Depois dos eventos de ontem, as expectativas estavam altas: o equilíbrio entre os pilotos da frente, apesar de Lewis Hamilton estar constantemente no topo das tabelas de tempos, o facto de Sebastian Vettel ter feito um bom tempo na terceira sessão de treinos livres, mesmo depois do seu carro ter sido modificado depois da FIA ter declarado o seu "assoalho com buraco" ilegal, e claro, os Ferrari a mostrarem que estão na luta, onde até Felipe Massa está nos seis primeiros, fazendo com que alguns brasileiros digam que "ele está de volta", demonstrando mais uma vez até que ponto é que os brasileiros são bipolares neste tipo de coisas...
Mas como habitualmente, a qualificação era o momento da verdade, onde ninguem poderia esconder o seu jogo, onde se tem de lutar pelo melhor lugar na partida. E como de costume nesta pista de Montreal, batizada justamente de Gilles Villeneuve, espera-se sempre o inesperado.
Para já, podia começar-se com o filho de Gilles, Jacques Villeneuve, campeão de 1997 e que nunca foi bem nesta pista: apareceu no paddock com o cabelo totalmente rapado, em contraste com o que se tinha visto um mês antes, quando esteve em Fiorano, a guiar um dos carros do seu pai, no tributo da marca para comemorar os 30 anos da sua morte. Que muitas vezes eu raspe a minha cabeça, é um facto, mas nunca vou tão longe como ele. É que parece um autêntico Lex Luthor! Mas também pode estar a armar um disfarce para evitar a fúria dos estudantes de Montreal, pois disse algumas coisas que não cairam bem nesse meio e alguns já o ameaçaram de morte...
Passadas as formalidades, era a altura da qualificação própriamente dita. Sob um céu relativamente nublado, e com uma temperatura do asfalto de 42ºC, máquinas e pilotos foram para a pista marcar os seus primeiros tempos. E com os primeiros minutos, apareceram os suspeitos do costume, com Fernando Alonso, Sebastian Vettel e Jenson Button nos primeiros lugares, com Nico Hulkenberg e Mark Webber a passarem por lá também. Interessante foi ver Bruno Senna no sétimo lugar, na frente de Pastor Maldonado, apenas 13º.
Mas o mais interessante é que no final da Q1, entre os eliminados, os Caterham ficaram melhor do que o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne - e na batalha interna, Vitaly Petrov foi melhor do que Heiki Kovalainen - enquanto que Pedro de la Rosa, no seu HRT, conseguiu ser melhor do que os Marussia de Timo Glock e Charles Pic. Sinal da evolução dos Caterham, é certo - andaram sempre doi segundos mais lentos do que os da frente - mas também que os piores carro do pelotão já não são mais os espanhois...
As partes mais interessantes começam sempre a partir da Q2, com os Ferrari a fazerem ensaios, ao colocar pneus moles, em contraste com o resto, que tinha muito moles, Vettel começa a marcar território, com os outros a tentarem batê-lo. Hamilton, Button, Alonso... pouco depois, a equipa de Maranello coloca pneus super-moles para conseguir a qualificação para a parte final, e as coisas ficam cada vez mais equilibradas. E mais emocionantes, como foi com Pastor Maldonado, que bateu no Muro dos Campeões no preciso momento em que ia lançado para um tempo que lhe daria a passagem certa para a Q3... no final, iria acompanhar Kamui Kobayashi, Kimi Raikkonen, Sergio Perez e outros na Q2, e irónicamente, ficar atrás de Bruno Senna, que não fizera melhor do que o 15ª posto.
E a chegar ao Q3, uma coisa era certa: meio segundo separavam os dez melhores. Numa pista como Montreal, é muito pouco, e claro, dava azo à ideia de esperar o inesperado. No final do primeiro "round", Vettel fez um tempo canhão, baixando de 1.14, colocando a concorrência a meio segundo, com Alonso e Hamilton, e claro, Massa e Rosberg atrás. O inicio do segundo "round" começa com Vettel a melhorar o seu tempo, e todos eles a tentarem o seu melhor, mas Hamilton e Alonso não conseguiram ter tempo para mais uma volta.
E como resultado final, Sebastian Vettel a conseguir a sua segunda pole do ano e a 32ª da sua carreira - igualando o recorde de Nigel Mansell e estando a um de Alain Prost e Jim Clark - ficando na frente de Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Mark Webber foi o quarto, com Nico Rosberg na quinta posição, na frente de Felipe Massa, na sua melhor qualficação do ano. A fechar o "top ten", ficaram o Lotus de Romain Grosjean, o Force India de Paul di Resta, o segundo Mercedes de Michael Schumacher e o segundo McLaren de Jenson Button.
No final, parece que o "buraco no assoalho" que a FIA decidiu esta semana que seria ilegal, teve a sua devida resposta: Sebastian Vettel a ergueu o dedo em sinal de vitória. Veremos se isso terá correspondência na corrida, claro, mas numa temporada onde já houve seis vencedores diferentes e o risco de haver um sétimo vencedor é bem real nesta corrida canadiana, volto a dizer: amanhã, esperem o inesperado.
Mas o mais interessante é que no final da Q1, entre os eliminados, os Caterham ficaram melhor do que o Toro Rosso de Jean-Eric Vergne - e na batalha interna, Vitaly Petrov foi melhor do que Heiki Kovalainen - enquanto que Pedro de la Rosa, no seu HRT, conseguiu ser melhor do que os Marussia de Timo Glock e Charles Pic. Sinal da evolução dos Caterham, é certo - andaram sempre doi segundos mais lentos do que os da frente - mas também que os piores carro do pelotão já não são mais os espanhois...
As partes mais interessantes começam sempre a partir da Q2, com os Ferrari a fazerem ensaios, ao colocar pneus moles, em contraste com o resto, que tinha muito moles, Vettel começa a marcar território, com os outros a tentarem batê-lo. Hamilton, Button, Alonso... pouco depois, a equipa de Maranello coloca pneus super-moles para conseguir a qualificação para a parte final, e as coisas ficam cada vez mais equilibradas. E mais emocionantes, como foi com Pastor Maldonado, que bateu no Muro dos Campeões no preciso momento em que ia lançado para um tempo que lhe daria a passagem certa para a Q3... no final, iria acompanhar Kamui Kobayashi, Kimi Raikkonen, Sergio Perez e outros na Q2, e irónicamente, ficar atrás de Bruno Senna, que não fizera melhor do que o 15ª posto.
E a chegar ao Q3, uma coisa era certa: meio segundo separavam os dez melhores. Numa pista como Montreal, é muito pouco, e claro, dava azo à ideia de esperar o inesperado. No final do primeiro "round", Vettel fez um tempo canhão, baixando de 1.14, colocando a concorrência a meio segundo, com Alonso e Hamilton, e claro, Massa e Rosberg atrás. O inicio do segundo "round" começa com Vettel a melhorar o seu tempo, e todos eles a tentarem o seu melhor, mas Hamilton e Alonso não conseguiram ter tempo para mais uma volta.
E como resultado final, Sebastian Vettel a conseguir a sua segunda pole do ano e a 32ª da sua carreira - igualando o recorde de Nigel Mansell e estando a um de Alain Prost e Jim Clark - ficando na frente de Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Mark Webber foi o quarto, com Nico Rosberg na quinta posição, na frente de Felipe Massa, na sua melhor qualficação do ano. A fechar o "top ten", ficaram o Lotus de Romain Grosjean, o Force India de Paul di Resta, o segundo Mercedes de Michael Schumacher e o segundo McLaren de Jenson Button.
No final, parece que o "buraco no assoalho" que a FIA decidiu esta semana que seria ilegal, teve a sua devida resposta: Sebastian Vettel a ergueu o dedo em sinal de vitória. Veremos se isso terá correspondência na corrida, claro, mas numa temporada onde já houve seis vencedores diferentes e o risco de haver um sétimo vencedor é bem real nesta corrida canadiana, volto a dizer: amanhã, esperem o inesperado.