa do WTCC em Xangai deram dois vencedores diferentes do habitual. Se na primeira corrida, Tom Chilton mostou o seu melhor com o Chevrolet Cruze, na segunda foi a vez de Tiago Monteiro se estrear no campo dos vencedores com o seu Honda Civic oficial, numa corrida sem erros por parte do piloto português.

A primeira corrida aconteceu debaixo de um asfalto molhado, mas com tendência para secar. Os Chevrolet da RML, de Chilton e de Yvan Muller, o campeão do mundo, andaram na frente, mas o primeiro destaque foi Pepe Oriola, que por ter pneus de chuva, andou bem. Mas nas voltas finais foi absorvido pelo resto do pelotão e perdeu um pódio certo na última volta, ao ser batido por James Nash e Alex McDowall. Aliás, os cinco primeiros classificados desta corrida eram todos... Chevrolet Cruze.

Já Tiago Monteiro não teve uma corrida por ali além. Partindo do décimo posto, Monteiro tentou fazer uma corrida calma devido à sua posição na segunda corrida - iria partir da pole-position. Na corrida, conseguiu chegar ao nono posto, mas na parte final, perdeu lugares para James Thompson, Tom Boardman e Norbert Mischelisz, acabando fora dos pontos, no 11º posto.

A segunda corrida, se as coisas foram antes um passeio dos Chevrolet, desta vez foi a vez da Honda, com os três carros a conseguirem os três primeiros postos, com Tiago Monteiro a levar a melhor sobre Gabriele Tarquini e Norbert Mischelisz. Partindo da pole-position, Monteiro manteve o comando na primeira curva e não o largou, apesar das ameaças de Gabriele Tarquini.

Atrás, Mischelisz sofreu com a pressão de Rob Huff, no seu Seat Leon, mas aguentou bem nas voltas finais e ficou com o lugar mais baixo do pódio, na frente do piloto britânico e de Yvan Muller, o campeão do mundo.

Com isto, Yvan Muller têm agora 393 pontos, contra os 235 de Gabriele Tarquini e os 213 de Tom Chilton. Tiago Monteiro está no décimo lugar, mas têm agora 142 pontos. A ronda final do WTCC acontecerá dentro de 15 dias, em Macau. 

Youtube Formula 1 Showdown: Vettel... e Webber a fazerem zerinhos!

Este é um dos videos marcantes do dia. Quando Sebastian Vettel decidiu fazer "zerinhos" - ou "donuts" na berma, logo depois do final do GP de Abu Dhabi, as câmaras estavam viradas para o piloto alemão, mas não viram que Mark Webber estava também a tentar um ar da sua graça!

Contudo, a maneira como ele estava a fazer os seus "zerinhos" - ou "donuts" - mais parecia que estava a fazer uma salsicha mal desenhada...

No Nobres do Grid deste mês...

"Guy Edwards é inglês. Emilio de Villota é espanhol. E têm muita coisa em comum. Primeiro que tudo, tornaram-se pilotos e cresceram nos anos 70, uma altura em que era comum morrerem dois pilotos por ano, pelo menos na Formula 1, para além de mais de uma dezena nas várias competições de automóvel. Os chassis na altura eram de alumínio, os depósitos de gasolina eram vulneráveis, as barreiras de proteção eram escassas e pouco protegiam os pilotos, e os circuitos eram enormes e potencialmente perigosos em qualquer situação, ainda mais à chuva ou ao nevoeiro. (...)"

(...) "Ao contrário de [John] Surtees, as carreiras de Guy Edwards e Emilio de Villota na Formula 1 foram discretas. Nunca pontuaram e e em muitas das vezes, as suas tentativas resultavam em não-qualificações. Foram habituais ocupantes do fundo do pelotão, mas no caso de Edwards, por uma vez esteve nas manchetes dos jornais por um feito: a 1 de agosto de 1976, guiando um Hesketh, ele e mais três pilotos – Harald Ertl, Arturo Merzário e Brett Lunger - conseguiram salvar o austríaco Niki Lauda das chamas que consumiam o seu Ferrari. O austríaco sobreviveu a uma morte certa, mas não evitou ficar com a cara marcada para sempre, e voltou ao cockpit 40 dias depois. Pelos seus feitos, Edwards acabou o ano a ser condecorado pela Rainha, que lhe concedeu a “Queen’s Gallantry Medal”. (...)

(...) "Os três acabaram por ter filhos, e quando eles decidiram que queriam ser pilotos, tal como eles tinham sido, eles ficaram aliviados pelo facto de os nossos tempos serem totalmente diferentes: a segurança dos carros e dos circuitos aumentou de tal forma que um acidente mortal tornou-se em algo tão raro que roça o impossível. É verdade, mas essa redução não chegou a zero. Toda a gente sabe que o automobilismo continua a ser um desporto perigoso, só que não lembramos muito disso porque, ao contrário do que acontecia nos anos 60 e 70, já não morrem tantos pilotos." (...)

Num espaço de três dias, Guy Edwards e Emilio de Villota viveram a suprema ironia de ver os seus filhos, que também seguiram a carreira de pilotos, morrerem. Maria de Villota, filha de Emilio, morreu num hotel de Sevilha vitima das consequências do seu acidente de julho do ano passado, quando conduzia um Marussia de Formula 1 no Aerodromo de Duxbury, onde ficou com graves lesões cranianas e a perda do seu olho direito. Quanto a Sean Edwards, filho de Guy, era um talentoso piloto na Porsche Supercup quando na segunda-feira, 15 de outubro, quando fazia de instrutor no Queensland Raceway, o Porsche onde seguiam se despistou e embateu violentamente nos rails de proteção, tendo morte imediata.

Aos dois pilotos, lembrei da história de John Surtees, que em 2009 viu o seu filho Henry morrer em Brands Hatch, num acidente numa prova de Formula 2. Henry tinha na altura 18 anos e parecia que iria seguir os passos do pai. E ironicamente, Sean fez do seu pai no filme "Rush", revivendo os momentos em que ele salvou Niki Lauda.

Tudo isso e muito mais podem ler na crónica deste mês do "Nobres do Grid", sob o título de "Os Sobreviventes", que podem ler a partir deste link.

Formula 1 em Cartoons - Abu Dhabi (Pilotoons)

Depois de Sebastian Vettel ter comemorado a sua vitória na Índia com uns "donuts" e ter sido multado por isso - na realidade, ele apenas não levou o seu carro para o parque fechado - ele decide repetir a façanha em Abu Dhabi, desta vez, levando o carro para o seu devido posto. 

E claro, o Bruno Mantovani, dos Pilotoons, decidiu fazer este desenho, com uma frase baseado numa fala de Phillip J. Fry, da série Futurama, só que desta vez, manda a FIA à aquela parte.

domingo, 3 de novembro de 2013

Formula 1 2013 - Ronda 17, Abu Dhabi (Corrida)

Abu Dhabi é um daqueles tilkódromos que têm o acrescento de que os "novos-ricos" do petróleo se podem mostrar a sua riqueza. Mas não é tão extravagante como a sua vizinha Dubai, onde eles tentam ter de tudo, a começar pelo edificio mais alto do mundo, o Burj Al Khalifa. Em Abu Dhabi, o circuito de Yas Marina, existente desde 2009, é o "ex-libris" da cidade, atraindo toda a gente e colocando a cidade nas bocas do mundo, em vez do Dubai. E no "Mónaco do Golfo", isso funciona, apesar do ostensivo "cheiro a novo"...

Mas em Abu Dhabi, havia um homem nas bocas do mundo, e desta vez não era Sebastian Vettel. Nem era o poleman, Mark Webber. Era sim Kimi Raikkonen, a pessoa onde parece que todas as catástrofes do mundo lhe aconteciam. De saco cheio com as promessas de pagamento por cumprir, uma zanga na Índia com Alan Permane parece ter sido a gota de água que fez transbordar o copo, hesitando em ir a Abu Dhabi, antes de treinar e fazer o quinto melhor tempo... até que os técnicos da FIA terem descoberto uma irregularidade no seu assoalho e ele ser obrigado de largar do último lugar da grelha.

Para piorar as coisas, ele deixava claro quer a Gerard Lopez, quer a Eric Boullier, que esta poderia ser a última corrida ao serviço da equipa... se não pagasse o que deviam. Em suma, o finlandês de 34 anos era um homem acossado neste final de semana, e tinha de fazer algo fora do vulgar para compensar o fim de semana infernal que estava a ter.

Sob o lusco-fusco, máquinas e pilotos preparavam-se para a corrida. E quando esta começou, todos queriam ver até que ponto ia Kimi Raikkonen nesta prova. Durou... três curvas. Se na frente, Sebastian Vettel partia para o comando da corrida, superando Mark Webber - que perdeu posições para os Mercedes - atrás, Kimi Raikkonen sofre um toque de Max Chilton, que danificou a sua suspensão e acabou a corrida por ali. Provavelmente, o finlandês viu aquilo como um sinal de alívio, porque nem a corrida ia a meio e ele já estava... a caminho do hotel!

Mas também a partida teve mais vítimas. Jenson Button sofreu um toque na sua asa dianteira e teve de a trocar na volta seguinte, caindo para a cauda do pelotão, e mudando para pneus médios. Com o passar das voltas, desenhava-se o resto da corrida: Vettel na frente, com Rosberg no segundo lugar, Grosjean e Webber, que tinha alguns problemas com o KERS. As primeiras mudanças de pneus não trouxeram muitas novidades, e o interesse da corrida decaia lentamente para a luta entre o quinto e o décimo lugar. Ora tínhamos Nico Hulkenberg, ora tínhamos os Force India, que tinham estratégias para que os seus pneus durassem o mais possível. Mas também haviam os Ferrari de Fernando Alonso e Felipe Massa, agora em luta declarada. 

A meio da corrida, os Red Bull tinham saido melhor do que Nico Rosberg e Romain Grosjean nas trocas de boxe e praticamente ficavam com os dois primeiros lugares. Agora, o motivo de interesse eram os dois Ferrari, que lutavam... pelo quinto lugar, com Massa na frente de Alonso, mas o brasileiro tinha pneus mais novos. Contudo, foi o brasileiro a ir às boxes primeiro, com uma paragem um pouco mais lenta do que o normal.

Na segunda parte da corrida, a vantagem de Vettel alargou-se ainda mais, fazendo o melhor uso dos seus pneus, enquanto acontecia a mesma coisa para com Mark Webber, concentrando a luta mais abaixo. Mas houve um momento importante a cinco voltas do fim, quando Fernando Alonso colocou pneus moles e saiu das boxes mesmo à frente do Toro Rosso de Jean-Eric Vergne, numa manobra que muitos consideraram como perigosa. A FIA investigou, mas o resultado não afetou a corrida.

Mas a troca e a manobra compensaram: nas voltas finais, fez a melhor volta da corrida e utrapassou Hamilton e o Force India de Paul di Resta, chegando ao quinto posto, o melhor que poderia alcançar. Massa, por seu turno, foi apenas sétimo.

Mas na frente, e pela sétima vez consecutiva, Sebastian Vettel comemorava a vitória, na frente de Mark Webber, dando mais uma dupla para a equipa de Milton Keynes. E como na Índia, voltou a comemorar com uns "donuts", levando desta vez o seu carro às boxes, para evitar pagar a multa. Mas não havia muitos motivos para comemorar, pois a corrida foi mais burocrática do que excitante. E assim caminhamos para o final desta temporada... 

Youtube Motorsport Cartoon: A História da McLaren, parte 7

Uma semana depois de Ayrton Senna, é a vez de Mika Hakkinen a ser retratado no "Tooned" da McLaren, a série de animação que comemora os 50 anos da fundação da marca. E claro, as referências aos "finlandeses voadores" estão lá...

Rumor do dia: New Jersey e México riscados do calendário de 2014

Parece que em 2014, a unica estreia na Formula 1 será a Rússia e o unico regresso será o da Áustria, com o Red Bull Ring. Isto, a ser verdade aquilo que o jornalista Adam Cooper escreve hoje no seu blog. Segundo ele, as corridas de New Jersey, a meio de junho, e do México, no final de outubro, ambas previstas no calendário provisório, poderão não acontecer por motivos diversos: no caso do circuito americano, a falta de financiamento para colocar a corrida adiante, e no caso mexicano, devido à extensão das obras de remodelação do Circuito Hermanos Rodriguez.

A reunião para delinear o calendário definitivo só vai acontecer em meados de dezembro, mas várias fontes indicam que a segunda corrida americana, que deveria acontecer em junho, logo após o GP do Canadá, não vai adiante devido aos problemas financeiros que o promotor, Leo Hindery, tem tido para arranjar dinheiro para colocar a corrida por diante, apesar do enorme apoio de Bernie Ecclestone. “Duvido que New Jersey aconteça porque eles ainda não arranjaram o financiamento para tal", afirmou Ecclestone a Adam Cooper. "Só coloco a corrida no calendário porque eles me dizem que irão encontrar o dinheiro", concluiu.

No caso da corrida mexicana (na foto, a largada da corrida de 1986), as obras do circuito implicariam uma extensiva remodelação das boxes, das bancadas e de algumas secções do circuito, e a hipótese de remodelar a Peraltada não está colocada de parte. E é por causa da extensão dessas obras que os promotores acham que ela não estará pronta daqui a um ano, em novembro de 2014.

Assim sendo, em vez de termos 22 corridas em 2014, a possibilidade do calendário ser reduzido para vinte corridas é bem mais real. E isso poderá implicar a recalendarização de algumas corridas, pois existirão intervalos de três semanas entre uma e outra corrida, da maneira como este calendário inicial foi delineado. Esperemos pelo mês que vêm para ver o calendário definitivo.