Juan Pablo Montoya poderá voltar à IndyCar em 2014, mas parece que o Fisco americano têm outros planos. Esta segunda-feira, soube-se que o piloto colombiano está a ser processado pelas autoridades tributárias em 2,7 milhões de dólares, por não ter pago multas e impostos referentes aos anos de 2007 e 2008, declarando muito menos do que recebe na realidade.
Segundo a revista Forbes, a acusação remonta a 2007, quando o piloto regressou aos Estados Unidos, para competir na NASCAR, depois de algumas temporadas na Europa, a correr na Formula 1 ao serviço da Williams e McLaren. Nessa altura, ele e a sua mulher declararam 2,4 milhões de dólares, quando na realidade tiveram rendimentos na ordem dos 9,5 milhões. Tudo porque na altura, a sua imagem era gerida por uma firma com sede nas Bahamas, a JPM Motorsport, e nesse ano, essa imagem foi "vendida" para uma firma do Delaware, a Monty Motorsport, onde existe uma maior flexibilidade fiscal. Uma "venda" que foi feita pelo valor de 15 milhões de dólares, do qual pediu deduções no valor acima referido.
Para as autoridades tributárias americanas, essa medida tinha como objetivo tirar o dinheiro de um bolso para colocar no outro. “Servia para reivindicar de maneira imprópria deduções de amortização em valores intangíveis e criar base artificialmente para tais deduções”, apontou.
Contudo, apesar destas reclamações, o IRS ainda não entregou um processo contra Montoya em tribunal, e as autoridades poderão ter poucas provas de que o colombiano poderá ter de facto fugido aos impostos.
Já não é a primeira vez que pilotos da IndyCar têm problemas com as autoridades fiscais. Em 2009, o brasileiro Helio Castro Neves foi acusado de evasão de divisas e enfrentou uma longa batalha judicial, do qual acabou absolvido das acusações. E curiosamente, ambos serão companheiros de equipa na Penske em 2014.
Sem comentários:
Enviar um comentário